Quinta-feira, 29 de Março de 2012

A CORPORAÇÃO QUE MUDOU O MUNDO

 



A CORPORAÇÃO QUE MUDOU O MUNDO
-The Corporation That Changed the World
de Nick Robins

tradução de Pedro Jorgensen
304 páginas


Esta é uma história popular de uma das empresas mais famosas do mundo. Fundada em 1600, a Companhia das Índias Orientais foi a precursora da multinacional moderna. Começando a vida como um comerciante de especiarias asiáticas, a Companhia terminou seus dias com o fim império indiano da Grã-Bretanha. No processo, ela chocou seus contemporâneos com a escala de sua violência, corrupção e especulação. Este é o primeiro livro a expor o registro social da Companhia. Robins revela uma história oculta que vai da tragédia a intriga. Guerra, fome, mercado de ações e até mesmo duelos entre executivos rivais estão presentes nesta história. Para Robins, o legado da Companhia fornece lições interessantes sobre como garantir a responsabilização dos negócios globais de hoje.

O LIVRO
Fundada em 1600, a Companhia das Índias Orientais revolucionou o mundo, tornando-se a precursora da multinacional moderna. À época, o fenômeno comercial foi incomparável, e ainda hoje a história da empresa se faz importante. Desde seu começo, quando apenas comercializava especiarias, até seus últimos dias, como agente de lucros da coroa britânica, passando por seus momentos de glória e as mazelas que causou, tudo está registrado em A Corporação que Mudou o Mundo, de Nick Robins


O AUTOR




um lançamento da



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PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 30 DE MARÇO A 05 DE ABRIL DE 2012

 

Dia 30 – 14h

MOSTRA ESPECIAL COMEMORATIVA AO ANIVERSÁRIO DE CURITIBA (programação final)

Em comemoração ao aniversário de Curitiba a Cinemateca apresenta uma mostra de filmes relacionados à cidade. Trata-se de uma sessão extra, às 14 horas, especialmente em comemoração aos 319 anos da existência da capital do Paraná.

Nesta mostra os curitibanos serão contemplados com produções locais. Serão exibidos importantes filmes realizados por diretores da cidade, além de filmes que retratam a cultura de Curitiba.

Dia 30 – 14h

LANCE MAIOR (1968, BR/PR/SP – 100 min - ficção). Direção de Sylvio Back. Com Reginaldo Farias, Regina Duarte, Lota Moncada, Irene Stefania.

Primeiro longa-metragem do diretor Sylvio Back. Foi realizado em Curitiba e lançado nacionalmente em 1968. A ação é centrada em personagens jovens, de camadas sociais diferentes, na Curitiba da época: a descoberta amorosa, a Universidade, as baladas, o emprego, a família, a luta pela sobrevivência.

Classificação 12 anos

Entrada gratuita

28/03 a 05/04

MOSTRA DE CINEMA PALCO E PLATÉIA

Promoção: Cinemateca de Curitiba, 21º Festival de Teatro de Curitiba.

Apoio: Canal Brasil

Em parceria com o 21º Festival de Curitiba e Canal Brasil, a Cinemateca de Curitiba exibe trabalhos de vários diretores, que tomaram como desafio capturar a essência da experiência teatral e será acompanhada por Evaldo Mocarzel, diretor da série Teatro sem Fronteiras, série produzida pelo Canal Brasil.
A mostra, paralela ao Festival de Teatro de Curitiba, reúne os oito episódios da série Teatro Sem Fronteiras de Evaldo Mocarzel e Ava Rocha que trazem importantes espetáculos do teatro experimental paulistano. Palco e Platéia traz ainda o lançamento do curta Kobachuk: a vida e a arte de um brincante de Thiago Couto, selecionado no Edital de Filme Digital da Fundação Cultural de Curitiba de 2011, Vianinha sobre o dramaturgo Oduvaldo Viana Filho e Navalha na Carne, de Braz Chediak, baseado na obra de Plínio Marcos.

De 28 a 31 – Teatro Sem Fronteiras – Canal Brasil

Dia 28 - 16h, 18h e 20h

HYSTERIA - GRUPO XIX (Brasil, 2011 – 25 min).

Trata-se de um dos espetáculos mais bonitos já encenados no Brasil e no mundo nas últimas décadas, sobre mulheres consideradas histéricas no Século XIX e todo construído a partir de diários encontrados num asilo psiquiátrico do passado. Com o premiado Grupo XIX de Teatro.

ASSOMBRAÇÕES DO RECIFE VELHO - OS FOFOS ENCENAM (Brasil, 2011, 25 min).

Trata-se de um documentário arquitetônico todo rodado no Recife Antigo, através do qual se desvenda a dramaturgia da passagem do tempo e, sobretudo, as fantasmagorias nas fachadas dos casarios no centro da capital pernambucana. O filme tem montagem da artista plástica Lea Van Steen.

Dramaturgia do Newton Moreno a partir do livro homônimo de Gilberto Freyre e encenação do grupo Os Fofos Encenam. Classificação 12 anos para o programa.

Presença do diretor, Evaldo Mocarzel, na sessão das 18 horas para debate.

Classificação 12 anos

Entrada gratuita

Dia 29 - 16h, 18h e 20h

KASTELO - VERTIGEM (Brasil, 2011 - 25 min).

“Kastelo”, do Teatro da Vertigem, uma das mais importantes companhias do Brasil e do mundo, resolveu discutir o trabalho no mundo corporativo em seis andaimes e em rappel, do lado de fora do terceiro andar do Sesc Paulista, em plena Avenida Paulista. Com montagem também assinada pela artista plástica Lea Van Steen.

A ÚLTIMA PALAVRA É A PENÚLTIMA – VERTIGEM LOT E ZIKZIRA (Brasil, 2011 - 25 min).

As companhias de artes cênicas Teatro da Vertigem, Zikzira e LOT fazem juntas uma intervenção numa passagem subterrânea em São Paulo. A inusitada experimentação artística é inspirada na obra “O Esgotado”, de Deleuze. O filme foi montado pelo cineasta Fernando Coster. Classificação 12 anos para o programa

Presença do diretor, Evaldo Mocarzel, na sessão das 18 horas para debate.

Classificação 12 anos

Entrada gratuita

Dia 30 - 16h, 18h e 20h

HYGIENE - GRUPO XIX (Brasil, 2011 - 25 min).

Encenada nas ruas abandonadas da capital Rio Branco, a peça conta a história de um grupo de imigrantes que tem sua moradia ameaçada diante de uma investida higienista nos cortiços da cidade de São Paulo do século 19.

A edição foi feita pela montadora e finalizadora Nathália Okimoto, de Curitiba, que agora trabalha em Belo Horizonte.

MEMÓRIA DA CANA - OS FOFOS ENCENAM (Brasil, 2011 - 25 min)

Adaptação da obra "Álbum de Família", de Nelson Rodrigues, a peça retrata conflitos familiares presentes numa sociedade patriarcal nordestina. As cenas foram inspiradas nas lembranças dos atores do grupo "Os Fofos Encenam".

O filme foi montado por Mariana Fresnot, filha do cineasta Alain Fresnot. Classificação 12 anos para o programa

Presença do diretor, Evaldo Mocarzel, na sessão das 18 horas para debate.

Classificação 12 anos

Entrada gratuita

Dia 31

Sessão Especial de VILA VERDE – SATYROS (Brasil, 2011 - 25 min).

15 h - no Teatro Peça Por Peça, na Vila Verde (Rua Emilio Romani, 316 CIC), com presença de membros da Companhia Os Satyros e de Evaldo Mocarzel, para debate.

Na Cinemateca Sessões às 16 h, 18h e 20h

Com o grupo Satyros, um dos mais importantes de São Paulo, que foram pioneiros na revitalização da Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, um dos locais que liderou durante muitos anos o ranking de local mais violento da Grande São Paulo e hoje virou um point cultural. “Vila Verde” é uma espécie de intervenção urbana encenada na periferia da capital paranaense durante o Festival de Teatro de Curitiba há alguns anos. O encenador Rodolfo García Vásquez foi para esse bairro na periferia de Curitiba, que também durante muitos anos liderou o ranking de violência na cidade, e entrevistou os moradores daquela comunidade. Depois misturou os atores e atrizes do grupo com os personagens “reais” do local e dirigiu um espetáculo recriando as histórias contadas por todos da Vila Verde.

FESTA DE SEPARAÇÃO - LUBI MARQUES, JANAÍNA LEITE E FEPA (Brasil, 2011 - 25 min)

Concebido pela atriz Janaina Leite e pelo filósofo Felipe Pinto (Fepa), o documentário cênico é baseado na ruptura do casal e na posterior festa de separação. Vídeos e números musicais debatem as práticas amorosas no século 21. O filme foi montado e co-dirigido pelo cineasta Fernando Severo.

Classificação livre

Entrada gratuita

01/04 – 16h, 18h

A NAVALHA NA CARNE (Brasil, 1970 – 91 min - ficção). Direção de Braz Chediak.

A navalha na carne é a menos conhecida e talvez a mais cinematográfica das grandes adaptações de peças de teatro para o cinema no Brasil. Dirigida a partir do texto do dramaturgo Plínio Marcos, o filme ainda hoje impressiona pela crueza das situações, pela ousadia de um prólogo de quase 30 minutos sem diálogos e pelas excepcionais interpretações de Glauce Rocha, Jece Valadão e Emiliano Queiroz. Mas, acima de tudo, pela capacidade do diretor de transformar em grande cinema um duelo verbal com apenas três atores, passado em tempo real, em um quartinho de pensão.

VIANINHA (Brasil, 1984 – 27 min – documentário). Direção de Gilmar Candeias e Jorge Achôa.

A obra e as idéias do dramaturgo Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha, examinadas em uma cronologia biográfica que traça um painel dos acontecimentos mais significativos das décadas de 1960 e 70.

Classificação 18 anos

Entrada gratuita

20h

Lançamento do documentário KOBACHUK, A VIDA E A ARTE DE UM BRINCANTE ( Brasil, 2012 - 15 min). Direção de Thiago Couto.

O documentário Kobachuk: a vida e a arte de um brincante apresenta a vida e obra do paranaense Manoel Kobachuk, ator e diretor de teatro. Tido com um dos mestres mais respeitados do Brasil na arte do Teatro de Bonecos, Kobachuk coleciona histórias e espetáculos apresentados ao longo de 50 anos de carreira artística.

Após a sessão, debate com o diretor Thiago Couto e com Manoel Kobachuk.

VILA VERDE – SATYROS (Brasil, 2011 - 25 min).

Classificação livre

Entrada gratuita

02/ a 05/04

Dias 02 e 03/04 - 16h e 18h

Dias 04 e 05/04 - 16h, 18h e 20h

A NAVALHA NA CARNE (Brasil, 1970 – 91 min).

VIANINHA (Brasil, 1984 – 27 min).

Classificação 18 anos

Entrada gratuita

02 e 03/04 – somente às 20 horas - RETRATOS BRASILEIROS - DIARIO DE AQUÁRIO (Brasil, 2009 – 43 min - Prod. da Canal Brasil / Matinê Filmes). Direção de Luiz Carlos Lacerda.

O filme conta a passagem pelo Brasil do grupo de vanguarda norteamericano Living Theatre em 1971, sua prisão e a repercussão no mundo, à partir do Diário da prisão, de Judith Malina.

Classificação 12 anos

Entrada gratuita

Cinemateca

Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.

Informações: (41) 3321-3252

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Show Lançamento de CD Rafael Schimidt

 

Show Lançamento de CD Rafael Schimidt

O músico Rafael Schimidt, vai lançar seu terceiro álbum "Outras Histórias" no

SESC Vila Mariana

dia 12 de Abril

ao lado de duas feras do circuito de música popular instrumental - Swami Jr e Zé Barbeiro.

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Homenagem a Lala Schneider no aniversário de Curitiba

 




Um dos símbolos do teatro paranaense, a atriz Lala Schneider, falecida em 2007, recebe uma homenagem de Curitiba, quando a cidade comemora o aniversário de 319 anos. Neste sábado (31), às 12h, o prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa inauguram na Praça Santos Andrade um monumento que eterniza a contribuição da atriz para a cultura brasileira. Ele leva a assinatura dos artistas Alfi Vivern e Maria Inés Di Bella.
Localizada bem em frente ao Teatro Guaíra, a obra revela o rosto de Lala Schneider em forma de máscara, saindo de um bloco bruto de granito de sete toneladas que, na parte superior, transforma-se em estrela. A máscara, feita em bronze, pesa 270 quilos e capta a emoção da atriz que conquistou plateias no teatro, na televisão e no cinema.
“É uma estrela que nasce do granito bruto, simbolizando todos os desafios que essa artista venceu”, destaca Alfi Vivern, ao falar sobre a mensagem da escultura. Para elaborar a obra, Alfi e Maria Inés Di Bella mergulharam na rica trajetória de Lala Schneider, reconhecida como primeira-dama do teatro paranaense.

Os artistas plásticos argentinos, que escolheram Curitiba para viver, já integram a história cultural do Paraná. Maria Inés Di Bella aqui chegou em 1978 e tem esculturas espalhadas por diversas cidades brasileiras. A artista é responsável por vários trabalhos que marcam a paisagem curitibana, entre elas o monumento de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, instalado na Rua Barão do Cerro Azul, ao lado da Catedral Basílica de Curitiba.

Alfi Vivern, no Brasil desde 1972, dirigiu o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, de 2007 até 2010. Com várias exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior, possui obras em países como Egito, Emirados Árabes, Bélgica, Espanha, França, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Argentina, Turquia, Alemanha, Itália, Coreia e China.


A atriz – Nascida em 23 de abril de 1926, em Irati (PR), Lala Schneider subiu pela primeira vez ao palco em 1950, na peça "O Poder do Amor", no Teatro do Sesi. Atriz de teatro, televisão, cinema, diretora e professora de interpretação, Lala figurou entre as melhores atrizes do Brasil.
Lala Schneider atuou em 99 peças, nove filmes e oito novelas, durante 52 anos de carreira artística. Na Rede Globo, fez participações em novelas como “Lua cheia de amor” e “Felicidade”, além da minissérie “Tereza Batista”. A artista conquistou 16 prêmios, entre eles o Troféu Gralha Azul na categoria Melhor Atriz, em duas ocasiões: na edição 1984/1985, com “Colônia Cecília”, e em 1992/1993, com “O Vampiro e a Polaquinha”.
No cinema, trabalhou principalmente com cineastas paranaenses. A atriz esteve em “Guerra dos Pelados”, “Aleluia Gretchen” e “Making of Curitiba”, de Sylvio Back; “O Cerco da Lapa”, de Berenice Mendes; e “Maré Alta”, de Egídio Élcio, entre outros. Seu último trabalho local foi o filme "Mistéryus", baseado em contos de Valêncio Xavier.
Em homenagem à atriz, o diretor João Luiz Fiani inaugurou um teatro em Curitiba, em 1994, com o nome de Fundação Teatro Lala Schneider. Em 2004, Lala Schneider recebeu do Centro Cultural Teatro Guaíra a Medalha Comemorativa dos 50 anos do Guairinha (Auditório Salvador de Ferrante), homenagem concedida às personalidades que fazem parte da história do teatro paranaense. A artista faleceu em 28 de fevereiro de 2007.

Serviço:
Comemorações do aniversário de Curitiba
Inauguração do monumento em homenagem a Lala Schneider, pelo prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa.
Data e horário: dia 31 de março de 2012 (sábado), às 12h
Local: Praça Santos Andrade
Entrada franca

publicado por o editor às 16:31
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O visível e o inteligível – Estudos sobre a percepção e o pensamento na filosofia grega antiga

 


O visível e o inteligível – Estudos sobre a percepção e o pensamento na filosofia grega antiga
Miriam Campolina Diniz Peixoto,
Marcelo Pimenta Marques, Fernando Rey Puente


Coleção: Humanitas
Dimensão: 22,50 x 15,50
Peso: 250 gramas

O LIVRO
O presente livro reúne textos de três especialistas em Filosofia Antiga que tratam da questão do conhecimento perceptivo e intelectivo na Antiguidade. Procuram apresentar, em suas diferentes análises, a complexa inter-relação entre a percepção e o pensamento em autores antigos, como Heráclito, Parmênides, Demócrito, Platão e Aristóteles. O objetivo dos ensaios é expor que a esfera do visível – a dimensão do conhecimento perceptivo – interage com a do invisível – o domínio da razão e do pensamento –, não havendo uma cisão radical desses dois âmbitos, ainda que eles sejam claramente distintos.

A distinção entre o visível e o inteligível é um tópos recorrente em diversos pensadores antigos. Os autores Miriam Campolina Diniz Peixoto, Marcelo Pimenta Marques e Fernando Rey Puente analisam mais detidamente como essa oposição se apresenta em diferentes obras específicas, a fim de mostrar que, embora distintos, os domínios cognitivos da percepção e do pensamento não podem ser tratados dicotomicamente. Os textos aqui reunidos visam, pois, mostrar a interação efetiva entre o conhecimento perceptivo e o intelectivo em alguns dos mais significativos pensadores da Antiguidade. A pluralidade de autores analisados e o diferente modo de estudá-los são o indício de uma atividade de pesquisa coletiva coesa, mas ciosa das diferentes abordagens metodológicas, bem como das diversas reconstruções individuais dos filósofos antigos por parte desses pesquisadores.

Os Autores
MIRIAM CAMPOLINA DINIZ PEIXOTO é doutora em Filosofia pela Université Marc Bloch e professora de Filosofia a da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Organizadora do livro A saúde dos antigos: reflexões gregas e romanas (2009). MARCELO PIMENTA MARQUES é doutor em Filosofia pela Université Marc Bloch e professor de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Autor de O caminho poético de Parmênides (1990) e de Platão, pensador da diferença (2006). FERNANDO REY PUENTE é doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas e professor de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Autor de Os sentidos do tempo em Aristóteles (2001) e Ensaios sobre o tempo na filosofia antiga (2010).

LANÇAMENTO DA

publicado por o editor às 16:30
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"Rito", exposição individual da cearense Sabyne Cavalcanti, entra em cartaz no CCBNB-Fortaleza

 


O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) abrirá na próxima terça-feira, 3, às 18 horas, a exposição individual "Rito", da artista visual cearense Sabyne Cavalcanti, com curadoria de Solon Ribeiro.

Com entrada franca, a exposição ficará em cartaz até o próximo dia 12 de maio (horários de visitação: de terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h).

Nesta mostra, Sabyne Cavalcanti apresentará trabalhos que investigam as relações entre a terra, a grama, o ferro e o espaço, encontrando na corrosão e no desgaste natural originados pelas intempéries a união entre a artista e os elementos da natureza que a cerca.

O corpo e os elementos da natureza são suporte desde a pré-história para a produção artística. A artista encontrou, através de sua pesquisa com esses "materiais", uma forma de uni-los e extrair dessa junção o mais puro conceito de arte, levando o visitante a uma supra-sensação, ao dilatamento de sua espontaneidade expressiva adormecida, condicionada ao cotidiano.



Rito (texto do curador da exposição, Solon Ribeiro)

A terra em sua matéria retém a memória de um lugar e é elemento primordial de transformações e invenções.

Removendo literalmente a terra e transportando para outro lugar, o espaço passa a ser explorado, construído, habitado, enquanto movimento de percepção, interação e intervenção.

A experimentação do espaço se faz necessário para entendê-lo como uma rede de signos, com um sistema de objetos significantes, onde cada componente tem seu sentido elaborado e socialmente compartilhado a partir de suas relações.

No seu programa de trabalho, além do uso da terra, Sabyne Cavalcanti se dedica a pesquisa de diversos materiais perecíveis, criando espaços de relacionamentos nas instituições de arte, que funcionam mais como um laboratório do que como um espaço expositivo, um lugar de renovação da energia, onde não apenas o espaço, mas o tempo da galeria é alargado e cujos significados são construídos coletivamente.

Com essas Ações de Remover, Deslocar e Experimentar, Sabyne propõe a construção de um espaço alquímico e se interroga dos limites físicos e conceituais da arte.

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Exposição de sapatos - SAPATARIA ROCOCÓ

 





SAPATARIA ROCOCÓ

É um trabalho de composição do figurinista Paulo Vinícius a partir de materiais e conceitos que resgatam a confecção artesanal, na procura por uma poética do Rococó.
Trata-se da exposição virtual de uma coleção formada por 12 pares de sapatos que tiveram seus modelos originais alterados e customizados.
Os principais elementos utilizados foram rendas, bordados, tecidos, tintas, passamanarias, pedrarias, contas e outros materiais que depois de pesquisados e reunidos, passam a compor uma estética do exagero, do kitsch, ideal perseguido para este trabalho a partir da retomada das características barrocas.

PAULO VINÍCIUS
Experimenta na sua Sapataria Rococó a possibilidade de diferentes aberturas de frentes de criação em figurino que o interessam: é propositor, criador e executor deste trabalho e o relaciona com suas experiências desenvolvidas no teatro, no carnaval e na moda; além de estabelecer parcerias artísticas que dialogam com sua criação. O artista olha para as suas criações de figurino e cena, remonta, atualiza e leva para o mundo um universo inscrito em 12 sapatos. Paulo trabalha em um formato completamente artesanal e, paradoxalmente, apresenta ao público sua criação virtualmente.
]
FICHA TÉCNICA:
Figurinista: PAULO VINÍCIUS
Fotógrafo: MARCO NOVACK
Designer gráfico: PABLITO KUCARZ
Assistente de fotografia: CAROLINA FAUQUEMONT
Texto incidental: AMÁBILIS DE JESUS
Assessor de Imprensa: FERNANDO DE PROENÇA

O link para o trabalho é:
http://www.sapatariarococo.blogspot.com.br/

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Inscrições para candidatos à conferência regional de cultura encerra HOJE (29)

 

Termina nesta quinta-feira (29 de março) o prazo de inscrição de candidatos a delegados, representantes da cidade de Curitiba, para a Conferência Regional de Cultura. A conferência regional será realizada em Araucária, em data a ser definida, com a finalidade de eleger um membro para o Conselho Estadual de Cultura. A eleição para escolha dos delegados de Curitiba será no dia 16 de abril, das 9h às 20h, no Memorial de Curitiba.

Para candidatar-se como delegado é necessário preencher a ficha de inscrição no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/eleicao até 29 de março, reunir os documentos e comprovações exigidos, e entregá-los no protocolo geral da FCC (Rua Engenheiros Rebouças, 1732 – Rebouças). Entre os requisitos para a candidatura de delegado estão: ser domiciliado ou residente em Curitiba; comprovar atuação na área cultura e ser reconhecido pela comunidade local como participante, organizador ou incentivador da cultura; e encontrar-se inscrito no Cadastro de Agentes Culturais do Estado do Paraná (site www.cultura.pr.gov.br). Outras informações sobre a habilitação estão no edital nº 042/12 da FCC.

Além dos candidatos a delegados, também devem se inscrever os eleitores que vão escolher os representantes de Curitiba na conferência. Qualquer pessoa domiciliada em Curitiba pode participar do procedimento como eleitor. Basta fazer o seu cadastro no site até o dia 10 de abril, preenchendo o formulário eletrônico como “eleitor”, e comparecer no dia da eleição portando um documento de identificação (com foto).

A lista dos candidatos habilitados a participar do processo eleitoral será divulgada no dia 3 de abril. Serão eleitos, na etapa municipal, seis delegados e quatro suplentes. O Conselho Estadual de Cultura foi instituído recentemente, em janeiro, pela Lei 17.063/2012.

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Fora do Eixo nos Parques

 

Neste domingo 01/04, o Tubo Coletivo ocupa o parque São Lourenço, junto ao Música nos Parques, da prefeitura municipal de Curitiba, com o projeto Fora do Eixo nos Parques, que organiza parte da programação musical, pintura infantil, jogos infantis, cantinho da leitura e book crossing. A programação cultural vai das 15:30 as 18:00.

publicado por o editor às 16:22
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VALEU MILLÔR !

 





Livre pensar é só pensar !

(Millôr Fernandes)
não sei quanto de tal * - 2012+


"QUE O MANUEL BANDEIRA ME PERDOE, MAS...VOU-ME EMBORA DE PASÁRGADA"...

FUI !




Vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do rei
Não tenho nada que quero
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
A existência é tão dura
As elites tão senis
Que Joana, a louca da Espanha
Ainda é mais coerente
Do que os donos do país.

A gente só faz ginástica
Nos velhos trens da central
Se quer comer todo dia
A polícia baixa o pau
E como já estou cansado
Sem esperança num país
Em que tudo nos revolta
Já comprei ida sem volta
Pra outro qualquer lugar
Aqui não quero ficar.
Vou-me embora de Pasárgada.

Pasárgada já não tem nada
Nem mesmo recordação
Nem a fome e a doença
Impedem a concepção
Telefone não telefona
A droga é falsificada
E prostitutas aidéticas
Se fingem de namoradas.

E se hoje acordei alegre
Não pensem que vou ficar
Nosso presente já era
Nosso passado já foi.
Dou boiada pra ir embora
Pra ficar só dou um boi
Sou inimigo do rei
Não tenho nada na vida
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada.

(Millor Fernandes, no Jornal do Brasil)

O Texto é do Millor. O título é "Que o Manuel Bandeira me perdoe, mas... vou-me embora de Pasárgada!"

publicado por o editor às 01:13
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