Domingo, 30 de Novembro de 2014

A vida como ela era

 

 

 


A vida como ela era
de  Susan Beth Pfeffer

 

TÍtulo Original:     The life as we knew it
Tradutor:     Ana Resende

Páginas:     378
Formato:     16 x 23 cm

  

O PRIMEIRO LIVRO DA QUE É CONSIDERADA UMA DAS MELHORES SÉRIES DE DISTOPIA



Quando Miranda começa a escrever um diário, sua vida é como a de qualquer adolescente de 16 anos: família, amigos, garotos e escola. Suas principais preocupações são os trabalhos extras que os professores passaram – tudo por causa de um meteoro que está a caminho da Lua. Ela não entende a importância do acontecimento; afinal, os cientistas afirmam que a colisão será pequena.

O que Miranda não sabe é que os cientistas estão muito enganados...

Para surpresa de todos, o impacto da colisão é bem maior do que o esperado, e isso altera de modo catastrófico o clima do planeta. Terremotos assolam os continentes, tsunamis arrasam os litorais e vulcões entram em erupção. Em 24 horas, milhões de pessoas estão mortas e, com a Lua fora de órbita, muitas outras mortes são previstas. Miranda e sua família precisam, então, lutar pela sobrevivência em um mundo devastado, onde até a água se torna artigo de luxo.

Através do diário da adolescente, A vida como ela era nos conduz por uma emocionante história de persistência, ensinando-nos que, mesmo diante de tempos assustadores e imprevisíveis, o recurso mais importante de todos – aquele que jamais deve ser extinto – é a esperança.













Voce deve experimentar também UM classico - "Devastação (ou a volta à Natureza)" um livro do francês René Barjavel. Lançado em 1943 com o título "Ravage". (E.C.)


 um lançamento







publicado por o editor às 14:44
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Sábado, 29 de Novembro de 2014

Paura é atração do IV PONTA URBANA ROCK 2014

 

 

 





A cidade de Valinhos vai tremer neste final de semana! A cidade recebe a quarta edição do festival Ponta Urbana Rock, neste sábado e domingo, no Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini. A entrada é apenas um livro novo ou usado, que será doado à Biblioteca Móvel.

Uma das principais atrações do evento é o renomado Paura. Com quase 20 anos de carreira, o grupo volta a se apresentar no interior do Estado de São Paulo, para promover o novo álbum “Tameless”.

Reconhecido como um dos nomes mais respeitados do hardcore sul-americano, a banda deve apresentar clássicos como “Reverse The Flow”, “No Hard Feelings!? Fuck You!”, “Bull Control”, além de suas novas composições que tem surtindo belo efeito durante as exibições.

Além das atrações musicais, o Ponta Urbana Rock também oferecerá oficina “Skate Constrói” para crianças e adolescentes. A oficina acontece no sábado, das 9h às 12h. Os shows, em ambos os dias, das 14h às 21h.

Serviço Valinhos
Ponta Urbana apresenta Ponta Urbana Rock 2014
Local: Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini
End: Rua João VI, 82 – Jardim Planalto, Valinhos/SP.
Entrada: Livro Novo ou Usado
Info: (19) 9 9227 2534
Horários sábado (29/11): Mete Ficha (14h) | Banda Foo Dogs (15h) | Blowpipe Thrash (16h) | Bang Loko Sound (17h) | Banda Cerkelétrika (18h) | Cardiac (19h)
Horários domingo (30/11): SETI (14h) | TheOffer (15h) | Don Ramón (16h) | BAD TASTE (17h) | Paura (18h) | Statues on Fire (19h)
Apoio: Disorder / Secretaria de Cultura e Turismo de Valinhos
Patrocínio: Motim Records
Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/760892663947573/

 

 
publicado por o editor às 13:00
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Korzus é confirmado como headliner do Goiânia Noise Festival

 

 

O Korzus, um dos principais nomes da história do heavy metal brasileiro, acaba de ser confirmado como headliner da edição comemorativa de 20 anos do Goiânia Noise Festival. O evento está confirmado para os dias 5, 6 e 7 de dezembro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer e Centro Cultural Martin Cererê, em Goiânia. O grupo, que celebra 31 anos de carreira, está estrada promovendo o já aclamado novo álbum “Legion”. l




“Legion” foi recentemente lançado, mas já é considerado um dos melhores discos de 2014 – foto: Pati Patah

O Korzus, um dos maiores ícones do heavy metal brasileiro, já está colocando o pé na estrada para promover o aclamado novo álbum “Legion” pelo país. Após devastadora performance no Espaço das Américas, em São Paulo, o grupo foi confirmado como headliner da edição comemorativa de 20 anos do tradicional Goiânia Noise Festival. O evento, que será realizado nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer e no Centro Cultural Martin Cererê, em Goiânia, também contará com a participação de Biohazard (EUA), Terrorizer (EUA), Matanza e Cachorro Grande, entre outros.

No repertório, além das novas composições, Marcello Pompeu (vocal), Heros Trench (guitarra), Dick Siebert (baixo), Antônio Araújo (guitarra) e Rodrigo Oliveira (bateria) devem executar clássicos como “Correria”, “Mass Illusion”, “Discipline of Hate”, “Never Die”, “Guilty Silence”, “Ties of Blood”, “Raise Your Soul”, “Truth”, “I Am your God”, “What Are You Looking For”. Mais informações em http://goianianoisefestival.com.br.

Celebrando inigualáveis 31 anos de carreira, o quinteto paulista novamente coroa sua respeitável discografia com mais um grande trabalho. “Legion” já vem sendo considerado um dos melhores lançamentos do metal nacional em 2014 e é a perfeita evidência de que a banda está cada dia mais forte, insana e devastadora, fazendo com que seu thrash metal ecoe pelos quatro cantos do planeta.

Confira o lyric video de “Bleeding Pride” em https://www.youtube.com/watch?v=LKqEqL-JsHU.

Produtores interessados em contratar o espetáculo do Korzus devem entrar em contato com a Agência Sob Controle no e-mail sobcontroleproducoes@yahoo.com.br.

 

 
publicado por o editor às 12:59
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conferência de Diana Cooper-Richet | Casa de Rui Barbosa 02.12

 

 

 


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British Council Brasil abre inscrições dos programas de mentoria e residência para tradutores literários

 

 

 

 
 
O tradutor brasileiro selecionado passará três semanas em Norwich, eleita cidade da literatura pela UNESCO, e participará da London Book Fair. Tradutor do Reino Unido será recebido pela Flip no Brasil
 
Tradutores do Brasil e do Reino Unido em início ou meio de carreira (com até cinco traduções publicadas) poderão se candidatar aos projetos de mentoria e residência oferecidos pelo programa de Tradução Literária do British Council. As ações buscam valorizar a profissão e aproximar tradutores dos dois países, promovendo intercâmbio de conhecimento e networking. Os selecionados terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades e a qualidade de seus trabalhos em atividades programadas para 2015. As inscrições poderão ser efetuadas de 19 de novembro de 2014 a 5 de janeiro de 2015 pelo site http://transform.britishcouncil.org.br/pt-br/content/programa-british-council-de-traducao-literaria.
 
Realizado em parceria com o BCLT (British Centre for Literary Translation) e com o WCN (Writers’ Centre Norwich), o programa de mentoriase destina a tradutores residentes no Brasil, que pretendam trabalhar na tradução de um livro de um autor britânico durante o programa. O mesmo vale para os profissionais residentes no Reino Unido, que se interessarem em trabalhar na obra de um escritor brasileiro. Nos dois casos, não é necessário que o profissional possua um contrato editorial para a tradução do livro escolhido. As atividades se inciarão em fevereiro de 2015, com finalização e entrega de relatório em agosto de 2015.
 
Com o apoio dos mesmos parceiros do projeto de mentoria, e em parceria também com a Flip - Festa Literária Internacional de Paraty –, o British Council oferecerá duas residências literárias. Uma no Reino Unido, para um tradutor inglês-português residente no Brasil, e outra no Brasil, para um tradutor português-inglês residente no Reino Unido. O tradutor brasileiro selecionado passará três semanas na Inglaterra, entre abril e maio de 2015, e terá sua base na cidade de Norwich, eleita cidade da literatura pela UNESCO. Além disso, terá a chance de participar de diversas atividades de debate e networking durante a London Book Fair, em Londres.  
 
Para participar, os interessados devem preencher o formulário de inscrição online, apresentarem seu currículo e também uma amostra do texto que pretendem trabalhar durante a mentoria/residência. Os candidatos serão selecionados por uma comissão de representantes do British Council, BCLT e WTC, que levarão em conta a experiência anterior em tradução literária, o interesse atual e futuro pela tradução de obras brasileiras ou britânicas, e os benefícios que poderão obter com a participação no programa. O resultado da seleção será anunciado no dia 16 de janeiro de 2015 no site do British Council Transform e os candidatos selecionados serão notificados por e-mail.
 
Mentoria
Entre fevereiro e agosto de 2015, o tradutor selecionado contará com o suporte de um mentor na tradução da obra escolhida e nas questões de seu interesse no campo da literatura. No Brasil, o mentor será o professor e tradutor literário Caetano W. Galindo, e, no Reino Unido, a mentora será a tradutora literária Margaret Jull Costa.
 
Os selecionados terão como compromisso se dedicar ao seu trabalho de tradução, escrever artigos e blogs sobre sua experiência e entregar um breve relatório no final do programa. Eles receberão bolsa-auxílio no valor de £500* por todo o período. Já os mentores darão suporte, presencial e virtual, às traduções realizadas pelos participantes. O BCLT ficará em contato com as duplas de mentores e tradutores nos dois países, oferecendo apoio e estimulando o contato e  intercâmbio dos trabalhos produzidos.
 
* Em Reais, o valor será calculado de acordo com a taxa de conversão no dia do depósito.
 
Residência – Parceria com a Flip
Em seu tempo de residência na Inglaterra, o tradutor selecionado será convidado pelo BCLT e WCN a participar de eventos literários em Norwich, assim como de atividades do Literary Translation Centre, no âmbito da London Book Fair, em abril de 2015. Por sua vez, o tradutor britânico passará três semanas no Brasil, entre junho e julho de 2015, e terá sua base na cidade de Paraty, Rio de Janeiro, onde será recebido pela Flip, um dos eventos literários mais importantes da América Latina. Em conjunto com o British Council, a Flip organizará, para o tradutor residente, uma agenda de atividades ligadas à tradução literária no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Paraty. Além disso, o tradutor será convidado a ficar em Paraty para a Flip e assistir aos eventos da Festa.
 
Os selecionados terão seus custos de passagem, acomodação, deslocamentos durante a residência e entradas em eventos cobertos pelo British Council e parceiros. Além disso, receberão bolsa-auxílio no valor de £750* por todo o período. Eles terão um tempo reservado para trabalharem em suas traduções, e poderão participar de diversas atividades, como encontros com escritores e tradutores, viagens literárias, realização de leituras públicas, seminários de tradução ou escrita criativa e atividades com o público jovem. Para mais informações escreva para traducaoliteraria@transform.com.br.
 
* Em Reais, o valor será calculado de acordo com a taxa de conversão no dia do depósito.

 

publicado por o editor às 12:57
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British Council traz o artista multimídia Mark Lyken ao Festival Multiplicidade

 

 

 
 
Com instalações que envolvem os sentidos dos visitantes, Lyken se apresenta no dia 30 de novembro no Parque Lage (Rio de Janeiro)
 
Dentro da programação da 10ª edição do Festival Multiplicidade, o artista britânico Mark Lyken se apresentará, no próximo domingo, dia 30 de novembro, no salão nobre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Lyken prepara uma performance, intitulada Terrestrial Sea, com imagens da premiada cineasta Emma Dove, em uma sessão que mistura cinema a uma trilha mixada ao vivo por ele.
 
Com um trabalho intelectual, abstrato e de beleza plástica, o artista cria uma obra cuja principal característica é a relação entre natureza, cultura, tecnologia e as formas pelas quais a existência digital pode ser conciliada com a "alma" das mídias analógicas. O resultado de tudo isso são instalações multimídia imersivas que envolvem os sentidos do visitante.
 
No verão de 2012, Lyken trabalhou ao lado de biólogos marinhos na estação de campo Cromarty Lighthouse nas Highlands escocesas (norte da Escócia), o que resultou em uma instalação audiovisual responsiva que explora os efeitos de som e luz em mamíferos marinhos e no ser humano.
 
Sobre o British Council
British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e criar laços através do intercâmbio de conhecimento e de ideias entre pessoas ao redor do mundo. Atua em cinco áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes, Esportes e Exames. A organização está presente em mais de 100 países, com parceiros como os governos em diversas instâncias, organizações não governamentais e iniciativa privada. No Brasil, tem escritórios em Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. Para mais informações, visite o site www.britishcouncil.org.br.
 
Outras informações sobre o artista podem ser encontradas nos links:
www.marklyken.com
https://www.facebook.com/MarkLyken
Para ver e ouvir:
http://vimeo.com/user6020518
https://soundcloud.com/marklyken
http://www.futurism2-0.com/index.php/2012-04-16-16-56-07?id=46
Fotos:
https://www.dropbox.com/sh/hs1cgmpkj3nhbsm/AABgOgTw
Serviço – Festival Multiplicidade
Performance: Terrestrial Sea
Local: Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro – Salão Nobre. Lotação: 100 pessoas.
Horário: às 18h30/ Instalação das 19h às 23h.

 

 
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Crônica da Urda - MEU PRIMEIRO UNIVERSITÁRIO

 

MEU PRIMEIRO UNIVERSITÁRIO

 

                                               Lembro que o meu pai comprara areia fina para fazer alguma obra lá em casa, e a areia estava amontoada num quadrado de terreno, junto à cerca, esperando a vez de ser usada. Impossível lugar melhor para brincar, e lá estava eu, mexendo na areia, quando... quando... céus, algo estava acontecendo!

                                               Naqueles idos de 1964 os homens usavam cabelos bem cuidados, com ondas fixadas à Gumex, como o meu pai, penso que por conta de James Dean ou já de Elvis Presley – a exceção eram os soldados, que cortavam o cabelo à escovinha, obrigatoriamente, e quando a gente via um rapaz com os cabelos assim, já se sabia que havia ido para o exército.

                                               Brincava eu na areia, naquele dia, quando alguém atípico veio andando, subindo a rua, e não era nem um homem usando Gumex e nem um rapaz do exército: tratava-se de Francisco Moacir, irmão do meu amigo Braz dos Santos, filho de uma senhora muito querida chamada Dona Alvina, que morava mais adiante, na nossa rua. Era um moço circunspecto e sério, que passava todos os dias por ali andando compenetradamente, e imagino hoje que mundos não teria dentro da sua cabeça para caminhar assim com toda aquela seriedade.

                                               Não seria estranho ele passar ali, já que o fazia diariamente, caso ele não tivesse sofrido uma abrupta mudança: apesar de já não ter idade para ser um rapaz do exército, tivera os cabelos cortados rente à cabeça, e estava usando um bonezinho que na minha lembrança era azul, onde estavam escritas as palavras “Ciências Econômicas”. Deixei a areia escorrer dentre os dedos enquanto o observava passar com a mesma circunspecção de sempre, olhos fitos lá adiante, alguém que se tornara tão diferente de todo o mundo que eu acreditaria que se tratava de um extraterrestre, se tal me fosse dito.

                                               Imóvel sobre o monte de areia, fiquei tentando entender o que acontecera, o porquê daquela perda de cabelos, o que era aquele bonezinho azul tão diferente, o que seria “Ciências Econômicas”. Conhecia a palavra “economia”, que era uma coisa que a minha mãe praticava diuturnamente, mas essa expressão nova me parecia muito misteriosa e sem nenhuma ligação com a vida real.

                                               Decerto, como eu, muita gente da nossa rua Antônio Zendron e do nosso bairro Garcia e do nosso mundo tacanho em geral ficou impressionada e curiosa com a novidade que se nos apresentava o circunspecto Francisco Moacir – o que era aquilo? Em breves dias as notícias circularam e chegou a informação: nosso vizinho tinha “passado no vestibular”, ”entrado na faculdade”, pois agora Blumenau tinha uma primeira faculdade, coisa que não sabíamos exatamente o que era. Faculdade era uma coisa de estudar, ficou-se sabendo, mas nada era muito claro. Pouco sabíamos sobre estudos – na verdade nós, gente comum, estudávamos por quatro anos – aos 11 anos estávamos saindo da escola, e esperávamos em casa completar os 14 para ir para a fábrica, as meninas ajudando a mãe e bordando o enxoval; os meninos, matando passarinho a bodoque ou funda e incomodando os vizinhos. Esta era a regra – não sei como fui exceção; talvez minha âncora para a grande e diversificada viagem da vida tenha sido os muitos livros que lia continuamente, na inesgotável fonte que era a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Muller, meu sonho de consumo desde a primeira infância.

                                               Uns poucos privilegiados, filhos de gente mais poderosa, normalmente donos de muitas terras e vacas, estudavam contabilidade no Colégio Santo Antônio ou faziam o curso complementar, em dois anos, o que os transformava em professores, e que era direcionado preferencialmente para as moças. Ricos, ricos mesmo, notadamente os donos das grandes indústrias, pois tal já tínhamos, estudavam em lugares misteriosos como a Alemanha ou o Rio de Janeiro, mas o que estudavam lá? Não tínhamos noção do que seria uma universidade e não nos ficava claro o que faziam os tais herdeiros de fortuna em tais lugares distantes – apenas tínhamos a informação de que gente rica ia para fora para estudar.

                                               Portanto, era uma surpresa total essa coisa de que agora havia uma faculdade em nossa cidade, coisa tão próxima que até um rapaz da nossa rua podia frequentar – mas por que será que tivera o cabelo raspado, e o que era um vestibular, e o que eram ciências econômicas?

                                               Acho que elucidei muitas coisas a respeito através dos tantos romances que lia, onde pessoas acabavam indo para faculdades – para muita gente da minha rua, no entanto, penso que a névoa do mistério perdurou até o fim das suas vidas, pois sei de muitos que acabaram morrendo, um dia, sem acreditar que em 1969 o homem estivera na lua.

                                               Andei me informando, agora, o que aconteceu com o filho de Dona Alvina e irmão do Braz, o Francisco Moacir dos Santos, aquele meu primeiro universitário, que, faz cinquenta anos, entrou na minha vida com seu bonezinho azul, trazendo atrás de si todo um rol de novidades que iria mudar tantas coisas para tantos de nós: formou-se, constituiu família, está vivo, hoje morando no Rio de Janeiro.

                                               Que bom saber dele, daquele moço mais sabido e mais corajoso do que todos nós outros, tão sabido que foi da primeira turma da primeira faculdade da FURB, que soube segurar a vida com as mãos e dar aquele grande passo que o tirou do nosso mundo pequeno e escuro. Faz cinquenta anos neste ano que um primeiro universitário apareceu na minha vida, e parece-me que ainda estou sobre aquele monte de areia, pasma com a sua aparição andando circunspectamente rua acima! Bem que gostaria, hoje, de lhe dar um abraço!

                                               Lá de algum lugar, Dona Alvina deve estar vendo esta minha vontade!

 

                                               Blumenau, 08 de Agosto de 2014.

 

                                               Urda Alice Klueger

                                               Escritora, historiadora e doutora em Geografia pela UFPR.

 

publicado por o editor às 12:56
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FIlme sobre lendária loja de heavy metal paulistana é lançado em dezembro

 

 

 

 

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Além de exibições gratuitas no cinema em Santos e São Paulo, DVD será lançado contendo mais de quatro horas de material.

O documentário "Woodstock - Mais Que Uma Loja..." (https://www.facebook.com/docwoodstock?fref=ts), filme que conta a história da loja de rock paulistana Woodstock Discos, sai no dia 06 de dezembro em DVD e nas telonas.
O filme produzido pela BDT Filmes (https://www.facebook.com/BDTFilmes?fref=ts), com direção do jornalista Wladimyr Cruz, tem mais de duas horas de duração, com depoimentos de nomes conhecidos do cenário musical, como os irmãos Max e Iggor Cavalera, João Gordo (Ratos De Porão), Andreas Kisser (Sepultura), Gastão Moreira (KISS FM), Chris Skepis (Cock SParrer), Felipe Machado (Viper), Ricardo Mendonça (89 FM), Ricardo Batalha (Roadie Crew), André Pomba (Vudu/Dynamite), Marcos Kleine (Ultraje a Rigor) e muitos outros, todos frequentadores assíduos da loja que abriu suas portas em 1978 e pode ser considerada o marco zero do heavy metal no Brasil.
Em sua versão home-video, o filme vem acompanhado de mais duras horas de extras, num total de mais de quatro horas de material, documentando histórias e causos de toda uma geração que freqüentava a loja nos sábados dos anos 1980 e 1990, para assistir vídeos, trocar fotos e informações, comprar discos, e fomentar todo um cenário da música pesada no Brasil. Todo esse burburinho também atraiu para a loja nomes internacionais, e surgem no filme ainda histórias com bandas como Metallica, Venom e Ramones, por exemplo.
 
Além da versão em DVD, o filme terá exibições gratuítas de seu conteúdo na íntegra em salas de cinema este ano, sendo a primeira em Santos/SP, e a segunda no dia do lançamento oficial do video, em São Paulo/SP. Outras exibições nos cinemas ocorrerão em 2015, dentro de festivais e mostras, mas nessa ocasião, uma versão redux especial, com apenas uma hora e meia de duração.
O DVD estará a venda a partir do dia 10/12 em toda a rede varejista do segmento.
Confira abaixo o serviço das exibições do filme e do lançamento do DVD:

Premiére do filme "Woodstock - Mais Que Uma Loja" em Santos/SP
02/12 - 20:00
Cine Roxy 4 no Shopping Pátio Iporanga
(Av. Ana Costa, 465 - Gonzaga - Santos/SP)
Entrada franca.
Censura 16 anos.
Apoio: CinemAqui.com.br e Cine Roxy

Evento de lançamento do DVD em São Paulo/SP
06/12 - das 10:00 ás 16:00
Woodstock Discos - Rua Dr. Falcão, 155 (em frente ao metrô Anhangabau)
Evento de lançamento do DVD com venda em valor promocional de lançamento e venda exclusiva de bundles de lançamento contendo camiseta + DVD + button + adesivo.
Entrada franca.
Censura livre.

Exibição do filme em São Paulo/SP
06/12 - 1* sessão ás 17:00 e 2* sessão ás 20:00
Cine Matilha -  R. Rego Freitas, 542 - República
Entrada franca.
Censura 16 anos.
Apoio: Matilha Cultural
 
Foto: Divulgação / Rhadas Camponato

 

 
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Projeto Circulando encerra temporada 2014 com convidados especiais

 

 

 

 
Arnaldo Machado e Érico Leão, Cantores da Angola e Luiz Rettamozo se apresentam na terça-feira (2), a partir das 19h30, no TUC

Uma apresentação especial do projeto Paz de Usinas e dos Cantores de Angola marca o encerramento da temporada 2014 do projeto “Circulando”, na próxima terça-feira (2), no TUC. A noite ainda reserva a performance poética “Condomínio da Palavra com o poeta multimídia Luiz Rettamozo. As apresentações começam às 19h30 e a entrada é gratuita. Desde o início do “Circulando”, em junho deste ano, 46 artistas de rua e de diferentes regionais já se apresentaram para mais de 1200 pessoas nos palcos do TUC, do Cleon Jacques no Parque São Lourenço e no Auditório Antonio Carlos Kraide no Portão Cultural.

Para Crizanto Westphalen, idealizador do projeto e coordenador de regionais da Fundação Cultural de Curitiba, o objetivo da ação é oferecer espaços estruturados para a divulgação do trabalho realizado pelos artistas nas regionais. “Muitos destes artistas já são reconhecidos em suas comunidades, mas nunca tiveram a possibilidade de tocar em um palco com recursos técnicos. É importante para cidade reconhecer seus artistas de rua e ajudar na divulgação de seu trabalho’’, explica.

Cantores de Angola

O grupo coral " Cantores De Angola" é constituído por 9 jovens universitários de nacionalidade Angolana, todos deficientes visuais, na facha etária de 20 à 28 anos. Refugiados da guerra civil que assolou o seu país por mais de três décadas, da qual são vítimas, os jovens residem no Brasil, na cidade de Curitiba, estado do Paraná. O coral foi criado um ano após a chegada dos jovens ao Brasil, com o objetivo de difundir a cultura musical africana. O repertório do grupo é composto por músicas do folclore africano - cantadas nos dialetos regionais, músicas de autoria própria do grupo - cantadas em português e músicas brasileiras.

Paz de Usinas

Idealizado por Arnaldo Machado, o projeto Paz de Usinas existe desde 1990 para veicular criações e produtos poético-musicais de Arnaldo Machado e seus convidados. O artista é letrista e vocalista do grupo musical Opinião Pública, hoje chamada Opinião Primata, que existe desde 1983.

"Condomínio da palavra"
Nas palavras de Luiz Rettamozo, um dos parceiros de Tim Maia, Paulo Leminski, Blindagem e Ivo Rodrigues, Condomínio da palavra são poemas cantarolados entre a música e a poesia. “São coisias. Coisas poesias”, diz Reta.

 

 
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Curso da Regional Boa Vista recebe Prêmio Cultura Hip Hop 2014 da Funarte

 

 

 

 
 

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) publicou, nesta quinta-feira (27), o resultado final do Prêmio Cultura Hip Hop. Dois artistas curitibanos foram contemplados no edital: Ayron Ferreira dos Santos, com o projeto Hip Hop ao Alcance de Todos, e Sesóstris Filipe Armstrong Oliveira, com o projeto Aulas de Breaking na Rua da Cidadania Boa Vista.
O curso de breaking, a dança do movimento hip hop, leva todas as semanas mais de 40 alunos ao espaço da Fundação Cultural de Curitiba na Administração Regional da Boa Vista. O curso é oferecido gratuitamente por Sesóstris, que é premiado em competições no Paraná e em outros estados. Ele é morador do bairro Boa Vista e formado em Educação Física. Militante e multiplicador do movimento hip hop, tem se dedicado a projetos sociais e de arte-educação.

Sobre o Prêmio 
– Realizado pela Funarte, em parceria com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, a segunda edição do Prêmio Cultura Hip Hop selecionou iniciativas relacionadas com a promoção continuada da cultura hip hop. Nesta edição foram, no total, 166 projetos de todo o país contemplados em duas categorias, sendo 14 premiações no valor de R$ 20 mil, concedidas a instituições privadas sem fins lucrativos, e outras 150 no valor de R$ 14,3 mil para pessoas físicas e grupos ou coletivos “sem constituição jurídica” – categoria em que estão os dois projetos curitibanos.
O objetivo do programa é estimular e valorizar as iniciativas do gênero, considerando sua influência no modo de vida da juventude, através da divulgação de suas expressões culturais, da ampliação da sua visibilidade e do fortalecimento de sua identidade cultural. Com o Prêmio, a Funarte e a SCDC/MinC pretendem, ainda, contribuir para a consolidação e o fortalecimento das expressões culturais do Movimento Hip Hop, visando à sua continuidade e para o incentivo financeiro de artistas, grupos e comunidades praticantes das diferentes linguagens do gênero no Brasil.
Aulas de Breaking na Rua da Cidadania Boa Vista
Dias: terças e quintas-feiras
Horário: 18h30 às 20h30
Classificação: Livre
Valor: Gratuito
Orientador: Sesóstris Filipe Armstrong Oliveira

 

 
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