Segunda-feira, 9 de Junho de 2014

Exposição coletiva gratuita mostra pesquisas realizadas pelo Laboratório de Arte Contemporânea do CCBNB-Fortaleza

 

 

 
 
Fortaleza (CE), 06 de junho de 2014 - Apresentar um elenco de obras selecionadas a partir das pesquisas realizadas pelo Laboratório de Arte Contemporânea, do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza. É este o objetivo da exposição coletiva gratuita que o CCBNB-Fortaleza [rua Conde D’Eu, 560 – Centro – fone: (85) 3464.3108] abrirá na próxima terça-feira, 10, às 18 horas. A mostra ficará em cartaz até 31 de julho deste ano (de 10h às 20h).
Participam da mostra os artistas visuais Adriele Freitas, Caio Dias, Filipe Acácio, Flávia Memória, Juliana Capibaribe e Júnior Pimenta. A realização da Mostra contou com o acompanhamento dos curadores Marisa Morkarzel (Pará), Cecília Bedê (Ceará) e Ligia Afonso (Portugal).
Conheça agora quatro dos seis trabalhos que serão apresentados na exposição:
Adriele FreitasDesvios na superfície
Vídeo / 01’34” 01’45” / 2014
Os vídeos foram realizados a partir do projeto de pesquisa proposto durante o Laboratório do CCBNB-Fortaleza. São processos/situações que insistem no constituir e desorganizar do corpo sobre a superfície, seja ela a roupa, a paisagem, o movimento, o lugar.
Filipe AcácioA torre – 2013
A pedra – 2014
O muro – 2014
Vídeo
Produção: Luciana Vieira
Fotografia: Adriele Freitas, Juliane Peixoto e Samuel Tomé
Som: Henrique Gomes
Os três vídeos são resultado de uma pesquisa, em açudes no estados do Ceará e da Bahia, que busca uma aproximação entre as palavras experiência e perigo, através da ideia de travessia, sempre pensando nas implicações do corpo na imagem.
Flávia Memória
Chroma Key
Instalação composta por caixas de madeira, impressão sobre vidro, iluminação interna, papéis carbono e heliográfico.
Considerando a sugestionabilidade semântica criada pela tradução do termo Chroma Key (“chave cromática”) e também a multiplicação de camadas permitida por essa técnica, e a partir da escolha de um elo efêmero entre os diferentes objetos, qual seja a cor roxa, propor uma instalação que, de certo modo, monta uma “cena de leitura” a partir de uma ideia de percurso, memória, representação, narrativa-em-decomposição etc.
Júnior Pimenta De casa para o trabalho, do trabalho para casa / Formas de contagem
Vídeo, fotografia e objeto
A partir de um desejo de medir distâncias entre lugares sem utilizar medidas oficiais (km, m, cm), parto para uma medida de corpo e muito pessoal, a contagem de passos. E em formas de contagem, demonstro as formas utilizadas por mim para contar os passos do meu deslocamento diário entre casa/trabalho e trabalho/casa.
Formação de artistas, críticos e pesquisadoresO Laboratório de Artes Visuais do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza tem como objetivo geral intervir no circuito de formação de artistas, críticos e pesquisadores de artes visuais que estejam interessados na produção contemporânea em Fortaleza.
O Laboratório iniciou suas atividades em maio de 2011 com a formação do Centro de Artes Visuais de Fortaleza, por meio da Vila das Artes. Constituiu-se como um programa integrado de ações de formação, com intenções de promover o fortalecimento e amadurecimento da produção local em Artes.
Neste sentido, foram realizados: o Laboratório de Linguagens Visuais, coordenado pelo artista Solon Ribeiro, destinado a iniciantes nas Artes Visuais e composto por 12 cursos livres modulares de caráter teórico-prático; e o Programa de Pesquisa em Artes Visuais, coordenado pelo artista Enrico Rocha, para artistas, jovens críticos e curadores que já possuíam uma trajetória já inscrita no circuito de arte contemporânea, mas buscavam aprofundar suas pesquisas, composto por 10 cursos livres modulares de caráter teórico para oito artistas e quatro pesquisas de crítica ou curadoria. A seleção dos participantes foi através de edital público.
Todos os módulos dos cursos foram realizados na Vila das Artes, tendo uma aula aberta para o público em geral. Ao final, os participantes do Laboratório Pesquisa em Artes Visuais realizaram uma exposição no CCBNB-Fortaleza, em setembro de 2012.
A segunda edição do Laboratório de Arte Contemporânea do CCBNB-Fortaleza 2013/2014 foi realizada, de setembro de 2013 a maio de 2014, desta vez em parceria com o espaço “Dança no andar de cima”. O foco dos trabalhos concentrou-se na jovem produção das Artes Visuais de Fortaleza e com três avanços: o acompanhamento sistemático de todo o processo dos participantes pelos artistas-professores Solon Ribeiro e Waléria Américo, práticas no ateliê coletivo à disposição no espaço “Dança no andar de cima” e conversas com artistas locais.
Em duas fases distintas, porém contínuas, esta edição do Laboratório contou com módulos teóricos sobre questões que erguem as discussões sobre a Cor, o Espaço e o Corpo. Esta primeira fase contou com 15 participantes selecionados por edital público, teve a duração de três meses e foi composta por seis cursos livres e três Conversas de Artistas, que totalizaram 240 horas-aula.
Já a segunda fase aconteceu com seis participantes, selecionados a partir do desenvolvimento dos seus trabalhos na primeira fase e premiados com Bolsas de Estímulo à Produção, a fim de prosseguirem suas pesquisas com orientação dos críticos/curadores Marisa Morkarzel (Pará), Cecília Bedê (Ceará) e Ligia Afonso (Portugal).
O desenvolvimento dos projetos do Laboratório de Arte Contemporânea do CCBNB-Fortaleza 2013/2014 ocupa agora o Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza para uma apresentação pública de suas experiências.

 

publicado por o editor às 00:32
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Domingo, 9 de Junho de 2013

Programa gratuito Papo XXI

 

Programa gratuito Papo XXI, do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza, debaterá o tema Música e Fotografia – da Cena Instrumental Cearense ao Registro Fotográfico de Shows Musicais, no auditório da Livraria Cultura, na próxima quinta-feira, 13 de junho, às 19 horas



Ambiente de Gestão da Cultura do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Passaré, Fortaleza, Ceará, 8 de junho de 2013 – O Programa gratuito Papo XXI, do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza, debaterá o tema Música e Fotografia – da Cena Instrumental Cearense ao Registro Fotográfico de Shows Musicais, no auditório da Livraria Cultura [Shopping Varanda Mall – av. Dom Luís, 1010 – Lojas 8, 9 e 10 – Meireles – fone: (85) 4008.0800], na próxima quinta-feira, 13 de junho, às 19 horas.



A conversa enfatizará a realidade da música instrumental no Estado do Ceará e o desafio do registro fotográfico de apresentações musicais, como expressão artística e gênero editorial. O diálogo tem como mote inicial o livro Nos Acordes do Jazz & Blues – Memórias do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga (cidade serrana localizada no alto do maciço de Baturité, no interior do Ceará, a 92 quilômetros da capital do Estado, Fortaleza).



A publicação foi editada em dupla pelo editor e crítico musical, compositor e violonista Dalwton Moura e o fotógrafo Chico Gadelha, abordando jornalística e criteriosamente os primeiros 13 anos (desde o ano 2000) de apresentações dos artistas da música instrumental cearense no evento bimídia [(artístico e educativo), que acontece em pleno carnaval em Guaramiranga e – imediatamente após a quarta-feira de cinzas – em Fortaleza, cujo site é www.jazzeblues.com.br] e contendo nada menos que 296 fotos impressas.



Além de Dalwton Moura e Chico Gadelha, participam do debate o mediador, compositor e repórter do Caderno 3 do jornal cearense Diário do Nordeste, Fábio Freitas Marques, e a antropóloga e produtora cultural Rachel Gadelha, sócia-diretora da empresa Via de Comunicação, realizadora e apresentadora do Festival, em parceria com o Ministério da Cultura do Governo Federal do Brasil, através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).



O evento musical e educativo tem patrocínio da Secretaria de Cidades do Governo do Estado do Ceará, companhia de fornecimento d’água e saneamento básico estadual Cagece, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), empresa de água mineral Indaiá, com agradecimento especial à companhia elétrica estadual Coelce e à empresa Aço Cearense, e promoção do Diário do Nordeste.



O Festival conta ainda com apoio da Secretaria de Cultura (Secult) do Governo do Ceará, Newland (concessionária da empresa automotiva japonesa Toyota), Servis Segurança, Correios do Brasil, Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), Assembleia Legislativa do Ceará, Prefeitura Municipal de Guaramiranga, loja de calçados Meia Sola e a empresa Agrícola Famosa.


publicado por o editor às 17:24
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Terça-feira, 21 de Maio de 2013

CCBNB-Cariri e Sesc-Crato realizam em conjunto a gratuita I Mostra de Curtas-Metragens Cariri, na Praça Siqueira Campos

 





Crato, região do Cariri, sul do Ceará, 18 de maio de 2013 – O Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri e o Sesc-Crato realizam em conjunto a gratuita I Mostra de Curtas-Metragens Cariri, na Praça Siqueira Campos, na cidade do Crato, no período de 21 a 23 de maio (terça-feira a quinta-feira desta semana), sempre às 19h30, com curadoria de Ythallo Rodrigues e produção de Alana Morais.

Com a exibição de nove filmes, a programação gratuita de exibição de curtas-metragens da Mostra é a seguinte:



DIA 21 (TERÇA-FEIRA)

·        Busca alguma – direção de Daniel Batata, de Juazeiro do Norte-CE (10 min / cor / ficção). Uma busca pelos mais variados pontos da cidade, busca alguma, buscar algo. O que seria? As imagens filmadas em celular de baixa resolução dão ao filme um tom impressionista, pixelado.

·        Herança – direção de Carlos Robério, Fábio Tavares, Francisco dos Santos e Jaildo Oliveira, de Juazeiro do Norte-CE (05 min / cor / experimental). Sobre materiais de arquivo, um olhar sobre o passado mais remoto que retorna como uma herança maldita no presente.

·        Uma história da terra – direção de Jefferson Albuquerque Júnior, da cidade do Crato-CE (34 min /cor / documentário). A história da criação do Assentamento 10 de Abril, na cidade do Crato, desde os seus primórdios, no período da primeira ocupação no Caldeirão da Santa Cruz até os dias de hoje.

Tempo total da sessão: 50 min.



DIA 22 (QUARTA-FEIRA)

·        Conecto – direção de Joseph Olegário, Cimara Teotônio, Annah Paula de Alencar, Germana Andrade e Jefferson de Lima Pontes, todos de Juazeiro do Norte-CE (13 min / cor/pb / experimental). O curta é resultado de uma vídeo-instalação do diretor.

·        Roberto Cabeção – direção de Salomão Santana, de Juazeiro do Norte-CE (13 min / cor / documentário). Meu tio tinha uma cabeça enorme.

·        Couro tecido – direção de Adriana Botelho, de Nova Olinda-CE/Exu-PE (19 min / cor / documentário). O curta mostra o ofício do couro por dois mestres: Espedito Seleiro e Luís dos Couros. Projeto selecionado pelo VII Edital de Cinema e Vídeo do Governo do Estado do Ceará.

Tempo total da sessão: 45 min.



DIA 23 (QUINTA-FEIRA)

·        Tempo menino – direção de Kelyenne Maia, Cimara Teotônio e Samara Lopes, todas de Juazeiro do Norte-CE (07 min / cor/pb / ficção). Um homem deleita-se sobre as lembranças do seu tempo de criança.

·        A promessa – direção de Jaildo de Oliveira, de Milagres-CE (30 min / cor / ficção). Suely, uma jovem simples moradora do sítio Serra Brava, no município de Milagres, no sul do Ceará, vive com a mãe Terezinha e a irmã Nina. Fenômenos sobrenaturais começam a acontecer e atormentam-lhe a vida tranquila, deixando seus nervos à flor da pele. Suspense numa trama baseada em fatos reais.

·        Água pra que te quero! – direção de Nívia Uchoa, de Crato, Brejo Santo, Barbalha e Juazeiro do Norte – quatro municípios do Cariri cearense (16 min / cor / documentário). O filme percorre por quatro das cidades que compõem a sub-bacia do rio Salgado.

Tempo total da sessão: 53 min.

publicado por o editor às 02:37
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Programa Imagem em Pensamento, do CCBNB-Fortaleza, realiza o workshop gratuito “Filmes de Bolso: Realização no Novo Contexto Audiovisual”, na Vila das Artes

 



 O programa Imagem em Pensamento, do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza, realiza o workshop gratuito “Filmes de Bolso: Realização no Novo Contexto Audiovisual”, a ser ministrado pelo cineasta e mestre em Cinema pela Universidade de Ohio (EUA), Emerson Déo Cardoso, na Vila das Artes [rua 24 de Maio, 1221 – Centro – fones: (85) 3252.1444 / 3105.1404], na próxima quinta-feira, 23, às 15 horas.

Gratuitas, as inscrições podem ser feitas na recepção do CCBNB-Fortaleza [rua Floriano Peixoto, 941 – Térreo – Centro – fone: (85) 3464.3108] ou pelo e-mail cultura@bnb.gov.br.

O objetivo do workshop é a abordagem de todos os processos de criação e desenvolvimento de filmes de ficção e/ou documentário, tendo em vista o novo contexto audiovisual, com o advento das novas tecnologias e novos canais de distribuição. Ao final do workshop, o(a) aluno(a) deverá compreender todo o processo e estar apto a produzir seu próprio filme.

O facilitador do workshop, Emerson Déo Cardoso, já realizou cinco curtas-metragens, entre ficção e documentário, tanto em película (16mm e 35mm), quanto em vídeo, com destaque para o curta “Pode me chamar de Nadi” (2009). Atualmente prepara seu primeiro longa-metragem, intitulado “American Garden”, a ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano.

Durante o workshop, serão exibidos três filmes de curta-metragem:

·        Não se Pode Ficar com Dois (2011), dirigido por André Mauro Lopes, de Fortaleza, com 15 minutos de duração. Uma crise conjugal, uma crise em si.

·        Carolina (2007), dirigido por Jeferson Dé, de São Paulo, com 15 minutos de duração. A vida de Carolina, negra e moradora de uma favela, que teve o seu livro publicado em mais de 40 países e traduzido para 13 idiomas.

·        Muro (2008), dirigido por “Tião”, de Recife , com 20 minutos de duração. Alma no vazio, deserto em expansão.

publicado por o editor às 02:36
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Sexta-feira, 3 de Maio de 2013

Lançamento de livro e seminário avançado de arte debatem a literatura cearense entre a terra e a água

 




As professoras e organizadoras Solange Kate Araújo e Sarah Diva Ipiranga lançam o livro “Migrações: a literatura cearense entre a terra e a água”, da coleção Diálogos Emergentes, do Centro Cultural Banco do Nordeste. O lançamento gratuito acontecerá no CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108), na próxima sexta-feira, 03 de maio, às 19 horas.

Juntas, elas também coordenarão o seminário avançado de arte “Iluminuras da palavra”, também gratuito, no CCBNB-Fortaleza, nos dias 02 (quinta-feira, de 14h às 20h) e 03 (sexta-feira, de 14h às 19h) de maio. O evento será aberto com a palestra “A experiência da palavra”, do escritor e professor Gilmar de Carvalho, no dia 02, às 15h. No mesmo dia, às 18h30, haverá a mesa redonda intitulada “Espaços de leitura”, com a participação de Regina Ribeiro (Edições Demócrito Rocha), Solange Kate Araújo (Clube do Leitor do CCBNB) e Armando Lucas (Rede Estadual de Ensino).

Na sexta-feira, 03, será exibido às 15h o DVD do programa de debates Literato, com o escritor cearense Moacir Costa Lopes, já falecido. Às 18h, a professora Camila Oliveira, da Universidade Estadual do Ceará (UECE) fará uma homenagem a Moacir Costa Lopes. Às 18h30, haverá a mesa redonda “Iluminuras da literatura cearense”, com a participação dos professores Batista de Lima (UECE), Cleudene Aragão (UECE) e Susana Frutuoso (RME). No seminário, também acontecerão leituras poéticas, debates e sorteios de livros.



ILUMINURAS DA PALAVRA (texto de Solange Kate Araújo)

             Nos dias 02 e 03 de maio teremos um reencontro com a literatura cearense através do Seminário Iluminuras da palavra. No formato de um Seminário Avançado de Arte, com 12 horas, o expectador poderá vivenciar a experiência da palavra literária e suas luminosidades, seu esplendor e brilho que nos toca e abre caminhos para novas reflexões. O evento, que totaliza uma série de atividades conjuntas, pretende debater as iluminações da palavra no nosso dia-a-dia e seus efeitos: o que se lê, o que se sente, o que se transfigura.

Pensando nisso, convidamos o escritor Gilmar de Carvalho, autor de Parabéllum, que também reconhece este espaço literário na vida e profissão, a nos iluminar com o momento: o que se lê.

Em o que se sente, convidaremos leitores mediadores de outros espaços de leitura para dialogarmos experiências nos espaços comunitários de leitura.

E no terceiro momento, o que se transfigura, teremos a presença de escritores que nos mostrarão a transfiguração da palavra lida e escrita. Culminaremos com o lançamento do livro A Literatura cearense: entre a terra e a água, antologia de ensaios da Coleção Diálogos Emergentes, produzida pelo Centro Cultural Banco do Nordeste. Neste mesmo dia haverá homenagem póstuma a Moacir Costa Lopes, um escritor transfigurado nas águas marítimas cearenses.

publicado por o editor às 02:25
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Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil e Ministério da Cultura apresentam o VIII Festival da Música Instrumental

 



A música instrumental nordestina contemporânea terá lugar garantido no VIII Festival da Música Instrumental, apresentado pelo Ministério da Cultura e o Centro Cultural Banco do Nordeste. Durante seis dias, dez grupos e artistas irão se apresentar, traçando um verdadeiro panorama da produção instrumental do País. O Festival acontecerá nos Centros Culturais do Banco do Nordeste em Sousa (PB) e Juazeiro do Norte (CE) - de 30 de abril a 04 de maio - e em Fortaleza, no

A programação musical será composta por nove bandas/artistas que representarão cada qual um estado do Nordeste e mais um convidado especial, o guitarrista e bandolinista baiano Armandinho. O artista promete um grande show, acompanhado por sua banda completa, e também participa de um bate-papo no CCBNB de Juazeiro do Norte, no dia 01/05, às 17h.

Dentre as atrações, vários instrumentos e estilos dialogam. O grupo A La Sax Quarteto, de Alagoas, mostra que é possível inventar bastante ao som de quatro tipos do instrumento de sopro. Já o Viola de Arame (BA) explora um instrumento pouco comum na construção de melodias: a viola de 10 cordas. A programação diversificada contempla novos músicos e grupos - Thiago Almeida Trio (CE) e Rivotrill (PE) – além de consagrados instrumentistas, como Xisto Medeiros (PB) e Chiquinho França (MA). 

A mistura de linguagens, influências, referências, tradições e novidades deixa clara a efervescência que vem acontecendo nessa frente da música brasileira. Em sua oitava edição, o Festival dá visibilidade e fortalece a cena musical instrumental do Nordeste. As atrações circulam em todas as cidades-palco do festival, fazendo, cada uma, três shows, para deixar que os sons ressoem sem fronteiras e cheguem ao maior público possível, favorecendo contatos e parcerias, sempre em prol do acesso à diversidade cultural.

Há tempos, instrumentistas e compositores das mais diversas influências vêm provando que o leque de opções sonoras é bem mais amplo do que se pode supor a partir dos meios convencionais de circulação da música. Acreditando no potencial dos grupos dessa região, o VIII Festival da Música Instrumental surge com o intuito de expandir novas sonoridades e linguagens que se fundem e se constroem a partir da rica diversidade rítmica do território brasileiro e nordestino, calcado no folclore e em danças típicas (coco, bumba meu boi, maracatu etc.).

O VIII Festival da Música Instrumental é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil, em parceria com o Theatro José de Alencar e Governo do Estado do Ceará, e realizado pela Sociedade Cearense de Jornalismo Científico e Cultural e Ministério da Cultura, Governo Federal.



PROGRAMAÇÃO



Caninga Trio (RN)

Sousa (CCBNB): 01/05, às 19h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 02/05, às 18h30; Fortaleza (TJA): 04/05, às 17h;

Formado em 2006, o Caninga Trio surge com a proposta de desenvolver um repertório instrumental voltado para uma formação pouco comum. O sax de Heleno Feitosa (Costinha), a guitarra de Manoca Barreto e o baixo de Mário Cavalcanti “Primata” executam temas autorais e arranjos próprios da música popular e instrumental.



Thiago Almeida Trio (CE)

Juazeiro do Norte (CCBNB): 30/04, às 18h30; Sousa (CCBNB): 02/05, às 19h; Fortaleza (TJA): 05/05, às 19h40;

Pianista, compositor, arranjador. Músico autodidata, Thiago Almeida integra o quarteto cearense Marimbanda e já tocou ao lado de Raimundo Fagner (CE), Arthur Maia (RJ) e Breculê (CE). Promete o seu primeiro disco solo para 2013, intitulado Forró Real. No show, é acompanhado pelos músicos Miquéias dos Santos (baixo) e Wladimir Catunda (bateria).



À La Sax Quarteto (AL)

Sousa (CCBNB): 01/05, às 20h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 02/05, às 19h50; Fortaleza (TJA): 04/05, às 18h20.

No repertório, Pixinguinha e Tchaikovsky, entre outros gênios da música. Idealizado pelo professor e maestro Almir Medeiros. Além do próprio, o grupo é composto pelos instrumentistas alagoanos Aldo Nicolau, no sax alto e flauta, Elizaubo Wandemberguer, no sax tenor e clarinete, e Elizio Goethe, no sax barítono.



Chiquinho França (MA)

Fortaleza (TJA): 02/05, às 18h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 03/05, às 18h30; Sousa (CCBNB): 04/05, às 19h.

Chiquinho França é o que se pode chamar de “um artista completo”. Canta, compõe, produz e toca virtuosamente. No show, é acompanhado pelos músicos Luiz Jr (violão) e Carlos Pial (percussão). Seu último trabalho, o DVD Chiquinho França, intitulado “Solos”, foi gravado ao vivo no Teatro Arthur Azevedo, na sua terra natal.



Quarteto Bumba Trio (PI)

Fortaleza (TJA): 02/05, às 19h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 03/05, às19h50;  Sousa (CCBNB): 04/05, às 20h20.

O forte sotaque jazzístico possui intenção de retratar, por meio de sonoridades, a diversidade cultural que há em nosso País. O grupo existe desde 2004 e já participou dos mais importantes festivais de música instrumental do Nordeste. É formado pelos músicos Flaubert Viana (Sax); Rafael Viana (Bateria) e Thiago Cabral (Piano) e Valdir Coyote (Contrabaixo).



Xisto Medeiros (PB)

Sousa (CCBNB): 30/04, às 20h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 01/05, 19h50; Fortaleza (TJA): 03/05, às 21h.

Natural de Patos (PB), é da terceira geração de músicos da família Medeiros. Contrabaixista, arranjador, compositor e produtor, iniciou seus estudos musicais sob a orientação do seu tio João Linhares e do professor Hector Rossi. No show considerado dinâmico e divertido, é acompanhado por seus irmãos Hélio Medeiros (teclado/piano) e Hermes Medeiros (bateria/percussão).



Café Pequeno (SE)

Souza (CCBNB): 02/05, às 20h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 04/05, às 19h50; Fortaleza (TJA): 05/05, às 17h.

O terceto surgiu em 2005. É composto pelos músicos Pedrinho Mendonça (Percussão), Júlio Rêgo (Gaita) e Guga Montalvão (Violão). Os sergipanos têm o repertório marcado por músicas da MPB e do choro instrumental, além de composições próprias. Atualmente o grupo está em estúdio preparando seu mais novo álbum.



Rivotrill (PE)

Sousa (CCBNB): 30/04, às 19h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 01/05, às 18h30; Fortaleza (TJA): 03/05, às 18h.

O trio formado por Júnior Crato (flauta, saxofone, teclado), Lucas dos Prazeres (percussão) e Rafael Duarte (contrabaixo) tem mostrado criatividade e inovação em suas composições, estabelecendo sua posição como um dos talentos excepcionais da música instrumental brasileira. Em suas performances, despertam um olhar diferenciado sobre a música.



Viola de Arame (BA)

Sousa (CCBNB): 03/05, às 19h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 04/05, às 18h30; Fortaleza (TJA): 05/05, às 18h20.

O grupo formado pelos músicos Júlio Caldas, Cássio Nobre e Ricardo Hardmann faz um show de um gênero musical que pode ser classificado ao mesmo tempo como “regional” e “universal”. Nele, a viola de 10 cordas - também chamada “viola caipira” ou “viola de arame” - é a principal atração.

 

Armandinho (BA – Convidado especial)

Juazeiro do Norte (CCBNB): 30/04, às 19h50; Sousa (CCBNB): 03/05, às 20h20; Fortaleza (TJA): 04/05, às 19h40.

Bate-papo em Juazeiro do Norte (CCBNB): 01/05, às 17h.

Filho de Osmar Macêdo, músico e idealizador do trio elétrico, e integrante do grupo A Cor do Som. Já se apresentou ao lado de músicos como Raphael Rabello, Moraes Moreira, Yamandú Costa, entre outros. No show, além de tocar sua guitarra baiana e bandolim, é acompanhado pelos músicos Júlio Leony (baixo), Yacoce Costa (teclado), Márcio Diniz (bateria) e Magno Stanchi (percussão).



Serviço

VIII Festival da Música Instrumental

De 30 de abril a 04 de maio nos Centros Culturais do Banco do Nordeste em Sousa (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

E de 02 a 05 de maio em Fortaleza, no Theatro José de Alencar.


Theatro José de Alencar, de 02 a 05 de maio de 2013.
publicado por o editor às 21:25
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Terça-feira, 23 de Abril de 2013

Exposição coletiva "Caminhando" estuda o corpo na arte e é primeiro rebento do Grupo de Estudos Processos de Curadoria do CCBNB-Fortaleza

 

Exposição coletiva “Caminhando” estuda o corpo na arte e é primeiro rebento do Grupo de Estudos Processos de Curadoria do CCBNB-Fortaleza




Fortaleza, 20 de Abril de 2013 – A exposição coletiva “Caminhando” está em cartaz no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza, com curadoria do Grupo de Estudos Processos de Curadoria do CCBNB-Fortaleza. Gratuita ao público, a mostra fica em cartaz até o próximo dia 17 de maio (horários de visitação: de terça-feira a sábado, de 10h às 20h).

“Caminhando” trata-se da primeira exposição resultante dos encontros do Grupo de Estudos Processos de Curadoria do CCBNB-Fortaleza. A iniciativa de reunião deste grupo visa promover um debate sobre o campo de atuação deste profissional cada vez mais importante no cenário contemporâneo, o curador.

A mostra é resultado dos encontros e discussões do grupo e apresenta ao espectador questionamentos a respeito do corpo e suas potencialidades através das obras de alguns dos artistas que integram o recente acervo do CCBNB.

São eles: Amanda Melo, Carlos Melo, Cristiano Lenhardt, Filipe Acácio, Gaio Matos, Juliana Notari, Marina de Botas, Nino Cais, Rodrigo Braga, Solon Ribeiro, Waléria Américo e Yuri Firmeza.

Por sua vez, o Grupo de Estudos Processos de Curadoria do CCBNB-Fortaleza é formado por: Bia Perlingeiro, Clara Machado, Cecília Bedê, Juliana Castro, Kennedy Saldanha, Lara Vasconcelos e Mel Andrade.



Do processo (texto de Cecília Bedê)

O caminho que pretende percorrer este texto tem o objetivo de deixar um rastro do processo de trabalho do Grupo de Estudos Processos de Curadoria, que tem na mostra “Caminhando”, um lugar de decantação das ideias trabalhadas e alcançadas durante os encontros. O percurso do grupo incluiu: leituras e pesquisas coletivas, debates, encontros com artistas, visitas ao acervo e às exposições do CCBNB-Fortaleza, produção de textos críticos, seleção de obras e elaboração do projeto da exposição. A intenção era passar por todo o processo de trabalho de um curador e se deparar com questões, problemas e soluções que este profissional pode vir a encontrar em seu caminho.

“O que exatamente vocês fazem, quando fazem ou esperam fazer curadoria?”. Este é o título da vídeo-instalação dos artistas Yuri Firmeza e Pablo Lobato – que tivemos a oportunidade de ver no CCBNB-Fortaleza – e é também a pergunta que se faz hoje. Durante os estudos do Grupo, chegamos a quase-respostas ao encontrarmos depoimentos, entrevistas e falas de curadores, na instalação citada e em publicações e textos encontrados; porém, só nos deparamos com algo próximo ao entendimento da curadoria quando nos vimos fazendo uma. A busca pelo conhecimento da atividade do curador levou a penetrar nela mesma e com isso chegamos à inevitável consequência de tanta procura – a exposição.

Durante os primeiros encontros do Grupo, estudamos mais diretamente sobre o processo de trabalho do curador e a construção de curadorias.Visitamos o acervo do CCBNB, concomitantemente às discussões sobre os textos, com a finalidade de conhecer as obras e escolher algumas para trabalharmos. Diante do pouco espaço da reserva técnica e devido às mudanças pelas quais o CCBNB-Fortaleza estava passando, acabamos por ver poucas obras, talvez as mais recentes a comporem o acervo. Mas, apesar do pequeno leque, algo se colocou à nossa frente e nos tomou de assalto: o corpo presente. A partir daí, começamos uma busca intensa pelo corpo, na arte.

A “arte do corpo”, assim como classificada do tipo “ismo”, é datada. A partir dos anos 1950 já se falava, registrava e vivenciava experiências com o corpo. Em se tratando de obras consideradas contemporâneas e mais especificamente nas obras que escolhemos como ponto de partida, nos veio a pergunta: o que pode ser absorvido como novo, diante da ainda utilização do corpo? Foi aí que chegamos ao texto “Afinal, o que há por trás da coisa corporal?”, de Suely Rolnik, onde a autora traz uma provocação, chamando a atenção para os trabalhos contemporâneos que evocam não o “corpo”, mas sim a “coisa corporal”, a imagem do corpo, a literalidade dele, ele como um suporte quase técnico. Então, deixa no ar a pergunta, onde está o corpo de fato nessas obras? Essa é a pergunta que nos move e que queremos provocar com a exposição. Em alguns momentos, destacamos frentes que nos levavam a possíveis discursos. Foram elas: o corpo implicado, a presença do artista ou a sua intimidade, o personagem e a proposição. Questões que, de certa forma, perpassam todas as obras aqui trabalhadas. Com tudo isso, fizemos um grande passeio por textos que nos alimentaram.

A exposição se chama “Caminhando”, título que faz referência à obra da artista Lygia Clark, que marca um momento importante da arte contemporânea brasileira, quando o corpo passa a não ter mais um papel coadjuvante, como o corpo do artista que cria. Com ela, queremos então trazer ao espectador, não a resposta, mas sim a pergunta: o que há de mais profundo do que o próprio corpo do artista nas obras em questão? Logo, assumimos o tema surgido ao acaso como a crise a ser vivenciada enquanto grupo de curadores.



“Caminhando”, esse gerúndio tão nosso (texto coletivo do grupo)

O encontro com a obra de Lygia Clark nos chegou pelo texto “Afinal, o que há por trás da coisa corporal?”, de Suely Rolnik, cuja leitura foi fundamental para a construção de certas questões que começavam a nos implicar neste percurso de investigação. Após algumas visitas ao acervo do Centro Cultural Banco do Nordeste, começamos a perceber que a relação comum entre a maioria das obras que nos mobilizavam era, sobretudo, um relação corporal. O corpo sempre presente como problema, dispositivo, suporte, materialidade, imagem, ausência, limite, convite. Corpo que convoca outros corpos.

De alguma forma, todas as obras aqui expostas contêm, insinuam, indicam ou convidam um corpo. Em muitas, o corpo do próprio artista se faz presente. Em outras, apenas uma ideia de biografia e intimidade. Noutras, um convite ao corpo para uma experiência. Essa reunião, inicialmente aleatória, acaba por se tornar uma rede onde nos sentimos provocados a desvendar.

A nossa questão aqui, no entanto, transborda a querela corporal. E a relação que estabelecemos com Lygia Clark – de quem pegamos emprestado o nome desta exposição – se atalha ainda por outros caminhos.

Em 1964, pensando sobre um dos seus mais importantes trabalhos, Lygia Clark escreveu: “O Caminhando tem todas as possibilidades ligadas à ação em si: ele permite a escolha, o imprevisível, a transformação de uma virtualidade em um empreendimento concreto”. Aqui, tomamos para nós o gerúndio de Lygia. Por entender que o gesto de criação é, sobretudo, um gesto contínuo, ininterrupto, intermitente. E a curadoria, uma operação sensível, de cuidados. Gesto de invenção de um lugar. A curadoria com um Caminhando. Corte longitudinal no real que se enlaça em tramas. Ofício de escolher ao passo em que assume o risco do imprevisível. Tarefa mesmo de “transformar uma virtualidade em um empreendimento concreto”. E não por isso menos flexível.

publicado por o editor às 00:45
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Domingo, 2 de Dezembro de 2012

Paço das Artes abre exposição no CCBNB em Fortaleza (sábado, 08, às 16h30)

 

 

Paço das Artes abre exposição no CCBNB em Fortaleza


Para além do arquivo, curadoria de Cauê Alves e Priscila Arantes apresenta parte do acervo imaginário da instituição para público do Nordeste




Devido à parceria entre o Paço das Artes, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, e o Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), o público de Fortaleza (CE) tem a oportunidade de conhecer a exposição Para além do arquivo. Com curadoria de Cauê Alves, curador e crítico de arte e Priscila Arantes, diretora técnica e curadora e do Paço das Artes, a mostra aborda uma das principais questões da arte contemporânea: o seu registro. A abertura, gratuita e aberta ao público, acontece no dia 08 de dezembro, sábado, às 16h30.




Com o objetivo de impulsionar o diálogo entre artistas e público para a diversidade da produção nacional, a parceria entre as instituições teve como primeiro resultado mostra do projeto Metrô de superfície, que apresentou uma parte do acervo do CCBNB no Paço das Artes entre julho e setembro deste ano.




Esse intercâmbio se completa agora com Para além do arquivo, que apresenta a produção de 15 artistas que se aproximam de questões ligadas a arquivos e dispositivos de registros. Obras dos artistas Carla Zaccagnini, Edith Derdyk, Fabiano Gonper, Fabio Morais, Lenora de Barros, Mabe Betonico, Marcellvs L., Marcius Galan, Nino Cais, Odires Mlászho, Raquel Kogan, Regina Parra, Rodrigo Matheus, em parceria com Amanda Dafoe, e Tatiana Blass, que passaram pela Temporada de Projetos do Paço das Artes, compõem a exposição. Completa a lista Guilherme Falcão, artista convidado que fará uma obra/catálogo da exposição.




A mostra parte da configuração peculiar do Paço das Artes, que não possui uma coleção de obras de arte como um museu tradicional. Devido a essa característica, a instituição lançou, em 2010, na comemoração de seus 40 anos, o projeto Livro_acervo. A obra inclui uma publicação com registros de todos os trabalhos participantes das sete edições da Temporada de Projetos que aconteceram entre os anos de 1997 e 2009, configurando-se como uma exposição portátil que traz parte do acervo documental do Paço das Artes.




O Livro_acervo foi a primeira exposição de uma trilogia sobre memória e arquivo idealizada por Priscila Arantes, que segue com Para além do arquivo e se encerra em 2013 com a exposição Arquivo vivo. Atitudes de preservação da memória da instituição, bem como da arte contemporânea, fazem parte do diálogo proposto pela curadora.




Para além do arquivo pretende reavivar a memória e o acervo imaginário do Paço das Artes”, afirmam os curadores – que acreditam que, mais do que o registro de algo efêmero, os documentos também podem ser construções poéticas.






S e r v i ç o


PARA ALÉM DO ARQUIVO


Abertura dia 08 de dezembro, sábado, às 16h30


Visitação entre os dias 09 de dezembro e 19 de janeiro


Terças a sábados das 10h às 20h
Grátis




Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB)


Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro


Fortaleza (CE)


(85) 3464-3108




Núcleo educativo


Informações e agendamento de visitas orientadas para grupos


T (11) 3814 4832
publicado por o editor às 21:01
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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2012

CCBNB-Fortaleza traz a contadora de histórias Bia Bedran para a Feira do Livro Infantil de Fortaleza

 


 O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) trará a contadora de histórias, cantora e compositora Bia Bedran para a III Feira do Livro Infantil de Fortaleza. Com entrada franca, a contadora se apresentará no palco do CCBNB-Fortaleza, no dia 02 (domingo), às 14 horas.
Bia Bedran fará uma aula-espetáculo, intitulada “A arte de cantar e contar histórias”, Ela abordará a técnica sobre a arte milenar de contar histórias. O trabalho envolve dinâmica, jogos de expressão corporal e exercícios de sensibilização através da prática de cantar e do sentir, com um repertório criativo de contos populares, poemas, contos e canções autorais, brinquedos cantados e músicas folclóricas brasileiras. A artista também demonstrará técnicas de utilização de bonecos, adereços e pequenos elementos cênicos que dão vida ao texto das histórias, favorecendo o contato da criança com o livro.
Antes, no dia 1º (sábado), o CCBNB-realiza a palestra-show de Paula Pimenta (MG), às 10h30, e a oficina de contação de histórias de Gustavo Gaivota (MG), às 14h. As atividades também são gratuitas. Paula Pimenta é autora da aclamada série juvenil “Fazendo meu filme” e “Minha vida fora de série”. Em sua palestra falará sobre alguns temas abordados nos livros, como intercâmbio cultural, conflitos familiares, amizade, namoro e escolha da profissão. Compartilha também com os leitores sobre as dificuldades na carreira de escritora e o processo de publicação de um livro.
Por sua vez, o contador de histórias, escritor, psicólogo e psicodramatista Gustavo Gaivota estudou a utilização das histórias na reabilitação psicológica. Sua oficina acontecerá no sábado, 1º, de 14h às 17h. Na oficina, ele abordará com os professores a temática do seu livro “Histórias em movimento – criando laços na escola”. Foram disponibilizadas 50 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (85) 8625.6228.
Na Praça do Ferreira
Também com entrada gratuita, o CCBNB-Fortaleza também realizará duas contações de história, nos dias 29 e 30 (quarta e quinta-feira), e o lançamento de um livro, no dia 31 (sexta-feira), todos no estande do Centro Cultural Banco do Nordeste Praça do Ferreira, onde acontece a III Feira do Livro Infantil de Fortaleza.
No dia 29 (quarta-feira), a contação de histórias começa às 09h20, com a bibliotecária Laiana Sousa e o grupo Convite de Contadores de Histórias. No repertório, histórias contadas dos clássicos da Literatura, recheadas com fantasia, humor e encantamento – histórias que valem a pena serem ouvidas e revividas dentro do mundo mágico dos livros.
Na quinta-feira, 30, também às 09h20, será a vez da contadora de histórias carioca Cláudia Garcia. Também escritora e fonoarteterapeuta, ela realizará uma contação de histórias com canções e histórias de sua autoria, ao som de seu violão (com a especial participação da plateia).
De volta ao CCBNB-Fortaleza, o contador e arte-educador Ailton Guedes, no mesmo dia (quinta-feira, 30), às 14 horas, apresentará aos participantes a força criativa e comunicativa da arte de contar histórias, mostrando como o trabalho com esta linguagem é relevante ao desenvolvimento infantil e no processo de comunicação entre educadores e alunos.
Na sexta-feira, 31, às 10h20, de volta à Praça do Ferreira, haverá o lançamento do livro “O pequeno Hércules e outras fábulas”, de Simone Pessoa. As fábulas têm o dom de despertar o gosto pela leitura, afinal os animais são fonte de alegria, espontaneidade e sensibilização. Eles nos ensinam a sermos mais humanos, mais autênticos e nos remetem ao essencial.
Neste livro, Simone Pessoa trata de valores sociais contemporâneos por meio de fábulas inéditas que exploram cenários e personagens essencialmente regionais. Este livro acaba de ser selecionado para compor o currículo escolar do 5º do Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado de São Paulo, no período de 2013 a 2015.
publicado por o editor às 00:04
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Domingo, 12 de Agosto de 2012

Centro Cultural BNB-Fortaleza realizará aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”

 


O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza realizará a aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”, no próximo dia 17 (sexta-feira), às 16 horas, grátis. A aula-espetáculo objetiva realizar homenagens poético-musicais e reflexões, conectando o Ceará no entorno deste importante movimento brasileiro surgido nos idos de 1967.

Assim, este projeto apresenta parte da muitas interseções entre os movimentos da Tropicália e do Pessoal do Ceará, pois ambos buscavam um novo som, vieram do meio universitário e tinham como premissa básica a bandeira da liberdade.

O convidado é o artista e professor Pedro Rogério, responsável pelo programa de Pós-Graduação em Educação/Ensino de Música da Universidade Federal do Ceará, e o entrevistador será Carlinhos Perdigão – produtor cultural, poeta, músico, pesquisador e professor de língua portuguesa da Faculdade Cearense.



Geleia geral

1967 foi um ano profundamente simbólico, que marcou o século XX e entrou para a História. Foram vivenciadas manifestações humanas bastante diferentes e marcantes: guerra do Vietnã, protestos pacifistas, movimentos pela liberação sexual, racial, cultural, política e artística, viagens espaciais, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Beatles, Yardbirds, Janis Joplin, Joe Cocker, Grateful Dead, Pink Floyd, ditadura militar, Geraldo Vandré, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Roberto Carlos, Jovem Guarda, Roda Viva.

Estudantes revoltados em quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil, passaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. Assim, do cotidiano passaram a fazer parte valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura, música de protesto. Eram expressões que faziam parte dessa geleia geral: “Paz e amor”, “Faça amor, não faça guerra”, “seja marginal, seja herói” e “É proibido proibir”.

Essas últimas palavras, por sua vez, definem o espírito de um movimento brasileiro altamente identificado com aquele período sócio-histórico. Deste modo, ditas e/ou cantadas poeticamente pelo baiano Caetano Veloso, embasam em diversos aspectos a Tropicália, que contagiou o cenário cultural em nosso País e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a seguir.



Força Tropical

Assim, desde 1967, diversas iniciativas relacionadas ao teatro, às artes plásticas, ao cinema e principalmente à música procuravam marcar uma ruptura na arte contemporânea desde então. Deste modo, composições como “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, e “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, contribuíram para o surgimento oficial do tropicalismo, reconhecido como nova proposta artística baseada na Semana de Arte Moderna de 1922.

Portanto, é no interior desta arquitetura multifacetada que o Projeto Força Tropical mergulha. Ainda mais neste aniversário de 45 anos! Assim, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, deseja-se explorar as músicas desse movimento (inclusive convidando a plateia a “poetar” no palco), apresentando-as em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens e poesias desta época emocionamente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbológica intérmina.



Programa

1.     Tropicália (Caetano Veloso)

2.     Baby (Caetano Veloso)

3.     É proibido proibir (Caetano Veloso)

4.     Namorinho de portão (Tom Zé)

5.     Bat macumba (Gilberto Gil e Caetano Veloso)

6.     Panis et circensis (Gilberto Gil e Caetano Veloso)

7.     Top top (Liminha, Rita Lee, Arnaldo Batista e Sérgio Dias)

8.     Alegria, alegria (Caetano Veloso)



Ficha técnica

Bateria, texto e concepção do projeto: Carlinhos Perdigão

Voz principal: Chico Saga

Guitarra: Bruno Nogueira

Baixo elétrico e back-vocal: Oni Matos

Performances teatrais: Júlio Maciel

Vídeos-cenários: Regina Primo

Cenografia: Renata Holanda
publicado por o editor às 01:49
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