Oráculos da geografia iluminista
Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil
Júnia Ferreira Furtado
Coleção: Ieat
2012. 707 p.
Dimensão: 26 x 18,20
A mineira Júnia Ferreira Furtado, professora e pesquisadora do Departamento de História da Universidade Federal da Minas Gerais (UFMG), foi a vencedora da edição 2011 do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares.
Seu projeto de pesquisa Oráculos da Geografia Iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville na construção da cartografia do Brasil foi escolhido pela comissão julgadora composta por Eduardo Silva, doutor em História pela University College London, da Inglaterra, e pesquisador do Setor de História da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, Francisco Senna, Historiador e ex-Professor da Universidade Federal da Bahia, José Enrique Barreiro, da Versal Editores, e Rinaldo Gama, Jornalista, editor do caderno Sabático do jornal O Estado de São Paulo, entre os cerca de 100 projetos inscritos por pesquisadores de todo o Brasil.
Foi assim que chegamos aos bastidores de um mapa elaborado no século 18 para subsidiar as negociações entre Portugal e Espanha em torno dos limites territoriais de suas colônias na América .
Oráculos da geografia iluminista - Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil, escrito pela professora da UFMG Júnia Ferreira Furtado, promove uma interseção entre história, cartografia e diplomacia.
A obra investiga a colaboração entre o embaixador português dom Luís da Cunha e o cartógrafo francês Jean-Baptiste Bourguignon D’Anville para a produção da Carte de l’Amérique méridionale, impressa em 1748. A publicação faz parte da coleção do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat).
O LIVRO
Na interseção entre história, cartografia e diplomacia, numa perspectiva transdisciplinar, este livro investiga a colaboração estabelecida entre o famoso embaixador português dom Luís da Cunha e o cartógrafo francês Jean-Baptiste Bourguignon D’Anville, para a produção da Carte de l’Amérique méridionale, impressa em 1748. Essa colaboração visava criar uma nova aparência geográfica do Brasil, imprimindo-lhe uma feição continental, muito próxima à do seu atual território. Como é muito mais comum do que se pensa, esse mapa não era um espelho do real, mas sim um instrumento de convencimento que, segundo o desejo do embaixador, deveria ser utilizado pela coroa portuguesa nas negociações futuras das fronteiras brasileiras.
LANÇAMENTO DA