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de Miguel Sousa Tavares
Páginas - 624
de Contardo Calligaris
Páginas - 136
- O futebol e o Brasil
de José Miguel Wisnik
de Simon Sebag Montefiore
Páginas - 568
Um livro instigante e de acabamento primoroso, confira
O projeto MARATONA DE CINEMA propõe uma série de encontros voltados à discussão teórica da sétima arte. São mostras especiais, debates em cineclubes, e minicursos específicos, mediados por respeitados pesquisadores de todas as regiões do país; um ritmo intenso de atividades concentradas no debate de cinema e, claro, na agitação do cenário
de Fortaleza.
Em sua primeira edição, o projeto oferecerá dois minicursos: O Cinema de Alfred Hitchcock e A História do Cinema de Horror. O primeiro, programado para acontecer entre 11 e 16 de agosto, propõe analisar os filmes do Mestre do Suspense através de diferentes temáticas, explorando referências visuais, e colocando em pauta as motivações do realizador e seu domínio da linguagem e técnica cinematográfica como representantes máximos do cinema clássico.
Na semana seguinte, de 18 a 23 de agosto, acontecerá o minicurso A História do Cinema de Horror, no qual, baseando-se em uma cuidadosa cronologia do gênero, será discutida a estrutura do filme de horror, abordando os experimentos cinematográficos do início do século 20 até as atuais produções. Estarão em pauta a popularidade do gênero e as razões que justificam tamanho êxito; além de, entre outros assuntos, um estudo minucioso sobre as filmografias dos principais realizadores de horror ao redor do mundo.
Carlos Primati é também o curador de duas mostras que servirão de complemento ao que será estudado em classe: O Hitchcock Que Você Nunca Viu e O Estranho e Maravilhoso Mundo do Horror. Ambas acontecerão no Centro Cultural SESC Luiz Severiano Ribeiro e serão marcadas, principalmente, pelo ineditismo e qualidade dos filmes selecionados, um verdadeiro banquete para os cinéfilos mais curiosos e exigentes.
Os interessados devem comparecer à secretaria do Centro Cultural SESC Luiz Severiano Ribeiro (Praça do Ferreira, s/nº, Centro) ou preencher o formulário de inscrição através da internet e enviar para o endereço maratonadecinema@gmail.com. Para candidatar-se a uma vaga no curso, é necessário ter 18 anos completos.
O resultado da seleção será divulgado no dia 4 de agosto nas unidades do SESC, bem como em sua página na internet. As pessoas aprovadas deverão pagar a taxa de R$10,00 por minicurso, o que lhe dará acesso às aulas, certificado de participação e o direito a entrada gratuita nas sessões correspondentes ao minicurso para o qual fora selecionado.
Para o esclarescimento de dúvidas ou obtenção de outras informações, escreva para maratonadecinema@gmail.com ou acesse o site www.cinemacomrapadura.com.br/maratona.
A lenda do falsário que enganou os nazistas
de Frank Wynne
"Em Eu fui Vermeer,Frank Wynne narra a história do holandês Han van Meegeren, um dos maiores falsários de todos os tempos, especialista em criar quadros que reproduziam em detalhes o estilo e a técnica do pintor Johannes Vermeer. Vivendo no turbilhão da Segunda Guerra Mundial e da revolução da Arte Moderna, Van Meegeren faturou mais de 50 milhões de dólares com seus quadros falsos,vendidos aos maiores museus da Europa e amplamente aclamados pela mídia. Mais que isso, teve a satisfação de fornecer quadros falsos aos nazistas, arrancando uma verdadeira fortuna do Terceiro Reich. Seus quadros eram tão próximos dos autênticos que certamente figurariam hoje no catálogo de Vermeer, caso o falsário não tivesse confessado. E Van Meegeren teria permanecido em silêncio não fosse uma trágica ironia do destino: tamanho foi seu enriquecimento durante a guerra que, logo após o fim do conflito,ele acabou preso como colaborador dos nazistas.A única defesa possível era admitir que todos aqueles quadros,de fato,eram de sua autoria, confissão em que o público se recusou a acreditar. O único recurso da corte foi exigir que Van Meegeren, então, pintasse seu último Vermeer diante de um júri. Eu fui Vermeer, narrado em ritmo que nada deixa a dever aos grandes thrillers, captura não só a vida desse artista fenomenal — embora necessariamente não reconhecido —,mas também todo o ambiente e o trabalho dos especialistas que identificam quadros falsos e perseguem seus criadores. É a partir desse panorama que o autor põe em questão o próprio significado da arte".
Frank Wynne nasceu na Irlanda, em 1962. É escritor, tradutor premiado e jornalista do Sunday Times, do Independent, do Irish Times e da revista Time Out.
Como vocês devem ter percebido, diminuimos o numero de postagens, quase não colocamos lançamentos, por um único motivo - A GREVE NOS CORREIOS.
Assim que normalizarem as entregas de correspondência, com certeza estaremos indicando os melhores lançamentos do nosso mercado editorial.
Eduardo Cruz.
De 18 a 24 de julho de 2008
Domingo, dia 20 de julho – ingresso a R$1,00
CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3261 (diariamente das 14:30 às 21:00) www.fccdigital.com.br
ALVIN E OS ESQUILOS (Alvin and the Chipmunks – EUA/2007 – Duração: 91’). Direção de Tim Hill, com Jason Lee, Ross Bagdasarin Jr, Don Tiffany, David Cross. Animação dublada. Baseado na série animada Os Pestinhas, da década de 80, Alvin e os Esquilos conta a história de um grupo musical de esquilos, formado pelo líder brincalhão Alvin, pelo alto e envergonhado Simon e pelo bochechudo Theodore, todos adotados pelo músico Dave Seville. Ele transforma o incontrolável trio em celebridades da música pop, enquanto eles colocam sua vida do avesso. Classificação livre.
Sessão diária às 14h
Domingo, dia 20 – sessões às 10h30 e 14h
IRINA PALM (Inglaterra/Alemanha, 2007). Duração 103’. Direção de Sam Garbarski, com Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop. Maggie é uma viúva em torno dos 50 anos, que precisa conseguir dinheiro para pagar o caro tratamento médico de seu neto. Desesperada, ele vagueia pelas ruas do Soho londrino até encontrar um aviso na porta do clube privê Sexy World, que diz que procura uma "recepcionista". Decidida, Maggie se apresenta para a vaga e consegue o emprego. Com a ajuda da colega Luisa ela logo aprende as manhas da profissão, tornando-se a sedutora Irina Palm. Rapidamente ela se torna a estrela mais lucrativa e procurada do clube, mas sua vida dupla gera desconfiança de seu filho e as fofocas dos vizinhos. Classificação 14 anos
Sessão às 15h45
EM PARIS (Dans Paris – França/Portugal, 2006) Duração 93’. Direção de Christophe Honoré, com Romain Duris, Louis Garrel, Joana Preiss. Mirko tem dois filhos: os jovens Paul e Jonathan. O primeiro é confuso e, o segundo, irresponsável. Paul sofre do mesmo tipo de depressão que levou sua irmã ao suicídio alguns anos antes. Ele vive com a namorada Anna, mas a relação está desgastada. Quando volta a morar com o pai, atinge o fundo do poço. Enquanto Jonathan vive aventuras românticas pela cidade, Paul se recusa a sair da cama e do quarto. Nem mesmo a insistência do pai e a visita da mãe o convencem. Mas uma noite ele finalmente sai e parte em direção a uma ponte sobre o rio Sena. Classificação 14 anos
Sessão às 17h40
Pré-estréia:
DOT.COM (Portugual, 2007). Duração 103’. Direção de Luis Galvão Teles, com João Tempera, Maria Adánez, Marco Delgado. Águas Altas é uma pequena aldeia no interior de Portugal que se torna notícia quando uma multinacional espanhola pressiona os aldeões a fechar o site da aldeia por ser homônimo de uma marca de água potável que os espanhóis desejam lançar no mercado. A partir daí, gera-se uma grande divisão na localidade: há quem queira manter o site, por uma questão nacionalista, e há quem queira tirar partido de uma possível compensação financeira junto à empresa espanhola. Classificação livre.
Dia 19, sábado - sessão às 20h30
LADY CHATTERLEY (França/ Bélgica/ Inglaterra – 2006). Duração 168’. Direção de Pacale Ferran, com Marina Hands, Jean-Louis Coullo’ch, Hippolyte Girardot. 1921. Constance vive numa propriedade rural com o marido, Clifford Chatterley, tenente condenado a uma cadeira de rodas por causa da 1ª Guerra Mundial. Ela amarga uma vida monótona, presa à obrigação com o casamento. Um dia, durante um passeio na floresta, conhece Parkin, o guarda-caça da propriedade. A atração entre os dois desperta nela um desejo nunca antes experimentado. Classificação 16 anos
Sessão às 19h40h
Dia 19, não haverá sessão deste filme
A BBT brasileira remonta ao ano de 1975, quando Srila Prabhupada empunhou em suas mãos o primeiro Bhagavad-Gita em português. Isvara Svami dirigia a organização de maneira impressionante, traduzindo todos os livros de Prabhupada e os imprimindo na enorme tiragem de cerca de 100.000 a 400.000 livros, com a tiragem sem precedentes de um milhão de cópias de Perguntas Perfeitas, Respostas Perfeitas. Com esses livros voando da gráfica para as ruas, o Brasil era uma das maiores potências em sankirtana, ascendendo ao topo da carta de distribuição de livros e lá ficando por um ano inteiro.
Mas os ventos mudaram. Os anos oitenta e noventa testemunharam pessoas menos interessadas no estilo de vida monástico, e mais interessadas no materialismo. A espiritualidade oriental não era mais novidade. E a ISKCON também mudou, baseando-se mais em congregação do que em estudantes celibatários.
O exército de distribuidores de livros foi radicalmente reduzido em todo o mundo, e se reduziu quase que a zero no Brasil. Os diretores da BBT foram pegos de surpresa e tiveram dificuldades para se ajustarem à nova realidade.
Em 2001, a BBT brasileira obteve uma nova baixa. Seu estoque praticamente não existia – não havia Bhagavad-Gita integral, nem Krsna Book, nem Néctar da Instrução, e apenas alguns poucos volumes do Caitanya-Caritamrta. As vendas eram tão fracas que eles não tinham dinheiro sequer para sobreviverem até o fim do mês.
Hrdayananda Maharaja, o então supervisor da ISKCON Brasil, soube que ali era o momento de se agir. Ele pediu a Giridhari Dasa, um bem-disposto recém-chegado que havia se unido à ISKCON há apenas cinco anos, para ser o diretor da BBT. Filho de um diplomata brasileiro, Giridhari atuava como empresário até dar início a uma amizade com Mahavira Dasa, discípulo de Prabhupada. Giridhari foi gradualmente apresentado à Consciência de Krsna, até que, com a leitura do Bhagavad-Gita Como Ele É, fechou negócio.
Giridhari entrou em ação sem demora. Para evitar que a BBT tivesse de baixar suas portas naquele mesmo mês, ele primeiramente pegou emprestado $5.000 com seu guru, Hrdayananda Maharaja. Em seguida, ele reduziu o funcionamento de seis empregados de período integral e uma enorme edificação de dois andares para um funcionário e um escritório bem menor, reduzindo custos drasticamente.
Mas foram o Bhagavad-Gita e seu velho amigo Mahavira Dasa que novamente salvariam o dia de Giridhari. “Mahavira colocou-me em contato com Devi-Deva Prabhu, que fez a incrível doação de $25.000 para a impressão de nosso primeiro Bhagavad-Gita de luxo”, conta Giridhari.
“A edição resultante foi chamada por nosso querido Sridhara Svami, que agora não mais se encontra no planeta, de ‘O Gita mais bonito que já vi’. E era exatamente essa injeção de verba e esperança de que precisávamos – com o lucro dessas vendas, pudemos imprimir novos livros e voltarmos a caminhar com as próprias pernas”.
Giridhari agradece Devi-Deva Dasa continuamente e com muito sentimento. “Tudo o que temos agora é em virtude de sua doação”, ele diz. “Se não fosse ele, a BBT brasileira talvez não existisse hoje”.
A BBT Brasil pode ter sobrevivido, mas ainda há muitos desafios pela frente. Ela tem apenas dois funcionários em tempo integral – o gerente de depósito Haridasa no escritório em Brasília; e Trivikrama Dasa, designer gráfico e diagramador, que trabalha da fazenda Nova Gokula, próxima de São Paulo.
O administrador financeiro Sadhusanga Dasa, Giridhari e outros trabalham de suas casas gratuitamente, não recebendo sequer um tostão por seus serviços. E a distribuição de livros na rua continua fraca – diferente de muitos outros países, a ISKCON Brasil ainda não conseguiu revitalizar e aprimorar a distribuição de livros desde a queda nos anos noventa.
Assim, a BBT brasileira decidiu voltar-se para a internet. Pioneiro na pregação on-line, Giridhari está envolvido com o website da BBT, Krishna.com, desde seu início, e traduziu sua versão em português, o pt.krishna.com. Ele acredita firmemente que, nesta era de internet e Google, as vendas on-line apenas crescerão para a BBT. “Elas estabelecem uma conexão direta entre nós e o consumidor, e traz uma maior margem de lucro”, ele diz.
A atual loja virtual da BBT Brasil, www.bbt.org.br, inova com características únicas. Além de atender às necessidades do público geral, ela torna a prática de sankirtana mais acessível, oferecendo preços especiais para templos e distribuidores de livros autônomos.
“Agora que qualquer um pode simplesmente entrar no site e comprar com o mesmo preço que compram os templos, esperamos que membros da congregação sejam estimulados a comprarem e distribuírem mais livros”, diz Giridhari.. “Eles podem até mesmo usar cartões de crédito para dividirem o pagamento em seis meses”.
A pregação do futuro, ele acredita, baseia-se em sankirtana congregacional. “Com a transição da ISKCON de um movimento de estudantes celibatários para grhasthas vivendo fora do templo, há um grande potencial não-explorado de distribuição congregacional de livros”, ele diz. Ele cita, por exemplo, o Amigos de Krsna, um boletim informativo on-line a que a BBT Brasil deu início em 1996. “Até então, 7.500 pessoas se cadastraram voluntariamente, e mais estão se cadastrando todos os dias. Se cada um deles distribuísse apenas dez livros ao mês, isso seria algo muito grandioso – praticamente o equivalente a um ano inteiro de distribuição para nós”.
Por ora, a BBT Brasil está se focando na reimpressão de pequenos livros para distribuição como parte da iniciativa do GBC regional em revitalizar o Sankirtana brasileiro. Eles também estão reimprimindo o Srila Prabhupada-lilamrta. Mas a maior novidade deles é uma novíssima versão de luxo e capa dura do livro que os trouxe de volta à ativa – o Bhagavad-Gita Como Ele É.
Com todos os erros encontrados nas versões anteriores removidos, correções do Gita em inglês de 1989 pela primeira vez incorporadas no Brasil, e uma nova capa belíssima, eles esperam que esse Gita seja tão bem sucedido como o primeiro.
“Há algo muito místico em relação a trabalhar para a BBT”, Giridhari conclui. “A BBT é realmente o coração de Prabhupada. A cada nova edição que imprimimos, e a cada ano que se passa e mantemos tudo funcionando bem, sinto em meu coração que Prabhupada está satisfeito conosco”.
Tradução por Bhagavan dasa (DvS)
Esse artigo do jornal eletrônico Friends of the BBT foi publicado em Inglês, escrito por Madhava Smullen. O original pode ser visto aqui: http://friendsofthebbt.org/
saiba mais em www.harekrishna.com.br.