Quarta-feira, 2 de Julho de 2008

Eu era uma ótima mãe até ter filhos



Eu era uma ótima mãe até ter filhos de Trisha Ashworth e Amy Nobile


"Nossa esperança é sermos capazes de criar ótimos filhos e de nos sentirmos felizes enquanto fazemos isso, o que exige falar sobre o lado bom e o lado ruim da maternidade. Se formos sinceras, talvez nos livremos da idéia de que podemos e devemos fazer tudo. E, se conseguirmos deixar essa fixação de lado, talvez sejamos capazes controlar nossas expectativas insanas."

Pode ser que o título deste livro faça você rir e dizer sem titubear: "É verdade!" Afinal, ele resume a sensação que muitas mães experimentam de vez em quando: a maternidade é um "pouquinho" mais complicada do que elas imaginavam.

Munidas de uma grande dose de bom humor, as autoras levantam uma série de questões que assolam as mães modernas, em sua maioria desesperadas para cumprir suas 1.001 funções com perfeição. Será que esses conflitos também infernizam sua vida?

§ Você vive se perguntando se é mesmo uma "boa mãe"?

§ Cultiva centenas de expectativas em relação à maternidade, quase todas insanas?

§ Tem sempre a sensação de que fez a escolha errada em relação a seus filhos?

§ Sente-se massacrada pela culpa?

§ Compara-se com outras mães e nunca tem dúvida de que é pior do que elas?

§ Passa o dia mergulhada em mil tarefas e jamais tem tempo para si mesma?

§ Não sabe onde foi parar sua libido?

Caso suas respostas sejam positivas, relaxe. As mais de 100 mães entrevistadas pelas autoras também se vêem às voltas com esses problemas. O mais importante, porém, é que este livro lhe mostrará que é possível lidar de modo sensato e equilibrado com cada um deles e aprender a amar a maternidade tanto quanto você ama seus filhos.

Aqui estão reunidos depoimentos significativos, soluções fornecidas pelas entrevistadas, dicas das autoras, "segredinhos inconfessáveis" e até o ponto de vista de alguns homens. Tudo isso servirá como apoio para ajudá-la a reescrever suas próprias "regras" da maternidade e ter uma convivência mais harmoniosa e feliz com seus filhos.

***

Amigas há mais de uma década, Trisha Ashworth e Amy Nobile perceberam que, após o nascimento dos seus filhos, elas não conseguiam deixar de se perguntar se eram mães suficientemente boas, de questionar suas escolhas e de se engalfinhar com a culpa em relação a quase tudo o que dizia respeito a eles.

Assim, decidiram sair em campo e descobrir se outras mulheres também se angustiavam com essas questões. Depois de realizarem mais de 100 entrevistas, constataram que não estavam sozinhas nesse barco. Viram que, embora as mães modernas amem seus filhos, elas estão sobrecarregadas, sentem culpa por tudo, acham que são pressionadas além da conta, têm a sensação de que estão descontroladas e perderam sua identidade de vista.

Para as autoras, o primeiro passo para a mulher que deseja exercer a função da maternidade com paz e equilíbrio é ser franca e aposentar a idéia de que ela pode e deve cuidar de todas as coisas, e de forma irretocável. Libertando-se dessa meta inalcançável, talvez seja capaz de controlar suas expectativas exageradas. E, sendo mais sensata e realista, deixar de se condenar e também de fazer isso com outras mães.

Uma das entrevistadas disse: "Amo ser mãe, apenas odeio a maternidade." Para Trisha e Amy, muitas mães sentem isso porque, do modo como definem a maternidade, ela se transforma numa tarefa impossível. Essas mulheres acabam sendo vítimas da exaustão arrasadora que as faz se sentir como hamsters girando sem parar em suas rodinhas.

Por isso é necessário que aprendam a tomar atitudes como dizer não e cuidar de si mesmas e de seus maridos. Devem, principalmente, ser sinceras para que possam fazer escolhas conscientes com base nos seus próprios valores, e não nas expectativas que outras pessoas têm a seu respeito. Somente assim, conseguirão proporcionar o melhor para si mesmas e para sua família.



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publicado por o editor às 13:09
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Diálogos criativos




Diálogos criativos
de Domenico De Masi e Frei Betto

 

"Hoje respiramos uma cultura em que o produto, a mercadoria, é fonte de valor humano. Este é o grande desafio: como a educação pode inverter esse processo? E isso com todas as conseqüências no plano político. O que o poder busca hoje? A felicidade geral do planeta ou o incremento da acumulação de riquezas? Dito assim sumariamente, são valores incompatíveis."

(Frei Betto)

"Segundo Frei Betto, Deus criou o homem por um ato de infinita bondade; segundo minha concepção, o homem inventou Deus por um esforço de infinita esperança."

(Domenico De Masi)

Num inusitado e prazeroso encontro, Domenico De Massi e Frei Betto debatem sobre alguns dos temas mais importantes da pós-modernidade: do avanço tecnológico à sociedade de consumo, da educação à filosofia, da teologia à política.

Com pontos de vista ora coincidentes, ora conflitantes, mas muitas vezes complementares, ambos oferecem uma explanação sobre os rumos da humanidade, questionando de que forma as escolhas do presente estão construindo o amanhã que se anuncia.

Mediado pelo psicanalista e educador José Ernesto Bologna, esses diálogos representam mais do que um olhar sociológico sobre a nossa sociedade. São um tratado humanístico simples e acessível, valioso para todos aqueles que se preocupam com os rumos da educação, da cultura e da política de nosso tempo.

Recorrendo ao vasto conhecimento histórico, à reflexão filosófica, à dialética teosófica e ao pensamento crítico, essa apaixonante e apaixonada discussão constrói e destrói conceitos na melhor tradição socrática.

De um lado, um grande sociólogo, laico, de erudição assombrosa, que apresenta o melhor da tradição intelectual européia. De outro, uma alma brasileira por excelência, educador, teólogo, político e apaixonado pelo povo.

O resultado, Diálogos criativos, instiga nossa inteligência, estimula nossa curiosidade e aguça nossa percepção sobre algumas dos mais fundamentais temas da sociedade atual.

***

"Em quais valores se deve inspirar a escola da sociedade pós-industrial? Na minha opinião, o primeiro valor é o do humanismo: instilar nos jovens a sensação de que ser homem é uma coisa fundamental no universo; de que ser humano é um privilégio extraordinário; de que a consistência do ser humano é de tal grandiosidade que cada um de nós tem a sim mesmo como patrimônio para valorizar e multiplicar. O segundo valor é que é sempre o jovem que determina seu próprio destino, que decide se aprende, compreende ou rejeita. O terceiro valor é que o nosso futuro deve ser preparado desde hoje; o presente é o amanhã."

Domenico De Masi





A velocidade da produção do conhecimento combinada com a multiplicação jamais vista – e só imaginada no passado em obras de ficção científica – dos meios de difusão de dados abalou a estrutura escolar. Perdeu significado e, em especial, eficiência, a escola que administra testes baseados em currículos, supostamente medidores de aprendizado.

O bom profissional – e portanto o bom aluno – é aquele que sabe gerir pensamentos e conhecimento, adaptando-os às suas necessidades.

Exige-se de todos, a cada ano, uma espécie de planejamento estratégico: qualquer espaço é convertido, assim, em núcleo de aprendizado. Escola e empresa dinamitam seus limites; assim como desaparecem os limites entre o fazer e o saber, entre quem trabalha e quem estuda.

Até pouco tempo, a aprendizagem permanente era uma característica de uma elite intelectual imersa na pesquisa; essa excelência democratizou-se, tornou-se obrigação de qualquer uma em uma sociedade contemporânea.

O novo aluno – e, portanto, o novo profissional – deve saber como lidar com o presente para manejar o futuro e aprender com o passado. Viver é a maior escola.

Essas modificações exigem um repensar profundo das relações dos indivíduos com o trabalho, a cultura, a tecnologia e o lazer.

Que tipo de educação serve para essa sociedade? Essa é a questão central deste fértil e provocativo diálogo entre Domenico De Masi e Frei Betto, um encontro inusitado, rico de sugestões e contradições, em que se vê que, sem um debate filosófico – mais do que pedagógico – a escolha será uma fábrica de inutilidades.

Gilberto Dimenstein

Um lançamento da


 
publicado por o editor às 13:08
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Cuidado paterno e enfrentamento da violência



de Adelma Pimentel
 

O que separa um pai amoroso de um pai violento e abusivo? Neste livro, Adelma Pimental analisa um caso de violência paterna para propor um modelo ideal de cuidado paterno. Partindo de um fato concreto, a autora utiliza referenciais gestálticos para abordar a violência intrafamiliar e oferece sugestões para preveni-la. Sem fazer juízo de valor, ela constrói uma obra pautada na ética e no respeito aos direitos humanos.





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publicado por o editor às 13:07
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