
de Anita Shreve
Páginas - 320
Uma mistura de drama, suspense e monólogo interior. É o que vive a protagonista de A mulher do piloto, Kathryn Lyons. Quando Kathryn é acordada por batidas à sua porta em plena madrugada e, sonolenta, toca os pés no chão frio, um aperto inconsciente toma conta de seu coração. No momento em que, após destrancar a fechadura, ouve o homem de rosto comprido e triste pronunciar seu nome daquela forma, tomando fôlego rapidamente, Kathryn compreende tudo: o pior acontecera a seu marido Jack, comandante de aeronaves. O avião pilotado por ele explodiu perto da costa da Irlanda, com mais de cem pessoas a bordo.
O acidente logo se transforma no assunto mais comentado pela imprensa nacional, fazendo com que Kathryn seja carregada por um redemoinho de publicidade. Após 16 anos de um casamento feliz, ela descobre, através dos noticiários, que seu marido recém-falecido mantinha uma vida dupla em segredo.
Kathryn decide descobrir a qualquer preço quem realmente era seu companheiro. Iniciando uma investigação por conta própria, acaba entrando em contato com o passado desconhecido do homem com quem dividiu a mesma cama – mas não os pensamentos – durante quase duas décadas.
Será possível conhecer de fato uma pessoa? É a pergunta que permeia toda a narrativa de A mulher do piloto, por meio da qual Anita Shreve vai costurando os detalhes desse mistério e descrevendo a dor de uma mulher.
um lançamento da


O professor da Universidade de Rénnes 2, Jean Michel
Massa, encerra o Simpósio Internacional Caminhos
Cruzados: Machado de Assis pela Crítica Mundial nesta
sexta, dia 29, com a palestra "A França que Machado de
Assis nos legou". Antes, há a mesa-redonda "Machado de
Assis: acadêmico", com a participação do embaixador
Sérgio Paulo Roaunet, o poeta e professor do curso de
letras da UFRJ Antônio Carlos Secchin e do diplomata
Alberto Costa e Silva.
Promovido pela Unesp e Editora Unesp, com apoio do MinC,
o Simpósio Internacional Caminhos Cruzados: Machado de
Assis pela Crítica Mundial reúne, em evento gratuito
aberto ao público, os grandes nomes da crítica machadiana
nacional e internacional. O Simpósio teve início na
última segunda-feira (25) e termina na próxima sexta-
feira (29), no auditório do MASP, em São Paulo.
No dia de abertura, falaram o escritor Milton Hatoum e o
professor de Literatura Brasileira da Unicamp, Roberto
Schwarz. Na terça-feira (26), o professor da US Naval
Academy, especializado em literatura do Cone Sul, Todd
Garth e Thomas Sträeter, professor na Universidade de
Heidelberg, na Alemanha, participaram de uma mesa-redonda
com o tema "Machado de Assis e o panorama intelectual,
técnico e científico do séc. XIX".
No final da tarde de quarta-feira (27), das 17h às 18h, o
chileno Jorge Edwards comandou uma sessão de perguntas e
respostas, na qual o tema é Machado de Assis: a invenção
do narrador. Pela manhã, aconteceram dois debates. O
primeiro, com início às 9h30, trouxe à tona a modernidade
e a pós-modernidade incrustadas na obra de Machado de
Assis. O outro com início às 14h, falou sobre os
predecessores e influências do autor.
"Machado de Assis: tradução, recepção, leituras críticas
fora do Brasil" e "Realismo em Machado de Assis" foram os
debates programados para esta quinta, 28 de agosto. As
palestras da manhã tiveram convidados de peso, como
Daphne Patai e Victor K. Mendes, ambos da Universidade de
Massachusetts. Como mediadora participou Lúcia Granja, da
Unesp. À tarde, Hans Ulrich Gumbrecht (Universidade de
Stanford) e Massa, acompanhados pelo debatedor Hélio de
Seixas Guimarães, da USP, falaram sobre o realismo
presente nas obras de Machado de Assis.
Quem tiver interesse em se inscrever para o Simpósio
Internacional Caminhos Cruzados: Machado de Assis pela
Crítica Mundial , deve comparecer ao MASP, na Avenida
Paulista, 1578, a partir das 9h30. Para mais informações,
visite http://www.machadodeassis.unesp.br/simposio .
O evento, que marca o centenário da morte de um dos
maiores nomes da literatura brasileira, é também
transmitido ao vivo pela Faac WebTV, projeto do câmpus de
Bauru da Unesp, no endereço www.faac.unesp.br/webtv

Dino Gilioli traz a Curitiba sua obra poética recém-lançada em Florianópolis
“Um labirinto com várias saídas, um espelho com várias faces”. Com esta definição o poeta Dino Gilioli, de Florianópolis, apresenta seu livro Cem Poemas, que terá manhã de autógrafos neste domingo (31), às 10h, na Livraria Dario Vellozo, da Fundação Cultural de Curitiba. O autor declamará aos presentes alguns dos textos contidos no livro. Este é o quinto título que publica e o primeiro pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina. Os títulos anteriores eram pequenas edições de 50 a 500 exemplares, com circulação dirigida.
O volume condensa uma produção de 20 anos, com visíveis influências da participação de Gilioli no meio sindical, onde atua como coordenador geral do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis. “Criação é ação política”, afirma. “Mais que um militante cultural ou político, sou um militante pela vida”, observa.
Cem Poemas não se fecha apenas na temática social. Ele abre-se também ao amor, com as várias linguagens do coração. O autor preocupa-se com a elaboração dos textos para manter uma linguagem que seja acessível por todos os leitores sem distinção. Para o escritor Wilson Bueno, “Dino tem a qualidade rara de apostar na poesia com uma franqueza e espontaneidade de raiz. Só isso já bastaria para detectar nele um inextricável destino de poeta”.
O autor – Dino Gilioli é paranaense de Leópolis, formou-se em Ciências Contábeis pela UFSC e desde os anos 80 mora em Florianópolis. Voltado à realização de eventos culturais, coordenou concursos de conto e poesia e apresentações de dança, teatro, cine-vídeo e música.
Em 1982 bancou a edição de Fragmentos, quando ainda morava em Curitiba. Hálito de água é de 1989. Morando em Florianópolis, publicou em 1996, pela Letras Contemporâneas, Borboletas no varal. No ano seguinte, pela mesma editora, lançou Canção para acordar peixes, reeditado em 1998. Seus poemas foram publicados em mais de 20 antologias no País.
Serviço:
Lançamento do livro Cem poemas, de Dino Gilioli
Local: Livraria Dario Vellozo – Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7)
Data: 31 de agosto de 2008 (domingo), às 10h
Preço do livro: R$ 15,00