Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

ESCRITOR BRITÂNICO LANÇA LIVRO NO RIO

Chris Priestley autografa Contos de terror do tio Montague neste domingo, em Ipanema

A Editora Rocco promove neste domingo, 28 de setembro, a partir das 16h, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572), um encontro com o premiado escritor e ilustrador britânico Chris Priestley, autor do lançamento Contos de terror do tio Montague, seu primeiro livro a ser publicado em português. Priestley autografa o livro e estará à disposição da garotada para um bate-papo informal sobre histórias de terror. A entrada é gratuita.



Contos de terror do tio Montague


promete captar a atenção da garotada com sua atmosfera sombria e elegante, resultado do casamento perfeito entre o texto afiado de Priestley e as charmosas ilustrações de David Roberts, na melhor linha dos clássicos de suspense. Herdeiro da tradição de Edgar Allan Poe e Montague Rhode James, o livro conta a história de um menino, Edgar, cujo tio, Montague – qualquer semelhança não é mera coincidência, mas uma homenagem aos mestres do mistério! – adorava entretê-lo com uma série de histórias arrepiantes. Edgar só não podia imaginar que o tio era, na verdade, o protagonista da mais surpreendente e terrível de todas as histórias...



publicado por o editor às 03:20
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Teco Cardoso e Orquestra À Base de Sopro no MON


Um dos nomes mais importantes do sopro no Brasil,

Teco Cardoso é o convidado da OABS



A Orquestra À Base de Sopro, do Conservatório de MPB, volta ao palco do  Teatro

 

do MON no fim de semana – dias 27 e 28 – tendo como ilustre convidado o flautista, saxofonista e mestre em outros instrumentos de sopros, Teco Cardoso. Juntos farão um show instrumental propositadamente aberto a todos os gêneros musicais, ou quase todos. “Não há uma linha de repertório, vamos tocar toada, frevo, marcha-rancho, samba”, explica o diretor artístico da OABS, Sergio Albach.

 

A sensação da noite, nas duas apresentações, será a estréia nacional de Brincando com Theo, de Lea Freire. A compositora e instrumentista é madrinha do garoto, filho de Teco e Mônica Salmaso. “A gente viu essa música nascendo com ele, a Lea tocando no piano... É erudita e popular, divertida, gostosa de ouvir e uma das mais complexas de tocar”, diz Teco Cardoso.

 

O envolvimento do músico com a OABS vem de algum tempo, ele explica. “Acompanho a orquestra de longe, sei da sua evolução pelas notícias que recebo dos amigos, da própria Lea, do André Mehmari. Então me senti honrado com o convite e já no primeiro ensaio, na primeira leitura gostei muito do grupo”, continua o músico.

 

Sergio Albach, por sua vez, comenta a importância de ter um solista da qualidade de Cardoso como convidado da OABS: “Como o Teco domina como poucos vários instrumentos do sopro, esta é uma maneira de mostrar à orquestra as possibilidades a mais que se pode conseguir, tendo como exemplo um dos maiores músicos do país.” O maestro destaca ainda que “a cada encontro com esses artistas convidados, a orquestra sobe um degrau, pois a experiência não se resume apenas ao concerto, mas tem também uma grande troca de conhecimentos, a convivência nos bastidores.”



Repertório

– O programa do concerto da OABS com Teco Cardoso reúne nove números musicais: Amalgamation, de Moacir Santos, Toada, de André Mehmari – que está concorrendo ao Grammy, com o Quinteto Nonada, do qual Teco Cardoso é um dos integrantes –, O sorriso do gordo (feito para Arismar do Espírito Santo) e Brincando com Theo, de Lea Freire, Amazon River, de Dori Caymmi, Frevo, de Egberto Gismonti, Brasis, de Osiel Fonseca (músico curitibano falecido neste ano), A hora do povo, de Guilherme Vergueiro e Devagar com o andor , de Rogério Boter Maio.

 

Serviço:


Orquestra À Base de Corda e Teco Cardoso

Apresentações: 27 e 28 de setembro de 2008. Sábado (27), às 20h, e domingo (28), às 19h.

Local: Teatro do Museu Oscar Niemeyer – R. Marechal Hermes, 999.
Ingressos à venda de 22 a 26 de setembro na Capela Santa Maria (rua Conselheiro Laurindo, 273), em horário comercial. R$ 10 e R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)

publicado por o editor às 03:17
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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

SINAL FECHADO OUTRA VEZ.







Sinal Fechado: a música popular brasileira sob censura (1937-45/1969-78)
de Alberto Moby Ribeiro da Silva
2ª edição
226 páginas


A edição “mantém as reflexões originais, que continuam atuais – ou, pelo menos, não encontraram ainda outro pesquisador que se tenha prestado a discuti-las, criticá-las e/ou aprofundá-las a ponto de se converterem em contribuições significativas para a historiografia brasileira sobre o tema.” Alberto Moby Ribeiro da Silva


Desde que lançou Sinal Fechado: a música popular brasileira sob censura (1937-45/1969-78), em 1994, o jornalista-historiador Alberto Moby Ribeiro da Silva não parou de receber perguntas sobre quando o livro, rapidamente esgotado, seria reeditado. Treze anos depois, a Editora Apicuri dá a resposta positiva para a tão esperada “nova edição”, que cede à tentação autor de mencionar trabalhos mais recentes, sem os quais pensar o tema hoje em dia seria, segundo ele, uma tarefa incompleta.

APRESENTAÇÃO DA OBRA NAS PALAVRAS DO AUTOR

No Brasil, a música popular, provavelmente mais do qualquer outra manifestação cultural, por sua ampla penetração na camada média urbana da população, tem tido papel fundamental na formação de uma identidade nacional. Por isso, em sua face mais autoritária, o Estado brasileiro dedicou a ela especial atenção, vendo-a ora como instrumento de ação política e propaganda ideológica, ora como obstáculo à sua concretização.

Sinal Fechado é um estudo comparativo dos dois períodos em que, no século XX, o Estado brasileiro se apresentou explicitamente à sociedade como autoritário – o Estado Novo, de 1937 a 1945, e o regime militar pós-1964, particularmente durante a vigência do Ato Institucional n° 5, entre 1969 e 1978 –, através das suas relações com a música popular. No livro é analisada a censura estatal à música popular brasileira, demonstrando que, em sua relação com a indústria fonográfica e de espetáculos, com os cantores e compositores e com o público ouvinte, o Estado Novo foi capaz de cooptar o mundo musical com o objetivo de transformá-lo em porta-voz de seu projeto de um “Brasil Novo”, enquanto ao regime militar coube lançar mão da violência da coerção, com o objetivo de silenciar qualquer músico que pudesse representar um obstáculo a seus objetivos políticos.

Entre os elementos inovadores de Sinal Fechado, vale destacar a discussão sobre a sigla MPB, durante a ditadura militar, que é vista pelo autor não simplesmente como abreviatura da expressão música popular brasileira, mas como uma espécie de “movimento” de resistência cultural ao regime, em torno do qual se agrupou (ainda que não necessariamente de forma intencional e programática) uma quantidade expressiva de compositores, cantores e músicos e também parte significativa de seus públicos. Neste sentido, o “movimento” MPB não definiria nenhum ritmo, nenhum estilo musical em particular e nem sequer uma temática específica, mas uma vontade de jogar “no campo do adversário”, como dizia o compositor e cantor Gonzaguinha na música Geraldinos e arquibaldos, de 1975.

SOBRE O AUTOR

Alberto Moby Ribeiro da Silva é carioca, jornalista, licenciado em História, mestre e doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense.
um lançamento da
 

 


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Prêmio Jabuti 2008 já tem seus vencedores na 50ª edição






 

O Prêmio Jabuti já tem os vencedores das 20 categorias definidos desde a tarde desta terça-feira (23), quando foi realizada, na sede da Câmara Brasileira do Livro, a abertura dos envelopes e contagem votos dos 60 jurados – três para cada categoria. Na cerimônia de entrega das estatuetas, marcada para 31 de outubro, na Sala São Paulo, serão revelados os melhores Livros do Ano nas categorias Ficção e Não-Ficção, resultado de uma votação dos jurados e dos associados da CBL, Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), ANL (Associação Nacional de Livrarias) e ABDL (Associação Brasileira de Difusão do Livro).

Na edição de 50 anos do Prêmio, a comissão julgadora analisou 2.141 obras – 4% a mais que em 2007, quando participaram 2.052 publicações. A premiação total do Jabuti 2008 é de R$ 120 mil - o primeiro lugar de cada uma das 20 categorias recebe R$ 3 mil. Os autores dos melhores livros do ano de Ficção e Não-Ficção recebem R$ 30 mil cada um. Segundo e terceiros lugares recebem um troféu.

O curador do Prêmio Jabuti, José Luiz Goldfarb, destaca a multiplicidade de editores entre os finalistas. “O Jabuti nasceu com a missão de promover o mercado editorial no País e nada mais gratificante do que ver tantas editoras diferentes nas 20 categorias. Isso demonstra a diversidade do mercado e o fortalecimento do setor nesses 50 anos do Prêmio”.

Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, lembra que nesses 50 anos o Jabuti transformou-se num instrumento democrático para promoção do melhor da cena literária brasileira, divulgando grandes escritores e lançando aqueles que ainda não são conhecidos do público. “O Jabuti homenageia os diversos segmentos e todas as áreas de produção de um livro, desde a melhor capa, passando pela ilustração e projeto gráfico, até a melhor obra. Por isso, o Prêmio ganhou status de autêntico patrimônio cultural brasileiro, reconhecido por todos que têm no livro um objeto de paixão”.

História

O Jabuti foi criado em 1958 por Edgard Cavalheiro, então presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), com o objetivo de prestigiar e difundir o trabalho de escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos, nos moldes do que se fazia em vários países da Europa. O jabuti é um animal que se caracteriza pela paciência e tenacidade, por isso foi escolhido para simbolizar a atividade dos nossos profissionais do livro.

A primeira cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti aconteceu no fim de 1959, no auditório da CBL, e Jorge Amado foi o vencedor, com o romance “Gabriela, Cravo e Canela”. Nesses 50 anos, o Jabuti recompensou autores como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Celso Furtado, João Cabral de Melo Neto, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro, Ruy Castro, Milton Hatoum, Lygia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Otto Maria Carpeaux, Celso Lafer, Gilberto Freyre, Dalton Trevisan, Antonio Candido, Cassiano Ricardo, Milton Santos, Ruth Rocha, Haroldo de Campos, Raduan Nassar, Paulo Duarte, Charles Kiefer entre muitos outros.

A lista completa com os três primeiros lugares de cada categoria, com seus respectivos autores e editoras, também está disponível no endereço http://www.premiojabuti.com.br/BR/resultadofase2.php.
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Orquestra de Câmara destaca violinistas curitibanos


Priscila Vargas e Paulo André Hübner, jovens instrumentistas de renome nacional, apresentam-se com a Orquestra de Câmara de Curitiba, sob a direção musical de Marco Damm.


 

Obras de Franz Schubert, Marlos Nobre e Giuseppe Tartini integram o repertório que a Orquestra de Câmara de Curitiba executa neste fim de semana, tendo como solistas os violinistas curitibanos Priscila Vargas e Paulo André Hübner. O concerto, que integra a temporada 2008 patrocinada pela Volvo, tem apresentações às 20h de sexta-feira (26), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, e às 18h30 de sábado (27), na Capela Santa Maria – Espaço Cultural, sob a direção musical de Marco Damm.

O programa reúne as seguintes composições para violino e orquestra: Rondo em Lá Maior, de Franz Schubert (1797 – 1828); Desafio 3, de Marlos Nobre (1939); e Concerto em Sol Menor, de Giuseppe Tartini (1692 – 1770). A música de Franz Schubert, obrigatória para o desenvolvimento artístico do violinista, está presente nesse concerto em uma obra cujas dificuldades técnicas estão disfarçadas pela graça e charme vienenses de seus temas.

O compositor brasileiro Marlos Nobre comparece com uma obra bastante popular, que já foi transcrita para diversos instrumentos. A própria música explica seu título: um desafio entre solista e orquestra, evocando a forma usada entre os repentistas. Finalizando o repertório, uma obra de Giuseppe Tartini, compositor reconhecido pela contribuição histórica ao desenvolvimento do virtuosismo do violino. Seus concertos continuam sendo uma das maiores provas para qualquer violinista.



Os convidados – O concerto da Orquestra de Câmara de Curitiba tem como convidados jovens instrumentistas curitibanos que se destacam nacionalmente. A violinista Priscila Vargas, de 21 anos, é formada pelo Curso Superior de Violino da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde também cursa pós-graduação em Análise Musical e Música de Câmara, além de aperfeiçoar-se com violinistas como Gyulla Stuller (Suíça), Domenico Nordio (Itália), Régis Pasquier (França) e com o Quarteto Boticelli (EUA). Ostentando várias premiações nacionais, Priscila atuou como solista em importantes orquestras, em diversas cidades brasileiras. Atualmente, é spalla da Orquestra Sinfônica do Paraná.

Paulo André Hübner nasceu em 1989 e ingressou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1996, onde cursa o bacharelado em violino, complementando o aprendizado por meio de aulas regulares com Paulo Bosísio. Em 2003, obteve o terceiro lugar no XVI Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil (Piracicaba/SP) e, no ano passado, venceu o 12º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio (Juiz de Fora/MG).



Marco Damm – Formado em violino pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde também leciona, Marco Vinícius Damm tem mestrado em Música pela Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O músico aperfeiçoou conhecimentos com Mary Bargh, Ruggiero Ricci e Max Rostal e atua como professor convidado de cursos e festivais em todo o Brasil. Atualmente, Marco Damm desenvolve, em parceria com o professor Paulo Bosísio, um curso regular de Técnica e Alta Interpretação Violinística para Jovens Talentos. Damm foi eleito ensaiador da Orquestra de Câmara de Curitiba, nas temporadas 2008 e 2009.



Serviço: Apresentações da Orquestra de Câmara de Curitiba, sob a direção musical de Marco Damm, dentro da temporada 2008 de concertos, patrocinada pela Volvo. Data: 26 de setembro de 2008 (sexta-feira), às 20h Local: Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Avenida Nossa Senhora Aparecida, 1.637 – Seminário) Entrada franca Data: 27 de setembro de 2008 (sábado), às 18h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro) Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)
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Seminario Regional de Filosofia em São Paulo

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Quarta-feira, 24 de Setembro de 2008

Nova Cartografia une Paloma Vidal e Maurício Mendonça

Acontece no Palacete Wolf, às 19h30 desta quinta-feira (25), o encontro entre os escritores Paloma Vidal, de São Paulo (SP), e Maurício Arruda Mendonça, da cidade paranaense de Londrina.

Nesta quinta-feira (25), às 19h30, acontece mais uma edição do projeto literário Nova Cartografia. O encontro, no Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7), conta com a participação dos escritores Paloma Vidal, que vive em São Paulo (SP), e Maurício Arruda Mendonça, de Londrina (PR), sob mediação da poeta Jandira Kondera, de Curitiba. A entrada é franca.

Criado com o propósito de promover o encontro entre um escritor paranaense e um autor de outra região do Brasil, o projeto literário Nova Cartografia, abre espaço para que os convidados façam análises e leituras mútuas de suas obras. O objetivo é incentivar diálogos regionais entre produtores de literatura e apresentar à população curitibana tanto a produção do Paraná quanto de outros estados.

Nascida em Buenos Aires (Argentina), em 1975, mas vivendo em São Paulo há muitos anos, Paloma Vidal já conquistou espaço no cenário literário brasileiro. Publicou o ensaio A História em seus Restos: Literatura e Exílio no Cone Sul (Annablume – 2004) e os livros de contos A Duas Mãos (7 Letras – 2003) e Mais Ao Sul (Língua Geral – 2008). Participou das antologias 25 Mulheres Que Estão Fazendo A Nova Literatura Brasileira (Record – 2004), Paralelos: 17 Contos da Nova Literatura Brasileira (Agir – 2004) e A Visita (Barracuda – 2005).

Maurício Arruda Mendonça, 44 anos, nasceu em Londrina (PR) e trabalha com literatura desde a década de 1980. Tem três livros de poesia publicados: Eu caminhava assim tão distraído, A Sombra de um Sorriso e Epigrafias, além de três livros de tradução enfocando as obras de poetas como Sylvia Plath, Arthur Rimbaud e Nenpuku Sato, introdutor do haicai em língua portuguesa no Brasil, do qual Mendonça realizou o primeiro estudo e antologia poética.

Há 13 anos a atividade profissional de Maurício Mendonça é o teatro, atuando como dramaturgo colaborador do Armazém Companhia de Teatro. O grupo, nascido em Londrina e radicado no Rio de Janeiro, tem 20 anos de atividades completadas em 2007 e é considerado uma das mais importantes companhias do teatro brasileiro da atualidade. Como dramaturgo também escreve para outros atores e companhias, caso dos textos criados especialmente para Mario Bortolotto (Kerouac) e para o Grupo Galpão (Pequenos Milagres).

A dramaturgia de Maurício Arruda é calcada nos valores poéticos da palavra e na criação de tramas que têm o tempo narrativo como questão central. O autor publicará ainda este ano o livro de contos Londrinenses, sua primeira incursão na prosa, e em 2009, lançará uma novela escrita em parceria com Rodrigo Garcia Lopes.

Serviço:

Projeto Nova Cartografia, com Paloma Vidal (São Paulo/SP) e Maurício Arruda Mendonça (Londrina/PR)

Mediação: Jandira Kondera (Curitiba/PR)

Data e horário: 25 de setembro de 2008 (quinta-feira), às 19h30

Local: Palacete Wolf (P

raça Garibaldi, 7 – Setor Histórico)


Entrada franca

publicado por o editor às 06:06
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Hierarquia e solidariedade :


livro descreve a dinâmica da formação das comunidades escravas do século XIX


De la
ços e de nós de Carlos Engemann

200 páginas
 

Com o sugestivo título De laços e de nós, o livro de Carlos Engemann trata da dinâmica da formação de comunidades escravas no Sudeste brasileiro do século XIX. Revela aspectos singulares dessas comunidades de maneira clara e objetiva, por meio de um texto que mantém o interesse do leitor até a última página.

Em sua pesquisa, Engemann fez uso de registros de batismos e de matrimônios e outros aspectos da vida no cativeiro, que são, em suas palavras, “peças de um grande mosaico da vida social e cultural dos escravos”. E, por ter focado suas análises em escravarias de grandes fazendas, considerando que estas apresentavam paroxismo com as demais, podemos ampliar o alcance do seu trabalho.

Um dos resultados finais mostra que se havia hierarquia que apartava os homens dentro do cativeiro, provocando a violência e a disputa, também havia solidariedade, que apresentava resultados concretos, gerando melhoria nas condições materiais de vida.

SOBRE O AUTOR
Carlos Engemann é Doutor em História Social pela UFRJ e participa de projetos de pesquisa na área de escravidão no Brasil desde 1998. Foi agraciado com os prêmios: Antônio Pedro de Alcântara (Educação Patrimonial), concedido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro; Dignidade Acadêmica no grau Magna Cum Laude, da Universidade do Brasil/UFRJ; Joaquim Gomes de Souza, UFRJ/Fundação Universitária José Bonifácio.

UM LANÇAMENTO DA

publicado por o editor às 06:05
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Livro sobre artesãos do século XVIII desvenda a cidade onde desembarcou a Corte portuguesa de D. JOÃ





Artífices do Rio de Janeiro (1790-1808)
de Carlos A. M. Lima


332 páginas
 

Na correria dos carros, entre um e outro sinal fechado, quem percorre as ruas centrais do Rio de Janeiro já deve ter perguntando o que a Corte portuguesa encontrou ao desembarcar em terras brasileiras. Em outras palavras, quais eram as condições da sociedade colonial na passagem do século XVIII para o XIX, na cidade do Rio de Janeiro?

Segundo Carlos A. M. Lima – professor do departamento de História da Universidade Federal do Paraná – pode-se entender o cotidiano da cidade observando os artífices (ferreiros, marceneiros, calceteiros, barbeiros, entre outros) que ali viviam. O resultado dessa observação tomou forma de livro – Artífices do Rio de Janeiro (1790-1808).


A CIDADE E OS SEUS ARTÍFICES

Era entre os artesãos, em meio à variedade de ricos, pobres, legais, ilegais, imigrantes portugueses, escravos (alforriados ou não) e migrantes internos que e muitos dos artistas coloniais se identificavam.

A posição na hierarquia desses artífices, escravos ou não, e a mobilidade social que alguns deles conquistavam, também é abordada no texto – produto de pesquisa minuciosa –, que é recheado de análises, gráficos e tabelas. Além disso, discorre sobre o que ocorria com as corporações de ofício em virtude da escravidão e a tensão que havia entre a regulação da atividade pelo Estado e pelo restrito mercado da cidade. Embora a sociedade fosse escravista, a maioria da população era livre e muitos dos artistas coloniais se identificavam como artesãos.

Nas palavras de Hebe Mattos, professora Titular de História do BrasiL da Universidade Federal Fluminense, que apresenta o livro, “Especialmente evocativa é a imagem utilizada [pelo autor] da pirâmide torta, pois os mais bem sucedidos tendiam a aproximar-se da situação de rentistas e homens de negócio, afastando-se do artesanato”.

Através dos artesãos, cuja atividade estava exatamente na fronteira entre cidade e campo, também pode ser vista a preponderância da cidade do Rio de Janeiro. Manifestada antes da chegada da Corte e mantida a partir da Independência do Brasil, tal preeminência pode ser identificada na observação de muitas edificações das ruas centrais da cidade, onde constatamos um patrimônio histórico construído por artesãos, algumas vezes para suas próprias instituições. É o caso, por exemplo, da igreja de São José, que tem sua origem nas Irmandades. Mas isso é assunto para um próximo livro.

SOBRE O AUTOR
Carlos Lima é doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, desde 1996. Autor de outros textos já publicados sobre irmandades negras, escravidão no Brasil, libertos e negros livres na época da escravidão, imigração no período colonial, entre outros, direcionou sua pesquisa para as concepções acerca dos escravos africanos e ocupação da região Sul.

Um lançamento da



 
publicado por o editor às 05:35
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Terça-feira, 23 de Setembro de 2008

MACHADO IMPERDÍVEL

publicado por o editor às 01:23
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