Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

20 anos de LIvros Cotovia


Dia 27 de Outubro às 21h – Sala de Ensaio do CCB

Convidamo-lo a participar connosco, no dia 27 de Outubro, na primeira de 7 sessões organizada pelos Livros Cotovia para a comemoração dos 20 anos da editora.

Este primeiro evento, dedicado ao teatro, começará com a leitura do primeiro acto de Os Pilares da Sociedade de Henrik Ibsen, por Jorge Silva Melo e terminará com o lançamento dos seguintes livros: Peças Escolhidas III de Henrik Ibsen e Silenciador de Jacinto Lucas Pires.



PRÓXIMAS SESSÕES:

Dia 1 de Novembro: CCB – Sala Jorge de Sena
16h – Camões, uma lição de Vítor Aguiar e Silva. Leitura de poemas por Luis Miguel Cintra.

Dia 9 de Novembro: CCB – Sala Jorge de Sena
Das 11h às 13h – Brevíssimo curso de literatura brasileira, com Abel Barros Baptista, Carlos Mendes de Sousa, Clara Rowland e Osvaldo Silvestre.
Das 15h às 17h – Lançamento do livro Um crime delicado de Sérgio Sant’Anna e de A poesia andando: 13 poetas no Brasil, com a presença de Marília Garcia e Valeska de Aguirre, poetas organizadoras desta antologia.

Dia 12 de Novembro: Livraria Pó dos Livros
18h30 –
Lançamento do novo livro de Luís Quintais, Mais espesso que a água e leitura de poemas por Diogo Dória.

Dia 16 de Novembro: CCB – Sala Jorge de Sena
Das 11h às 13h –
Brevíssimo curso de literatura grega e latina, com Delfim Leão, Frederico Lourenço e Paulo Farmhouse Alberto.
Das 15h às 17h – Lançamento de Odes de Horácio, na tradução de Pedro Braga Falcão e do livro Novos ensaios helénicos e alemães de Frederico Lourenço.

Dia 19 de Novembro: Livraria Pó dos Livros
18h30 –
Lançamento do novo livro do Jacinto Lucas Pires, Assobiar em público. Com apresentação de Carlos Vaz Marques.

Dia 29 de Novembro: CCB – Sala Jorge de Sena
18h30 –
Apresentação da série de livros BI-África Minha, constituída por 11 títulos de vários autores africanos: Amílcar Cabral, Luandino Vieira, Hernique Galvão, Castro Soromenho, Uanhenga Xitu, Baltasar Lopes, Luís Bernardo Honwana, Ruy Duarte de Carvalho e Mutimati Barnabé João.
Participam Ana de Almeida, António Duarte Silva e Francisco Teixeira da Mota.

(Com o apoio da Casa das Áfricas de São Paulo, Brasil).
publicado por o editor às 13:27
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DEZ DECISÕES QUE MUDARAM O MUNDO

DEZ DECISÕES QUE MUDARAM O MUNDO - 1940-1941
de Ian Kershaw


Páginas - 704

Foi durante a Segunda Guerra Mundial que nasceu a Investigação Operacional e o Apoio à Decisão, quando os Aliados se viram confrontados com problemas (de natureza logística, de táctica e estratégia militar) de grande dimensão e complexidade. As grandes decisões narradas no livro podem ter sido gestadas em um ambiente como este, mas foram obtidas nos diferentes escalões de comando, abrangendo desde os chefes de estado até os comandantes de grandes unidades. Elas canalizaram o curso da História, modificaram a vida de milhões de pessoas, destruíram impérios, alteraram o mapa do mundo e regularam o desenrolar de batalhas.

Para apoiar os comandos operacionais na tomada de decisões fundamentais, foram então criados grupos multidisciplinares de cientistas em que se incluíam matemáticos, físicos e engenheiros, a par de outros oriundos, por exemplo, das ciências sociais. Porém no livro, objeto desta resenha questionamos se é possível dizer algo de novo sobre a Segunda Guerra Mundial, já tão analisada?

A resposta é sim se observarmos o estudo de Ian Kershaw, que enfrenta o tema de um prisma inédito, revelando facetas surpreendentes desse trágico acontecimento da história moderna. O historiador examina no detalhe dez decisões dos líderes das principais potências mundiais, tomadas entre maio de 1940 e dezembro de 1941.

Colocando o foco em um período de dezenove meses e nas figuras de proa desse drama de proporções gigantescas - Winston Churchill, Franklin Roosevelt, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stálin, entre outros -, o autor acompanha os meandros dos processos decisórios: as alternativas em jogo; o confronto de pontos de vistas; as investidas e hesitações; as deliberações que têm lugar em meio a acordos e embates.

"Cada um dos dez capítulos descreve o longo caminho das tomadas de decisão, mostrando como cada uma delas tem lugar em uma só rede, construída ao ritmo frágil e turbulento das estratégias diplomáticas e dos cálculos realizados pelos diversos atores nela envolvidos. Se a reconstituição das escolhas feitas permite aferir o quadro político e as circunstâncias que as produzem, algumas delas parecem desafiar qualquer tipo de compreensão racional, como é o caso do massacre dos judeus ordenado por Hitler. "Por mais lógico que pudesse ter sido o caminho rumo ao genocídio, em vista da natureza da perseguição nazista aos judeus", afirma o autor, "a patologia do anti-semitismo demoníaco que lhe servia de base é um desafio à racionalidade"."

um lançamento da
publicado por o editor às 13:19
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Editora Sextante traz ao Brasil William Young, autor de A cabana


Editora Sextante traz ao Brasil William Young, autor de A cabana, livro que já vendeu 100 mil exemplares em dois meses e figura em primeiro lugar nas listas de mais vendidos do Brasil e do The New York Times

“O mais recente exemplo de como o boca a boca pode criar um best-seller.”

The New York Times

“A ficção aqui não está a serviço dela mesma. Ela é um instrumento, um meio de aconselhar, inspirar, consolar o leitor. (...) O potencial que ele tem para oferecer consolo é inegável.”

Revista VEJA

A Editora Sextante traz ao Brasil pela primeira vez William P. Young, autor de A cabana, um dos maiores fenômenos do mercado literário americano nos últimos anos, com quase dois milhões de livros vendidos. Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um sucesso de público e imprensa. O livro está em 1º lugar na lista de mais vendidos do The New York Times há três meses. No Brasil, o livro está no topo da lista desde seu lançamento, há oito semanas: já vendeu 100 mil exemplares. William P. Young estará em São Paulo de 27 a 30 de outubro.

Na trama criada por Young, a filha mais nova de Mack Allen Phillips, Missy, é raptada durante uma viagem de fim de semana, que deveria ser repleto de diversão e alegria. Após uma extenuante investigação, evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas em uma cabana abandonada. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à tristeza durante longos quatro anos. Ainda abalado pela culpa e pela saudade da filha, ele recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.

Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história. Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?


Intensa e sensível, A cabana faz o leitor refletir sobre o poder de Deus, a grandeza de seu amor por nós e o sentido de todo o sofrimento que precisamos enfrentar ao longo da vida.

Sobre o autor:

William P. Young nasceu em Alberta, no Canadá, mas passou grande parte de sua infância em Papua Nova Guiné junto com seus pais missionários em uma comunidade tribal. Ele pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos.

publicado por o editor às 13:18
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Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

JANELA INDISCRETA


JANELA INDISCRETA
- E outras histórias
de
Cornell Woolrich

208 páginas


Em "Janela indiscreta", um homem com a perna quebrada passa o tempo observando os prédios em volta do seu e desconfia, sem prova concreta, de que o vizinho da frente é um assassino. O livro traz também as geniais "Post-morte
m", "Três horas", "Homicídio trocado" e "Impulso" deste autor de clássicos do gênero policial que é Cornell Woolrich.


O AUTOR
George Hopley-Cornell Woolrich (4 de dezembro de 1903 - 25 de setembro de 1968) foi um escritor americano , contista e novelista . Seu biógrafo, Francis Nevins Jr., classificou-o como o quarto melhor escritor de histórias de crime e suspense da sua época, somente atrás de Dashiell Hammett, Erle Stanley Gardner e Raymond Chandler. Algumas de suas obras mais conhecidas foram publicados sob os pseudónimos irlandêses, William e George Hopley.

SUAS OBRAS
* Cover Charge (1926)
* Children of the Ritz (1927)
* Times Square (1929)
* A Young Man's Heart (1930)
* The Time of Her Life (1931)
* Manhattan Love Song (1932)

* The Bride Wore Black (1940)
* The Black Curtain (1941)
* Marihuana (1941, as William Irish)
* Black Alibi (1942)
* Phantom Lady (1942, as William Irish)
* The Black Angel (1943,baseado em sua história Assassinato em cera)
* The Black Path of Fear (1944)
* After Dinner Story (1944, como William Irish)
* Deadline at Dawn (1944, como William Irish)
* Night Has a Thousand Eyes (1945, como George Hopley)
* Waltz into Darkness (1947, como William Irish)
* Rendezvous in Black (1948)

* I Married a Dead Man (1948, como William Irish)
* Savage Bride (1950)
* Fright (1950,como George Hopley)
* You'll Never See Me Again (1951)
* Strangler's Serenade (1951, como William Irish)
* Hotel Room (1958)
* Death is My Dancing Partner (1959)
* The Doom Stone (1960,publicado em capítulos no Argosy 1939)
* Into the Night (1987, um manuscrito inacabado, finalizado por Lawrence Block)


Filmes baseados em histórias de Woolrich

* Four O'Clock (2006 film) (contto "Three O'Clock")
* Original Sin (2001 film) (romance "Waltz Into Darkness") Pecado original
* Cloak & Dagger (1984 film) (conto"The Boy Who Cried Murder")
* I Married a Shadow (1983 film) (conto"I Married a Dead Man")
* Union City (1980 film) (conto "The Corpse Next Door")
* Seven Blood-Stained Orchids (1972 film) (novela Rendezvous in Black )
* The Bride Wore Black dirigido por François Truffaut (1968)
* Mississippi Mermaid (baseado em Waltz Into Darkness ) direção de Truffaut (1969)
* Nightmare (1956) (romance)

* Rear Window (1954) (conto"It Had to Be Murder") dirigido por Alfred Hitchcock

Janela Indiscreta
(Rear Window, 1954)


» Direção: Alfred Hitchcock
» Roteiro: John Michael Hayes
» Gênero: Suspense
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 112 minutos
» Tipo: Longa

Jeff (James Stewart) é um repórter incapacitado de exercer sua profissão temporariamente, por causa de uma perna quebrada. Como ele é muito ativo, suas fotos sempre foram de situações perigosas ao extremo, Jeff precisa urgentemente de algo para ocupar o seu tempo livre. Espiando através da janela de seu apartamento a vida dos vizinhos, ele passa a desconfiar que um homem matou sua mulher e escondeu o corpo. Com a ajuda de sua noiva Lisa (Grace Kelly), Jeff vai, a todo custo, tentar provar que está certo em um divertido e voyerístico filme do 'Mestre do Suspense'.

* No Man of Her Own (1950) (stconto "I Married a Dead Man")
* The Window (1949) (conto"The Boy Who Cried Murder")
* Night Has a Thousand Eyes (1948) (novela)
* I Wouldn't Be in Your Shoes (1948) (novela)
* The Return of the Whistler (1948) (conto)
* Fear in the Night (1948) (conto"Nightmare")
* The Guilty (1947) (conto "He Looked Like Murder")
* Fall Guy (1947) (conto "Cocaine")
* The Chase (1946 film) (novela The Black Path of Fear )
* Black Angel (1946 film) (novela)
* Deadline at Dawn (novela) (as William Irish)
* The Mark of the Whistler (1944) (conto)
* Phantom Lady (1944) (novela) (
* The Leopard Man (1943) (novela Black Alibi )
* Street of Chance (1942) (novela The Black Curtain )





UM LANÇAMENTO



 
publicado por o editor às 12:49
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

LEIA O LIVRO, VEJA O VÍDEO E ASSISTA A PEÇA

 


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publicado por o editor às 13:50
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Sobre a Vírgula


Uma oportuna lembrança da boa campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

publicado por o editor às 12:33
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VALFIERNO


VALFIERNO de Martín Caparrós

Páginas - 352

“Estou Valfierno. digamos que sou Valfierno. Ou melhor, eu era Valfierno. E foi como Valfierno que eu fiz uma coisa extraordinária: A hist
ória de uma vida. "

Em 22 de agosto de 1911, o mundo ficou chocado com um crime audacioso: Mona Lisa de Leonardo da Vinci foi roubada do Louvre. Apesar de algumas suspeitas sobre artistas "subversivos" como Picasso ou Apollinaire de que teriam perpetrado o roubo, não foram efetuadas prisões. Dois anos mais tarde, um italiano chamado Vincenzo Perugia foi detido após tentar vender a Mona Lisa para um comerciante de antiguidades de Florença - mas o mistério do roubo em si nunca foi resolvido satisfatoriamente.

Valfierno narra a história do falso Marquês Eduardo de Valfierno, autor intelectual do roubo da famosa La Gioconda em 1911. Neste livro de Caparrós vamos explorar a vida desse personagem intrigante, nascido como Gian Maria Bonaglia na cidade argentina de Rosario no final do século XIX, o filho de uma empregada de origem italiana. O texto desenvolve-se a partir de diferentes perspectivas, diferentes personalidades, idades e localizações geográficas. A historia é contada na primera e terceira pessoa, intercalando cenas da vida do personagem , a concepção do roubo e de uma série de entrevistas realizadas pelo jornalista americano Charles Becker, escolhido por Valfierno para narrar sua vida e obra após a sua morte.

"O crime, certamente, foi em si mesmo uma obra de arte do mais sofisticado engenho, e teve como ponto de partida o roubo da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, o quadro mais famoso do Museu do Louvre. A vida marginal, a busca desesperada por uma identidade, o florescimento como trapaceiro e falso marquês se cristalizam no escandaloso golpe de mestre. Valfierno é não apenas a magistral narração de uma história incrível, mas também uma reflexão sobre a identidade, sobre o valor da falsificação e da verdade."

O AUTOR
Nasceu em Buenos Aires em 1957. Entre 1976 e 1983 viveu em Paris e também em Madri. Formado em história pela Sorbonne, é jornalista, ensaísta e escritor. Publicou os romances Ansay o los infortunios de la gloria (1984), No velas a tus muertos (1986), El tercero cuerpo (1990), La noche anterior (1990), La Historia (1999) e Un dia en la vida de Dios (2001), além de crônicas, ensaios e traduções. O jornalista e escritor ganhou com Valfierno, o romance baseado em caso real de um argentino que roubou a lendária tela em 1911, o prêmio Planeta em 2004.





UM LANÇAMENTO




 

publicado por o editor às 12:27
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Domingo, 19 de Outubro de 2008

UM POUCO DE LITERATURA A PROPÓSITO DO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES QUE SE AVIZINHAM

A História se repete ?
 

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
publicado por o editor às 22:59
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Lilith e Eva



Lilith e Eva Imagens arquetípicas da mulher na atualidade de Valéria Fabrizi Pires

136 páginas
 

Ainda hoje grande parte das mulheres se identifica com uma das polaridades do modelo tradicional de adaptação: Eva ou Lilith. Enquanto Eva representa submissão, dependência, fraqueza, inferioridade e maternidade, Lilith é símbolo de liberdade, independência, igualdade, desejo, sensualidade.Qual o modelo mitológico mais reproduzido pelas mulheres atualmente? A autora responde a essas e outras perguntas nesta obra instigante e reveladora.

Valéria Fabrizi Pires

É psicóloga formada pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), especialista em Psicopedagogia pela Universidade São Marcos e mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lecionou Psicologia na Universidade Ibirapuera (Unib) por treze anos. Atualmente é professora de Psicologia da Educação no Centro Universitário Nove de Julho (Uninove).


Clique aqui para ler o
sumário e as primeiras páginas
deste livro



um lançamento
 

publicado por o editor às 22:57
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Sábado, 18 de Outubro de 2008

Lydio Roberto leva a cultura musical de raiz ao Paiol


No espetáculo “Alma Brejeira”, a sonoridade paranaense ganha destaque na mistura equilibrada entre temas instrumentais e vocais.


O violonista e compositor Lydio Roberto apresenta no Teatro Paiol, às 20h desta terça-feira (21), o espetáculo Alma Brejeira, seu mais recente trabalho autoral. Com a proposta de uma sonoridade paranaense, o show também leva ao palco os músicos Cris Lemos (voz), Edu Gomide (viola caipira e voz), Jonas Cella (contrabaixo), Joaquim Rebolo (violoncelo), Helena Bel (violino), Daniel Migliavacca (bandolim), Ary Giordani (acordeom) e Miguel Assis (percussão). O encontro musical integra o programa Terça Brasileira no Paiol, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba.

Depois do CD Violada, feita em parceria com os violonistas Glauber Carvalho e Marcio Silva do COMTRASTEDUO, Lydio Roberto aposta na continuidade da sonoridade das canções brejeiras da cultura de raiz. A maioria das composições reunidas no show é de autoria de Lydio e outras canções foram feitas em parceria com Cristina Saraiva, Etel Frota, Cláudio Ribeiro, entre outros. Seguindo as características de produções anteriores, o compositor mantém a mistura equilibrada entre temas instrumentais e vocais, porém um pouco mais arrojada em relação ao trato instrumental.

Integrante da nova geração da MPB no Paraná, Lydio Roberto iniciou a carreira musical em 1975, aos 14 anos de idade, na Escola de Artes do Colégio Estadual. No ano seguinte, venceu o II Festival da Canção Colegial e intensificou a atuação na música. Foi o criador de bandas como O Beco e Alla Breve, sendo que aos 23 anos já havia composto 130 canções, com classificação em todos os festivais dos quais participou.

O músico lançou o primeiro disco, Choros e Águas, em 1985, seguido pelo CD solo Estrela Guia (1999) e pelo CD Violada (2005), em parceria com o COMTRASTEDUO. Por meio do Projeto Pixinguinha, em 1986, realizou turnê pelo Brasil, acompanhado de nomes conhecidos, entre eles Maurício Carrilho, João de Aquino e Leny Andrade.

Formado em Educação Artística e Musicoterapia, Lydio Roberto é especialista em Educação Especial e Fundamentos Estéticos para Arte Educação. Diretor da Faculdade de Artes do Paraná, de 1995 a 1999, o músico também é autor do CD Estrelas Guias e de vários livros, junto com Mara Fontoura, dirigidos a crianças e arte-educadores. Atua, ainda, como professor da Faculdade de Artes do Paraná e da Unibrasil,

Lydio Roberto tem no currículo importantes parceiros musicais, como Tatára, Etel Frota, Fernando Pereira, Mara Fontoura, Cláudio Ribeiro, Hardy Guedes, Gerson Fiesbein, Milton Zauer, COMTRASTEDUO (Márcio Silva e Glauber Carvalho) e Cris Lemos.



Serviço: Espetáculo Alma Brejeira, com Lydio Roberto e convidados, dentro do programa Terça Brasileira no Paiol Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Dia 21 de outubro de 2008 (terça-feira), às 20h Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (estudantes)

publicado por o editor às 15:05
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