Quinta-feira, 26 de Março de 2009

MARCOS REY – 10 ANOS DE SAUDADE

São Paulo, no próximo dia 1º. de abril, vai lembrar os 10 anos da morte de um filho muito querido, o escritor Marcos Rey.


Aprender a conhecer Marcos Rey é tropeçar pelos escuros escaninhos da mente, da zona da Aurora, dos porres no Coruja da São João, do lanche pobre no "bar do circo" quando não se tinha grana para o Ponto Chic. É conhecer a banda podre, angustiada mas por fim alegre e alcoólica de uma São Paulo que já foi pro ralo. Era o Rey safo comendo do infanto-juvenil e nos deleitando com os esgares de uma cidade horrenda mas sedutora. Rey era o intelectual que não tinha medo da rua do Triunfo e não se envergonhava do triunfo de seus roteiros transpostos para a tela em pleno reinado dos cinepulgueiros. Que saudade dos cinepulgueiros que hoje viraram templos torpes da exploração da fé! Perdemos você meu Rey, meu caro Marcos, mas você não perdeu nada depois do que fizeram a sua cidade! (E.C.)
 

"Romancista, tradutor, roteirista, Marcos Rey, como poucos de sua geração, conseguiu, por meio de seus textos com enredos bem engendrados e personagens marcantes, retratar o dia a dia das grandes cidades." "São Paulo, sua terra natal, foi o palco de muitas de suas histórias, entre as quais, duas que a Global Editora acaba de levar às livrarias: Esta noite ou nunca e A última corrida."


Marcos Rey, pseudônimo de Edmundo Donato, (São Paulo, 17 de fevereiro de 1925 — São Paulo, 1 de abril de 1999) foi um escritor, tradutor e cineasta brasileiro.

Marcos Rey era descendente de italianos; seu pai, Luís Donato, era um gráfico que trabalhara na Editora Monteiro Lobato, e era um leitor voraz de ficção, transmitindo este gosto aos filhos. Seu irmão mais velho, Mário Donato, também é escritor.

Marcos foi redator de programas de televisão, adaptou os clássicos O Príncipe e o Mendigo, de Mark Twain e A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo em forma de telenovela. Foi um dos autores do roteiro de Vila Sésamo e participou da equipe de redação do Sítio do Picapau Amarelo.

Foi tradutor de livros em inglês, em parceria com seu irmão Mário Donato. Em 1961, escreveu para a coleção juvenil Conquistas Humanas o volume Habitação, que conta a história da residência do homem desde o tempo das cavernas.

Marcos usava sua cidade natal, São Paulo, como cenário de várias de suas obras. O autor se dedicou principalmente às obras voltadas ao público juvenil. Escreveu crônicas, contos e se destacou escrevendo romances. Escreveu também várias obras literárias adultas. Durante os anos 70, foi roteirista de diversos filmes do gênero pornochanchada produzidos na Boca do Lixo, em São Paulo, como As Cangaceiras Eróticas e O Inseto do Amor. No gênero ficção infantil estreou com Não Era Uma Vez, drama de um garoto à procura de sua cadela perdida nas ruas.

Na década de 1990 tornou-se colunista da revista Veja São Paulo.

BIBLIOGRAFIA
Literatura infanto-juvenil
  • Não era uma vez (infantil, 1980)
  • O Mistério do Cinco Estrelas (romance juvenil, 1981)
  • O rapto do Garoto de Ouro (romance juvenil, 1982)
  • Um cadáver ouve rádio (romance juvenil, 1983)
  • Sozinha no mundo (romance juvenil, 1984)
  • Dinheiro do céu (romance juvenil, 1985)
  • Proclamação da República (paradidático, 1985)
  • Enigma na televisão (romance juvenil, 1986)
  • Bem-vindos ao Rio (romance juvenil, 1987)
  • Garra de campeão (romance juvenil, 1988)
  • Corrida infernal (romance juvenil, 1989)
  • Quem Manda Já Morreu (romance juvenil, 1990)
  • Na rota do perigo (romance juvenil, 1992)
  • Um rosto no computador (romance juvenil, 1993)
  • Doze horas de terror (romance juvenil, 1994)
  • Brasil, os fascinantes anos 20 (paradidático, 1994)
  • O diabo no porta-malas (romance juvenil, 1995)
  • Gincana da morte (romance juvenil, 1997)
  • O caso do filho do encadernador (autobiografia, 1997)
  • O menino que adivinhava (romance juvenil, 2000)
  • Diário de Raquel (romance juvenil, 2004)
Literatura adulta
  • Um gato no triângulo (novela, 1953)
  • Café na cama (romance, 1960)
  • Entre sem bater (romance, 1961)
  • A última corrida (romance, 1963)
  • Os grandes crimes da História (paradidático, 1967)
  • O enterro de cafetina (contos, 1967)
  • Memórias de um gigolô (romance, 1968)
  • O pêndulo da noite (contos, 1977)
  • Ópera de sabão (romance, 1978)
  • Soy loco por ti, América! (contos, 1978)
  • Malditos paulistas (romance, 1980)
  • A arca dos marechais (romance 1985)
  • Esta noite ou nunca (romance, 1988)
  • O roteirista profissional (ensaio, 1989)
  • A sensação de setembro (romance, 1989)
  • último mamífero do Martinelli (novela, 1995)
  • Os crimes do olho-de-boi (romance, 1995)
  • O coração roubado (crônicas, 1996)
  • Fantoches (novela, 1998)
  • Cão da meia noite (contos, 1998)
  • Melhores contos de Marcos Rey (antologia, 2005)
  • Mano Juan (romance, 2005) (inédito)

Adaptações para o cinema e a televisão

Prêmios

  • 1968 - Prêmio Jabuti na categoria Contos / Crônica / Novelas, por O enterro da cafetina.
  • 1994 - Prêmio Jabuti na categoria Conto por O último mamífero do Martineli.

OS LIVROS

Esta Noite ou Nunca


208 páginas

Num apartamento em São Paulo, com vista para o Elevado, vive o personagem emblemático desta história: um escritor uma vez premiado, marginalizado pela censura e ditadura que se torna roteirista de pornochanchadas. O autor inspirou-se em sua própria experiência como um dos profissionais mais requisitados para roteirizar e criar cenários e personagens de “filmes de adultos”. Esta noite ou nunca é uma curtição literocinematográfica ambientada na Rua do Triunfo, também conhecida como a Hollywood dos pobres.



A Última Corrida

208 páginas


Uma história envolvente, cheia de emoção, onde os personagens, gente de carne e osso, cruzam seus lances no jogo da vida, amando, sofrendo, vibrando e apostando tudo n´A última corrida.

Neste romance que tem o turfe como pano de fundo, até então um tema nunca usado por outro escritor, Marcos Rey, como num filme – e isso ele sabia fazer –, conduz o leitor para além do espaço onde se passa a história. Numa linguagem sedutora, enxuta, sem subterfúgios, a trama provoca e estimula o interesse o leitor.


LANÇAMENTOS MAIS QUE RECOMENDÁVEIS DA



 

publicado por o editor às 22:21
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30 anos depois, a greve mantém-se insepulta

Até hoje me lembro deste malfadado evento. Na época deixei de lançar um jornal de bairro para não "furar" a greve. Realmente essa é uma história que merece ser recontada. E não por mim...(E.C.)

ps. alguém ainda tem o cartaz do Fradim do Henfil fazendo top-top?

 

por (via Comunique-se)

Eduardo Ribeiro
 

Um excepcional trabalho conduzido pelo repórter free-lancer Rubens Marujo, sobre quem já escrevi aqui em outras oportunidades, acaba de sair do forno: uma suculenta edição especial do jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, sobre os 30 anos da greve de 1979, a completar-se em maio próximo. Ele foi inicialmente planejado para oito páginas, mas acabou saindo com 20, tantos e tão intensos foram os depoimentos colhidos com personagens da base, da cúpula do movimento e também do patronato.

 

Fica patente nos depoimentos que aquela greve, aprovada numa noite fria do dia 22 de maio de 1979, no Tuca, teatro da PUC, em Perdizes, por 1.692 profissionais, foi histórica na sua capacidade de mobilização e desastrosa na organização e nos resultados obtidos, levando os jornalistas de São Paulo a uma dura derrota, com graves consequências.

 

Participei intensamente daquela greve, comparecendo a todas as assembleias, às reuniões na redação em que trabalhava (revista A Construção São Paulo, da Editora Pini) e aos piquetes na porta do Estadão e da Folha de S.Paulo. Mas, novato ainda, eu era apenas um militante de baixa graduação no então florescente movimento sindical.

 

Eu quis a greve como a esmagadora maioria da categoria e como ela muito menos pelas reivindicações postas na mesa (aumento real de 25% fora da data base e estabilidade no emprego para os membros do Conselho Consultivo de Representantes da Redação – CCRR) e muito mais para turbinar aquele momento histórico de luta pela redemocratização do País.

 

Neste belo e histórico trabalho conduzido por Marujo, para o Unidade, os depoimentos falam por si. Otavio Frias Filho, do Grupo Folha, por exemplo, lembra que “na época, eu entendia bem as razões políticas dos grevistas e simpatizava com elas. Mas atuei no fechamento do jornal naqueles dias, atendendo a uma solicitação de meu pai, o Sr. Frias, que estava convencido de que ceder, naquele momento, enfraqueceria demais a posição dos jornais. E penso hoje que ele estava certo”. Frias também confirma uma afirmação que ficou na cabeça de todos os jornalistas e patrões desde então: “Não diria que após a greve os patrões se ‘uniram para demitir jornalistas ao longo do tempo’. Penso que a greve teve um efeito perverso, do ponto de vista sindical: ela mostrou que era possível fazer edições sofríveis com apenas cerca de 20% dos efetivos das redações. Ficou óbvio que as redações estavam em alguma medida inchadas e por esse motivo houve dispensa de parte dos profissionais nos meses seguintes”.

 

A opinião externada pelo diretor de Opinião do Grupo Estado, Ruy Mesquita, sobre aquele movimento é um soco no fígado dos que votaram ou defenderam a greve com todas as forças: “A greve, como dissemos à época, foi ‘injusta, inconsequente, irresponsável, inoportuna, anti-democrática e, finalmente, ilegal”. Ruy também afirmou que “outro mito a respeito do movimento é o de que 90% dos jornalistas abandonaram seus postos de trabalho. Não houve tal adesão. Nos primeiros dois ou três dias, houve, de fato, considerável número de ausências, motivadas, em boa parte, pelos métodos agressivos e nem um pouco pacíficos utilizados pelos piquetes para impedir o acesso às redações dos jornalistas que queriam trabalhar. Esses problemas foram sendo contornados e, no sexto dia da greve, pelo menos dois terços dos jornalistas que trabalhavam nas redações do Grupo Estado estavam a postos.

 

O então presidente do Sindicato, David de Moraes, recluso, diz que não quer mais falar sobre essa greve – “esqueça que eu existo e coloque tudo que já saiu a respeito na minha boca”, afirmou a Marujo, que no texto relatou que encontrou ao telefone um David de Moraes arrasado. David foi responsabilizado por tudo que de ruim aconteceu, chegando a ser chamado maldosamente de Jim Jones, o missionário que levou centenas de pessoas ao suicídio anos antes. Mas há também muitos colegas que o defendem, afirmando que ele foi injustiçado e que não faz qualquer sentido responsabilizá-lo individualmente pelos acontecimentos. Aos 72 anos, aposentado e fazendo alguns frilas de vez em quando, como ressalta Marujo, David quer distância dessa polêmica: “Você sabe muito bem que o Lula tinha voz de comando. Quando ele dizia que ia fazer uma greve, todos os metalúrgicos respeitavam. Mas jornalista é diferente, todo mundo quer dar palpite e deu no que deu”.

 

Em sua defesa saiu Vicente Alessi Filho, à época um importante militante sindical e que hoje é sócio-diretor da Autodata Editora. Diz Vicente: Há jornalistas que foram justiçados com rigor como consequência da greve de 1979, principalmente pelo seu tão óbvio e incondicional alinhamento aos patrões. David de Moraes, nosso presidente naqueles dias, não é um desses. A palavra que se aplica a ele é outra: injustiçado. Sacanamente injustiçado. Chamado de Jim Jones entredentes nos desvãos das escadas por gente sem coragem para qualificá-lo pessoalmente. E por gente que, por outras razões, queria ver sua gestão navegar no descrédito”. Vicente não cita nome mas garante ter havido naquele movimento a participação sórdida de uma quinta-coluna: “Tantos anos passados, pode me falhar alguma cronologia dos fatos. Mas jamais me faltará a repulsa por grupo político que, depois de defender com ardor a criação dos CCRR, os Conselhos de Redação, e de incentivar a greve, abandonou-a imediatamente após a sua decretação. Animar o sentimento de greve e imediatamente deixá-la à própria sorte foi tática daquele grupo político. Ou seja: a quinta-coluna aconteceu de caso pensado. O caso foi urdido dias antes da assembleia de decretação da greve.”

 

Alberto Dines, idealizador e diretor do Observatório da Imprensa, diz que “o efeito mais devastador da greve foi a criação da ANJ, Associação Nacional de Jornais (que inicialmente incluía a Editora Abril). A criação de uma entidade deste tipo é, em si, legítima. Mas pode ter consequências catastróficas quando a aproximação entre veículos liquida o pluralismo. O patronato carioca e paulista dividia-se em feudos, as empresas não se comunicavam, os grandes barões da imprensa não se falavam, os aristocratas quatrocentões desprezavam ostensivamente os ‘arrivistas’. A mediação era exercida por políticos ou grandes empresários. A greve uniu o patronato definitivamente.”

 

Outro depoimento importante presente nesse Especial vem de Audálio Dantas, ex-presidente do Sindicato e da Fenaj, que lembra: “Em 79 eu era deputado federal e estava, portanto, fora das redações. Mas acompanhei de perto a greve, participei de assembleias, numa das quais, na Igreja da Consolação, Emir Nogueira (Nota da Coluna: que viria a suceder David de Moraes, no comando do Sindicato, falecendo no exercício da função) fez um discurso profético: a greve podia fracassar, pela simples razão de que os jornais continuavam circulando, muitos deles noticiando a greve na primeira página. Era uma posição digna e corajosa, pois Emir, mesmo exercendo cargo de chefia na Folha, participava do movimento, a despeito de dele discordar em vários aspectos”.

 

Lu Fernandes, então uma jovem repórter e a quem o destino reservou a missão de suceder Emir Nogueira no comando do Sindicato pouco tempo depois, disse que “nem nos meus piores pesadelos poderia imaginar o ambiente e a contra-ofensiva que assistimos nas redações na volta ao trabalho. Demissões em massa, ressentimentos, sentimento de derrota, apesar da formidável adesão”.

 

Ricardo Kotscho, hoje repórter da revista Brasileiros e à época da revista IstoÉ, escreveu para o especial um trecho do que publicou em seu livro Do golpe ao Planalto – Uma vida de repórter: “Embora a adesão à greve tivesse sido expressiva, nenhuma publicação deixou de circular no período, o que levou alguns colegas mais desesperados a pichar em muros o apelo: ‘Não compre jornais’. No cemitério do Araçá, na avenida Doutor Arnaldo, um gaiato acrescentou: ‘minta você mesmo’”. Kotscho disse também que “não tenho nenhuma saudade desta greve nem daquele período negro da nossa história, todos nós ainda submetidos a uma feroz ditadura militar. A maioria dos brasileiros hoje vive melhor e, o que é mais importante, em plena liberdade”.

 

Juarez Soares, que à época trabalhava na Globo e hoje é apresentador e comentarista esportivo da Rádio Record, recorda de ter participado ativamente da greve: “Falava com veemência em todas as assembleias. Era totalmente a favor da greve, defendia este ponto de vista. Deixava isso bem claro. Como sempre acontece, os pontos de vista eram conflitantes. Me lembro que eu argumentava contra a posição de Emir Nogueira, jornalista que tinha sido professor de grande parte dos que compareciam à assembleia. Emir era contra a greve. Existia o Partidão e sua incontrolável vocação para comandar. O Partidão nunca deixou claro para mim, se queria a greve ou não. Mas esteve presente no comando da paralisação. A Libelu, outra facção política, incendiava as assembleias. Queria por que queria, a greve”. Juarez lembrou ainda que naquele momento entrou em cena a figura de Luís Fernando Mercadante, diretor de Jornalismo da Globo em São Paulo: “Desde os primeiros sinais da greve, ele foi claro: ‘Apoio a decisão de vocês e seguro a bronca’. Sempre esteve do nosso lado. Quando a greve terminou, eu procurei o Mercadante para conversar. Expliquei que ele não poderia fazer mais nada. Entreguei a ele uma lista com sete nomes. De comum acordo, estávamos entregando nossos cargos e empregos para que os demais companheiros fossem preservados. Eram 126. Assim foi feito”.

 

Juca Kfouri foi outro que ressaltou o papel sereno de Emir Nogueira durante o movimento: “Ele sim foi exemplar ao lado de tantos companheiros que se sacrificaram por uma causa perdida. Porque, ao contrário de tantos que por discordar da greve aprovada legitimamente trataram de furá-la vergonhosamente, Emir deixou um cargo de confiança na Folha, parou junto com a categoria e não deixou de ser a ponderação em pessoa, apesar de estrepitosamente vaiado”. Afirmou também: “Teria sido muito melhor não ter feito aquela greve, embora, que fique claro, eu não me arrependa de tê-la feito, porque éramos nós e nossas circunstâncias”.

 

Eu também dei a esse especial meu modesto depoimento. No trecho final destaco: “Foram momentos de muita emoção, de catarse, de reencontro com algo maior que estava presente em nossos corações e mentes. Momentos de coragem de quem queria a greve e de prudência e sabedoria dos que não a queriam. Perderam os vencedores e venceram os perdedores. Coisas da Vida. Mesmo derrotada, a greve de 1979 foi o maior movimento da história do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, só comparável à mobilização de três anos antes que se sucederia ao assassinato de Vladimir Herzog, em outubro de 1975, nos porões do Doi-Codi, de São Paulo. Foram tempos realmente muito difíceis e que deixaram cicatrizes. Mas a história se constroi com vitórias e derrotas”.

 

Vale a pena ver a edição. Para quem é do metier, é documento imprescindível.

 

(*) É jornalista profissional formado pela Fundação Armando Álvares Penteado e co-autor de inúmeros projetos editoriais focados no jornalismo e na comunicação corporativa, entre eles o livro-guia "Fontes de Informação" e o livro "Jornalistas Brasileiros - Quem é quem no Jornalismo de Economia". Integra o Conselho Fiscal da Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação e é também colunista do jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, além de dirigir e editar o informativo Jornalistas&Cia, da M&A Editora. É também diretor da Mega Brasil Comunicação, empresa responsável pela organização do Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas.


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Dia Mundial do Teatro - Imprensa Oficial dá desconto até o dia 29 de março em livros sobre teatro


A oferta vale para os livros das coleções Aplauso e Palco Sur Scène comprados nas livrarias da Imprensa Oficial localizadas na Casa das Rosas, no Museu da Língua Portuguesa, na rua XV de novembro e na sede da Imprensa Oficial, em São Paulo; no Poupatempo Novo Shopping Center, em Ribeirão Preto; e no site www.imprensaoficial.com.br/livraria. No Dia Mundial do Teatro, 27 de março, haverá sorteios de livros em algumas peças em cartaz na Capital.


As livrarias da Imprensa Oficial ficam na Casa das Rosas, no Museu da Língua Portuguesa, na XV de Novembro, no Centro, e na sede da empresa (rua da Mooca, 1921), em São Paulo. Em Ribeirão Preto, no Poupatempo Novo Shopping Center (avenida Presidente Kennedy, 1500). Para comprar pela internet, basta acessar o site www.imprensaoficial.com.br/livraria. Os títulos da Aplauso serão vendidos a R$10,00 (pocket) e R$ 20,00 (especiais). Já os títulos O Fim do Mundo, Cheiro de Chuva e Suíte 1, da Coleção Palco Sur Scène, valerão R$ 15,00.



Serão sorteados 10 títulos em cada uma das seguintes peças:



Um dia (quase) igual aos outros (direção: Neyde Veneziano)

Centro Cultural Banco do Brasil, rua Álvares Penteado 112. Centro. São Paulo

Sessão: Sexta-feira às 19h30

Livro: “De pernas para o ar: O teatro de revista em São Paulo”, de Neyde Veneziano



A filosofia na Alcova (com Cia Satyros)

Local: Espaço dos Satyros 2, Praça Roosevelt, 134

Sessão: Sexta-feira às 23h59

Livro: “Os Satyros: um palco visceral”



A noite do Barqueiro (texto e direção: Samir Yazbek)

Local: Teatro Centro da Terra, rua Piracuama, 19, Sumaré

Sessão: Sexta-feira às 21:30 h

Sorteio: “Teatro”, de Samir Yazbek


publicado por o editor às 13:25
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Quarta-feira, 25 de Março de 2009

CURITIBA NA TELA

Em comemoração aos 316 anos da Cidade de Curitiba

De 28 a 30 de março de 2009

Cinemateca de Curitiba

Rua Carlos Cavalcanti, 1174

Entrada franca

Quando o cinema surgiu, muitos dos que logo se encantaram com a sétima arte procuravam representar na tela os momentos do cotidiano. Os operários saindo da fábrica, o bebê comendo e fazendo gracinhas, o trem chegando à estação. Assim que se espalhou pelo mundo inteiro, o cinematógrafo veio acompanhado desse panorama do real. Surgiram os filmes de cavação, os travelogues, dentre outros. Nas cidades, as pessoas compareciam em peso para ver, na grande tela, as ruas por onde passavam para ir ao trabalho, as casas onde moravam, os prédios mais famosos, que abrigavam instituições do governo, as praças onde se encontravam com os amigos. Em Curitiba não foi diferente. A lente de Annibal Requião registrou todos esses momentos e muitos outros que marcaram algumas décadas da capital paranaense. Ao mesmo tempo, surgiam os cinejornais, que registravam as visitas de pessoas ilustres, conferências, exposições e muito mais. Era o tempo de João Batista Groff captar as imagens que comporiam “Pátria Redimida”, o principal filme da época do cinema mudo paranaense.

Algumas décadas se passaram e o Paraná formou muitos outros realizadores que, assim como os pioneiros, continuaram a usar Curitiba como cenário principal de seus filmes. Só que desta vez, as vistas panorâmicas da cidade davam lugar às histórias de ficção, os prédios abrigavam pessoas, com suas tristezas, suas alegrias, suas paixões. A linda construção da igreja agora era palco de travessuras de meninos, as ruas contavam histórias de catadores de papel e de famílias polonesas. Mas o pontapé inicial dado por Requião e por Groff, ou seja, a representação do real, continuou a influenciar diretores que optaram pelo caminho do documentário, registrando com suas câmeras as desventuras e o contentamento dos moradores da margem do Rio Belém, das duplas sertanejas de Curitiba e das artesãs, ícones da cultura popular do Paraná. Portanto, seja como cenário principal ou mero adereço de uma produção muito maior, pode-se dizer que Curitiba continuará cedendo seus prédios, suas praças, suas ruas e, principalmente, a história de seus moradores com o maior prazer, para serem registrados pela câmera dos futuros realizadores paranaenses. Em comemoração aos 316 anos de Curitiba, nada mais justo que reunir alguns dos muitos filmes que marcaram a cidade. Foi o que fez a Cinemateca com a mostra “Curitiba na Tela”. Boa sessão.




Dia 28, às 20h:

PANORAMA DE CURITYBA (BR/PR, 1913 – 4’). De Annibal Requião. Panorama de Curitiba na década de 1912: Palácio do Congresso, Rua José Bonifácio, Praça Dr. João Cândido, Gymnasio Paranaense, Estação Ferroviária, Praça Eufrásio Correia, Praça Tiradentes.

CARNAVAL DE CURITIBA 1920 (BR/PR – 10’). De Annibal Requião. Desfile de carnaval no centro de Curitiba (Rua XV de Novembro e algumas transversais) focalizando aspectos do corso carnavalesco.

CATADORES (BR/PR, 1978 – 7’17” ). Direção de Homero de Carvalho. Documentário sobre os que sobreviviam da coleta de papel em Curitiba, mas fazendo ver a sua necessidade de organização tendo em vista fortalecerem-se diante da figura do intermediário que ficava com a maior parte dos ganhos.

À MARGEM DO BELÉM (BR/PR, 1979 – 13’). Direção de Francisco Alves dos Santos. Documentário sobre os favelados que residem à margem do Rio Belém.

VALDIR E RUTE (BR/PR, 1997 – 15’ ). Direção de Eloi Pires Ferreira, com Maria Adélia, Tupacezetan Matheus, Zeca Cenovicz. A trajetória de um fogão roubado altera a rotina de um casal de catadores de papel que luta pela sobrevivência. Censura livre.

VAMOS JUNTO COMER DEFUNTO? (BR/PR, 1990 -13’). Direção de Eloi Pires Ferreira, com Luciano Mengarelli, Rafaello Rossi, Maria Adélia. Filme que evoca, a pretexto do trocadilho-título, lembranças e vivências do próprio Eloi num bairro curitibano na década de 1960 - as algazarras infantis, grupos rivais, jogos, e as idas em bloco à igreja local, sempre que havia encomendações fúnebres – o primeiro contato, inevitável, com a morte.

POLACO DO NHANHA (BR/PR, 2001 – 20’ ). Direção de Eloi Pires Ferreira, com Luthero Almeida, Maristela Reinehr, Marcelo Lipiec. A sensível reconstituição de um dia na vida de uma família polonesa, ao impacto da chegada da televisão na cidade.

Classificação livre para este programa

Dia 29, às 20h:

FILMES RESTAURADOS DO ACERVO DA CINEMATECA DE CURITIBA:

Cine Jornal nº 3 – sonoro. Duração 9’.

- Curitiba recebe a visita do ministro da Suíça Dr. Henry Vallaton;

- Corrida do “Fogo simbólico da pátria” no território do Paraná / Corredores na estrada / Chegam ao Centro de Curitiba / Palanque com autoridades / Solenidade;

- Exposição em Curitiba do artista Poty Lazarotto;

- Polícia do Estado do Paraná comemora 90 anos em 10/08/1944;

- Grupo anexo à escola de professores;

- Acampamento do CPOR em Curitiba / Manobra de artilharia.

Cine Jornal nº 11 – Curitiba e Porto Alegre – sonoro. Duração 5’

- Honra ao mérito – condecoração de dois heróis da F.E.B. / Soldados no campo / Manobras de guerra;

- Conferência de governadores em Porto Alegre;

- O educandário de Curitiba em festa.

O Dia da Bandeira, 1937 – Groff – mudo. Duração 9’

- Srs. Manoel Ribas, Governador do Estado e General Meira de Vasconcellos passa revista à tropa;

- Recepção ao Governador do Estado e Comandante da Região;

- Juramento dos conscritos de 1937;

- Governador Manoel Ribas, General Meira e Comandante Pinto de Oliveira;

- Srs. Gonçalves Motta e Ângelo Lopes – Secretários do Estado;

- Radialistas da 1ª PRB2;

- Desfile do Exército / Aparece Correio Antigo;

- Militares e soldados do Corpo de Bombeiros;

- Desfile Escola Normal;

- Sr. Gaspar Vellozo, diretor geral da Educação;

- Ginásio Novo Ateneu / Grupos Escolares / Praça Santos Andrade;

- Universidade Federal do Paraná / Desfile das Associações Esportivas / Parada de fogo.

Círculo Militar do Paraná – sonoro. Duração 2’30”

- Acontecimento social. Fachada do Círculo Militar do Paraná. Interior (pessoas tomando chá-lanche). Close de algumas pessoas que estão nas mesas. Enfermeiras (moças com avental onde tem uma cruz). Músicos tocando/Casal de bailarinos.

Cine Jornal nº 8 – Chega em Curitiba o novo Interventor

- Solenidade de posse do interventor

- Homenagem do PSD ao Dr. Brasil Pinheiro Machado;

- Curitiba recebe o novo comandante da região;

- Manifestação de apreço e reconhecimento.

Cine Jornal nº 7 – sonoro. Duração 8’

- Condecorado pelo Governo Norte - Americano, o General Ary Pires / Dia das Mães em Curitiba (Estádio Couto Pereira);

- Crianças dançando com trajes típicos;

- Festividades da vitória no Círculo Militar do Paraná;

- Aeroclube do Paraná recebe mais dois aviões de treinamento;

- Escola de trabalhadores rurais de Ivaí.

Cine Jornal nº 5 – Encerramento da Semana da Criança em Curitiba – sonoro. Duração 9’30”

- Solenidade de encerramento da semana da criança;

- Homenagem a magistratura paranaense ao interventor Manoel Ribas;

- Colação de grau na Escola de Professores de Jacarezinho;

- Inauguração da ponte sobre o Rio Iguaçu em União da Vitória;

- Inauguração da expedição agropecuária de Rebouças;

- Colação de grau na Escola de Educação Física.

RAINHA DE PAPEL (BR/PR, 1998 – 17’ ). Direção de Estevan Silveira e Osval Dias de Siqueira Filho (Tiomkim). Documentário sobre a artesã, poeta e artista popular Efigênia Rolim, ícone da arte popular do Paraná.

BALADA DO VAMPIRO (BR/PR, 2007 – 13’). De Beto Carminatti e Estevan Silveira, com João Luiz Fiani. História de Nelsinho, famoso personagem dos contos do escritor curitibano Dalton Trevisan.

EM BUSCA DE CURITIBA PERDIDA (BR/PR, 2008 – 14’). Direção de Estevan Silveira, com Alexandre da Silveira, Alzemiro Amaral, Anna Lajes Pinheiro. Adaptação do conto de Dalton Trevisan, do livro Mistérios de Curitiba. Trata-se de uma releitura de Curitiba dos anos 70.

Classificação 14 anos para este programa

Dia 30, às 20h:

BELARMINO E GABRIELA (BR/PR/2007 – 85’). Direção de Geraldo Pioli. – Documentário musical sobre a famosa dupla sertaneja do Paraná, que iniciou carreira da década de 1940 em Curitiba. Músicos e humoristas, durante quatro décadas eles pontificaram nos shows populares, circos, rádios, e no disco. O filme reconstitui as apresentações da dupla, canções que já fazem parte do imaginário sertanejo paranaense, como As Mocinhas da Cidade e Passarinho Prisioneiro. – Participação do Grupo Viola Quebrada, do músico Marinho Galera, da dupla Rui e Soraia Graciano, como também Ivan Graciano e Família. Classificação livre


publicado por o editor às 22:20
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PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

De 27 de março a 2 de abril de 2009

Domingo, 29 de março – ingresso a R$1,00
 

CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

A ALEGRIA DE EMMA (Emmas Glück – Alemanha, 2006 – 99’). Direção de Sven Taddicken, com Jördis Triebel, Jürgen Vogel, Hinnerk Schönemann. Após receber a pior notícia de sua vida um homem desesperado decide fugir de tudo, rumo ao lugar mais bonito do mundo: o México. Quando ele acidentalmente aterrissa na fazenda de Emma, se dá conta de que a felicidade verdadeira pode estar logo após a próxima curva. Classificação 16 anos

De 27 a 31, sessões somente às 16h

Dias 1º e 2 – sessões às 16h e 20h
 

A LANTERNA (BR/PR, 2009 – 11’). Direção de Almir Correia, com Alex Vallin, Osvaldo Soares, Maurini de Souza, Arnaldo Sbalqueiro. Uma lanterna que desperta os mortos e as almas que estão vivendo entre nós. Classificação 12 anos

Dia 27, às 19h30 – entrada franca
 

MOSTRA CURITIBA NA TELA

De 28 a 30 – às 20h – entrada franca (ver programação anexa)
 

AGRADEÇO(BR/PR, 2008 - 15’). Direção de Carolina Angelo, com Eliane Souza Santos, Maria Célia dos Santos, Silmar Alves, Dilcel Metzger, Rubens Correia e Cesar Almeida. “Agradeço” revela as diferentes relações existentes entre admiradores e devotos com Maria Bueno, conhecida por muitos como a "santa curitibana". O documentário mostra como Maria Bueno faz parte da cidade de Curitiba, está presente em suas vidas e no cotidiano dessas pessoas. Classificação livre

Dia 31, às 20h – entrada franca

 

PROGRAMAÇÃO

De 27 de março a 2 de abril de 2009

Domingo, 29 de março – ingresso a R$1,00
 

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
 

Lançamento:

O SEGREDO DO GRÃO (França, 2007 – 151’). Direção de Abdel Kechiche. Com Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache. Slimane Beiji tem 60 anos e enfrenta um divórcio após anos de casamento. Sem emprego nem salário, ele é obrigado a seguir dependente de sua família, transformando-se num homem inútil para a sociedade e fracassado. Ele resolve focar em seu maior sonho: abrir um restaurante. Classificação 14 anos

Sessões às 16h e 19h

Domingo, dia 29 – sessão somente às 19h
 

KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et les bêtes sauvages – França/2005 – 75’). Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar. Classificação livre

Domingo, dia 29 – sessões às 10h30 e 15h30

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"Viagens à Lua e outras extravagâncias cinematográficas românticas ou não"

"Viagens à Lua e outras extravagâncias cinematográficas românticas ou não"

- Lauro António -

no Clube Literário do Porto

Amanhã, dia 26 de Março, pelas 21h30, o Clube Literário do Porto recebe Lauro António"Viagens à Lua e outras extravagâncias cinematográficas românticas ou não". para uma conferência em torno do tema da Lua no Cinema, intitulada

A conferência está inserida no Ciclo da Lua, ciclo que integra as comemorações do Ano Internacional da Astronomia -2009.
Das Artes aos avanços científicos e à influência dos astros nos povos, passando pela conquista da Lua, o Ciclo reúne painéis das mais diversas áreas artísticas, científicas e de investigação, decorrendo semanalmente durante o mês de Março, com entrada gratuita, no Auditório do Clube Literário.

Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt
BLOGUE: http//www.clubeliterariodoporto.blogspot.com


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Museu da Casa Brasileira e site Arq!Bacana promovem passeio de arquitetos no Tietê, o ArqTour

O site Arq!Bacana está organizando no sábado, 4 de abril, em parceria com o Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, o primeiro ArqTour de 2009 com um passeio pelo rio Tietê para arquitetos, urbanistas, paisagistas e designers. O evento é uma oportunidade de encontro e discussão “in loco” não só sobre o rio mas também sobre o seu entorno e temas relacionados, como mananciais, economia de água, meio ambiente e paisagem urbana. Esse passeio oferece uma chance única de observar uma parte de São Paulo sob um ângulo absolutamente inusitado.

O barco Almirante do Lago parte do Cebolão, vai até a ponte Atílio Fontana, e retorna após uma hora e meia. Durante o trajeto haverá uma apresentação de 20 minutos em multimídia sobre o rio Tietê e o seu entorno. Crianças de qualquer idade também podem participar (até 12 anos não pagam) deste passeio de educação ambiental. O barco conta com o apoio de dois monitores para ajudar nas atividades a bordo.

A embarcação foi adaptada para as condições de navegação do trecho urbano do rio Tietê, oferecendo conforto e segurança para os passageiros, e é o ponto central das atividades do projeto Navega São Paulo. Com 180 lugares, está equipada com sistema central de ar-condicionado, além dos mais modernos recursos multimídia para uso didático. Atende a requisitos de acessibilidade, têm um bar e três banheiros, incluindo um para pessoas com deficiência com acesso por elevador exclusivo.

Entre os itens de segurança estão 12 balsas salva-vidas com capacidade para 18 pessoas cada uma, três bóias salva-vidas e 231 coletes para adultos e crianças.

O ponto de encontro será no MCB às 9h30, onde estará disponível um serviço de vallet park por R$ 10,00. O café do Museu estará aberto pela manhã e, para o retorno, o restaurante Quintas do Museu aceita reservas para o almoço. A saída do MCB para o passeio é às 10h com retorno previsto para cerca de 13h30.

O custo do passeio é de R$ 70,00, que inclui o transporte de ônibus do MCB ao Cebolão, navegação na embarcação Almirante do Lago e o retorno ao Museu.

Serviço

Data: 4 de abril (sábado), às 9h30 Inscrição: R$ 70,00

Local de encontro: Museu da Casa Brasileira

Av. Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano

Estacionamento no MCB: R$ 10,00, pagos no local

Informações e inscrições: arqbacana@arqbacana.com.br

Fones: 11 3078-7715 /7658 Fax: 11 3079-5373 /1631


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Terça-feira, 24 de Março de 2009

Vítor Aguiar e Silva ganha o PRÉMIO D. DINIS 2009

O Prémio D. Dinis 2009, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído, por unanimidade, ao investigador de literatura Vítor Aguiar e Silva pelo seu livro A lira dourada e a tuba canora: novos ensaios camonianos, publicado em 2008 pelos Livros Cotovia, que publicara em 1999 Camões: Labirintos e Fascínios.


O AUTOR
Vítor Aguiar e Silva nasceu em 1939.

Tem-se dedicado especialmente ao estudo da Teoria da Literatura, domínio em que a relevância do seu ensino e da sua investigação é nacional e internacionalmente reconhecida, e da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo. Os estudos camonianos têm constituído objecto constante da sua actividade de investigador.

Tem desempenhado funções docentes, como professor visitante, em diversas Universidades estrangeiras.

Orientou numerosas dissertações de mestrado e doutoramento, na sua maioria publicadas.

Ocupou, por escolha governamental, diversos cargos nas áreas da Educação e da Cultura.

Autor, entre outros, dos seguintes trabalhos: Para uma interpretação do Classicismo, Maneirismo e Barroco na poesia lírica portuguesa, Teoria da Literatura, Competência Linguística e competência literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa, Análise e metodologia literárias e Camões: Labirintos e fascínios (obra galardoada com o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores).

A Universidade de Évora atribuiu-lhe o Prémio Vergílio Ferreira de 2002.

Em 2007, foi-lhe atribuído o Prémio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Caixa Geral de Depósitos, o mais alto galardão literário existente em Portugal.




Um lançamento da


 

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QUARTAS MAL DITAS: "Desapareceu Dona Lua"


QUARTAS MAL DITAS: "Desapareceu Dona Lua" integrado no Programa do Ciclo da Lua.

 

25 Março 22h Clube Literário do Porto

 

 

A próxima sessão das Quartas Mal Ditas, organizadas por Anthero Monteiro, terá lugar no dia 25 de Março, pelas 22:00h, no Piano Bar do CLP.
 

 

 

Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
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BLOGUE: http//www.clubeliterariodoporto.blogspot.com

 

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Botticelli em Tarô


Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, dito Sandro Botticelli (Florença, 1º de março de 1445 – 17 de maio de 1510), foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento. Igualmente receptivo às aquisições do introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.

Protegido dos Médici, para os quais executou preciosos registros da pintura de cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando também para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina. Foi ainda destacado retratista, e seu talento excepcional de transpor para a linguagem formal as concepções de seus clientes o tornou um dos pintores mais disputados de seu tempo. Sua reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registrada no século XIX, e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que sua arte volta a adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.


Nascido em Florença, na popular rione de Ognissanti, aprendeu inicialmente ourivesaria com seu irmão e depois foi aprendiz de Fra Filippo Lippi, e com ele aprendeu a arte de Masaccio. Também estudou com Andrea del Verrocchio, entre 1467 e 1470, na mesma época em que com ele estudava Leonardo da Vinci. Em 1470, abriu seu próprio estúdio independente. Nesse ano, foi encarregado de pintar o quadro A Coragem, que seria colocado no Tribunal do Palácio do Mercado.


Dedicou boa parte da carreira às grandes famílias florentinas, especialmente a Família Médici, para os quais pintou retratos. Entre tais obras, destacam-se: Retrato de Giuliano de Medici e A adoração dos Magos. O último rendeu-lhe a admiração e atenção da Família Médici, que o colocou sob sua proteção e patronato. Seus contatos com a Família Médici foram sem dúvidas úteis para que obtivesse proteção e condições para que produzisse várias de suas obras-primas. Participou dos círculos intelectual e artístico da corte de Lourenço de Médici, recebendo a influência do neoplatonismo cristão lá presente, o qual pretendeu conciliar com as idéias clássicas. Tal síntese expressa-se em A Primavera e O Nascimento de Vênus, ambas realizadas sob encomenda para enfeitar uma residência dos Médici e que hoje estão expostas na Galeria Uffizi, em Florença, na Itália. Até hoje não há consenso na interpretação dessas pinturas, embora creia-se que Vênus pode ser vista como símbolo do amor tanto cristão como pagão.

Nesta linha pagã, destacam-se também a série de quatro quadros Nastagio Degli Onesti, produzidos em 1483, nos quais o artista recria uma das histórias do Decameron, de Boccaccio. Também pintou diversos quadros de temática religiosa, como A Virgem Escrevendo O Magnificat (1485); A Virgem de Granada (1487) e A Coroação da Virgem (1490), todas expostas na Galeria Uffizi, e Virgem com o Menino e Dois Santos (1485), exposta no Staatliche Museen, em Berlim. Em 1472 ingressou na Companhia de São Lucas, uma fraternidade dedicada à caridade gerida por artistas. No ano seguinte, Botticelli foi chamado a Pisa, para pintar um fresco na catedral da cidade (essa obra foi perdida pelo desgaste do tempo).



Em 1481 esteve em Roma, para participar dos trabalhos na Capela Sistina, onde pintou os frescos As Provações de Moisés; O Castigo dos Rebeldes e A Tentação de Cristo. Em 1505, fez parte do Comitê Florentino, organizado para decidir onde seria colocado o Davi de Michelangelo. Na temática religiosa destacam-se também: São Sebastião (1473 e um afresco sobre Santo Agostinho). Na década de 1490, quando os Médici foram expulsos de Florença, Botticelli passou por uma crise religiosa e tornou-se discípulo do monge beneditino Girolamo Savonarola, que pregava a austeridade e a reforma, mas Botticelli jamais deixou Florença. Nessa nova fase destacam-se: A Natividade Mística (década de 1490), e A Crucificação Mística (c. 1496). Todos expressam intensa devoção religiosa e representam certo retrocesso no desenvolvimento de seu estilo.

Foi um grande pintor do Renascimento, e também apoiado pelo Médicis.


O LIVRO

Tarô Dourado de Botticelli
por Atanas Alexandrov Atanassov


Páginas: 120
inclui embalagem e tarô completo com cartas com tinta especial dourada

Botticelli foi um dos mais importantes artistas italianos do Renascimento Cultural. Dedicou-se à pintura em plena juventude, mostrando ao mundo seu talento nato para as artes. Em suas obras, seguiu temáticas religiosas e mitológicas. Resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos da civilização greco-romana.

As pinturas de Botticelli são marcadas por forte realismo, movimentos suaves e cores vivas. Entre suas principais obras, destacam-se: A Primavera, O Nascimento de Vênus, A Adoração dos Magos, O Castigo dos Rebeldes, A Tentação de Cristo, A Coroação da Virgem e O Inferno de Dante. As obras de Botticelli serviram de inspiração para a confecção deste tarô, cujas cartas descrevem de modo alegórico os mais diversos sentimentos humanos, como medo, paixão, desejo, tensão, etc. Cada uma das 78 figuras que compõem os Arcanos Maiores e os Arcanos Menores representa um microcosmo muito atual dos buscadores modernos.

O Tarô Dourado de Botticelli é composto pelo livro com orientações para a interpretação do baralho e 78 cartas coloridas, com acabamento dourado, por meio das quais você poderá fazer sua conexão com o Divino.

M LANÇAMENTO




 

publicado por o editor às 10:34
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