ROGÉRIA HOLTZ CANTA “NO PAÍS DE ALICE” COM ZECA BALEIRO NO TEATRO POSITIVO
Uma mostra de admiração e respeito. Uma homenagem. Uma obra musical, dedicada inteiramente à maior das letras no Paraná, Alice Ruiz, poeta e musicista, mestre em haicais, e especialista em sonoridade. Foi essa admiração que motivou o novo CD de Rogéria Holtz, “No País de Alice”, e que deu o tom para o show que acontece no dia 7 de outubro no Teatro Positivo, em parceria com Zeca Baleiro.
“Tudo é silêncio / Acordei tarde demais / Para ouvir os sabiás”, versou Alice Ruiz. Mas talvez os sabiás tenham apenas se calado para ouvir o contralto de Rogéria Holtz. Considerada um dos maiores expoentes da música no Paraná, a cantora tem colecionado elogios de figuras como Nelson Motta, Patrícia Palumbo e Roberto Menescal. Rogéria se destaca também por seu repertório vasto, com muitas referências aos poetas do estado. O primeiro álbum lançado foi em 2003. Rogéria sustentou em “Acorda”, apenas com cordas e voz, um grito de despertar para os compositores paranaenses. Já no repertório de “No País de Alice”, lançado no ano passado, no universo da poeta paranaense há parcerias com Zeca Baleiro, Waltel Branco, Alzira Espíndola, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Itamar Assumpçã.
Para Alice Ruiz o som ideal para sua poesia é mesmo Rogéria Holtz. “Rogéria interpreta minhas músicas do jeito que eu gostaria de cantá-las. Eu gosto de falar do simples. E música a pessoa tem que entender na primeira vez que escuta”.
E agora o maior teatro da América do Sul recebe mais de 2 mil pessoas para escutar as letras da curitibana Alice na voz de Rogéria Holtz e Zeca Baleiro Além das 13 faixas do CD, Rogéria Holtz e Zeca Baleiro prometem algumas surpresas. Os ingressos já podem ser adquiridos nas bilheterias do teatro, e pelo Disk Ingressos (www.diskingressos.com.br). A entrada custa R$ 40. Estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. A taxa de conveniência para quem for comprar pela internet é de R$ 4.
serviço:
Rogéria Holtz "No País de Alíce", participação especial Zeca Baleiro
Data: 07 de outubro, 21h
Local: Teatro Positivo - Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300
Ingressos: À venda pelo site www.diskingresso.com.br, nos pontos de venda Disk ingresso e na bilheteria do Teatro Positivo, por R$ 40. A meia-entrada R$ 20, mais R$ 4 de taxa de conveniência do Disk Ingressos.
“Cosi FanTutte” será apresentada nos dias 2 e 3 de outubro, como parte do programa Ópera Ilustrada 2009. O espetáculo tem direção de Neyde Thomas, Rio Novello e José Luiz Brasil.
A Capela Santa Maria – Espaço Cultural volta a sediar o programa Ópera Ilustrada, oferecendo ao público uma oportunidade de conhecer e apreciar esse gênero musical. O terceiro espetáculo da série é “Cosi Fan Tutte (ou A Escola dos Amantes)”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), que será apresentado nos dias 2 e 3 de outubro (sexta-feira e sábado), às 20h, com direção artística de Neyde Thomas e Rio Novello, e direção cênica de José Luiz Brasil. Na quinta-feira (1º), às 20h, o grupo faz um ensaio aberto ao público.
“Cosi Fan Tutte” é uma das últimas óperas escritas por Mozart. Com libreto de Lorenzo da Ponte, a ópera teve sua estreia em 1790. A história se passa em Nápoles, tendo como personagens duas jovens burguesas enamoradas, dois jovens oficiais, um velho senhor experiente e ardiloso e uma empregada astuta e mais esperta que as próprias amas. A trama se desenvolve a partir de um plano dos dois rapazes de colocar à prova a fidelidade de suas noivas.
A encenação reúne os cantores líricos Priscila Zamlutti, Carla Mattioli, Cláudio di Biaggi, Bruno Spadoni, Lindsay Funchal e Jéferson Pires. No elenco também estão os 12 integrantes do Coro Nova Philarmonia As vozes são ensaiadas por Neyde Thomas, que é um dos principais nomes da ópera no Brasil. A cantora desenvolveu uma carreira internacional de sucesso e, de volta ao Brasil, optou por se estabelecer em Curitiba. Todos os anos dirige a classe de canto lírico da Oficina de Música, promovida pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural de Curitiba. É também professora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
A cantora apresentou-se nos maiores teatros e salas de concerto do mundo, com destaque para o Metropolitan Opera House (Nova Iorque), nos Deutsche Opera (Berlim Ocidental e Oriental), Teatro Angelicum (Milão), Palais de Beaux Arts (Bruxelas), Palácio de La Música - Barcelona, Palácio del Congresso (Madrid), Theatro Municipal de São Paulo e Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Contracenou com grandes nomes da ópera, como Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e Cezare Siepi.
A produção de “Cosi Fan Tutte” foi patrocinada pelo Fundo Municipal da Cultura. O grupo de Neyde Thomas foi um dos contemplados pelo edital “Ópera Ilustrada”, que prevê a realização de quatro peças ao longo de 2009. Já foram apresentadas “Suor Angélica”, de Giacomo Puccini, e “Domitila”, de João Guilherme Ripper. Mais um espetáculo (“Les plaisirs de Versailles”) está previsto para dezembro.
Serviço:
Ópera Ilustrada – Cosi Fan Tutte, de Wolfgang Amadeus Mozart. Direção artística de Neyde Thomas e Rio Novello, direção cênica de José Luiz Brasil.
Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)
Data: 2 e 3 de outubro de 2009 (sexta-feira e sábado), às 20h.
Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)
Quinta-feira, dia 1º de outubro, às 20h, haverá ensaio geral aberto ao público.
Nesta segunda-feira, dia 28, a AACILUS – ASSOCIAÇÃO DE IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL iniciou no Clube Literário do Porto a Semana Cultural do Brasil que termina a 3 de Outubro. Esta Semana Cultural que entre outras coisas nos vai surpreender com duas exposições, uma de artesanato e outra de pintura, vai ter ainda diversas palestras, música, bem como uma mostra gastronómica em permanência no piano-bar, de segunda a sábado.
As exposições poderão ser visitadas para além desta semana até ao dia 13 de Outubro.
Venha conhecer um pouco mais do Brasil aqui no Clube Literário do Porto.
Educação Corporativa e Aprendizagem
As Práticas Pedagógicas na Era do Conhecimento
de Eleonora Jorge Ricardo
N de páginas:120
" O budismo foi levado ao Tibet por volta do século VII, com o apoio do rei Songtsen Gampo (tib. srong btsan sgam po). Posteriormente, o tibetano Rinchen Zangpo (tib. rin chen bzang po, 980-1055), monge e tradutor que estudou em Kashmir, na Índia, retornou ao Tibet com uma grande quantidade de textos religiosos e trinta e dois artesões. Começa aqui a história da arte budista no Tibet.
As pinturas tibetanas (tib. thang ka) passaram a ser usadas como suporte para as práticas meditativas com visualizações. Elas representam iconograficamente a filosofia budista, o caminho do despertar e a meta da iluminação. As imagens, proporções e simbolismo são derivados de antigos textos budistas. Tradicionalmente, as pinturas são executadas sobre telas de algodão e montadas sobre brocados de seda. As tintas são feitas com pigmentos minerais e vegetais, e às vezes com ouro e prata. Os pintores tibetanos também se especializaram em pinturas com um número de cores reduzido — pinturas prateadas, douradas, vermelhas e negras são muito comuns.
O principal estilo que conhecemos hoje, o Menri (tib. sman ris), surgiu apenas no século XV, combinando a iconografia da Índia, as ilustrações e simetria do Nepal, e as paisagens e cores da China. Os artistas tibetanos representam buddhas, bodhisattvas, divindades meditacionais pacíficas e iradas, lamas e diagramas sagrados. Cada divindade é representada de acordo com as proporções tradicionais e com as descrições de liturgias tântricas (sânsc. sadhana, tib. sgrub thabs/ drubthab). Como objetos sagrados, essas pinturas são consideradas como o receptáculo das próprias divindades que são representadas — são chamadas de kusün thugten (tib. sku gsun thugs rten), suporte aos três corpos [búddhicos], ou simplesmente de kuten (tib. sku rten), suporte ao corpo [búddhico].
O primeiro passo na execução de uma thangka é preparar a tela de algodão e colocá-la em uma estrutura retangular, feita com varas de bambu e de madeira. Após definir o tamanho da pintura, são desenhados os eixos principais e o rascunho das imagens. Finalmente, realiza-se a aplicação das cores, sombras, contornos e detalhes, começando pela paisagem e então as divindades, deixando os olhos por último. Dependendo do tamanho e da complexidade da pintura, o processo pode demorar de um a quatro meses para ser completado.
Após a finalização, a pintura é montada sobre brocados de seda e consagrada com cerimônias especiais. Geralmente, são nestas cerimônias que os olhos das divindades são pintados, para que elas se tornem realmente "vivas". "
mais detalhes em http://www.dharmanet.com.br
O LIVRO
DOZE IMAGENS DE MEDITAÇÃO DO BUDISMO TIBETANO
A PRÁTICA DA MEDITAÇÃO
TIBETANA – Imagens que estimulam a
compaixão, a decoberta e a sabedoria
de Nick Dudka e Sylvia Luetjohann
Páginas: 144 págs + 12 cartas coloridas