Domingo, 4 de Outubro de 2009

RUMO À FANTASIA



Uma antologia para alargar o conceito da fantasia como gênero literário.

A DEVIR através de seu novo selo Quymera dá oportunidade a admiradores e escritores do gênero a ter acesso a textos que vão do clássico ao arrojado. Grande iniciativa ! (E.C.)

O LIVRO
RUMO À FANTASIA
Varios autores

202 páginas
 

Trazendo surpreendentes narrativas de alto nível por autores de grande impacto como Ursula K. Le Guin, Eça de Queiroz, Ambrose Bierce, Orson Scott Card, Bruce Sterling, Braulio Tavares e outros, Rumo à Fantasia é a primeira antologia internacional de fantasia – o gênero de J. R. R. Tolkien, C. S. Lewis e J. K. Rowling – montada no Brasil, com edição de Roberto de Sousa Causo, que organizou para a Devir em 2008 a antologia Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, um dos livros de ficção científica mais comentados pela imprensa naquele ano.

Nos últimos dez anos, o gênero literário conhecido como “fantasia” se enraizou no Brasil, seguindo marcantes sucessos da literatura e do cinema.

Esta antologia internacional fornece um panorama inovador das possibilidades do gênero e seus diversos enfoques. Ainda que com abordagens variadas, predomina a morte como tema central – a vida além da morte, a morte em vida, as repercussões da morte.

Narrativas que exploram diferentes facetas do gênero fantasia, de Ambrose Bierce a Bruce Sterling, de Eça de Queiroz a Braulio Tavares. Autores do passado e do presente, em histórias que exploram a fantasia heróica e medieval, a fábula, a ambientação contemporânea, os territórios da Península Ibérica, as praias do Nordeste e o cenário urbano, do Oriente e de outros mundos.Inclui dois contos do “Hall da Fama da Fantasia”: “Um Habitante de Carcosa”, de Ambrose Birce, autor clássico americano, e o premiado “Os que se Afastam de Omelas”, de Ursula K. Le Guin.

Rumo à Fantasia inaugura o novo selo da Devir dedicado ao gênero fantasia: Quymera.

Roberto de Sousa Causo organizou as antologias de ficção científica Dinossauria Tropicália, Estranhos Contatos, Histórias de Ficção Científica e Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica. Formado na Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, é autor de Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil: 1875 a 1950. Seus contos de FC e fantasia apareceram em dez países, e ele mantém uma coluna quinzenal no Terra Magazine, a revista eletrônica do Portal Terra.

Histórias de: Ambrose Bierce (EUA), Anna Creusa Zacharias (Brasil), Braulio Tavares (Brasil), Bruce Sterling (EUA), Cesar Silva (Brasil), Daniel Fresnot (Brasil), Eça de Queiroz (Portugal), Gian Danton (Brasil), Jean-Louis Trudel (Canadá), Orson Scott Card (EUA), Roberto de Sousa Causo (Brasil), Rosana Rios (Brasil) e Ursula K. Le Guin (EUA).

UM LANÇAMENTO


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A MULHER FOGE




A MULHER FOGE

de David Grossman




Tradução

George Schlesinger



Páginas - 656




 

Orah e Avram (Abrão), os protagonistas deste romance, são nomes primordiais. Abrão, o nome do patriarca do judaísmo antes da aliança com Deus, e Orah, derivação feminina de "luz", a primeira entidade criada no Gênesis sobre o céu e a terra. E é no território do primordial que esse romance acontece, em meio a uma caminhada sem rumo pela Galileia.

Por temer receber a notícia da morte do filho, que serve no exército, Orah foge para o norte de Israel, levando consigo Avram, um amigo e antigo amante que conheceu quando jovem no setor de isolamento de um hospital e que, mais tarde, foi severamente torturado pelos egípcios na guerra de Yom Kipur, em 1973. A consequência dessa experiência, para ele, foi uma vida inteira de negação, frustração e niilismo. Para Orah, divorciada e sozinha, restou ser mãe de dois rapazes em Israel, onde os jovens servem no exército durante três anos e para quem morrer com uma bomba é um dever banal, diante da opção bem pior de que essa bomba exploda dentro de um ônibus. Orah, que deveria ser a mulher iluminada, não consegue encontrar mais em si mesma a luz necessária para compreender essa realidade e foge. Mas é na fuga que ela revela sua força.

Enfrentar a guerra e o medo; as divisões internas de Israel; o casamento e a separação; o passado e a recuperação de algum sentido na vida pelo encontro com a natureza e com o diálogo - os temas das conversas entre Orah e Avram são tão fundamentais quanto os nomes que protagonizam. Dentro de uma situação de conflito coletivo e duradouro, como conciliar as preocupações individuais de uma mãe que, afinal, prefere a companhia do filho à missão patriótica? Como manter a causa pacifista, se aqueles que podem atirar contra um filho são justamente aqueles com quem se quer fazer a paz?

É no limite de Israel e no limite de si mesmos que Orah e Avram descobrem um ao outro, a si próprios e a sua condição de israelenses irreversivelmente exilados. Viver em Israel, afinal, é viver em exílio permanente - estar sempre de fora da normalidade e ver o mundo a distância. Mas é também no fim da terra conhecida, na fronteira com o inimigo, que se pode restaurar alguns caminhos há tanto tempo bloqueados.
 

O AUTOR
David Grossman

David Grossman (Jerusalém, 1954) é um escritor israelense.É autor de destaque em Israel por seus livros jornalísticos a respeito de questões políticas, especialmente sobre a relação do país com a Palestina. Seus livros têm um tom pacifista e politicamente de esquerda. Grossman perdeu seu filho na Guerra Israelo-Libanesa 2006.




Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras

ALGUÉM PARA CORRER COMIGO

DESVARIO

MEL DE LEÃO

A MULHER FOGE

VER: AMOR

UM LANÇAMENTO




 

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SAXOFONISTA CURITIBANO EM APRESENTAÇÃO SOLO


SAXOFONISTA CURITIBANO EM APRESENTAÇÃO SOLO
NA SÉRIE SOLO MÚSICA NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

Rodrigo Capistrano apresenta obras escritas por compositores eruditos

Na terça (06) os curitibanos poderão conferir o saxofonista conterrâneo Rodrigo Capistrano no Teatro da CAIXA em Curitiba. A atração, penúltima do projeto, faz parte da série Solo Música, que apresenta recitais mensais com a característica comum dos músicos sozinhos no palco. No repertório deste recital constam obras escritas para saxofone por compositores eruditos: Sigfrid Karg-Elert, Gustavo Beytelmann, Giacinto Scelci, Erland von Koch e Liduino Pitombeira.

Rodrigo Capistrano é diplomado em saxofone e pós-graduado em música de câmara pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Conquistou o Primeiro Prêmio de Saxofone e a Medalha de Ouro em Música de Câmara no Conservatoire National de Musique de Mulhouse, na França. Recebeu o Diplome de Concert Prix Superieur Interregional do concurso dos conservatórios da França e de Luxemburgo. Participou de vários festivais de música no país, fez apresentações e ministrou workshops na Escola de Artes da Universidade de Gana. Como camerista participou do “A Plenos Pulmões”, grupo de saxofones de Curitiba e do Quatuor Paris-Rio, quarteto de saxofones franco-brasileiro com o qual realizou turnê pela França, Suíça, Alemanha e Brasil.

Atualmente é saxofonista convidado junto à Orquestra Sinfônica do Paraná e outras orquestras brasileiras. Em Curitiba atua em grupos de choro como o “Três no Choro” com Cláudio Menandro e Leandro Teixeira, grupo com o qual realizou cinco shows em Paris no Ano do Brasil na França, em 2005.

Série Solo Música

O projeto apresenta mensalmente um concerto solo tendo como característica principal a diversidade oferecida à plateia. Segundo o produtor Álvaro Collaço, que delineou o projeto especialmente para a CAIXA Cultural Curitiba, na cidade “faltava uma série solo que não se ativesse ao piano e ao violão, que são comuns. A criação da Série sem restrição a gênero musical surgiu, então, como opção natural” e diz ainda não conhecer projeto semelhante no Brasil.



Serviço:

Série Solo Música – Rodrigo Capistrano - Saxofone

Local: Teatro da Caixa

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Data: 06 de Outubro

Horário: terça 20h30.

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixacultural.gov.br/caixacultural

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5ª MOSTRA CENA BREVE CURITIBA DIVULGA GRUPOS SELECIONADOS


A CiaSenhas de Teatro divulga a relação de grupos participantes para a “5ª Mostra Cena Breve Curitiba – a linguagem dos grupos de Teatro” que será realizada de 18 a 23 de novembro no Teatro da CAIXA. Este ano haverá ainda um desdobramento da Mostra com apresentações na região metropolitana de Curitiba com uma breve temporada das quatro cenas mais votadas no Teatro da Praça, em Araucária, de 25 a 27 de novembro. Ao todo, a Mostra deste ano recebeu 56 inscrições, stendo a curadoria ficado à cargo de Francisco Medeiros, Francisco Gaspar, Neto Machado e Sueli Araujo.

A abertura da 5ª edição da Mostra Cena Breve será feita pela Cia. dos Atores (RJ) com o espetáculo “Apropriação”. A Mostra, além da apresentação diária das cenas, oficinas e debates dá seguimento a conexão com o Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, trazendo neste ano a Cia. do Chá de Belo Horizonte.



GRUPOS SELECIONADOS



Casa de Passagem – “Promoção do dia: entre sem bater e suba na vida!” - Belo Horizonte - MG

Cia 5 cabeças - “5 cabeças à espera de um trem” - Belo Horizonte - MG

Cia de Alguém – “E ela abriu os olhos em baixo d’água” - Curitiba - PR

Companhia dos Palhaços – “Altos & baixos com Tinoca e Sarrafo” - Curitiba - PR

Cia Portátil – “Pretà-Porque” - Curitiba - PR

Cia Silenciosa – “Burlescas Boogie-Woogie” - Curitiba - PR

Cia Teatro di Stravaganza – “Desejos” - Porto Alegre - RS

Cia Subjétil – “Coração acéfalo/ Boca desgarrada” - Curitiba - PR

Círculo de Encenação e Pesquisa Pé no Palco – “Meu sonho é participar de um filme do Pedro Almodóvar” - Curitiba - PR

Elenco de Ouro – ‘Looners” - Curitiba - PR

Súbita Companhia de Teatro – “Coração de Congelador” - Curitiba - PR

Teatro de Ruído – “Pecinhas para uma tecnologia do afeto - o Teste” - Curitiba – PR


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HOMENAGEM A AMÁLIA RODRIGUES



HOMENAGEM
A AMÁLIA RODRIGUES
06.OUT. 21H30


Noite de Fado no Clube Literário do Porto
Grupo Desportivo e Recreativo de Paranhos
Fadista – Alexandra Cardoso
1º. Fado – Confesso – Mi
2º. Fado – Barco Negro – Dó
Ginásio Club Mafamude
Guitarristas - Armando Duarte e Almiro Neves
Viola - José Morais
Fadista - Armando Lopes
1º. Fado – Estranha Forma de Vida
2º. Fado – Queria Cantar-te um Fado
Fadista - Inês Homem de Melo
1º. Fado – Gaivota
2º. Fado – Namorico da Rita
Grupo Folclórico da Escola Secundária Infante
D. Henrique
Fadista – João Padrão
1º. Fado – Nem às Paredes Confessor – Lá
2º. Fado – Povo que Lavas no Rio
Rancho Típico do Ilhéu
Fadista – Elsa Maria
1º. Fado – Ó Pinheiro meu Irmão - Ré
2º. Fado – Maria Lá Portuguesa - Si
Fadista - Elisabete Pinto
1º. Fado – O Abandono na Música do Fado Peniche – Dó
2º. Fado – Lavava no Rio Lavava -Ré
Club Fenianos do Porto
Fadista – Sílvia Raquel
1º. Fado – Meu Amor Meu Amor - Si
2º. Fado – Aquela Rua - Lá
Associação Desportiva Recreativa e Cultural do Bairro do Outeiro
Fadista – Maria Arminda
1º. Fado – O Ciúme – Mi
2º. Fado – Ai Mouraria – Lá
Apresentador
Dr. Júlio Couto


Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt


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Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto na CAIXA Cultural Curitiba





Obras de grandes nomes compõem a edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais



A edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais apresenta na quarta (07) obras de dois grandes escritores: Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. Os atores desta edição são Mauro Zanatta, um dos coordenadores do projeto, e Leandro Daniel, com a participação de Mário da Silva no violão, mediação de Marilene Weinhardt e direção de Flávio Stein.



João Guimarães Rosa - Nascido em Cordisburgo, é conhecido como Guimarães Rosa. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros atuou também como médico e diplomata. Sua estréia nas letras ocorreu em 1929 com os contos “Caçador de camurças”, “Chronos Kai Anagke” (do grego “Tempo e Destino”), “O mistério de Highmore Hal” e “Makiné” para um concurso promovido pela revista “O Cruzeiro”. O livro de estréia foi “Sagarana(1946) Posteriormente surgem as obras “Com o Vaqueiro Mariano”(1947), Corpo de Baile”(1956) e o marco da literatura “Grande Sertão: Veredas”(1956). Lançou ainda “Primeiras estórias”(1962) e “Tutaméia:Terceiras estórias”(1967).



Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se normalmente no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Prodígio da literatura brasileira foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, no entanto Guimarães Rosa faleceu antes, aos 59 anos.



João Cabral de Melo Neto - Natural de Recife, João Cabral de Melo Neto foi poeta e diplomata. Possui diversas obras publicadas em prosa, poesias, poemas e antologias, e muitas traduzidas para o alemão e espanhol. Dentre as que se destacam estão o mais conhecido trabalho do poeta “Morte e Vida Severina”(1956), “Auto do Frade” (1984), “Agrestes” (1985), “Primeiros Poemas” e “Sevilha” de 1990.



Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético de poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa.



Foi agraciado com vários prêmios literários e especula-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura na época em que faleceu, em 1999.



Projeto Brasis: Leituras Plurais



O projeto propõe leituras mensais de textos de dois autores brasileiros por evento, contando para cada noite com a participação de um grupo de interpretes, um músico e um mediador, sob a coordenação de um diretor teatral. Brasis Leituras Plurais atinge o público a partir de um conjunto de combinações de textos e autores, na sua maioria, “não dramáticos” ou “não teatrais”, promovendo o convívio do antigo com o novo, da prosa com a poesia, sempre costurados pela presença de um músico.



“A cada noite teremos o encontro de um autor renomado, de alcance nacional ou até mesmo internacional, com novos nomes da literatura, que se fazem presentes no cenário local, ou que ainda não atingiram o mesmo grau de popularidade”, afirmam os coordenadores Mauro Zanatta e Flávio Stein.



A idéia é focar mais a palavra e menos a encenação, valorizando a vocalização do texto, à época em que foi escrito, os sotaques regionais, as suas melodias e ritmos próprios. Assim sendo, devolve-se a estes textos a sua função primordial: a de serem lidos. Em resumo: uma noite dedicada aos ouvidos. E para valorizar ainda mais a função auditiva, as leituras são sempre acompanhadas por um músico, tendo o diretor teatral como maestro.



Serviço: Projeto Brasis Leituras Plurais – Textos de Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Data: 07 de outubro de 2009 Horários: quarta 20h Ingressos: 01 (um) livro não didático Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

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Sábado, 3 de Outubro de 2009

EVENTO EM PORTUGAL



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publicado por o editor às 16:41
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NO BOSQUE DA MEMÓRIA



NO BOSQUE DA MEMÓRIA
de Tana French
Tradução:Roberto Nóbrega

Páginas:512




Uma estreia impressionante. The Times Ambicioso e extraordinário. The Washington Post Atraído pelo enredo implacável e pela crueldade lírica da escrita, até mesmo o leitor mais experiente vai se perder por esses bosques escuros. The New York Times Book Review
 

Ganhador do Edgar Allan Poe, No bosque da memória marca a aclamada estréia da irlandesa Tana French na ficção. No livro, três crianças não voltam para casa ao fim de um dia de passeio na floresta. Quando a polícia chega, apenas uma delas é localizada, banhada em sangue e paralisada de medo, no alto de uma árvore, incapaz de contar um único detalhe do que aconteceu. Vinte anos depois, o garoto é um detetive que mantém seu passado em silêncio até encontrar uma jovem sobrevivente na mesma floresta, em condições similares. No bosque da memória foi apontado pela imprensa britânica e norte-americana como uma estreia notável, comparado ao livro Sobre meninos e lobos, de Dennis Lehane.

Novatos na divisão de Homicídios, Adam Ryan e sua inseparável companheira Cassie Maddox deparam-se com o maior caso de suas vidas quando um grupo de arqueólogos descobre o corpo de uma menina de apenas 12 anos na floresta de Knocknaree. Pressionados a encontrar os responsáveis pelo assassinato de Katharine Devlin, Ryan e Maddox embrenham-se em uma trama macabra que havia começado no dia 14 de agosto de 1984.

Naquela tarde de verão em Dublin, três crianças brincavam na floresta vizinha às suas casas quando misteriosamente desapareceram. Sabendo que os filhos conheciam intimamente a mata, os pais de Jamie Rowan, Adam Ryan e Peter Savage demoraram a desconfiar que houvesse algo de errado. Quando policiais e cães farejadores foram chamados para localizar os jovens desaparecidos, somente Ryan foi encontrado, sem nenhuma lembrança do que ocorrera com seus amigos. Jamie e Peter sumiram na floresta sem deixar pistas e o tenebroso caso foi arquivado pela polícia.

Enviado para longe do assédio da imprensa, Adam Ryan estudou em um colégio interno, desfez-se do passado e anos mais tarde se tornou policial. Apesar do esforço para manter o episódio em segredo, o detetive não pode ignorar as incríveis conexões entre o assassinato de Katharine Devlin e o sumiço de seus amigos vinte anos antes. Todas as vítimas tinham 12 anos e sofreram os ataques na mesma floresta. Para a mídia, as descobertas arqueológicas no antigo terreno da mata sugerem a ação de forças sobrenaturais.

Sem suspeitos para o crime, Ryan é obrigado a revisitar o local da tragédia que marcou sua infância. Arriscando colocar o dedo em feridas nunca cicatrizadas, o policial descobre que a solução do caso de Katharine Devlin também significa o fim do mistério do desaparecimento de Jamie e Peter. Para avançar nas investigações, o detetive precisa desvendar os segredos da floresta de Knocknaree e voltar os olhos para seu passado.

A AUTORA

Tana French cresceu entre a Irlanda, a Itália, os Estados Unidos e o Maláui e vive em Dublin desde 1990. Estudou para ser atriz profissional no Trinity College de Dublin e trabalhou em teatro, cinema e locução. No bosque da memória é o seu primeiro romance.








UM LANÇAMENTO



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A QUALIDADE DA PÓS-GRADUAÇÃO NO PAÍS


Dilemas da pós-graduação: gestão e avaliação
de Lucídio Bianchetti e Valdemar Sguissardi
(org.)

Páginas: 272p.
“Como conseguir uma eficiência dos Programas de tal modo que sua base seja um arranjo sob o signo de uma avaliação crítica, mensurável e qualitativa sem ser submissa nem à busca de um sucesso próprio do mercado competitivo e nem a uma versão corporativa que não reconheça a necessidade de avaliação crítica, séria e compromissada?” Eis o dilema da pós-graduação no país e o objetivo do livro organizado por Sguissardi & Bianchetti, Dilemas da pós-graduação: gestão e avaliação. O LIVRO

Como diz o Prof. C. R. J. Cury, em seu prefácio “Este livro remete-nos ao âmago dos processos avaliativos que caracterizam uma das mais importantes faces de atuação da CAPES, mormente quando de sua redefinição no final dos anos de 1990. (...) Ainda que conte com a efetiva participação do corpo de docentes pesquisadores qualificados, o processo não é simples. Afinal, esses docentes procedem de universidades cujo escopo maior é o desenvolvimento das áreas de conhecimento em prol do progresso maior do país e cuja atividade permanente é a produção do novo. Sabe-se que tal produção se dá, no mais das vezes, pelo método da dúvida, pela insatisfação com o existente em vista da busca do mais avançado, mais novo, mais abrangente.

Eis por que um livro como este, tendo como autores atores de vários processos de avaliação na agência e fora dela, acabou por se defrontar com a necessidade de fazer o existente passar pelo crivo desse método universitário: a crítica

CONTEÚDO

Prefácio – Da crítica à avaliação à avaliação crítica

Carlos Roberto Jamil Cury

Apresentação – Desafios e dilemas da gestão e da avaliação da pós-graduação

Lucídio Bianchetti e Valdemar Sguissardi (Orgs.)

Capítulo 1 – Os dilemas do coordenador de Programa de Pós-graduação: Entre o burocrático-administrativo e o acadêmico-pedagógico

Lucídio Bianchetti

Capítulo 2 – Avaliação da pós-graduação: com a palavra os coordenadores de Programas

José Silvério Baia Horta

Capítulo 3 – A avaliação defensiva no “Modelo Capes de Avaliação”: é possível conciliar avaliação educativa com processos de regulação e controle do Estado?

Valdemar Sguissardi

Capítulo 4 – Temas e tramas na pós-graduação em educação

Acácia Z. Kuenzer e Maria Célia M. de Moraes

Capítulo 5 – O sistema Capes de avaliação da pós-graduação: da área de educação à grande área de ciências humanas

José Silvério Baia Horta e Maria Célia M. de Moraes

OS ORGANIZADORES

Lucídio Bianchetti

Pedagogo pela UPF/RS (1978); mestre em Educação pela PUCRio (1982) e doutor em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC/SP (1998). Professor Associado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Co-autor e co-organizador das coletâneas: A Bússola do escrever. Desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e dissertações (2ª ed. UFSC-Cortez, 2006); A Trama do Conhecimento: Teoria, método e escrita em ciência e pesquisa (Papirus, 2008); Um olhar sobre a diferença. Interação, Trabalho e Cidadania (8 ed. Papirus, 2008); Interdisciplinaridade. Para além da filosofia do sujeito (8 ed. Vozes, 2008). Organizador e co-autor da coletânea: Trama & Texto. Leitura crítica. Escrita Criativa (2ª ed. Summus, 2002); Autor do livro: Da chave de fenda ao laptop. Tecnologia digital e novas qualificações: desafios à educação (2ª ed. Editora da UFSC, 2008). Ex-coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação/UFSC; Ex-vice-presidente da ANPEd; Pesquisador do CNPq. No decorrer de 2009, em estágio pós-doutoral na Universidade do Porto, Portugal (UP/PT), com bolsa CAPES. Pesquisador Associado no Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE/FPCE/UP/PT).

Valdemar Sguissardi

Licenciado em Filosofia (1966) pela Unijuí, RS; mestre (1972) e doutor (1976) em Ciências da Educação pela Universidade de Paris-X (Nanterre, França). Professor Titular (aposentado) da UFSCar e da Unimep. Autor do livro Universidade, fundação e autoritarismo: o caso da UFSCar (EdUFSCar, S.Carlos; Estação Liberdade, S. Paulo, 1993). Co-autor dos livros Novas faces da educação superior – reforma do Estado e mudança na produção (2ª ed. Cortez, S. Paulo; EdUSF, Bragança Paulista, SP, 1999) e Trabalho intensificado nas Federais – pós-graduação e produtivismo acadêmico (Xamã, SP). Co-autor e organizador de diversas coletâneas, entre as quais, Avaliação universitária em questão – reformas do Estado e da educação superior (2ª ed. Autores Associados, 1997) e Educação superior: velhos e novos desafios. (Xamã, S. Paulo, 2000). Ex-coordenador dos PPGEs da UFSCar e da Unimep; ex-coordenador do GT de Políticas de Educação Superior da ANPEd.

um lançamento





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Rio 2016: desafio para jornalistas


Rio 2016: desafio para jornalistas é fiscalizar sete anos de projeto

De Izabela Vasconcelos, de São Paulo (Comunique-se)
 

A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 traz um desafio para os jornalistas brasileiros: fiscalizar e acompanhar os sete anos de projetos. “Isso significa muito trabalho de fiscalização. Quem embarcar na caravana da alegria vai ficar no 'oba-oba', mas o jornalista independente, isento, tem a responsabilidade de acompanhar e fiscalizar”, afirma Antero Grecco, editor-chefe do caderno de Esportes do jornal O Estado de S.Paulo.

Outros editores esportivos também concordam que o evento é uma grande desafio para a imprensa. “Representa uma responsabilidade com a cobertura, porque o Brasil passa a ser visto de uma forma diferente no mundo. Temos que comemorar, mas acompanhar também. É um misto de comemoração com responsabilidade”, diz Luiz Fernando Gomes, editor-chefe do Lance!.

Para Álvaro Oliveira Filho, gerente de Esportes do Sistema Globo de Rádio, a oportunidade é de aprendizado. “É um privilégio e uma responsabilidade muito grande. O grande desafio é preparar a cobertura de um evento como nunca aconteceu no Brasil, montar uma estrutura de cobertura. Vamos aprender muita coisa pelo caminho”.

Nesta sexta-feira (02/10), o Comitê Olímpico Internacional escolheu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Será a primeira Olimpíada realizada na América do Sul.

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