Segunda-feira, 29 de Março de 2010

ABRINDO A ARCA DA ALIANÇA: DO MITO À HISTÓRIA


ABRINDO A ARCA DA ALIANÇA: DO MITO À HISTÓRIA

de Frank
Joseph e Laura Beaudoin

Páginas: 288


"O que é exatamente a Arca da Aliança? De onde ela veio? Onde está agora? As respostas que você encontra nesta nova obra vão deixá-lo surpreso, empolgado e, às vezes, quem sabe, até mesmo com medo, mas vão sempre mantê-lo a par dos fatos. A Arca de muitos nomes, as culturas de muitas faces, os pormenores de vários indivíduos e seus papéis, tudo se reúne aqui para provar que nem a história nem o futuro são mais o que costumavam ser."

- Lee Pennington, produtor de documentários arqueológicos

A Arca da Aliança é ao mesmo tempo o mais famoso e o mais desconcertante objeto da história. Embora seja citada com mais frequência que qualquer outro artefato, do inicio ao fim do Antigo Testamento, e tenha sido descrita como o bem mais precioso dos antigos hebreus, seu verdadeiro significado e seu destino final eram completamente desconhecidos... até agora.

Graças a uma pesquisa de âmbito mundial sobre seu desapare­cimento, o autor Frank Joseph apurou que a Arca não era uma sim­ples lenda; nem era apenas uma caixa rebuscada para armazenar os Dez Mandamentos originais. Ela foi, afirma o autor, construída propositalmente para utilizar os poderes da Terra em proveito da continuidade da existência física da humanidade e de sua evolução espiritual. É, portanto, a riqueza mais valiosa que o ser humano jamais possuiu.


OS AUTORES

FRANK JOSEPH é editor chefe da Ancient American, uma revista de divulgação científica voltada para visitas de além-mar ao nosso continente séculos antes de Colombo. Seus livros incluem The Atlantis Encyclopedia e Discovering the Mysteries of Ancient America. Joseph vive com a esposa e o filho em Wisconsin. LAURA BEAUDOIN é descendente direta dos reis cruzados que governaram Jerusalém nos séculos XII e XIII. Ex-executiva de televisão em Los Angeles, acabou se dedicando a investigar o que, na história de sua família, diz respeito à Arca da Aliança.

 


UM LANÇAMENTO






***

 

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O Cinema de Quentin Tarantino



O Cinema de Quentin Tarantino

de Mauro Baptista



Coleção: Campo imagético

Nº Páginas: 144

Para Profissionais do cinema, pesquisadores, estudantes e cinéfilos.


Este livro analisa a obra de uma das figuras mais cultuadas da atualidade: o cineasta Quentin Tarantino. Ao estudar os sete longas-metragens escritos e dirigidos por ele entre 1992 e 2009 – Cães de aluguel, Pulp fiction, Jackie Brown, Kill Bill 1 e 2, À prova de morte e Bastardos inglórios –, Mauro Baptista mostra por que Tarantino pode ser considerado um dos grandes nomes da arte cinematográfica.

O livro estuda vários tipos de cinema que são fundamentais para entender o eclético trabalho desse diretor: o cinema clássico americano dos anos 1940 e 1950, com destaque para Howard Hawks; o cinema moderno do primeiro Jean-Luc Godard; o western e particularmente os westerns de Sergio Leone; o cinema pós-moderno; os filmes exploitation americanos da década de 1970 e os filmes de artes marciais.

Trata-se, enfim, de um trabalho indispensável para todos que desejam saber mais sobre cinema e entender melhor a obra desse importante cineasta.



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“O PÚCARO BÚLGARO”, ROMANCE-EM-CENA


O “Púcaro Búlgaro”, encenação de Aderbal Freire-Filho para o texto homônimo de Campos de Carvalho, é a atração do Teatro Regina Vogue neste final de semana, nos dias 3 e 4 de abril. O personagem central do romance é Hilário, que no verão de 1958 descobre um púcaro búlgaro numa pequena sala do Museu Histórico de Filadélfia. A partir daí, obsecado por esse fato, move mundos e fundos a fim de organizar uma expedição que pudesse comprovar ou não a existência da Bulgária (já que da existência dos púcaros ele não duvida).

Em seu apartamento no alto da Gávea, recebe toda a sorte de personagens esdrúxulos, candidatos a tomar parte na viagem – um alfarrabista interessado em abrir uma fábrica de acentos circunflexos na Bulgária, um descendente do sábio hindu que inventou o zero, um professor de bugarologia e bugarosofia, um sujeito chamado Expedito, e que pelo nome se acha credenciado para a expedição, um ex-habitante de Pizza que descobriu que a cidade, e não a torre do mesmo nome, é que está inclinada – enfim, um grupo surreal, dos quais alguns são aceitos para participar da aventura.

Entre os meses de outubro e dezembro de 60, período em decorre a ação do romance, são ultimados os preparativos, escolhido o meio de transporte e traçado o roteiro rocambolesco (com a ajuda inestimável do professor de Bugarologia) que farão Hilário e seus expedicionários para tentar descobrir (“ou não descobrir”) se a Bulgária existe mesmo. Ao final, depois que o expedicionário Expedito foge com a empregada da casa (amante de Hilário) e um cheque de dois milhões, o restante grupo de expedicionários transforma a iminente partida para a Bulgária numa inocente partida de pôquer e desiste da empreitada.

Fechamento de uma trilogia

Campos de Carvalho (1916-1998) foi um dos autores mais incensados e paradoxalmente menos conhecidos da literatura moderna brasileira. O espetáculo fecha a trilogia de romances-em-cena do diretor Aderbal Freire-Filho, iniciada em 1990 com a montagem de “A mulher carioca aos 22 anos”, de João de Minas, e seguida, 13 anos depois, por “O que diz Molero”, de Dinis Machado. Com cenários de Fernando Mello da Costa, figurinos de Biza Vianna, iluminação de Maneco Quinderé e música de Tato Taborda, a empreitada teatral de “O Púcaro Búlgaro” apóia-se no humor inventivo e delirante daquele que forma, ao lado de Guimarães Rosa e Clarice Lispector, a chamada “santíssima trindade” da prosa brasileira.

As afinidades entre os romances-em-cena não se restringem no palco ao ritmo vertiginoso da montagem. Todas preservam o texto original, principal característica do gênero: “O que faço é explorar ao máximo as possibilidades teatrais desse material literário. A razão é querer manter o sabor que as palavras e as descrições de personagens e lugares têm no original. Mas como não há um narrador em cena, cabe aos personagens fazer as narrações, inclusive sobre si próprios. Sem adaptação, obviamente o que eles dizem fica na terceira pessoa, assim como faz o Pelé”, diverte-se Aderbal. “Dessa forma, tento levar às últimas conseqüências a natureza ilusória da cena, brincando o tempo inteiro com a verdade e a mentira, com a farsa da representação”, conclui.

Para o diretor, outra característica fundamental nos romances-em-cena é o humor: “Não acredito que possa fazer um gênero como esse sem ser nesse registro do bufão, da caricatura. Até porque são quase 50 personagens – em ‘A mulher carioca’ e ‘Molero’ eram quase 200 –, fica muito perto da farsa”, explica. “A diferença deste para o espetáculo anterior é que enquanto ‘O que diz Molero’ alternava humor com lirismo, ‘O Púcaro Búlgaro’ intercala um humor popular, escrachado, com outro sofisticado, cheio de referências cultas, mais sutil. Campos de Carvalho é mestre nisso. É um extrato de humor especialíssimo, herdeiro do humor extremado de Rabelais”, compara Aderbal. “A literatura que eu gosto, as coisas que me atraem são levadas pela força do riso; a nobreza do humor, do riso é fundamental. Todos os romances-em-cena são muito divertidos”.

“O Púcaro Búlgaro” estreou em 1º de junho de 2006, no Teatro Poeira no Rio de Janeiro, tendo diversas indicações e prêmios tais como: PRÊMIO ELETROBRÁS/Rio/2006 e PRÊMIO QUALIDADE BRASIL/SP/2007, Melhor Ator (Gillray Coutinho), Melhor Espetáculo e Melhor Diretor (Aderbal Freire-Filho); e PRÊMIO CONTIGO/2007, Melhor Espetáculo/Comédia. Depois de ter viajado pelo Brasil, em 2009 o espetáculo participou de Festival Internacional de Artes Cênicas, em Montevidéu, Uruguai. Com um elenco afinado e premiado – alguns dos atores são conhecidos por suas atuações no cinema e na TELEVISÃO: “A Grande Família”, “Fantástico”, “Sítio do Pica-pau Amarelo”, etc –, o espetáculo ficou conhecido como uma bem-sucedida e deliciosa viagem teatral.


“Um romance-em-cena puro sangue”


Sérgio Salvia Coelho, crítico da Folha de São Paulo, diz que “O Púcaro Búlgaro” é “um romance-em-cena puro sangue” se referindo ao gênero novo que leva cada ator a ser narrador de si mesmo no próprio momento em que age, mantendo o texto integral por meio de um vertiginoso rodízio de personagens. O romance-em-cena é o jogo da ilusão no teatro levado ao paroxismo, verdade e mentira escancaradas simultaneamente, o discurso em terceira pessoa e a ação na primeira pessoa. É ainda a comunhão carnal mais acabada do épico e do dramático, o tempo inteiro narrativo e o tempo inteiro dramático. Uma versão radical do sonho de alguns teóricos do século 20 de convidar para a mesma mesa Aristóteles e Brecht.

FICHA TÉCNICA

Autor: Campos de Carvalho
Romance–em–cena de Aderbal Freire-Filho
Elenco: Ana Barroso, Candido Damm, Gillray Coutinho, Isio Ghelman e José Mauro Brant

Cenário: Fernando Mello da Costa, Rostand Albuquerque
Figurino: Biza Vianna
Música: Tato Taborda
Luz: Maneco Quinderé
Preparação Corporal: Duda Maia
Direção de Produção: Willian Taranto
Realização: Idarte Produções Artísticas Ltda
Patrocínio: PETROBRAS, Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal

SERVIÇO “O Púcaro Búlgaro” Dias e horários das apresentações: 3 de abril às 21 horas e 4 de abril às 19:30 horas Local: Espaço Teatro Regina Vogue Endereço: 7 de setembro n° 2775, loja 2004 - Shopping Estação - Curitiba Telefone/informações: (41) 2101-8292 Classificação etária: 14 anos Duração: 120 minutos Capacidade de público: 326 lugares Valor do ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (para estudantes, menores de 18 anos, maiores de 60 anos e professores da rede estadual de ensino. 50% de desconto, sob o valor da inteira, para portadores do Cartão Petrobras na compra de até 02 ingressos).


 

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Domingo, 28 de Março de 2010

Sá Editora lança romance de estreia de Tatiana Busto Garcia


Cartas ao cão

de Tatiana Busto Garcia



Páginas: 288

Em Cartas ao cão, Tatiana apresenta duas narrativas. A que se passa nos tempos atuais é protagonizada por Nola, uma arquiteta que mora em São Paulo com seu fiel companheiro - o buldogue Kojak - e Tom, o irmão gay que trabalha como modelo. À beira dos 30 anos, Nola gosta de analisar desconhecidos observando suas conversas ou suas compras e enfrenta o dilema de não ter certeza se fez certo em ter colocado sua mãe, já idosa, viúva e em cadeira de rodas, em um asilo.

A outra história ocorre 20 anos antes, em Santos, e tem como personagem principal a menina Lúcia, de oito anos. Prestes a fazer aniversário, Lúcia quer se esconder de tudo e todos, para que ninguém descubra seu segredo: ainda faz xixi na cama. A garota ainda não compreende direito a morte do pai e a presença do padrasto em sua casa. Na escola não tem amigos. Para ela, o mundo do faz-de-conta parece estar desaparecendo em meio à realidade dura do mundo adulto. Em muitos momentos, porém, sua vida parece misturar-se às fantasias que ainda alimenta.

Ambas as histórias têm protagonistas observadoras e cheias de devaneios, que, na verdade, parecem buscar seu lugar no mundo. Durante o romance, situações inesperadas e revelações vão entrelaçar as duas tramas e deixar o leitor sem fôlego.

Na semana do lançamento, a autora lança o site www.cartasaocao.com.br que promete colocar seus personagens em movimento, seja através de uma playlist com as músicas mencionadas no livro, bem como, pra não fugir a veia de cineasta, vídeos que retratam os ambientes percorridos pelos personagens.


A AUTORA
Tatiana Busto Garcia é escritora, ilustradora e cineasta, com formação em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Estudou linguagens visuais na Universidad Complutense de Madrid e no London Institute, e movimentos de vanguarda musical na Tate Britanny.

Escreveu e ilustrou o livro infanto-juvenil “A Velha Magrela, a Gata Fornela e os Óculos-Janela”, premiado pela Secretaria de Cultura de Estado, o qual, mais tarde, adaptou para espetáculo teatral que circulou com a Cia. Arueiras do Brasil pelo SESC São Paulo. Com o mesmo livro, foi convidada a realizar diversas sessões de contação de história em livrarias de São Paulo. Criou e roteirizou o “You Rock!”, projeto de série musical interativo formato transmídia e um dos dois finalistas do “Pitching Oi 2010”, ainda em fase de votação.

Além disso, fez direção de arte para vários curtas, mais recentemente, para “Jardim Beleléu” (ficção, 16mm, 15’) de Ari Cândido Fernandes, e “A Sombra de Sofia” (ficção infanto-juvenil, HD, 13’) , de Flávia Thompson, e roteirizou séries televisivas.

Escreveu e dirigiu “Entre o Mar e o Sertão” – documentário sobre a vida e obra do cineasta Glauber Rocha para o SESC TV.


A CRÍTICA “Uma prosa acelerada e inteligente, ao mesmo tempo sutil e excessiva, faz desse romance de estreia da jovem autora uma narrativa que destoa da literatura pop brasileira de hoje.” Bruno Zeni, Guia da Folha

UM LANÇAMENTO

 

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Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol


Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol

inauguram nova coleção da Editora UFMG


A Editora UFMG fez o lançamento da Coleção AmorÍmpar com os livros Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol. A data do lançamento marca dois anos de morte da escritora portuguesa Maria Gabriella Llansol.

Os livros:


Manoel de Barros – Caderno I

Prólogo Lucia Castello Branco; ilustrações Maria José Vargas Boaventura

Manoel de Barros tem uma afinidade com a palavra escrita e seu jeito de ser e agir revela sua alma de poeta. A sua visão de mundo é convertida em palavras rascunhadas no papel, que levam o leitor a mergulhar em seu universo e sentir-se tocado por sua poesia.

A troca de experiências, através de cartas, livros, originais e ideias, resultaram num registro impar entre leitor/autor/leitor. Dessa relação poética, estabelecida entre Manoel de Barros e Lúcia Castello Branco, nasceu o Caderno I Manoel de Barros, um formato que traduz toda uma essência de poesia viva, e como nas palavras do próprio poeta: “eu estou total nele”.


Coleção: AmorÍmpar
Acompanha DVD Língua de Brincar

Maria Gabriela Llansol – Caderno II

Prólogo Lucia Castello Branco; Ilustrações Maria José Vargas Boaventura

Lucia Castello Branco conheceu a obra de Llansol em 1992. A forte impressão causada pelo livro Um beijo dado mais tarde levou Lúcia a elaborar um projeto que incluísse a escritora. A relação que se estabeleceu entre elas, desde então, é descrita pela organizadora como fortes laços de letra e vida.

O caderno II foi elaborado a partir de uma visita ao Espaço Llansol na cidade de Sintra, em fevereiro de 2009. Com a ajuda de amigos e colaboradores, Lúcia percorreu os caminhos que inspiraram Maria Gabriela Llansol, como por exemplo, o da Praia das Maçãs à Casa de Toki-Alai, onde a escritora viveu. Compõem o caderno ramos, folhas e flores, além de fotografias e objetos que são parte do texto e da vida da autora.

Coleção: AmorÍmpar
Acompanham 2 DVDs - Proposição 24 e Redemoinho-Poema

LANÇAMENTOS DA

 

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Amores e tropeços de Sylvia Loeb


Amores e tropeços
de Sylvia Loeb


168 páginas

A psicanalista Sylvia Loeb cria instantâneos da vida cotidiana em que as personagens são flagradas no momento exato em que o embate amoroso, com seus gozos e tombos, se dá – entre os seres, no interior dos seres. Neles, angústias, desejos, silêncios, dores e pulsões de vida e morte são transformados em literatura pela pena habilidosa e sensível da escritora.

Para Sylvia, também autora de Contos do Divã – pulsão e morte e outras histórias, lançado em 2007 pela editora Ateliê, os contos de Amores e Tropeços trazem o corpo como palco privilegiado da luta amorosa “Um movimento de alma ou de uma instância psíquica pode até ser o estopim dessa luta, mas é quando o pensamento chega à carne, à pele ou ao estômago que se vislumbram as questões essenciais de cada ser humano”.

Em seu livro Amores e tropeços, a psicanalista Sylvia Loeb cria instantâneos da vida cotidiana em que as personagens são flagradas no momento exato em que o embate amoroso, com seus gozos e tombos, se dá – entre os seres, no interior dos seres. Neles, angústias, desejos, silêncios, dores e pulsões de vida e morte são transformados em literatura pela pena habilidosa e sensível da escritora.

Para Sylvia, também autora de Contos do divã – pulsão e morte e outras histórias, lançado em 2007 pelo Ateliê Editorial, os contos de Amores e Tropeços trazem o corpo como palco privilegiado da luta amorosa: “Um movimento de alma ou de uma instância psíquica pode até ser o estopim dessa luta, mas é quando o pensamento chega à carne, à pele ou ao estômago que se vislumbram as questões essenciais de cada ser humano”.


Trechos do livro

O que ela mais queria
era ter um pinto. Tinha três irmãos, era a única menina na família. Mimada, querida, a mais novinha. Queria ter um pinto. Igual ao dos irmãos. Eles subiam na janela e faziam concurso de quem mijava mais longe. Ela ficava olhando, queria fazer igual. Treinava, fazia xixi em pé, um fiasco, tudo escorrendo pelas perninhas, morninho, sapatos e meias molhados. Os irmãos caçoavam, um até ajudou a fazer uma geringonça de papelão, uma espécie de funil pelo qual o xixi passaria para mijar longe. Mas perdia a força, o jato virava aguinha boba. A mãe preocupada, você quer ser menino? Não mãe, só queria ter um pinto para mijar longe! Não fale assim, menina, fala fazer xixi. Pois eu queria mijar bem longe, mãe!
Cresceu, estudou, viajou, namorou, casou, teve filhos, viveu feliz com o desejo insatisfeito – mas não esquecido – de ter um pinto, de ter algo pontudo, que aparecesse por fora do corpo. Fez uma plástica no nariz. De aumento.

O umbigo de Isaura
era mágico. Se a gente olhasse com atenção, sem pensar em mais nada, ele se abriria feito calidoscópio. Cores diversas, desenhos geométricos se alternavam, conforme o movimento maravilhado dos olhos. Com paciência, a paisagem se transmutava. Inicialmente em floresta densa e muito verde, depois em praia, mar e montanha, paisagem lunar também. Às vezes tempestade; outras, terremoto. Até chuva de granizo. Isaura tinha de ficar quieta, respirando devagar e pausadamente, expondo seu umbigo mágico a quem elegesse. Ao menor vacilo do expectador, a paisagem se fechava, e o umbigo surgia na sua banalidade habitual, no meio da barriga. Isaura baixava a blusa e nunca mais o mostrava.

No ponto do ônibus,
a menina novinha, hormônios brotavam em espinhas e seios já fartos, cheiro de suor; pelos dourados cobriam seus braços e pernas grossas bem torneadas. Chegou o vizinho, alguns anos mais velho, cigarro na boca, fumaça nos olhos, músculos explodindo na camisa apertada. Olhou para ela e disse bom-dia com voz grave. Jogou o cigarro no chão, apagou-o com o pé num gesto sinuoso da perna comprimida na calça negra. Olhou longamente para seu corpo e correu para pegar o ônibus. Ela ficou ali. Siderada, vexada, abandonada.
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Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital


Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital
3ª Edição

de Conrado Adolpho



Número de páginas: 656


Um livro ferramenta imprescindível. Conheça os 8 "p"s e utilize melhor o Google. (E.C.)

Estratégias vencedoras de marketing digital em Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital 3ª Edição onde Conrado Adolpho volta com uma metodologia inédita para uma estratégia de marketing campeã usando os 8 Ps do marketing digital:

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O autor
Conrado Adolpho é publicitário interativo, empreendedor serial, escritor, consultor e palestrante. Estudou em escolas de excelência como ITA, Unicamp, IBTA e FIPE, sendo graduado em marketing e pós-graduado em economia. É diretor da Publiweb, uma das maiores agências de marketing digital do país. É considerado um dos maiores especialistas do país em marketing digital na atualidade. É um estudioso do impacto social da internet e de como ela transforma o mercado, as empresas e as pessoas.

Confira o conteudo em http://www.novatec.com.br/livros/googlemarketing/sumario9788575222041.pdf

VEJA UMA PALESTRA COM O AUTOR



UM LANÇAMENTO

 

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Concurso para jornalista exige apenas segundo grau e oferece salário de R$ 510


A Prefeitura de Cabedelo, município da região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, está promovendo um concurso público que oferece salário de R$ 510,00 para o cargo de jornalista com carga horária de 40 horas semanais. Além disso, o edital exige apenas ensino médio e registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Os dois jornalistas selecionados deverão executar todas as atribuições de um assessor de imprensa, além de trabalhos datilográficos.

O mesmo salário mínimo é oferecido para outros cargos, como os de radialista, publicitário e intérprete, além de outros em que o edital exige apenas o ensino fundamental, como agente de saúde, auxiliar de serviços e motorista. Com a exigência de graduação na área, advogados, administradores, arquitetos e médicos ganharão um pouco mais, R$ 617,00. A remuneração maior é para os professores de educação básica II, com vencimentos de R$ 1.115,14.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba tenta marcar uma audiência com a Prefeitura para discutir a questão. Segundo o presidente da entidade, Land Seixas, apesar de considerar um absurdo, o sindicato não pode recorrer contra o salário, já que órgãos públicos não têm o mesmo piso que o estipulado pela entidade, R$ 1.100. Seixas pretende então discutir a questão da carga horária, que não respeita as cinco horas diárias estipuladas para os jornalistas.

“Vamos marcar uma audiência, mas se não tivermos sucesso, vamos tentar anular o concurso e fazer um ato público contra essa atitude da Prefeitura”, explica. No caso do salário mínimo, que Seixas classifica como uma "humilhação”, o máximo que pode ser feito é unir forças com outras categorias. “Podemos conversar, mas não podemos recorrer. Vamos então nos unir com outras categorias que têm o mesmo problema”.

O presidente do sindicato também se manifestou contra a não exigência do diploma pelo órgão, lembrando de um Projeto de Lei do deputado Ubiratan Pereira (PSB), que exige a contratação de jornalistas diplomados na Prefeitura e Câmara de João Pessoa. “Enquanto o vereador Ubiratan cria um Projeto de Lei para que só possam entrar no serviço público jornalistas com diploma, a prefeitura de Cabedelo faz isso, o que desmoraliza a profissão”, criticou.

por Izabela Vasconcelos, do Comunique-se

 

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