ALZAMOR TOMAZ QUER O BICAMPEONATO
NO 23º BRASILEIRO DE JET SKI
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Gravatas de Pedra: Competências, Mitos e Heróis de Marcelo Marques
Número de Páginas: 148
Indicado para Gestores de Pessoas que procuram novas formas de despertar as habilidades e talentos que existem em seus colaboradores.
Hoje em dia são muitas as exigências das empresas aos seus colaboradores. Entre as competências mais requeridas estão: ter boa aparência, falar vários idiomas, ser empreendedor, criativo, trabalhar em equipe e, principalmente, possuir equilíbrio emocional. O que para uns era diferencial e motivo de orgulho, para outros virou um fardo. Uma Gravata de Pedra difícil de carregar.
De uma maneira atual, dinâmica e por meio de reflexões e vivências, o administrador de empresas Marcelo Marques mostra que não é preciso fabricar super-heróis para ocupar as melhores posições nas grandes corporações. Por meio de uma correta gestão por competência é possível ajudar e incentivar as pessoas a despertarem suas diversas habilidades com coragem para utilizá-las no dia-a-dia. Assim é possível gerar tanto profissionais comprometidos, como cidadãos igualmente competentes.
Com uma linguagem inteligente e de fácil compreensão, o leitor verá a gestão por competências como uma ferramenta capaz de construir uma relação de trabalho muito mais saudável. Para isso, Marcelo faz curiosas analogias entre as características dos funcionários em sua corporação com conhecidos personagens da mitologia grega e seus arquétipos de personalidade: Ares (o empreendedor), Teseu (estrategista) e Hermes (orientação tática), entre outros. Como complemento, o autor ainda fornece dicas para manter saudáveis os importantes meridianos do corpo humano, de forma que os colaboradores mantenham a disposição e motivação necessários para a realização de tarefas.
Gravatas de Pedra: Competências, Mitos e Heróis é uma obra bem estruturada e que nos leva a repensar e refletir sobre nós, nossos limites e papéis na vida.
Autor Marcelo Marques é Administrador de empresas com especialização em psicologia social. Atuou na área de Recursos Humanos e Desenvolvimento de pessoas e equipes em diversas empresas estatais, nacionais e multinacionais. Consultor de empresas há 25 anos, desenvolveu vários programas gerenciais, a partir e uma metodologia criativa e sob vários temas comportamentais. Há sete anos fundou e dirige o Centro de Desenvolvimento da Inteligência e da Intuição. Desenvolveu o FATA- Inventário de Fases dos Processos e Talentos Pessoais, baseado nas doze competências do heróis visando o auto-conhecimento e os planejamentos de carreira e vida.
UM LANÇAMENTO
No próximo sábado (29), a Cinemateca de Curitiba inicia o projeto Volta às Telas, que irá exibir filmes importantes para a história do cinema brasileiro e que foram recuperados ou restaurados. A idéia é devolver ao público uma parte da história cinematográfica do país e do estado. O projeto Volta às Telas terá uma exibição ao mês e apresentará clássicos do cinema nacional, inclusive filmes do período mudo do cinema paranaense.
Para iniciar o projeto será exibida cópia recuperada em 35 mm do filme “A Hora da Estrela”, com debate com a presença da diretora do filme Suzana Amaral, da professora e produtora cinematográfica Salete Sirino e da pesquisadora de cinema e professora da USP, Marília Franco. A cópia integra o projeto de recuperação da obra desenvolvido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, financiado pela Petrobrás Cultural.
A recuperação de filmes é uma prática necessária, tendo em vista que, de todos os filmes produzidos até hoje no mundo, foram perdidos cerca de 60%. No Brasil, essa situação é ainda mais grave quando se leva em consideração que só restaram 6% das obras produzidas no período do cinema mudo. Desde sua fundação, em 1975, a Cinemateca de Curitiba tem como um de seus principais objetivos colaborar com os esforços de preservação da memória visual.
Na ocasião haverá o lançamento do número especial do Caderno de Pesquisa do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, que reúne estudos sobre o cinema brasileiro. O livro traz duas pesquisas sobre o cinema paranaense: “Geração 1980 – os percalços do cinema paranaense no governo Collor”, de autoria da jornalista Isadora Raquel Rupp, que trata das dificuldades encontradas pelos cineastas paranaenses devido às políticas de governo implantadas pelo governo de Fernando Collor de Mello, entre elas a falta de verbas destinadas ao fomento à cultura e o fechamento da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme); e “As muitas vidas de Valêncio Xavier”, da jornalista e pesquisadora de cinema Solange Straube Stecz e da jornalista Ana Pellegrini Costa, uma homenagem ao fundador da Cinemateca de Curitiba, falecido em 2008.
A Hora da Estrela - A Hora da Estrela é a adaptação de uma novela de mesmo título de Clarice Lispector. Dirigido por Suzana Amaral e lançado no ano de 1985, foi premiado nacional e internacionalmente. Situa-se basicamente na história de Macabéa, uma moça pobre, virgem e nordestina que se muda para o Rio de Janeiro, “cidade toda feita contra ela”, em busca de melhores condições de vida. O filme recebeu seis prêmios no Festival de Brasília de 1985, inclusive o de melhor filme e melhor direção para Suzana Amaral. Além de ser premiado no Festival de Havana de 1986 e ganhar o Urso de Prata para Marcélia Cartaxo no Festival de Berlim de 1986.
Serviço:
Lançamento do projeto Volta às Telas – debate e exibição de “A Hora da Estrela”, com a presença da diretora Suzana Amaral.
Local: Cinemateca de Curitiba (R. Carlos Cavalcanti, 1.174).
Data: 29 de maio de 2010 (sábado), às 20h.
Entrada franca
Quero mesmo ser mãe?
de Maristela Tesseroli/Renata Freitas/Valéria Forner
Nº Páginas: 128
Mais dia, menos dia, nós, mulheres adultas, independentes e poderosas deste século XXI, percebemos atônitas que nosso relógio biológico virou um incômodo despertador. Um ruído estranho e perturbador que começa a tocar à simples visão de uma gestante exibindo sua barriga no corredor de um shopping center ou diante do comentário inocente da sogra de que a filha da comadre – "que se casou bem depois de você" – acaba de ganhar um bebê.
Por mais imunes que sejamos a esse tipo de pressão familiar, por maior realização profissional que experimentemos, a ordem estabelecida em nossa sociedade ainda mantém a expectativa de que as mulheres tenham filhos e constituam família. E conforme o relógio biológico avança, independentemente de nossa vontade, chega o momento em que nos damos conta de que, talvez, seja mesmo hora de tomar uma decisão.
Este livro traz uma reflexão sobre o assunto embasada em entrevistas com especialistas da área, como pediatras, obstetras, psicólogos e sociólogos. Se é preciso pensar bastante sobre o que, de fato, você quer – com todas as implicações de sua decisão –, nada como estar bem informada e conhecer a experiência de quem também passou por esse momento tão importante.
Conteúdo
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
1. UMA GERAÇÃO CHEIA DE DÚVIDAS
· Toda mulher nasceu para ser mãe?
· Esse tal instinto materno
· Maternidade, ainda o principal objetivo
2. O MEU DESEJO E O DESEJO DELE
· A importância da decisão conjunta
· O papel do companheiro
3. O MEU DESEJO
· A importância das figuras masculina e feminina e masculina
· Pai, o equilíbrio entre mãe e filho
· A verdade sempre
4. O RELÓGIO BIOLÓGICO TRANSFORMA-SE EM INCÔMODO DESPERTADOR
· A idade aumenta., Aas dúvidas crescem
· No susto
· Na fase ideal, com todo o planejamento
· Obstetricamente idosas, psicologicamente prontas
5. SER MÃE IMPLICA...
· Aceitar mudanças
· Reorganizar a vida conjugal
· Resgatar a cumplicidade do casal
· Manter a calma durante a amamentação
6. A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO DA MÃE
· Para fazer uma criança feliz
· No mundo da criança
· Mudança no estilo de vida
· Prazeres da maternidade
7. A REALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PAIS
· A segunda jornada
· A paternidade pressupõe partilhar de uma segunda jornada?
· As prioridades do trabalho e da maternidade
· O equilíbrio possível
8. DE QUE AS CRIANÇAS REALMENTE PRECISAM?
· Qualidade x quantidade de tempo
· É possível mensurar a qualidade do cuidado?
· Para uma infância saudável
9. O INVESTIMENTO FINANCEIRO
· O que não pode ser deixado de lado
· O impacto de um filho no orçamento doméstico
· Planeje-se
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
Repertório variado marca o espetáculo que o grupo “Espinho na Roseira” apresenta neste domingo (30), às 11h30, levando ao palco diversos ritmos.
O programa Domingo Onze e Meia, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, tem nova edição neste domingo (30), levando à Praça Jacob do Bandolim do Conservatório de MPB de Curitiba o grupo de forró Espinho na Roseira. O repertório do espetáculo “O Molejo do Espinho na Roseira”, que tem início às 11h30, promete animar o público com muito forró, xote, baião, xaxado, maracatu, coco de roda, cirandas e fandangos. A entrada é franca.
Formado em novembro de 2008, o grupo Espinho na Roseira dedica-se ao forró tradicional, dando ênfase à produção de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Alceu Valença, entre outros compositores. O som bem brasileiro, que movimenta as plateias, está a cargo de Seu Zezé (sanfona), Cida Airam (voz principal e ganzá de mão), Paula Back (zabumba, alfaia, caixa clara e voz) e Priscila Pontes (triângulo, pandeiro e voz). O show de domingo tem como convidados especiais a instrumentista Bruna Buschle (contrabaixo) e os bailarinos Amanda Souza Costa e Kell Costa. A produção do evento é de Sandra Breyer.
Serviço:
Programa Domingo Onze e Meia com o grupo de forró Espinho na Roseira, no show “O Molejo do Espinho na Roseira”
Data e horário: dia 30 de maio de 2010 (domingo), às 11h30
Local: Praça Jacob do Bandolim do Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico)
Informações: (41) 3321-3208
Crianças e mídias no Brasil: Cenários de mudanças
de Maria Luiza Belloni
Nº Páginas: 352
Para Educadores, estudantes de graduação na área de Educação e demais interessados nessa temática.
Em países como o Brasil, o desigual acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs) tende a agravar as já profundas diferenças sociais e regionais.
Hoje, ninguém mais duvida de que precisamos todos aprender a lidar com as tecnologias, tornando-as verdadeiros instrumentos de comunicação e educação, uma vez que são tão incontornáveis quanto a multiplicidade e a profusão de informações e imagens a que estamos submetidos, a maioria delas orientada pela lógica capitalista de produção e consumo.
É em tal contexto que esse livro busca compreender como crianças e adolescentes percebem, desconstroem e reelaboram as mensagens das mídias (da televisão a celulares, computadores, videogames etc.), a fim de contribuir para a formação do professor. Se sua tarefa sempre foi desafiante, agora se tornou também ainda mais complexa. No entanto, nada como estar bem preparado para enfrentar o dragão: seja ele real ou virtual!
CONTEÚDO
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
ENSAIO 1: INFÂNCIA E MÍDIAS NO BRASIL: DESIGUALDADES DETERMINANTES
1. INFANS SACER: A CRIANÇA COM DIREITOS E O MENOR SEM NADA
2. DO "GRUMETE" AO "PIVETE": BREVE ESCORÇO HISTÓRICO DA INFÂNCIA NO BRASIL
3. CRIANÇAS, ADOLESCENTES E MÍDIAS NO BRASIL
4. A ESCOLA COMO CENÁRIO DE MUDANÇA
ENSAIO 2: RELATOS DE PESQUISA: DESIGUALDADES E APRENDIZAGENS
1. INTRODUÇÃO
2. DESIGUALDADES
3. APRENDIZAGENS: NOVOS MODOS DE APRENDER COM AS TICs
4. ESCOLA E MÍDIAS: CENÁRIOS DE MUDANÇAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO METODOLÓGICO
LANÇAMENTO
Exposição do artista carioca Bruno Jacomino no CCBNB-Cariri articula relações entre corpo e máquina
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri (rua São Pedro, 337 - Centro - fone: (88) 3512.2855) - localizado em Juazeiro do Norte, região sul do Ceará - abre a exposição individual "Entre a luz e a linha", do artista visual carioca Bruno Jacomino, com curadoria da também carioca Beatriz Lemos, neste sábado, 29, às 19 horas. Antes, hoje (quinta-feira, 27), também às 19 horas, o artista e a curadora participam de uma troca de ideias sobre Artes Visuais com artistas, produtores, gestores culturais e demais interessados no CCBNB-Cariri. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até o próximo dia 10 de julho (horários de visitação: terça-feira a sexta-feira e domingo, de 13h às 21h; sábado, de 14h às 22h).
Para realizar a exposição, Bruno Jacomino residiu nos últimos 15 dias em Juazeiro do Norte, com o objetivo de pesquisar e interagir com a cultura e a cena artística local. Por sua vez, a curadora Beatriz Lemos, antes mesmo de Jacomino chegar ao Cariri, articulou uma rede de contatos entre os artistas, teóricos e gestores artísticos locais, para que estes participassem ativamente de residência do artista carioca. Além disso, ela acompanhou os últimos dez dias da residência artística e a montagem da exposição de Bruno Jacomino. Este período de vivência no Cariri cearense foi a base conceitual dessa exposição a ser aberta neste sábado, 29.
Articulando relações entre corpo e máquina
Utilizando uma tecnologia improvisada, Bruno Jacomino articula relações entre corpo e máquina, para mencionar as práticas afetivas da sociedade atual. Atentando para a plasticidade de objetos eletrônicos comuns, o artista foca sua reflexão e poética na possibilidade de uma interação orgânica, onde o sujeito possa se tornar um indivíduo livre e ativo.
Suas instalações sonoras, que muitas vezes são compostas por vídeos e performances, são espaços carregados de metáforas relacionais que estimulam os demais sentidos do corpo e instigam a participação do público. Neste sentido, apresentar o trabalho de Jacomino, em uma região de tamanha singularidade como o Cariri, é uma proposta ao mesmo tempo desafiante e animadora.
A exposição é uma oportunidade de ativar pontes entre a produção já existente do artista e as influências proporcionadas por pesquisas anteriores e posteriores ao período da residência no Cariri. O intercâmbio entre artistas de diferentes contextos e realidades culturais também se torna um fator fundamental para a realização deste projeto, haja vista que Bruno Jacomino se alojou na casa de artistas da região previamente acordados com a curadora Beatriz Lemos.
A residência e a exposição de Jacomino dialogam diretamente com outra proposta similar apresentada no CCBNB-Fortaleza. Nessas duas propostas parceiras, a importância de possibilitar novas experiências culturais a artistas, instigando-os a produzirem a partir de vivências e relações, tornam-as diferenciais no momento de pensar e estruturar uma exposição individual. Convidar jovens artistas para estas experiências que mesclam vida e obra, vendo sendo uma das opções profissionais da curadora Beatriz Lemos.
Universidade cindida, universidade em conexão:
ensaios sobre democratização da universidade
de Claudia Mayorga (org.)
Coleção: Origem
O Programa Conexões de Saberes na UFMG é um programa de extensão universitária com caráter de ação afirmativa de permanência que atua para o fortalecimento do protagonismo acadêmico e político de estudantes de origem popular e negros, a partir de um debate acerca da democratização da universidade. Os três eixos de ação e reflexão do Programa consistem em: mapeamento de exclusão na UFMG, diálogo da Universidade com os movimentos sociais e o diálogo da Universidade com a escola pública - ensino fundamental e médio.
Como resultado dessa troca de saberes e fazeres entre os estudantes envolvidos no programa e os atores e territórios sócio-culturais onde se deram as intervenções sociais, políticas e pedagógicas; apresentamos o Livro Universidade cindida, universidade em conexão: ensaios sobre democratização da universidade composto de artigos escritos por coordenadores, bolsistas e colaboradores do Programa, que em suas reflexões acadêmicas cruzam suas experiências pessoais e sociais com o debate sobre a democratização da universidade e a importância da valorização dos saberes produzidos por comunidades e grupos sociais excluídos. Apontam caminhos e trazem novas questões para o debate nacional acerca das políticas de democratização do acesso à universidade pública, mas principalmente para o fundamental e às vezes sub-valorizado debate acerca das políticas de permanência.
O lançamento do presente livro que acontecerá no dia 31 de maio, segunda-feira , a partir das 19 horas, no Centro Cultural da UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Belo Horizonte/MG).
O LIVRO
Propõe reflexões sobre a necessidade de democratização das universidades brasileiras. Para os autores, um dos principais componentes da crise da universidade é justamente seu caráter antidemocrático, seja no plano do acesso de estudantes, professores e demais profissionais, seja no plano da produção e divulgação de conhecimentos, seja, ainda, em sua cisão da sociedade abrangente. Daí a “universidade cindida”. A obra preenche várias lacunas sobre práticas universitárias brasileiras.
LANÇAMENTO DA
A ÚLTIMA IMPERATRIZ
de Anchee Min
Páginas:392
A trajetória de uma das mulheres mais odiadas da China continua a ser contada em A última imperatriz, de Anchee Min. Dessa vez, a autora de Imperatriz Orquídea mostra Tzu Hsi tendo que lidar com as intrigas do palácio enquanto governa um país em crise. Baseada em fatos e personagens reais, a obra é narrada em primeira pessoa e apresenta a protagonista como uma mulher sensível, que assume o poder relutantemente e faz inúmeros sacrifícios para proteger a quem ama e tentar salvar um império condenado à morte.
Para os chineses, o fim do século XIX foi uma época marcada por guerras e rebeliões, que culminaram no término da Dinastia Ch’ing. A única constante nesse período tumultuado foi o poder exercido por Tzu Hsi, a última imperatriz da Cidade Proibida. Com a morte do imperador Hsien Feng, ela assume o poder em nome de Tung Chi, filho dos dois e único herdeiro da Dinastia Ch’ing. Dessa forma, os leitores acompanham a transformação de uma jovem determinada, que conseguiu se tornar a concubina favorita do governante chinês, em uma sensata líder política, que comandou a China por mais de quatro décadas.
Além de conviver com uma série de intrigas políticas, Tzu Hsi se viu forçada a enfrentar, com um sorriso no rosto, homens e mulheres que lhe desejavam mal e, se pudessem, a matariam. Como se não bastassem os problemas trazidos pela ocupação do trono, a imperatriz teve uma grande perda na vida pessoal: a morte do filho, aos 19 anos, causada por uma doença venérea contraída com prostitutas. Como precisava de um outro herdeiro, ela adotou Tsai-t´ien, filho de uma de suas irmãs com o irmão mais novo de Hsien Feng. O jovem recebeu o nome imperial de Guang-hsu.
Quando Guang-hsu chegou à idade de assumir o poder, Tzu Hsi já sabia que ele era um fraco e seria necessário continuar no comando do governo, ainda que nos bastidores. Enquanto os leitores acompanham o modo de a imperatriz lidar com fatos históricos como a relação de amor e ódio com os japoneses, a Revolução Boxer e a perda de territórios como Taiwan, Coréia e Vietnam, Anchee Min desfaz a imagem de que Tzu Hsi seria uma assassina corrupta, cruel e com fome de poder.
A AUTORA
Anchee Min
Nascida em Xangai no ano de 1957, Anchee Min cresceu em meio à Revolução Cultural da China. Aos 17 anos, foi mandada para um trabalho coletivo no campo. Lá, foi recrutada por um caçador de talentos para o Estúdio de Cinema de Xangai, patrocinado pela primeira-dama Chiang Ching, sobre quem escreveria mais tarde em A construção de madame Mao. Ajudada pela atriz Joan Chen, Min imigrou para os Estados Unidos em 1984 e estudou no Instituto de Arte de Chicago. Red Azalear, seu livro de memórias, foi eleito o livro do ano pelo New York Times e teve os direitos de publicação vendidos para vinte países. Além de escritora, Min é fotógrafa, pintora e musicista. Atualmente, mora na Califórnia com o marido, Lloyd Lofthouse, e a filha, Lauryann.
LANÇAMENTO DA
Uma sessão especial gratuita de teatro infantil com serviço de tradução audiovisual (TAV) será encenada para 100 crianças deficientes audiovisuais, na próxima sexta-feira, 28, às 10h30, no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - 2º andar - Centro - fone: (85) 3464.3108).
Segundo a coordenadora de Programação Infantil e Artes Cênicas do CCBNB, Viviane Queiroz, trata-se de "uma iniciativa pioneira, haja vista que é a primeira vez que se apresenta uma sessão com audiodescrição (TAV) para teatro infantil no Ceará".
O espetáculo será a peça "A Vaca Lelé" - projeto de José Alves Netto apresentado pelo Grupo Bandeira das Artes, com texto de Ronaldo Ciambroni e direção de Ana Cristina Viana - que será assistida por crianças com deficiência visual do Instituto Hélio Góes, pertencente à Sociedade de Assistência aos Cegos, e da Escola de Ensino Fundamental Instituto de Cegos.
Há cinco anos encantando plateias
Apresentado aos domingos de maio (dias 2, 16 e 23) no CCBNB-Fortaleza, o espetáculo "A Vaca Lelé" está em cartaz há cinco anos, sempre encantando as plateias por onde passa, tendo sido contemplado com o Prêmio Eduardo Campos de Teatro, o Prêmio de Melhor Espetáculo Infantil do Festival de Teatro de Fortaleza e o Prêmio Balaio Destaques do Ano em sete categorias, incluindo Melhor Espetáculo Infantil. Do elenco participam Bruna Alves Leão, Davidson Caldas, Luís Carlos Pedrosa e Solange Teixeira.
O Grupo Bandeira das Artes, que encena "A Vaca Lelé", surgiu a partir da motivação de seus produtores - Bruna Alves Leão e Klístenes Braga - em levar o espetáculo para outras cidades da região Nordeste e investir em novas montagens para o teatro infantil, que tem a grande responsabilidade de iniciar os pequenos espectadores no universo do teatro, contribuindo para a formação de platéias e garantindo às crianças o direito de viverem suas fantasias.
Enredo da peça
No enredo da peça: Matilde, uma vaquinha que vivia fugindo do curral, era cheia de sonhos e curiosidades. Tinha sede de conhecer a vida e seus segredos. Consegue ampliar seus conhecimentos quando se torna amiga do velho espantalho, que tudo sabe e tudo vê. Matilde, a Vaca Lelé, como era chamada, tinha um objetivo: conseguir asas e voar.
Na história, cada personagem que a Matilde conhece é uma lição de vida. Aprende a cantar com a Cigarra, a ser simples e ter personalidade como o Pardal, a não ser incoveniente como a Mosca, a ter ambição vendo a Galinha tão acomodada, a brilhar como os Vagalumes, a ser forte como o Touro. Mas o que Matilde não sabia era que, para ter tanta facilidade, precisaria conhecer o outro lado da vida, o lado ruim das coisas. E Matilde acaba conhecendo o medo.
Audiodescrição e legendagem
O serviço de tradução audiovisual será realizado pelo LEAD, grupo de pesquisa em tradução audiovisual da Universidade Estadual do Ceará (UECE), que atua desde abril de 2008, promovendo acessibilidade audiovisual de deficientes visuais e surdos ao cinema, teatro e museus, entre outros, por meio da audiodescrição, da janela de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e da legendagem. O grupo é formado por mestrandos em Linguística Aplicada e graduandos em Letras da UECE, coordenados pela professora-doutora Vera Lúcia Santiago Araújo. O roteiro de audiodescrição é de Klístenes Braga e Bruna Alves Leão, e a narração de Klístenes Braga.
No momento, o Centro Cultural Banco do Nordeste está estudando a possibilidade de realizar periodicamente espetáculos com esse serviço de tradução audiovisual. O CCBNB-Fortaleza também desenvolve o programa Ouvir Dizer, cujo objetivo é apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consulta de outros interessados.