Domingo, 25 de Julho de 2010

O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival


O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival é uma criação que favorece a divulgação do Brasil no exterior e a cooperação cultural com países do Mercosul. Propõe, aos artistas e público do Chile e do Brasil, a troca de expressões em Dança, Teatro, Música, Cinema e Artes Plásticas. Em julho de 2010, nas cidades de Fortaleza e Santiago


O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival é um projeto que surge da necessidade já tão evidenciada da circulação de espetáculos artísticos, como forma de disseminar manifestações culturais entre diferentes públicos. Quando essa circulação se dá através da interação entre dois países da América Latina, destaca-se a importância da afirmação e da diversidade cultural dentro de um continente tão apartado pelo culto desenfreado por fórmulas norte-americanas ou europeias.



Investindo nesse intercâmbio cultural, a iniciativa fomenta e oferece visibilidade à produção local dos dois países envolvidos, fortalecendo os processos colaborativos de criação nacional e internacional e gerando troca de conhecimentos e práticas entre artista e públicos.

Por uma semana em cada cidade, o projeto prevê a apresentação de trabalhos de artistas brasileiros na cidade de Santiago, no Chile, e de artistas chilenos na cidade de Fortaleza, no Brasil. Programações que enfocam cinco linguagens artísticas: exposições de Artes Visuais, espetáculos de Teatro, espetáculos de Dança, Mostras de Cinema e sessões de Música. Além dos espetáculos, as programações oferecem residências artísticas e oficinas que estimulam a interação entre artistas locais e convidados e resultam também na formação de plateia.


Com apoio financeiro da Diretoria de Relações Internacionais do Ministério da Cultura (D.R.I./MinC), do Banco do Nordeste do Brasil e do SESC Ceará, o projeto Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival direciona a atenção para a arte contemporânea, produzida nos centros urbanos de Fortaleza e Santiago. Traz novos ares para a cena nacional e internacional, pois configura-se como uma possibilidade concreta de avanço na intenção de estabelecer parcerias colaborativas com países do Mercosul.



Nesse sentido, além de apresentarem seus trabalhos, os grupos artísticos participantes serão envolvidos em diversas atividades no contexto cultural local, como visitas a espaços culturais, debates e encontros com realizadores, inaugurando relações para potenciais desdobramentos.





Participação do Público

Apostando na participação da juventude, o projeto Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival estima alcançar aproximadamente 20.000 pessoas nas duas cidades, atraindo um público diversificado, sobretudo considerando que todas as ações, em ambos os países, serão gratuitas. Como frisa o idealizador do projeto Paulo Vitor Gomes Feitosa, diretor da Quitanda das Artes, "garantir acessibilidade a todos os tipos de público é favorecer à população a fruição cultural, a participação nos acontecimentos da cidade e ao mesmo gerar novas referências estéticas nos públicos mais variados".





O empreendimento ainda buscará a mobilização de escolas públicas e privadas, aproximando das atividades escolares a rica programação cultural ofertada pelo intercâmbio. Além disso, procurará manter fiel o público já acostumado às programações culturais, dentre eles artistas, produtores culturais, universitários, gestores públicos, professores acadêmicos, intelectuais, comunicadores.


Período de Realização


Santiago (Chile): 7 a 10 de Julho de 2010



Fortaleza (Brasil): 27 a 30 de Julho de 2010







Artistas Brasileiros na programação:



Artes Plásticas: Milena Travassos (CE), com a exposição Sala de Jejum

Cinema: Alexandre Veras (CE), como curador da Mostra Brasil - Corpo Imagem

Dança: Cia. Dita (CE), com o espetáculo De-Vir

Música: Di Freitas (CE), com o recital musical Rabecas e Cabaças

Música: Grupo Feito em Casa (CE), com o show musical Tempo de Amor

Teatro: Cia. do Meu Tio (BA), com o espetáculo O Sapato do Meu Tio





Artistas Chilenos na programação:



Artes Plásticas: Brisa MP e Yto Aranda, com a instalação interativa Umbraltech

Cinema: Álvaro de la Barra, como curadora da Mostra Chile

Dança: Cía. de Papel, com o espetáculo Pies Pa' Volar

Música: DJ Paula Wapsas, com Chile in up live

Teatro: Tryo Teatro Banda, com o espetáculo Pedro de Valdívia - La Gesta Inconclusa

Teatro: Oscar Zimmermann, com o espetáculo Viaje


Teatro: Cia. Teatro La Carcajada, com o espetáculo Chejoviando










Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival

Santiago (Chile): 07 a 10 de Julho de 2010

Fortaleza (Brasil): 27 a 30 de Julho de 2010

programações gratuitas

 

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Editora Terceiro Nome e a Mercearia São Pedro convidam para o lançamento do livro


Contrafeito

de Juliano Ribas

Terça-feira, 27 de julho, a partir das 19hs
Rua Rodésia, 34 – São Paulo – SP

Contrafeito, primeiro romance de Juliano Ribas, traz as vozes de frequentadores dos mais diversos círculos sociais – políticos, milionários, ladrões, mendigos, prostitutas, assassinos, fronteiriços – e arremessa o leitor, com sua prosa dinâmica, bem humorada e surpreendente, no turbilhão interior do personagem principal, Charles Rodrigo, que opta pela escalada social por meios ilícitos sem nunca saber, no entanto, exatamente o que busca. O romance, explica o autor, curitibano que vive em São Paulo, “é fruto de observação, memórias, vivências e alguns delírios. Claro que alguns autores de que gosto estavam sempre por perto, empilhados ao lado do teclado”.

A vida entre carburadores não está à altura das aspirações de Charles Rodrigo. Mantido o ponto morto em sua trajetória, a inércia o presenteará com a vida de seu pai: a herança da pequena oficina no quintal de casa, o casamento com a garota bonita do bairro, que controla suas ações e não cede completamente aos seus desejos de adolescente. A todos, no entanto, a oportunidade de escolher a estrada a seguir. Quando a bifurcação surge após uma curva, Charles não titubeia: deixa a família e a garota para se juntar a um promissor empresário do ramo do roubo de automóveis, da falsificação de produtos e do contrabando.

Do velho Galaxie emprestado da oficina da família à potente caminhonete roubada no Paraguai, do limitado perímetro do bairro da infância às estradas que cruzam o país, do garoto que auxilia o pai no trato com virabrequins, embreagens e amortecedores ao braço direito de um poderoso chefe de quadrilha, muita coisa mudará na vida de Charles.

O dinheiro do crime lhe permitirá o acesso ao luxo, à riqueza, às altas rodas onde a corrupção, o tráfico de influência e a ostentação dão as cartas. Algo, no entanto, nele permanecerá inalterado: a sensação de que toda e qualquer estrada o conduzirá a um lugar ao qual ele não pertencerá.
Já o texto de Juliano Ribas pertence aos domínios da ficção, e nele está bem situado: “Gosto de acessar o banco de dados de minha cabeça, fazer combinações entre o que há por lá e tentar transformar tudo em uma mentira da qual não se possa negar a verdade. É uma forma de raciocínio, certas vezes matemático, que não permite nenhum elemento a mais ou a menos. Essa equação já existe, pronta e resolvida, em algum lugar do universo. Me atrai a busca dessa mentira verdadeira. A mentira perfeita”.

Trecho do livro
“O cara do balcão põe uma garrafa que só de olhar percebo que não está lá essas coisas de gelada. A ampola tem gotículas, não o fino veludo de gelo que deveria cobrir o vidro âmbar. Cerveja quente é a cara desse momento. Falta só a mulher fria, o uísque fajuto, o bêbado mala, o vendedor de poesia, as crianças com sândalo, a puta enjoada, os polícias batendo, uns porcos comendo, alguém vomitando, um carro buzinando, alguém brigando, uns ratos correndo, um homem caído, um velho gemendo, uma barata escalando, um odor exalando, um assaltante atirando, um viciado pirando, um esgoto estourado, um perobo folgado, o baseado de orégano, o dinheiro roubado, o traveco sacana, o tênis furado, o crente pregando, o trovador trovando, o mano rimando, os truqueiros jogando, os babacas falando, os playboys se achando, um político discursando, a televisão ligada em mais um campeão de audiência. Hoje é um dia miserável em sua vida, Charles! Aproveite com toda intensidade este momento. O negócio não é viver o momento?”

O autor
Juliano Ribas de Oliveira nasceu em Curitiba, em julho de 1973, e vive em São Paulo. É também publicitário e músico.

 

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Ithamara Koorax apresenta na CAIXA Cultural Curitiba seu show em homenagem a Dolores Duran




Eleita uma das melhores cantoras de jazz do mundo, Ithamara Koorax apresenta na CAIXA Cultural Curitiba seu show em homenagem a Dolores Duran. A turnê “Dolores Duran por Ithamara Koorax”, que já passou pelo Rio de Janeiro e Brasília, fica em cartaz de 30 de julho a 01 de agosto na capital paranaense.



Neste novo projeto, Ithamara interpreta composições de Dolores Duran, uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro, e faz sua leitura de algumas das mais lindas e ternas músicas da MPB. “A celebração de Dolores Duran é uma oportunidade ímpar para resgatar e revitalizar a obra dessa fantástica artista, revivendo um capítulo mágico da história da MPB”, conta a cantora.



“Castigo”, “A Noite do Meu Bem” e “Por Causa de Você” são algumas das canções solo de Dolores que serão apresentadas no show. Dentre as obras em parceria, estão “Estrada do Sol” e “Se é Por Falta de Adeus”, ambas em parceria com Tom Jobim, e ”O Que é Que eu Faço”, com J. Ribamar.



As composições de Dolores Duran são caracterizadas como músicas de “dor de cotovelo”, exigindo assim uma interpretação intimista, com tom de voz uniforme e o texto bem pronunciado. Para Ithamara, que possui sucessos em estilos diversos do jazz, não é um problema. “Aprendi com Hermeto Pascoal, com quem eu tive a honra de atuar em shows e gravações, que a música é universal. Sigo esta crença com absoluta fé e devoção. Neste momento estou inebriada pela obra de Dolores Duran”.



Ithamara Koorax



Natural de Niterói e dona de uma voz requintada, Ithamara Koorax é uma das artistas brasileiras de maior sucesso no exterior. Sua obra é marcada pela diversidade e seu repertório encanta tanto os fãs de Jazz quanto os de Lounge/Eletrônico, Bossa Nova, Samba e outros. Sua técnica e afinação permitem explorar todas as canções. Lançou 11 CDs e participou de outros 150 discos, entre os quais a produção de trilhas para cinema e temas para novelas.



Em 20 anos de carreira, Ithamara Koorax se apresentou e gravou com grandes nomes da música, como Tom Jobim, Elizeth Cardoso, Claus Ogerman, Dave Brubeck, John McLaughlin, João Donato (que se apresenta na CAIXA Cultural em agosto), Hermeto Pascoal, entre outros. Se apresentou em alguns dos dos principais palcos do mundo: Jazz Café (Londres), Martinus Concert Hall (Helsinki), Carreau du Temple (Paris), Sanyo Hall (Tokyo), Moods (Zurich), Funchal Jazz Fest (Portugal), Teatro Municipal (RJ) Sala Cecília Meirelles, Bourbon Street e Citibank Hall, além de seis excursões pelo Japão e Coréia.



Em 2008 e 2009, foi eleita uma das três melhores cantoras de jazz do mundo ao lado de Diana Krall e Cassandra Wilson, e foi incluída entre as melhores cantoras de jazz de todos os tempos pelo jornalista e historiador norte-americano Scott Yanow, em seu recém-lançado livro "The Jazz Singers: The Ultimate Guide”.



Para surpresa de alguns, a cantora também tem uma carreira sólida na área da dance music. Ithamara trabalhou com alguns dos DJs mais importantes do mundo e emplacou vários hits nas paradas de techno e house music de Ibiza (Espanha). “No Brasil, algumas pessoas dizem que eu me auto-proclamei ‘cantora de jazz’, mas isso nunca aconteceu. Eu canto todos os tipos de música, inclusive jazz. Quando eu gravo trilhas sonoras para cinema ou para novelas, não estou cantando jazz. Meu maior sucesso na Ásia é ‘Dio come ti amo’, uma canção italiana do Domenico Modugno. Na Europa, ‘Un homme et une femme’. Nenhuma delas tem a ver com jazz, foram estouros na parada pop. Se eu fosse uma cantora estritamente jazzística, não teria esta elasticidade estilística. Por que eu deveria me restringir a um único estilo, se gosto de vários?”, explica Koorax.



Dolores Duran



Dolores Duran, batizada Adileia da Silva Rocha em 1930, é o retrato dos anos dourados da Copacabana da década de 50. Artista e boêmia, Dolores foi a ponte entre o samba-canção e a bossa nova, realizando com excelência suas interpretações e composições. O tema principal de suas obras é a dor do amor, cantadas em tom extremamente intimista. Dolores Duran se apresentou nas boates mais conhecidas do Rio de Janeiro, como a Vogue, Little Club e Baccarat.



A carreira musical começou na noite carioca, aos 16 anos, na boate Vogue. Autodidata, aprendeu inglês, francês, espanhol e italiano apenas ouvindo músicas. Morreu prematuramente aos 29 anos e deixou uma obra primorosa, com músicas como “Castigo”, “Olha o Tempo Passando” e “Estrada do Sol”. Seu maior sucesso, "A Noite do Meu Bem", é um autorretrato que faz penetrar no universo noturno carioca dos anos 50, do samba-canção, do surgimento da bossa-nova, dos bares e das boates, sinônimos do prazer, que se transformaram na intimidade dessa grande compositora.


Serviço Música: “Dolores Duran por Ithamara Koorax” Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Data: de 31 de julho a 01 de agosto Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h Ingressos: R$20 e R$10 (conforme legislação e clientes CAIXA) e 20% de desconto para o Clube do Assinante Gazeta do Povo Bilheteria:(41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

 

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TRIO D FAVETTI será a primeira atração local do projeto SESI musical





O projeto SESI musical, que presenteou Curitiba com um novo espaço para Shows, o Teatro SESI-CIETEP na Av. das Torres, já trouxe para a capital paranaense grandes nomes da música Brasileira como Sá & Guarabira, Mônica Salmaso, 14 Bis, Fernanda Takai e Naná Vasconcelos. Desta vez, o SESI MUSICAL abre as portas para uma atração local. O Trio D Favetti.

Comandado por Guêgo Favetti, - já muito conhecido da plateia curitibana - o Trio D Favetti é composto pelo músico mais seus irmãos Tite Favetti e Tita Favetti. O Trio tem um repertório baseado em grandes clássicos da MPB, mas também com espaço para composições próprias e de autores paranaenses.

Radicada no Paraná há mais de 30 anos, a família Favetti tem em suas raízes as marcas da musicalidade desde avôs e progenitores, maestros e partícipes de grupos, corais ou musicais. O Trio D Favetti gravou os CDs experimentais - "Ensaio", em 2001 e "Sertão em Vozes", em 2003 - um disco profissional, "Arretirança", em 2005. Também teve participação destacada no disco "Branco", de Guêgo Favetti.

TITE FAVETTI - Músico desde os anos 70. Mesmo tendo seguido uma carreira paralela no serviço público federal, manteve o canto sempre afinado. Participou do Coro Itálico da Universidade Federal do Paraná nos anos 80. No últimos anos apresentou-se em diversas casas de espetáculo do Paraná e do Sul do Brasil. Faz os arranjos vocais do Trio e é sempre exigente e criativo. Além da MPB, interpreta tangos e boleros com maestria.

TITA FAVETTI - Cantora e intérprete de gosto apurado pelo melhor da MPB. Participa há mais de 10 anos de apresentações em Curitiba, Faxinal do Céu, e outras localidades do Paraná e do Sul do Brasil. Experiente na arte de cantar, com sua voz brilhante e expressiva, interpreta toadas, sambas e canções do folclore brasileiro com grande desenvoltura.

GUÊGO FAVETTI - Membro da Academia de Letras e Artes de Pato Branco - ALAP, cantor, compositor e violinista, inicou sua carreira nos anos 70 cantando em vários festivais do Sul do Brasil, vencendo alguns. Estabelecido em Curitiba há mais de 30 anos, já se apresentou em várias casas de show e espetáculos da capital e do Sul do Brasil.

Nos anos 80 apresentou-se no programa Som Brasil que era comandado por Rolando Boldrin, na Rede Globo. Participou do Grupo D'América de música Latino Americana, apresentando-se em dois festivais nativistas importantes no Rio Grande do Sul. Em Cruz Alta, no Primeiro Festival Nacional de Folclore, em 1985; e em Santa Rosa, em 1986, concorrendo no Musicanto.

Formou-se em Licenciatura Plena em Música pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Participou ativamente do Curso VozInvento da Oficina de Música de Curitiba em Janeiro de 2010, ministrado por Suely Mesquita do Rio de Janeiro.





Serviço:

Show com Trio D Favetti

Dia: 25/07

Horário: 19h

Local : Teatro SESI-CIETEP ( Auditório Mario de Mari) Av. Comendador Franco, 1341 ( Av. das Torres). ESTACIONAMENTO GRATUITO

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00

Local de venda: Disk Ingressos 33150808 e quiosque nos shoppings Mueller, Estação e Total

Informações: 08006480088

 

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Sexta-feira, 23 de Julho de 2010

AS FARC Uma guerrilha sem fins?


AS FARC

Uma guerrilha sem fins?

de Daniel Pécaut

Tradução: Ivone C. Benedetti

 

160 Páginas

Este livro trata do significado das FARC nos dias de hoje, explorando sua história, seus objetivos, suas formas de inserção na sociedade, seus modos de recrutar combatentes, obter recursos financeiros e promover ações políticas e militares. Por meio de estudos e da análise do passado e da situação atual da guerrilha colombiana, Daniel Pécaut facilita o entendimento da violência no país e das possibilidades de superá-la. Leitura introdutória para estudantes de Ciências Políticas, História e Sociologia.



um lançamento
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Praia Grande recebe I Mostra de Surf Art e Meio Ambiente


Quinze artistas nacionais e internacionais expõem suas telas em meio a workshops, oficinas e muitas atividades gratuitas para toda a família

A I Mostra de Surf Art e Meio Ambiente acontece de 24 de julho a 14 de agosto, no Palácio das Artes, em Praia Grande (SP). A exposição tem entrada franca, de segunda a sábado, das 10 às 18 horas. Nomeada como Surf Art Brazil, a mostra reúne obras de artistas nacionais e internacionais do acervo ‘cabeçaFeita’, além de curtas metragens, apresentações de dança havaiana, oficinas artísticas, palestras ambientais e exposição de réplicas de pranchas desde 1910.

“Será o primeiro grande evento na região voltado especificamente para retratar o surf, as ondas, a natureza e a vida marinha”, diz Erick Wilson idealizador do evento ao lado Fernando Bari. Eles e outros artistas consagrados, como Alexandre Huber, Carlos Pedrosa, Daniel Martinelli, Fernanda O´Connell, Flávio Caporali, João Vianey, Leandro Silva, Maritmo, Marcelo Vieira, Mark Fonser, Rafael Escudeiro, Serapião e Tom Veiga, através do realismo de suas obras, prometem transportar o visitante ao mundo aquático.

O cronograma da exposição se estende e, além dos quadros e esculturas, haverá palestras sobre o meio ambiente com as ONG’s Sea Shepherd, Instituto EcoFaxina, Museu de Ciências Naturais, Ecosurfi e Centro Cultural Jóias da Natureza.

“Durante todo o evento exibiremos ainda curtas metragens em telões e no anfiteatro com capacidade para 60 pessoas”, comenta Erick. Segundo ele, tratam-se de filmes consagrados e produções independentes como MOKUSSUY – Marinhas de Abrolhos, Botando o pé na estrada, The Cove, Sharkwater, Baleia Jubarte, Projeto Tamar, Naufrágios do Nordeste e Coral Vivo.

Além de apresentações em vídeos, a Surf Art Brazil exibirá mostras fotográficas de ações realizadas pelo litoral brasileiro e realizará oficinas por intermédio do projeto Amigos do Oceano. “As atividades serão comandadas por mim, pelo Alexandre Huber e pelo Serapião com o objetivo de incentivar as crianças para a pintura e o contato com a arte”, informa o artista plástico Erick Wilson.

A I Mostra de Surf Art e Meio Ambiente é uma realização da cabeçaFeita.com, Oceano Arte e Prefeitura de Praia Grande. Apoio da Waves.Terra, Ibrasurf, Galeria Alma do Mar, Revista Mergulho, Jornal High Tide, Glasser, Jóias da Natureza, Instituto Eco Faxina, Sea Shepherd Brasil, Ecosurfi e Revista Decostop. Divulgação: Fama Assessoria.

Outras informações e a programação completa deste evento estão no site http://surfartbrazil.com

Serviço:

I Mostra de Surf Art e Meio Ambiente – Surf Art Brazil
Período da exposição: 24 de Julho a 14 de agosto de 2010
Horário de funcionamento: segunda a sábado das 10 às 18 horas
Local: Palácio das Arte – Praia Grande
Endereço: Av. Costa e Silva, 1.600 – Praia Grande –SP – Próximo ao Litoral Plaza Shopping
Estacionamento: No local
Programação: http://surfartbrazil.com
Entrada Gratuita

 

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Prêmio Comunique-se 2010 é lançado com o tema “Jornalista, o lutador’’


A edição 2010 do Prêmio Comunique-se foi lançada nesta terça-feira (20/07) em almoço com jornalistas, em São Paulo. Este ano, a premiação conta com o tema "Jornalista, o lutador", em homenagem aos profissionais que batalham diariamente pra levar a informação ao público.

De acordo com o presidente do Comunique-se, Rodrigo Azevedo, a escolha de um tema deixa a festa mais descontraída a cada ano. Azevedo destacou a escolha do tema deste ano. "A brincadeira é porque ser jornalista é uma luta diária. O jornalista tem que ser um lutador", enfatizou.

Nesta edição, o prêmio conta com o patrocínio da Ambev, Coral, Embraer, Grupo O Boticário, Itaú, Light, Oracle, Petrobras, Souza Cruz e Tim, e o apoio de O Estado de S. Paulo, O Lance, Jornalistas & Cia, revista RI, Salem e Hotel Transamérica. A auditoria será feita pela Deloitte e a produção da festa pela Miksom.

Indicações
Até o dia 30/07, os internautas cadastrados no portal Comunique-se poderão indicar os nomes de seus jornalistas preferidos em 13 categorias. No dia 10/08, a lista com os indicados que disputarão a segunda fase será divulgada http://votacao.premiocomunique-se.com.br/Login.aspx

 

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A viola brasileira de Fernando Deghi na CAIXA Cultural Curitiba







A Série Solo Música apresenta o músico paulista





A Série Solo Música apresenta o músico paulista Fernando Deghi, no dia 27 de julho de 2010. A viola brasileira, também chamada de viola caipira ou sertaneja, é o instrumento que o acompanha na sessão solo no Teatro da CAIXA.



Fernando Deghi é compositor, instrumentista de viola, arranjador, pesquisador e cineasta. Trabalha com a pesquisa etno-musical da viola e suas origens e desenvolve um importante trabalho na divulgação do instrumento, explorando as suas diversas possibilidades e, sobretudo, as afinações possíveis. Desde 2003, Fernando Deghi começou a aparecer na mídia europeia, e hoje soma concertos em pelo menos 14 cidades de Portugal e também na Espanha. Participou do Festival D’Ille de France, no ano do Brasil na França. Em 2005 participou do 4X Brasil ao lado de Hermeto Pascoal, Francis Hime, Renato Borghetti e Zeca Collares.



Em outros projetos, participou como ator e músico na novela “Escrava Isaura” e como compositor para a trilha sonora da novela “Bicho do Mato”, ambas da Rede Record. É autor dos livros “Viola brasileira e suas possibilidades” (2001), “Ensaios para a viola brasileira” (2003), “Iniciação a arte da viola brasileira (2007), “Brasil das Ibérias” (2010) e “Ensino à distância de viola”. Possui três CDs gravados: “Violeiro Andante” (2000), “Brasil Violado” (2004) e “Brasil das Ibérias” (2010)



O músico tem um trabalho voltado especificamente para a viola brasileira, que descende das violas portuguesas, oriundas de instrumentos árabes como o alaúde. A viola caipira tem características muito semelhantes ao violão, tanto no formato quanto na disposição das cordas e acústica, porém é menor e com diversos tipos de afinação. O instrumento é popular especialemente no interior do Brasil, sendo um dos simbolos da música popular brasileira. A característica que destaca a viola dos demais instrumentos de corda é que o ponteio da viola utiliza muito as cordas soltas, originando um som forte e sem distorções. A disposição das cordas da viola é bem específica: 10 cordas dispostas em 5 pares.



Série Solo Música



A Série Solo Música consiste na apresentação de um recital por mês, em que são exibidas apresentações raras. Os artistas trazem para o projeto instrumentos dificilmente mostrados em outras programações culturais.



A série apresenta novidades nesta temporada do projeto. Os músicos apresentarão palestras e workshops como extensão do evento, ultrapassando o limite do show e disseminando conhecimento e informações. Esta é a segunda temporada e já participaram Toninho Ferraguti (sanfona), Luhli (violão e voz), o inglês Ravi Justin Freeman (canto difônico e kora), Alberto Marsicano (sitar) e Fernando Deddos (eufônio).



Serviço



Série Solo Música – Fernando Deghi – viola brasileira

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR

Data: 27 de julho

Horários: terça 20h30

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e clientes CAIXA) e 20% de desconto para o Clube do Assinante Gazeta do Povo

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a quinta, das 12 às 19h, sexta, das 12 às 21h, sábados das 16 às 21h e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

 

publicado por o editor às 15:07
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PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA


PROGRAMAÇÃO:



CINEMATECA - Sala Groff

Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3252 (diariamente das 09h às 12h e das 14h às 22h30 – sábados e domingos das 14h30 às 22h30) www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br



O QUE RESTA DO TEMPO (The time that Remains) -França/Bélgica/Itália/Reino Unido, 2009 – 109’ – 35mm. Direção de Elia Suleiman. Elenco: Elia Suleiman, Saleh Bakri, Samar Qudha Tanus, Shafika Bajjali.



Filme semi-biográfico, em quatro episódios, sobre a família do diretor palestino Elia Suleiman, desde 1948 até os anos atuais. O filme é inspirado nos diários particulares de seu pai, desde a época em que ele se tornou um combatente da resistência, em 1948, e também nas cartas da mãe de Suleiman, que foram deixadas aos membros da família obrigados a abandonar o país. Combinada com as memórias íntimas do diretor e a de seus pais, o filme tenta retratar a vida diária dos palestinos que permaneceram e foram marcados como "árabes israelenses” , vivendo como minoria em sua própria terra. Classificação 14 anos

Sessões às 15h45, 18h e 20h

Dia 26, sessões somente às 15h45 e 18h

Dia 29, sessão somente às 15h45

Ingresso pago: R$5,00 (inteira)

R$2,50 (meia)

R$1,00 (aos domingos)





Volta às Telas

Mostra do “Programa 1” dos Filmes Restaurados do Acervo da Cinemateca de Curitiba

Classificação livre para o programa



O programa Volta às Telas é um trabalho de resgate e preservação da memória cinematográfica do Paraná. O trabalho de recuperação de diversos filmes de curta duração, cinejornais, imagens documentais realizadas no Paraná entre as décadas de 1920 a 1950 – pertencentes ao acervo da Fundação Cultural de Curitiba, preservado na Cinemateca - foi realizado em parceria com a Cinemateca Brasileira (SP), com projeto viabilizado pela Lei Rouanet/Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobrás. Do original negativo em nitrato 35mm, as imagens, por meio do processo de contratipagem, ganharam cópias novas em película, e podem ser transcritas para DVD

São imagens relacionadas a aspectos comportamental, social, militar, político e artístico-cultural da vida paranaense. Disponíveis aos pesquisadores e à população, transformam-se em ferramenta de estudo da história paranaense e brasileira.



Programa 1 ( Duração do programa 55’)



Cine Jornal nº 3 – sonoro. Duração 9’.

- Curitiba recebe a visita do ministro da Suíça Dr. Henry Vallaton;

- Corrida do “Fogo simbólico da pátria” no território do Paraná / Corredores na estrada chegam ao Centro de Curitiba / Palanque com autoridades / Solenidade;

- Exposição em Curitiba do artista Poty Lazarotto;

- Polícia do Estado do Paraná comemora 90 anos em 10/08/1944;

- Grupo anexo à escola de professores;

- Acampamento do CPOR em Curitiba / Manobra de artilharia.



O Linho no Paraná – Groff – mudo. Duração 6’30”

- Região da colônia Cruz Machado – onde fixaram-se os colonos poloneses;

- Vista geral – casas de madeira;

- Cultivo do linho;

- Tecelagem doméstica, teares e fiadeiras construídas pelos colonos;

- Governo Manoel Ribas constrói rodovia e ponte sobre o Rio Iguaçu;

- II Exposição do linho paranaense em Curitiba – artigos manufaturados.



Cine Jornal nº 11 – Curitiba e Porto Alegre – sonoro. Duração 5’

- Honra ao mérito – condecoração de dois heróis da F.E.B. / Soldados no campo / Manobras de guerra;

- Conferência de governadores em Porto Alegre;

- Educandário de Curitiba em festa.



As Manobras Militares no Paraná – mudo. Duração 9’

- 5ª Região Militar sob o comando do General Nepomuceno da Costa – encerramento do ano com realização de manobras;

- Tropas de Curitiba - acampamento na Fazenda Roseira, município de São José dos Pinhais;

- Guarnições de Castro e Ponta Grossa, nos Campos Gerais, proximidades de Carambeí.

- Soldados retornando ao Centro de Curitiba.



Tricentenário de Paranaguá – sonoro. Duração 10’

- Vista da cidade / Principais ruas / Praças;

- Porto de Paranaguá / Autoridades;

- Descerramento de placa comemorativa / Solenidade;

- Museu / Exposição de quadros / Desfile.



L’Etat du Paraná – Deuxieme Section – mudo. Duração 8’



Cine Jornal nº 4 – sonoro. Duração 7’30”

- Cultura do trigo no Paraná – carro entrando numa fazenda / trigal / colheita com máquinas agrícolas / autoridades;

- Último expediente, de 1944, no Palácio São Francisco;

- 1º Aniversário da Casa do Pequeno Jornaleiro;

- Condecoração ao interventor Manoel Ribas e o capitão Aquiles Pimpão pelo Governo da República do Paraguai.

Dia 26, às 20h – entrada franca







Lançamento de curta-metragem:



Debate e lançamento do Filme Meu Medo de Murilo Hauser, na programação do Ciclo de Debates.

MEU MEDO (BR/PR, 2010 – 35mm – 11’ - animação). Direção, roteiro, direção de fotografia, montagem e produção executiva de Murilo Hauser. Direção de arte, roteiro, design de personagem, cenários e texturas de Henrique Martins. Modelagem, textura, iluminação e composição: Frederico Machuca. Animação de personagem: Zé Alexandre. Baseado em história original: Henrique Martins, Fabiano Vianna. Mixagem de Som: Alessandro Laroca. Edição de som: Eduardo Virmond Lima



Meu Medo se constrói a partir de lembranças de histórias contadas pelos avós, histórias de fantasmas que deixavam crianças acordadas durante a noite, aterrorizadas com aqueles barulhos nascidos das entranhas de velhas casas e que de dia poderiam nem ser notados. Fala sobre o medo infantil de estar sendo vigiado por monstros escondidos nas paredes e o medo adulto de estar sozinho e vice-versa. Classificação livre

Dia 29, às 20h – entrada franca

 

publicado por o editor às 15:06
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O Poder do Santo Nome








Verso 1.1.9 do Sri Brhad-Bhagavatamrta, de Sanatana Gosvami. Comentário de Gopiparanadhana prabhu com base no comentário Dig-darsini.

Em homenagem a Sua Graça Aindra prabhu.



jayati jayati namananda-rupam murarer

viramita-nija-dharma-dhyana-pujadi-yatnam

katham api sakrd attam mukti-dam praninam yat

paramam amrtam ekam jivanam bhusanam me



jayati jayati—todas as glórias, todas as glórias; nama-ananda—como o nome completamente extático; rupam—à forma; murareh—do Senhor Murari (Krsna); viramita—abandonando; nija—pessoais; dharma—deveres sociais; dhyana—meditação; puja-adi—adoração ritual e assim por diante; yatnam—os esforços; katham api—de uma maneira ou outra; sakrt—uma única vez; attam—adotado; mukti-dam—dando a liberação; praninam—às entidades vivas; yat—que; paramam—o maior; amrtam—o néctar eterno; ekam—o único; jiva­nam—meio de subsistência; bhusanam—ornamento; me—meus.



Todas as glórias, todas as glórias ao Senhor Murari na forma de Seu nome completamente extático! Se qualquer ser vivo deixa de lado afazeres como a meditação, a adoração ritual e os deveres sociais e, mesmo que uma só vez, vale-se do santo nome do Senhor, o nome conceder-lhe-á a liberação. Esse santo nome é a maior fonte de prazer eterno, e é a minha própria vida, meu ornamento.



COMENTÁRIO: Entre as várias práticas do serviço devocional, a mais importante é o cantar dos santos nomes do Senhor. O cantar do nome do Senhor é ananda-rupam, pura bem-aventurança, porque faz com que o êxtase nasça no coração. Cantar os santos nomes também é ananda-rupam no sentido de que se trata da essência do êxtase e no sentido de que torna extático tudo o que toca.



Neste verso, o autor novamente repete a exclamação jayati, indicando que o hari-nama, o nome do Senhor, é a mais grandiosa manifestação da atratividade e da misericórdia do Senhor Supremo. Aquele que compreende verdadeiramente o valor do hari-nama escolherá confiar no cantar do hari-nama ao invés de o fazer em relação a outros tipos de empenhos espirituais. Observar deveres prescritos dentro do sistema varnasrama é problemático. Aqueles que perderam o interesse nos deveres ritualísticos do varnasrama cultivam a meditação ióguica, quer visando a perfeição impessoal, quer visando o serviço devocional; em ambos os casos, entretanto, também se trata de algo problemático, dado que envolve a dificuldade de subjugar a mente e os sentidos. Adorar a Deidade do Senhor é problemático porque o adorador deve purificar todos os artigos a serem oferecidos, bem como seu próprio corpo e o seu coração. Igualmente problemáticas são as demais práticas devocionais, como a prática de ouvir, a qual só pode ser corretamente observada após o atendimento de difíceis prerrequisitos, como aquele de encontrar um Vaisnava devidamente qualificado para de quem ouvir. Por conseguinte, deixando de lado a preocupação atinente ao sucesso nesses métodos, um devoto inteligente simplesmente focará sua atenção no hari-nama, em conseqüência do que logrará facilmente os resultados de todos os outros métodos.



Devahuti, a mãe do Senhor Kapiladeva, confirma isto em uma oração ao seu filho:



aho bata sva-paco ’to gariyan

yaj-jihvagre vartate nama tubhyam

tepus tapas te juhuvuh sasnur arya

brahmanucur nama grnanti ye te



“Oh, quão gloriosos são aqueles cujas línguas estão cantando Vosso santo nome! Mesmo se nascidos em famílias de comedores de cachorro, tais pessoas são adoráveis. Aqueles que cantam o santo nome de Vossa Senhoria devem ter executado todos os tipos de austeridades e sacrifícios de fogo e obtido todas as boas maneiras dos arianos. Para estarem cantando o santo nome de Vossa Senhoria, devem ter-se banhando nos lugares sagrados de peregrinação, estudado os Vedas e feito tudo o que é requerido”. (Bhagavatam 3.33.7)



Similarmente, no Sri Visnu Purana (6.2.17), encontramos a seguinte declaração:



dhyayan krte yajan yajnais

tretayam dvapare ’rcayan

yad apnoti tad apnoti

kalau sankirtya kesavam



“O que se obtinha, na era de Krta, por meio da meditação; na era de Treta, por meio de sacrifícios ritualísticos; e, na era de Dvapara, por meio da adoração à Deidade do Senhor; é obtido na era de Kali por meio do cantar sonoro dos nomes de Kesava”.



Uma pessoa questionadora talvez duvide da facilidade do sucesso mediante o hari-nama: “A pessoa talvez logre crédito religioso, sucesso econômico e desfrute material através do hari-nama”, pode ser que diga, “mas a liberação é algo diferente. A liberação só pode ser alcançada por aqueles que são espiritualmente qualificados. Na melhor das hipóteses, os devotos que cantam o hari-nama com perfeita fé e perfeita devoção talvez obtenham a liberação após longa prática”. Srila Sanatana Gosvami refuta este questionamento declarando que, se alguma entidade viva, mesmo que uma única vez, cante o nome do Senhor Hari – mesmo que desintencionalmente ou em escárnio, gracejo ou em aflição material –, o santo nome certamente agraciará essa pessoa com a liberação. Esse cantar pode ser feito sem compreensão verdadeira – ele pode ser um mero reflexo ou sombra (namabhasa) –, mas, ainda assim, ele redundará na liberação. O Srimad-Bhagavatam confirma isso repetidamente:



etavatalam agha-nirharanaya pumsam

sankirtanam bhagavato guna-karma-namnam

vikrusya putram aghavan yad ajamilo ’pi

narayaneti mriyamana iyaya muktim



“A pessoa é facilmente liberta de todas as reações pecaminosas através do cantar do santo nome do Senhor e do cantar de Suas qualidades e atividades. Trata-se do único processo recomendado para a libertação das reações pecaminosas. Mesmo se a pessoa cantar o santo nome do Senhor com pronúncia imprópria, ela se verá livre do condicionamento material caso cante sem ofensas. Ajamila, por exemplo, era extremamente pecaminoso, mas, enquanto morria, ele simplesmente cantou o santo nome, e, conquanto estivesse a chamar por seu filho, obteve completa liberação, pois se lembrou do nome de Narayana”. (Bhagavatam 6.3.24)



citram vidura-vigatah sakrd adadita

yan-namadheyam adhuna sa jahati bandham



“É maravilhoso que mesmo uma pessoa fora da jurisdição das quatro castas – em outras palavras, um intocável – livre-se imediatamente do condicionamento da existência material caso profira o santo nome do Senhor mesmo que uma vez”. (Bhagavatam 5.1.35)



yan-nama-sakrc-chravanat

pukkaso ’pi vimucyate samsarat



“Pela mera audição do santo nome de Vossa Senhoria por uma única vez, mesmo os candalas, os homens da classe mais baixa, livram-se de toda contaminação material”. (Bhagavatam 6.16.44)



O Prabhasa-khanda do Skanda Purana também afirma:



madhura-madhuram etan mangalam mangalanam

sakala-nigama-valli-sat-phalam cit-svarupam

sakrd api parigitam sraddhaya helaya va

bhrgu-vara nara-matram tarayet krsna-nama



“Ó melhor da dinastia Bhrgu, o santo nome de Krsna é a mais doce doçura e a mais auspiciosa auspiciosidade. Ele é o fruto transcendental de todos os Vedas, e é puramente espiritual. Quem quer que o cante mesmo que uma vez, com fé ou com desdém, é liberado”.



Embora, de maneira geral, pensemos que o cantar é função da língua, todas as faculdades conscientes podem se ocupar com o hari-nama. A mente pode contemplar as sílabas dos nomes do Senhor e seus significados, e os sentidos externos podem interagir com o hari-nama cada um à sua maneira. A fala e a audição estão obviamente envolvidas no hari-nama, mas o sentido do tato também pode sentir o nome escrito com barro sagrado no próprio corpo, os olhos podem ver o nome escrito em vários lugares, as mãos e pernas podem trabalhar para carregar um estandarte gravado com o nome, e assim por diante.



Ao fim deste verso, Srila Sanatana descreve sua própria relação com o hari-nama. Ele lhe é tudo. Nada mais importa. Para ele, o hari-nama é o néctar da imortalidade, a felicidade da verdadeira liberação. Incontáveis vezes mais grandioso do que a satisfação da mukti impessoal, o hari-nama também é mais grandioso do que a bem-aventurança de Vaikuntha. Ele é mais doce do que todas as outras coisas atrativas. Trata-se da própria vida de Sanatana Gosvami, seu único ornamento, um reservatório ilimitado de auspiciosidade, todo o foco de sua atenção.





Tradução de Bhagavan dasa (DvS) e revisão de Prema-vardhana devi dasi (DvS) – Outras traduções disponíveis em www.devocionais.xpg.com.br


***

 

publicado por o editor às 15:05
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