Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010

Editora UFMG resgata a obra de Richard Morse


 

A Editora UFMG promove nesta quinta-feira, dia 19 de agosto, em Juiz de Fora, o lançamento do livro O Código Morse, organizado por Beatriz H. Domingues e Peter L. Blasenheim. A edição aborda a vida e a obra de Richard Morse, pensador norte-americano que se especializou em cultura brasileira e latino-americana. Os artigos que compõem a coletânea discutem a interdisciplinaridade do trabalho de Morse, que tem como base a história e a literatura, mas dialoga intimamente com a antropologia, sociologia e filosofia.

Morse é considerado um brasilianista atípico por demonstrar uma paixão incomum pelo seu objeto de estudo. Esteve pela primeira vez no Brasil, em 1947, para realizar uma pesquisa sobre a cidade de São Paulo e estabeleceu vínculos de trabalho e amizade com pesquisadores da USP, entre eles Antonio Cândido, autor do primeiro artigo que abre o livro. O trabalho mais importante de Morse é O Espelho de Próspero, publicado em 1988, em que promove uma inversão do espelho e critica a classificação de subdesenvolvimento dada pelos norte-americanos aos países latino-americanos. Para Morse, o que eles chamam de subdesenvolvimento é apenas uma opção cultural e civilizacional. Segundo Beatriz Domingues, “Morse tinha conjecturas muito audaciosas e coragem para perseguir idéias originais. Este livro é uma forma de divulgar seu trabalho”, afirma.

Biografia:

Richard Morse nasceu nos Estados Unidos em 1922, completou seus estudos de Humanidades na Universidade de Columbia, onde foi aluno de Allen Tate e R. P. Blackmur. Sua primeira experiência com a América Latina foi em Cuba, da qual resultou uma novela intitulada The Narrowest Street. Fazendo eco talvez ao clima de aproximação cultural e econômica que marcou as relações entre Estados Unidos e Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, Morse decidiu abordar em sua tese de doutorado a história da cidade de São Paulo, a grande metrópole dos trópicos. Em 1947 fez sua primeira viagem ao Brasil a fim de recolher informações e fontes, mas também de entrar em contato com o agitado meio cultural dessa cidade. Em 1952 ele recebeu seu Ph.D., sendo a sua tese publicada com o título "De Comunidade a Metrópole: Uma Biografia de São Paulo" (1958). Este é um livro já considerado clássico de muitas maneiras, em especial como um exercício de história urbana, que abriu o campo de estudos sobre cidades da América Latina em uma perspectiva "cultural".

Nos anos 1980 tornou-se conhecido e polêmico no Brasil e em alguns países ibero-americanos como México e Argentina, quando da publicação de O espelho de Próspero, um estudo sobre a dialética do Novo Mundo, traduzido pioneiramente para o espanhol em 1982, e para o português em 1988, e ainda hoje, inédito em inglês.

Obras publicadas

MORSE, Richard M"Seed You Might Have Found." The Nassau Lit100 (1941):42-44.

MORSE, Richard M"Coup in Cuba." The Nassau Lit100 (1941): 2-4.

MORSE, Richard M"The Narrowest Street." Theatre Arts (Sept. 1945): 523-31.

MORSE, Richard. “Brazilian Modernism” In: Hudson Review, vol. 3, n. 3, Autum

1950, pp.447-452

MORSE, Richard M"São Paulo since Independence: A Cultural Interpretation."

HAHR34 (1954): 419-44.

MORSE, Richard M."Toward a Theory of Spanish American Government." Journal of

the History of Ideas15 (1954): 71-93.

MORSE, Richard M.From Community to Metropolis: A Biography of São Paulo, Brazil.

Gainesville: University of Florida Press, 1958.

MORSE, Richard M."Some Characteristics of Latin American Urban History" In:

American Historical Review67 (1962): 317-38.

MORSE, Richard M. & HARTZ, Louis et al. The Founding of New Societies: Studies

in the History of the United States, Latin America, South Africa, Canada, and

Australia. New York: Harcourt, Brace & World, 1964.

MORSE, RICHARD M. "Peripheral" Cities as Cultural Arenas "(Russia, Austria,

Latin America)", Journal of Urban History, 10:4 (1984:Aug.)

MORSE, Richard M."A Prolegomenon to Latin American Urban History”. HAHR52

(1972): 359-94.

MORSE, Richard M.O espelho de Próspero: Cultura e ideias nas Américas.São Paulo:

Companhia das Letras, 1988.

MORSE, Richard M. “Dez anos de Próspero”. In: Revista de Cultura Política, n.

18, 1992.

MORSE, Richard M. “A miopia de Schwartzman”. Novos Estudos Cebrap, n.24, jul.

1989.

MORSE, Richard M.A volta de McLuhanaíma. Cinco estudos solenes e uma brincadeira

séria. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

MORSE, Richard. “Balancing Myth and Evidence: Freyre and Sérgio Buarque” In:

Luso-Brazilian Review, vol.32, n.2, winter 1995.

MORSE, Richard M. “The Multiverse of Latin American Identity, c. 1920-c. 1970”

In: The Cambridge History of Latin America, vol. 10, edited by L. Bethell,

1-129. New York: Cambridge University Press, 1995.

SOBRE OS AUTORES

Beatriz H. Domingues – Professora do Departamento de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É autora de Tão Longe, tão perto: a Ibero-América e a Europa Ilustrada (2007); Tradição na modernidade e modernidade na tradição: a modernidade ibérica e a Revolução Copernicana (1997), cujo prefácio foi escrito por Richard Morse, além de vários artigos em revistas nacionais e internacionais.

Dain Borges – Professor associado de História e diretor do Center for Latin American Studies, University of Chicago. É autor de The family in Bahia, Brazil, 1870-1945 (1992), além de vários artigos em revistas nacionais e internacionais.

Efrain Kristal – Professor de Literatura Comparada da University of California, Los Angeles (UCLA), autor de Invisible word: borges and translation (2002), Temptation of the word: the novels of Mario Vargas Llosa (1998) e editor do Cambridge companion to the Latin American novel (2005).

Enrique Krauze – Historiador, ensaísta, biógrafo e produtor de documentários sobre o México. É autor, entre outros, de Caudillos culturales en la Revolución mexicana (1976), La reconstrucción económica (1977), Daniel Cosío Villegas: una biografía intelectual (1980), Biografía del poder (1987), Siglo de caudillos (1993), La presidencia imperial (1997), Mexicanos eminentes (1999), Tarea política (2000), Travesía liberal (2003), La Presencia del pasado (2005), Para salir de Babel (2006) y Retratos personales (2007). Sua obra mais recente é El poder y el delirio (2008).

Helena Bomeny – Pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV) e professora de Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS-DPCIS/UERJ). É autora, dentre outros, de Tempos de Capanema (2000).

Jeffrey D. Needell – Recebeu seu PhD em 1982 pela Stanford University e seu mestrado (História latino-americana e africana colonial) em 1977, pela Yale University, ambos sob a orientação de Richard M. Morse. É autor de A tropical belle-époque: elite society and culture in turn-of-the-century Rio de Janeiro (1987), e The party of order: the conservatives, the state, and slavery in the brazilian monarchy, 1831-1871 (2006). Seus atuais interesses de pesquisa centram-se na mobilização política afro-brasileira no Rio de Janeiro do século XIX, em especial no movimento pela abolição da escravatura (1879-1888).

José Carlos Sebe Bom Meihy – Professor aposentado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), foi professor de História Ibérica com estudos sobre a relação entre a Península e a América Latina e sobre a participação de latino-americanos na Guerra Civil Espanhola. Desde 1990 tem se dedicado à história oral com ênfase em história oral de vida, assunto sobre o qual tem vários livros publicados, como: Brasil fora de si: experiências de brasileiros em Nova York (2004), Manual de história oral (1996), História oral: como fazer, como pensar (2007).

Leslie Bethell – Professor emérito de História da América Latina da University of London, fellow emérito do St. Antony's College da University of Oxford e, desde 2008, pesquisador associado sênior do CPDOC/FGV. É autor de The abolition of the Brazilian slave trade (1970), Latin America between the Second World War and the Cold War (1992), The Paraguayan War (1864-1870) (1996), Brazil by British and Irish authors (2003), e Joaquim Nabuco e os abolicionistas britânicos: correspondência 1880-1905 (2008). Ele é editor da Cambridge History of Latin America (12 volumes, Cambridge University Press, 1984-2008.

Pedro Meira Monteiro – Professor de Literatura Brasileira no Departamento de Espanhol e Português da Princeton University. É autor de A queda do aventureiro (1999), Um moralista nos trópicos (2004), diversos artigos em revistas na América Latina e nos Estados Unidos, e co-organizador de Andrés Di Tella: cine documental y archivo personal (2006) e Sérgio Buarque de Holanda: perspectivas (2008). Trabalha atualmente em um livro sobre a permanência de Raízes do Brasil no imaginário cultural brasileiro, e em outro livro sobre a narrativa tardia de Machado de Assis.

Peter L. Blasenheim – William R. Hochman Professor of History, vice-chefe do Spanish Department e diretor do Writing Program no Colorado College em Colorado Springs, USA. Ele tem publicado vários artigos sobre história de Minas Gerais.

Rubem Barboza Filho – Doutor pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), é professor associado do Departamento de Ciências Sociais da UFJF, ocupando o cargo de Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da mesma universidade. É autor do livro Tradição e artifício: iberismo e barroco na formação americana (Editora UFMG, 2000) e de vários artigos em periódicos nacionais e internacionais.

Sonia Cristina Lino – Professora da UFJF, atua na área de História Contemporânea, com ênfase em História Intelectual e Cultural e é autora de vários textos referentes à relação história, cinema e literatura. Entre eles: “Mundo, desmundo, novo mundo: ficções históricas e hibridismo em narrativas sobre origens” (2006), “Birds that cannot fly: childhood and youth in ‘City of God’” (2007) e “Oswald de Andrade: utopia antropofágica e espiritualidade”, em colaboração com Beatriz H. Domingues (2008).

Walnice Nogueira Galvão – Professora Titular de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP. Professora em Austin, Iowa City, Columbia, Paris VIII, Freie Universität Berlin, Poitiers, Colônia, École Normale Supérieure, Oxford, Berlin 2. Tem 30 livros publicados (sobre Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, crítica da literatura e da cultura). Colaboradora assídua de jornais e revistas como Mais!, Piauí, Cadernos de Literatura do Instituto Moreira Salles, Revista Estudos Avançados da USP, Trópico, Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo. Conselheira de redação das revistas Teoria e Debate, D.O.Leitura, Imaginário, Sexta-feira, Linha d´água, Literatura e Sociedade, Magma, Palimpsesto, Diadorim, Poesia Sempre, e da editora do MST.

 

LANÇAMENTO DA

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Campanha contra o preconceito a soropositivos quer reunir 1 milhão no Twitter



Tão difícil quanto encontrar a cura para o vírus HIV é encontrar uma vacina contra o preconceito de pessoas com pouca informação sobre a doença e seus portadores. É por essa razão que a agência de comunicação Filadélfia deu início a uma campanha simples e direta de conscientização para o problema: a campanha 1 Milhão Sem Preconceito. O símbolo da campanha é um rapaz soropositivo chamado Thiago, voluntário da ONG Grupo Vhiver, que cuida de pacientes como ele e é reconhecida pelo UNICEF.

Para fazer parte da campanha, o colaborador precisa apenas seguir o perfil de @thiagovhiver no twitter e espalhar a causa, usando a hash tag #1milhaosempreconceito. O objetivo é reunir 1 milhão de seguidores. Com o impacto da campanha, a agência busca empresas dispostas a apoiar a ONG Vhiver, que necessita de recursos para apoio psicológico, alimentação e assistência básica a portadores de HIV. Para conhecer a campanha, acesse o site www.1milhaosempreconceito.com.br.

Thiago sofre preconceito assim como soropositivos membros da ONG e outros tantos no mundo inteiro. Jovem como um outro qualquer, leva uma vida completamente normal. Estuda, gosta de sair com os amigos, bate papo e curte a vida intensamente. No entanto, a maioria dos amigos se afastou dele.

Valdecir Buzon, Presidente do Grupo Vhiver, definiu a razão de este preconceito existir. “A gente enfrenta até o preconceito das pessoas de bom coração. Elas ajudam entidades que cuidam de pessoas com câncer, ou de crianças deficientes, já que em teoria, essas são doenças 'nobres'. Mas todo mundo ainda associa a AIDS a algo sujo, como se quem pegasse, merecesse”, disse.

publicado por o editor às 16:47
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Olá, o espetáculo MENTIRA! estreia no dia 16 de Setembro


SOBRE O ESPETÁCULO:

MENTIRA! é Pop. É Kitsch. É um discurso tecnicolor. E por ser tudo isso, ao mesmo tempo, é também Barroco. A dramaturgia foi adaptada para esta encenação do texto homônimo de Alexandre França, escrito em 2008.

Enquanto teatro é jogo e enquanto jogo questionada a veracidade das regras. Enquanto encenação, passa pelo Mambembe, pelo Musical, pelo Circo e Carnaval para se tornar Contemporâneo.

De um lado, dois personagens da Revolução Francesa, Charlotte Corday e Jaqcues Louis David, debatem sobre o sentido da arte num tempo de revoluções e cabeças cortadas. Do outro lado, cinco atores discutem a respeito de qual posição política a peça deveria tomar.

 

 

FICHA TÉCNICA:

 

DRAMATURGIA: Alexandre França.

DIREÇÃO, ADAPTAÇÃO, AMBIENTAÇÃO E FIGURINOS: Paulo Vinícius.

COMPOSIÇÃO E DIREÇÃO MUSICAL: Leandro Leal

ELENCO: Fabiano Amorim, Leandro Leal, Lubieska Berg, Luiz Brambila e Verônica Rodrigues.

PROGRAMAÇÃO VISUAL E VIDEO/PROJEÇÕES: Paraphernália Produções Artísticas (Luci Orttega, Fábio Miranda e Ricardo Juchem)

MAQUIAGEM: Luiz Lopes.

CONSULTORIA DE ILUMINAÇÃO: Wagner Correa

FOTOS: Caco Ishizaka.

ESTAGIÁRIA: Manoelle Maciel

REALIZAÇÃO: Cena Hum Academia de Artes Cênica
SERVIÇO:
De 16/09 a 03/10 - De Quinta a Sábado as 21h e Domingos as 19h
Local: Teatro Cena Hum - Rua Senador Xavier da Silva 166 - São Francisco
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia) - Na Quinta todo mundo paga meia entrada.
Informações: (41)3333-0975

 

publicado por o editor às 16:46
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Mostra de Teatro Despudorado apresenta espetáculos sobre transexualidade, prostituição e traição



O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza apresenta a Mostra de Teatro Despudorado, dentro do seu programa de artes cênicas Ato Compacto, no período de 1º a 3 e de 8 a 10 de setembro próximo, sempre às 15h e 18h30, com entrada franca.

Na mostra, serão encenados os seguintes espetáculos: "Engenharia Erótica", com o Grupo Parque de Teatro e direção de Silvero Pereira, baseado em livro do psicanalista Hugo Denizart sobre travestis (nos dias 1º e 8); "Abajur Lilás", adaptação da peça de autoria do dramaturgo Plínio Marcos, com o grupo Imagens de Teatro e direção de Edson Cândido (nos dias 2 e 3); e "Nudez sem Castigo", inspirado livremente no texto "Toda nudez será castigada" (de Nelson Rodrigues), com o Grupo Centauro e direção de Márcio Rodrigues, nos dias 9 e 10.

Segundo a coordenadora de Artes Cênicas do CCBNB, Viviane Queiroz, é importante mostrar ao público a variedade de linguagens artísticas relacionadas à diversidade humana. "Interessa ao CCBNB tanto o fazer teatral, como a crítica social e a reflexão sobre a natureza humana. E é isso o que apresentamos nessa Mostra Especial", enfatiza. Viviane Queiroz destaca que "foram selecionados espetáculos sobre três mundos sempre vistos com pudor na história da humanidade: a traição, a transexualidade e a prostituição".

A coordenadora de Artes Cênicas compreende que "felizmente, cada vez mais, esses três mundos são vistos de forma mais objetiva e menos preconceituosa, graças aos vários órgãos públicos e organizações da sociedade civil que vêm se firmando no cenário nacional e internacional em defesa dos direitos humanos e da igualdade de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de sua sexualidade. O mundo das artes acompanha essa tendência - e, em alguns casos, é até precursor desta defesa", ressalta.

As sessões das 15 horas serão seguidas de Troca de Ideias entre os atores, diretores e o público presente, sobre o processo criativo, a construção cênica, a adaptação do texto e a pesquisa e concepção dos personagens. "É uma oportunidade de aproximação do público com esses três mundos, com os artistas que compuseram essas peças, estudaram os personagens e transpuseram essas realidades para o palco", salienta Vivane Queiroz.

A Mostra de Teatro Despudorado tem classificação indicativa de 18 anos para os três espetáculos. Será exigido documento de identificação (RG, CNH ou carteira profissional), no momento da entrega do ingresso.

Conheça a seguir a sinopse dos três espetáculos da Mostra:




PROGRAMA ATO COMPACTO


ESPECIAL MOSTRA DE TEATRO DESPUDORADO



Engenharia Erótica

Grupo Parque de Teatro (CE)

Direção: Silvero Pereira

Dias 01 e 08, qua, 15h e 18h30

Inspirado no livro "Engenharia Erótica - travestis no Rio de Janeiro", do psicanalista Hugo Denizart, o espetáculo faz parte da pesquisa realizada pelo ator e diretor Silvero Pereira sobre o universo das travestis e transformistas de diversas cidades do Estado do Ceará. Classificação indicativa: 18 anos. 80min.



Abajur Lilás

Grupo Imagens de Teatro (CE)

Dias 02, qui, e 03, sex, 15h e 18h30

Direção: Edson Cândido

Adaptação da obra do polêmico dramaturgo Plínio Marcos. O ambiente é um bordel onde três mulheres sobrevivem como prostitutas à beira da marginalidade. Um dia, tomada de um súbito acesso de raiva e árduo desejo de provocar o proprietário do covil, uma delas quebra um abajur. Seu ato impulsivo inicia um grande conflito que aos poucos desemboca numa terrível tragédia. Classificação indicativa: 18 anos. 80min.



Nudez sem castigo

Grupo Centauro (CE)

Direção: Márcio Rodrigues

Dias 09, qui, e 10, sex, 15h e 18h30

O espetáculo Nudez sem Castigo é um experimento pedagógico. Inspirado livremente no texto de Nelson Rodrigues "Toda Nudez será Castigada", o grupo desenvolveu uma textualidade composta de fragmentos em que a relação do casal principal se destaca, transformando-se numa investigação de material cênico sobre o tema das relações humanas. Classificação indicativa: 18 anos. 60min.

 

publicado por o editor às 16:45
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Convite para Sri Krishna Janmastami


A ISKCON Curitiba gostaria de convidá-los para uma das festas mais
especiais anuais que temos: o Aparecimento de Sri Krishna, a Suprema
Personalidade de Deus.

Há mais de cinco mil anos atrás, Krishna, Deus, apareceu neste mundo
material e desenvolveu atividades tanto comuns, quanto incomuns, com o
próposito de proteger seus Servos e se relacionar com eles.

Assim, dia 01/09/2010 (quarta-feira), a partir das 18h30, a sede da
ISKCON Curitiba (Rua Duque de Caxias, 76, Largo da Ordem) estará
recebendo todos para este Festival, que conta com a seguinte
programação:

18H30 – BHAJAN E RECEPÇÃO DOS CONVIDADOS

19H00 - ARATIK (cerimônia do altar) DAS DEIDADES

19H25 – BANHO DAS DEIDADES

20H30 – PALESTRA

21H30 – DANÇA INDIANA

21H45 - JANTAR

Neste ano ainda teremos uma grande novidade: membros de nossa
congregação que tiverem Deidades em casa poderão levá-las ao templo
para comemorar o Janmastami conosco!

Não percam este grande Festival!

 

publicado por o editor às 16:44
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Obras de Krajcberg serão restauradas pelo próprio artista na Bahia


 

 

As obras de Frans Krajcberg, pertencentes ao acervo do município e que compõem a exposição permanente no Espaço mantido pela Prefeitura Municipal, passarão por restauro a ser feito pelo próprio artista. O trabalho será realizado em Nova Viçosa, na Bahia, onde Krajcberg reside. A decisão foi tomada por uma liminar da justiça, a partir de um pedido formal realizado pelo artista.

A Fundação Cultural de Curitiba, que pelo Decreto 381/03 foi designada como gestora do Espaço Cultural Frans Krajcberg, sendo responsável pela administração do espaço e conservação das obras, não pretende recorrer da decisão. “Há muito tempo estamos tentando obter o aval de Krajcberg para recuperar as obras, mas sem sucesso. Agora, pelo menos ficamos felizes por finalmente ele concordar com o fato de que este trabalho precisa ser feito e tenha decidido ele mesmo efetuar as intervenções necessárias”, diz Paulino Viapiana, presidente da Fundação Cultural.

O presidente explica que, de acordo com o documento, para restauro ou qualquer intervenção nas obras e no espaço museográfico, há a necessidade de autorização de Krajcberg. Assim, “vamos respeitar uma decisão que já era assegurada pelo decreto que estabelecia as regras para a manutenção das obras doadas para a cidade. Só lamentamos que ele tenha recorrido à justiça para fazer este trabalho lá e não aqui”.

Viapiana lembra que em 2005, início da gestão do Prefeito Beto Richa, a Fundação Cultural de Curitiba criou o Programa de Organização e Recuperação de Acervos, para reorganizar a documentação e a situação legal de obras e coleções sob sua guarda. Uma das primeiras iniciativas foi realizar o inventário, avaliação e diagnóstico do estado de conservação das obras de Krajcberg e providências para regularizar a doação do acervo, já que o mesmo ainda não havia sido passado oficialmente para o município. Assim, em setembro de 2005, o artista assinou o Termo de Doação do acervo que passou a integrar oficialmente o patrimônio artístico da cidade, sob guarda e responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba.

Paulino Viapiana destaca que Curitiba se orgulha de ter em seu acervo as obras de Frans Krajcberg e que faz parte da política cultural da cidade manter salvaguardados todos os bens que pertencem ao seu patrimônio, e que a FCC sempre manteve um plano de ação para garantir, permanentemente, a preservação do acervo de Krajcberg. Porém, com relação ao restauro das obras, o artista nunca autorizou qualquer intervenção, nem mesmo com um pedido formal realizado em outubro de 2006, pelo então prefeito Beto Richa. “Vamos agora aguardar uma decisão da justiça quanto ao prazo para a execução do trabalho, já que isto não ficou estabelecido pela liminar, para que o Espaço fique fechado o menor tempo possível.”

 

O espaço Cultural Frans Krajcberg - Um dos pontos turísticos mais procurados da cidade, o espaço abriga uma exposição permanente das obras de Frans Krajcberg, artista reconhecido internacionalmente pelo seu engajamento na preservação da natureza. Criado oficialmente em 2003 para abrigar as obras doadas pelo artista ao município, a galeria recebe anualmente cerca de 60 mil visitantes.

No Espaço estão esculturas de grandes dimensões, feitas com cipós e troncos de madeira queimada, retirados diretamente de florestas onde houve depredação. No total são 110 esculturas de grande porte subdivididas em séries e classificadas pelo artista conforme as características do material: série palmas, mangue, grandes troncos, cipós, queimadas, cipós texturas rugosas, palmeira e bolas. Além das esculturas, o acervo é composto ainda por 11 fotografias, três assemblagens e uma gravura em relevo, vídeos, textos e publicações que formam um centro de documentação e servem de base para ações educativas.

A escolha do local para abrigar o acervo doado foi feita pelo próprio artista que também realizou a curadoria, escolhendo pessoalmente onde cada obra deveria ser exposta. O espaço já havia sido utilizado na mostra "A Revolta", que foi exibida em Curitiba em 1995, com curadoria de Orlando Azevedo, então Diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural. Devido ao grande sucesso de sua primeira passagem pela cidade, e pela consciência ecológica atribuída a Curitiba, o artista optou por doar parte de seu acervo para o município.

A programação, a cargo da Fundação Cultural de Curitiba, envolve, além da exposição permanente, mostras de vídeo, debates, seminários, visitas monitoradas para escolas e outras ações que visam à educação ambiental e à discussão sobre artes visuais.

 

Preservação - Considerando o caráter singular das obras e as características da constituição da matéria com que foram produzidas, ou seja, materiais orgânicos, e o alto grau de fragilidade das peças, somado às intempéries climáticas que provoca naturalmente a decomposição biológica das obras, a FCC estruturou um plano de ação para garantir, permanentemente, a preservação do acervo de Frans Krajcberg. Desde então, uma série de ações foram colocadas em prática:

Setembro a novembro de 2006 - Atendendo solicitação da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC, e por indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN, é contratado o Centro de Conservação e Restauro da Universidade Federal de Minas Gerais (CECOR), o maior centro especializado da América Latina. A equipe, sob a orientação do Dr. Luiz Antonio Cruz Souza, produziu e entregou um extenso laudo técnico-científico, relativo à adequação ambiental do espaço físico e à preservação do acervo artístico. Com base nas indicações especializadas, a FCC realizou serviços de readequação do espaço Frans Krajcberg, buscando melhorar as condições físicas e ambientais do prédio e de conservação das obras. Em outubro, o prefeito Beto Richa encaminha a Krajcberg pedido oficial de autorização de restauro das obras, porém não obtém resposta do artista.

2007 - Simultaneamente, e ao longo de toda a gestão, vistorias constantes e ações permanentes de conservação preventiva foram realizadas pelo Setor de Conservação de Acervos da Diretoria de Patrimônio Cultural. A equipe contou com o apoio voluntário da arquiteta Wivian Diniz, formada pelo CECOR-MG, e co-autora do laudo técnico, com discussão teórica e técnica, monitoramento, avaliação e orientação a respeito da conservação do material altamente degradável, do qual as obras são produzidas.

2007-2008 - Foram intensificadas as ações de monitoramento das peças, com vistorias mensais e ações de higienização. Considerando o aceleramento da deterioração das obras, intervenções de maior porte mostraram-se inadiáveis. Diversos contatos foram feitos com o artista e seu assessor para definição dos procedimentos para recuperação das obras. Também foram feitos orçamentos para restauro das peças, porém sem retorno efetivo por parte do artista, a contratação não pode ser realizada.

Outubro/novembro 2008 - Em razão do Decreto de criação do espaço - de que intervenções de restauro devem ser autorizadas pelo artista, e seu executor por ele instruído, diversas tentativas de contato foram feitas pela FCC e, em decorrência, o Sr. José Alves (Zé do Matto), assessor de Krajcberg, esteve em Curitiba e se dispôs a realizar pessoalmente os serviços de restauro. Em paralelo, foi autorizada a liberação de recursos do Fundo Municipal da Cultura, no montante de R$ 306.000,00, para contratação de serviços de preservação do espaço, dos quais R$ 241.000,00 para restauro das obras e R$ 65.000,00 para readequação museográfica do espaço. Com a recusa do artista, o trabalho não pode ser realizado.

Em 21 de novembro de 2008, o presidente da FCC, Paulino Viapiana, em cumprimento às exigências contratuais e, em consideração às recomendações pessoais do artista, realizou viagem ao Rio de Janeiro para comunicar-lhe o andamento do plano de salvaguarda das obras, e obter a autorização formal para dar andamento ao processo de restauro. Surpreendentemente, o artista recusou-se a dar o consentimento, dizendo-se contrário a qualquer tipo de intervenção.

2009 - Como medida preventiva e visando a melhor conservação das obras, o Espaço Cultural Krajcberg foi fechado para manutenção. Durante o período de fechamento, foi levantado o interesse do Boticário, que estava assumindo a preservação do Jardim Botânico, de executar o projeto elaborado pelo arquiteto Fernando Canalli, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que reunia num só espaço as obras de Krajcberg e o Estação Natureza, projeto do Boticário. Pela proposta apresentada, acompanhada inclusive de maquete, haveria uma ampliação do espaço atual, com a readequação necessária para abrigar e preservar o acervo, mantendo-se as características definidas originalmente pelo artista. Porém, de acordo com o Dr. Miguel Krigsner, do Boticário, que falou pessoalmente com Krajcberg, ele não autorizou a execução do projeto.

2010 - O espaço é reaberto ao público. Como forma de preservar o acervo, a Fundação Cultural de Curitiba, com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, deu início à elaboração de um novo projeto de readequação do espaço, que prevê a troca da cobertura da Galeria pelo mesmo material original, para não descaracterizar o espaço escolhido por Krajcberg, e a readequação do sistema de climatização. Também são intensificadas as ações de monitoramento das peças, com vistoria permanente e ações de higienização constantes, além de elaboração de laudo sobre o estado de todas as obras, realizado pela equipe da Diretoria de Patrimônio da FCC.

A licitação da primeira etapa de readequação do espaço foi concluída e o projeto deve estar pronto em meados de outubro. Porém, Paulino Viapiana destaca que com a retirada das obras para o restauro, o cronograma deverá sofrer alterações em virtude do tempo de execução do trabalho que ainda deverá ser definido pela justiça.

 

publicado por o editor às 16:43
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Obra e vida do escultor cearense Sérvulo Esmeraldo







A obra e a vida de um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional - o escultor, gravador, ilustrador e pintor cearense Sérvulo Esmeraldo (Crato, CE, 27/02/1929) - será tema da palestra intitulada "Os jogos espaciais de Sérvulo Esmeraldo".

Com entrada franca, a palestra será ministrada pela professora-doutora e livre-docente em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Maria Belluzzo, dentro do programa de debates Troca de Ideias, nos Centros Culturais Banco do Nordeste-Fortaleza e Cariri.

No CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), a palestra acontecerá na próxima quarta-feira, dia 1º de setembro, às 18h30; e no CCBNB-Cariri (rua São Pedro, 337 - Centro - fone: (88) 3512.2855), em Juazeiro do Norte, no próximo dia 3 (sexta-feira), também às 18h30.

Através da exposição individual "Ocupação do Espaço", Sérvulo Esmeraldo reúne um conjunto significativo de seus trabalhos nos CCBNBs-Fortaleza e Cariri, nos quais estão em curso idéias nascidas na década de 1980, mas que agora ganharam novas concreções. No CCBNB-Cariri, a exposição continua em cartaz até o próximo dia 4 (sábado).

Organizadas pela curadora Dodora Guimarães, as duas exposições fazem jus à integridade desse importante artista, que voltou a trabalhar em Fortaleza, depois de morar muitos anos no exterior.

As obras de Sérvulo guardam sinais de seu extenso percurso - do traçado gráfico à escultura construída em espaço urbano. Dão testemunho da melhor tradição da escultura contemporânea feita por artistas brasileiros, que revela ágil pensamento visual, abreviado e compacto, próprio do artista gráfico, e a índole do escultor que submete sua obra ao ambiente.



Sérvulo Esmeraldo, obra e vida

Sérvulo Esmeraldo é um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional. Seu rigor geométrico-construtivo e sua disciplina criativa colocaram seu nome em destaque a partir da década de 1950, e, através deste renome internacional, o artista luta continuamente pela divulgação da arte nordestina e pela renovação artística do seu Estado.

Nascido no Crato em 27 de fevereiro de 1929, aos 18 anos Sérvulo vai para Fortaleza, onde toma contato com os artistas da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), como Inimá de Paula, Aldemir Martins e Antônio Bandeira, além de receber orientação de Jean Pierre Chabloz.

Neste período, realiza xilogravuras com inspiração na gravura popular, de formas puras e em preto e branco, que aos poucos vão sofrendo influências de Goeldi - em especial a partir de 1951, quando se transfere para São Paulo e toma contato, através de Aldemir Martins, com Sérgio Milliet, Bruno Giorgi, Lívio Abramo e com o próprio Oswaldo Goeldi.

Em 1957 realiza uma individual no MAM e, no ano seguinte, parte para Paris como bolsista do governo francês, onde estuda litogravura com Johnny Friedlander e frequenta o ateliê da Escola de Belas Artes de Paris.

A partir daí a obra de Esmeraldo vai tomando uma feição mais abstrata e se afasta das influências nordestinas. O figurativismo de formas puras dá lugar a um concretismo consciente e estudado, e a escultura predomina sobre a gravura.

Segue as idéias de Van Doesburg e da Bauhaus, e seus elementos são, quase invariavelmente, a reta, o ângulo, o preto e o branco, resultado também de sua experiência gráfica. Muitas delas são desmontáveis, permitindo uma interação e a recriação da obra pelo espectador.

Durante os anos 1960, o artista vai se integrando à Escola de Paris, fazendo apenas visitas esporádicas ao Brasil. Sempre preocupado com a escultura, realiza experiências com arte cinética que resultam, em 1975, nos 'Excitáveis' - caixas cobertas de acrílico que podemos chamar de quadros-objetos, dentro dos quais elementos móveis respondiam à eletricidade estática gerada ao se friccionar a tampa.

Em 1977, Sérvulo volta ao Brasil decidido a promover a divulgação da arte contemporânea em seu Estado, particularmente em Fortaleza - e para isso vai usar sua própria obra, espalhando suas esculturas pelos prédios da cidade, fazendo uma articulação entre arquitetura e escultura que pode ser sentida em toda a cidade. A linearidade e a crescente monumentalidade de suas esculturas ganham as ruas e vão aos poucos se integrando ao meio de forma consciente - o artista passa a realizar esculturas que interagem com o vento, a água e o sol.

Sérvulo Esmeraldo contribuiu não só para a divulgação da arte brasileira no exterior - tendo fundado o Museu de Gravura no Crato, em 1956, introduziu Mestre Noza no livro Via Sacra, ensaio sobre a gravura nordestina, e publicou ainda o estudo L'imagirie Populaire au Brésil - como para trazer a arte contemporânea de todo o mundo para sua cidade. Foi o organizador das Exposições Internacionais de Esculturas Efêmeras, em 1986 e 1991, da qual participaram muito artistas nacionais e internacionais, que mandavam seus projetos para serem montados aqui, em geral com materiais baratos, e desmontados depois da mostra, o que possibilitava baixo custo. (*)

(*) Texto de Cassandra de Castro Assis Gonçalves [bolsista IC-FAPESP] e Profa. Dra. Daisy Peccinini de Alvarado [orientadora MAC-USP]

 

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Violonista argentino Miguel de Olaso faz apresentação gratuita em Belo Horizonte


No dia 13 de setembro, segunda-feira, o Instituto Cervantes de Belo Horizonte, órgão oficial do Governo da Espanha e referência mundial na difusão da cultura hispânica, traz à capital mineira o violonista e alaudista Miguel de Olaso, considerado um dos maiores nomes da música argentina.



Oartista apresentará o repertório do CD "O violão na Espanha e o novo mundo " gravado em 2007 e que recebeu indicação de "Melhor CD de Música Clássica" no Prêmio Gardel 2008, reconhecimento máximo da música portenha. A apresentação será realizada no Teatro da Assembléia às 19h e a entrada é franca.



Perfil Miguel de Olaso:



Nascido em 1964 em Buenos Aires, Miguel de Olaso é violonista e alaudista referência na música clássica argentina. Especializou-se em guitarra barroca e alaúde na Schola Cantorum Basiliensis de Basel, Suíça, e é professor de pós-graduação do Conservatório Nacional Carlos López Buchardo em Buenos Aires.



É diretor da Companhia de Tempranillo dedicado à divulgação da música da Idade de Ouro espanhola e membro do Ensemble Louis Berger, dirigido por Ricardo Massun, dedicado a difundir a música das Missões Jesuítas.



Possui diversos prêmios de reconhecimento por seus trabalhos e hoje é dedicado à tarefa de ensinar, de uma forma particular, dando cursos e palestras e a realizar concertos pela Argentina e no exterior.



Serviço:

Apresentação de Miguel de Olaso – Repertório do CD “O violão na Espanha e o novo mundo”

Data: 13 de setembro, segunda-feira.

Horário: 19h

Local: Teatro da Assembléia – Belo Horizonte (MG)

Endereço: Rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho.

Ingressos: Entrada franca.

Mais informações: (31)3789-1600 ou bec1belo@cervantes.es

Classificação livre

 

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Museu da Gravura abriga exposições com diferentes propostas


Gravuras, desenhos e uma viagem pelos acervos de museus municipais integram as mostras que têm início na próxima terça-feira (31).

 

Na agenda cultural do mês de agosto, um dos destaques fica por conta da abertura de três novas exposições, às 19h da próxima terça-feira (31), no Museu da Gravura Cidade de Curitiba. A mostra individual de desenhos do artista gráfico Ricardo Humberto, a coletiva do Grupo SALA e uma seleção de obras que pertencem a acervos de museus da Fundação Cultural de Curitiba colocam ao alcance do público diferentes linguagens das artes plásticas. As exposições podem ser apreciadas até 24 de outubro de 2010.

A mostra “Arte brasileira nos acervos de Curitiba – Um percurso junto aos museus da Fundação Cultural de Curitiba” reúne obras selecionadas dos acervos públicos da cidade, sob a curadoria de Daniela Vicentini e Simone Landal. Trata-se de um recorte dos trabalhos abordados no livro “Arte brasileira nos acervos de Curitiba”, de autoria de Daniela Vicentini e Fernando Burjato, que será lançado na ocasião. A publicação poderá ser adquirida durante o evento e, posteriormente, na Loja da Gravura, no Solar do Barão.

Contemplado por edital do Mecenato Subsidiado, uma das modalidades do PAIC – Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba, o livro tem por objetivo falar sobre arte de modo a incentivar as visitas a museus. Para isso, o texto é elaborado como uma conversa entre os autores e muitas obras, reunindo artistas de diversas épocas e que utilizam variadas técnicas. Entre os nomes abordados estão Alfredo Andersen, Miguel Bakun, Pancetti, Lasar Segall, Haruo Ohara, Eliane Prolik, Carina Weidle e muitos outros.

Como contrapartida social, Daniela Vicentini e Fernando Burjato ministram oficinas gratuitas para discutir com professores de arte a possibilidade de o livro ser utilizado como material didático. Os encontros acontecem no Museu da Gravura, neste fim de semana, com turmas em três horários na sexta-feira (27) – das 10h às 12h, das 15h30 às 17h30 e das 18h às 20h – e uma turma no sábado (28), das 10h às 12h. Para participar é necessário inscrever-se por meio do endereço eletrônico danielavicentini@uol.com.br, sendo que cada participante receberá um exemplar do livro.

 

Coletiva – O Grupo SALA, formado pelos artistas Dalton Reynaud, Fábio Follador, Izabella Zanchi, José Roberto da Silva, Julcimarley Totti, Lahir Ramos, Maria Lúcia de Julio e Valério Cicqueira, apresenta a coletiva “O Espelho e seu Duplo”, sob a curadoria de Izabella Zanchi. O crítico e historiador da arte, Artur Freitas, destaca no texto de apresentação da exposição que são “oito artistas dispostos a pensar o lugar das imagens num mundo já abarrotado de signos visuais”.

Para Freitas, arte e realidade são como espelhos distorcidos que se encaram: “Não temos como saber qual tem precedência sobre o outro. A arte, em resumo, não se reflete: ela revela.” Ainda segundo o crítico, nesta exposição o Grupo SALA tem o propósito de “revelar a alteridade da arte, de devolver ao mundo uma realidade refletida em distorcidos e imprevistos espelhos”.

A mostra integra projeto também selecionado por meio de edital do Mecenato Subsidiado e completa-se com oficinas de gravura, conversa entre público e artistas, além de uma série de palestras de teóricos das áreas de psicanálise, crítica de arte e física. Os encontros, com entrada franca, serão realizados nos meses de setembro e outubro, no Museu da Gravura, com a proposta de estabelecer um diálogo entre as artes visuais e outras áreas do conhecimento.

O Grupo SALA vem realizando um trabalho de discussão em arte contemporânea, a partir de princípios da gravura. As primeiras reuniões aconteceram em 2006, por afinidades poéticas e também pela convivência nos ateliês de gravura do Museu da Gravura. As conversas e reflexões do grupo evoluíram e geraram propostas de exposições. Os artistas que atualmente compõem o núcleo continuam buscando seu fortalecimento e fundamentação, por meio de reinvenção constante, sendo que o projetoO Espelho e seu Duplo” é fruto desta busca.

As técnicas utilizadas nas obras reunidas na exposição são variadas. Enquanto Lahir Ramos promove um encontro entre a realidade e a arte com suas gravuras, Julcimarley Totti vai da foto à gravura para criar figuras que flutuam num plano abstrato. A fotografia também é o meio utilizado por José Roberto da Silva para evidenciar que a imagem fotográfica não é um mero espelho do real. Fábio Follador lança mão de um espelho com um autorretrato impresso e vazado para iniciar um processo de identificação contínua que ultrapassa o efeito plástico, quando a imagem fotográfica do artista se mistura à imagem do observador.

Maria Lúcia de Julio apresenta experiências visuais que conjugam imagens escaneadas e a tradicional gravura para revelar um mundo dividido. Na obra de Izabella Zanchi, a metáfora dessa divisão é mais genérica e construída a partir da relação entre a produção artística e o sentido da mortalidade. A artista utiliza vidro, metal, madeira e texto impresso sobre papel para elaborar sua mensagem.

Valério Cicqueira desnuda a poética de formas anônimas das ruas, delas se apropriando e estabelecendo um diálogo por meio de criações que usam plástico e tinta spray. Finalmente, o gravador Dalton Reynaud extrapola técnicas ao pintar aquarelas que viram plotagens e tomam conta de paredes, ao lado de caixas de acrílico com litografias. O artista mostra que, no mundo da visualidade, “as imagens são como ímãs: se repelem ou se atraem conforme o uso”, na apreciação do crítico Artur Freitas.

 

Desenhos – Em “Vulvas Avulsas – Desenhos Íntimos”, primeira exposição individual do curitibano Ricardo Humberto, está uma série de desenhos que o artista resgatou de seus guardados. São esboços e rascunhos aleatórios que compõem uma galeria de figuras estranhas e suas entidades íntimas, traçadas com humor amargo e sem legendas.

Nascido em 1970, Ricardo Humberto frequentou o curso superior de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e aprimorou técnicas nos ateliês do Museu da Gravura de Curitiba. Foi ilustrador e diretor de arte do Jornal Gazeta do Povo e colaborou também com o jornal literário Rascunho, onde publicou uma página gráfica chamada Otro Ojo.

 

Serviço:

Exposições no Museu da Gravura Cidade de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro)

Data e horário: abertura às 19h do dia 31 de agosto de 2010 (terça-feira). As exposições podem ser visitadas até o dia 24 de outubro de 2010.

 

“Arte brasileira nos acervos de Curitiba – Um percurso junto aos museus da Fundação Cultural de Curitiba”, que reúne obras selecionadas dos acervos públicos da cidade, sob a curadoria de Daniela Vicentini e Simone Landal. Na abertura da mostra acontece o lançamento do livro “Arte brasileira nos acervos de Curitiba”, de autoria de Daniela Vicentini e Fernando Burjato. Os autores ministram oficinas gratuitas para professores de arte, no Museu da Gravura, com turmas nos seguintes dias e horários:

Dia 27 de agosto (sexta-feira) – das 10h às 12h, das 15h30 às 17h30 e das 18h às 20h

Dia 28 de agosto (sábado), das 10h às 12h

Para participar é necessário inscrever-se por meio do endereço eletrônico danielavicentini@uol.com.br, sendo que cada participante receberá um exemplar do livro.

Informações pelos telefones (41) 3321-3269 e (41) 3321-3367

 

“O Espelho e seu Duplo”, mostra do Grupo SALA, sob a curadoria de Izabella Zanchi.

 

“Vulvas Avulsas – Desenhos Íntimos”, exposição individual do artista plástico curitibano Ricardo Humberto

 

Horário de visitas: de segunda a sexta-feira, das 9hàs 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h

Entrada franca

Agendamento de visitas mediadas para grupos e escolas pelo telefone (41) 3321-3275

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Gibiteca de Curitiba oferece curso básico de língua árabe



 

O artista plástico e calígrafo Moafak Dib Helaihel, especialista em cultura árabe, ministra aulas de 14 de setembro a 30 de novembro.

 

O curso básico de língua árabe é mais uma opção oferecida na programação da Gibiteca de Curitiba, unidade da Prefeitura Municipal. Ministradas pelo artista plástico e calígrafo Moafak Dib Helaihel, as aulas acontecerão de 14 de setembro a 30 de novembro, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na própria Gibiteca, com informações pelo telefone (41) 3321-3250.

A iniciativa divulga a cultura árabe e evidencia a importância da colônia sírio-libanesa, uma das mais numerosas no Brasil, contando com cerca de dez milhões de descendentes em todo o país. O curso contribui também para a integração, por meio do conhecimento, entre os vários povos que compõem a população brasileira, bastante heterogênea.

As aulas estarão a cargo do artista plástico e calígrafo Moafak Dib Helaihel. Natural de Baalbek, no Líbano, onde se formou em História e Geografia pela Universidade de Beirute, Helaihel está radicado em Curitiba há mais de 30 anos, e já participou de exposições no Brasil e em países como Arábia Saudita, Líbano, Síria e Kuait. O artista esteve recentemente no Centro de Caligrafia Árabe e Artes Ornamentais dos Emirados Árabes Unidos, para o aperfeiçoamento de técnicas. Na ocasião, manteve contato constante com alguns dos maiores nomes da caligrafia árabe contemporânea, como Farouk Haddad e Hassan Jaldi.

 

Serviço:

Inscrições abertas para o Curso Básico de Língua Árabe, com o artista plástico e calígrafo Moafak Dib Helaihel. As aulas acontecerão de 14 de setembro a 30 de novembro, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h, na Gibiteca de Curitiba.

Local para inscrições: Gibiteca de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro).

Horário de atendimento para as inscrições: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30; aos sábados, das 14h às 19h.

Investimento: R$ 220 à vista ou em dois pagamentos de R$ 110, mais apostila de R$ 100.

Informações: (41) 3321-3250

Contato com Moafak Dib Helaihel: dibhelaihel@hotmail.com

 

 

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