Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012

ECOS DO CARNAVAL - Curitiba

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO – CARNAVAL 2012


A Fundação Cultural de Curitiba esclarece que o Regulamento do Carnaval 2012, elaborado e aprovado em conjunto pela Fundação e representantes das escolas de samba, não prevê a possibilidade de interposição de recursos na fase do procedimento de apuração final do resultado do desfile. Mesmo assim, respeitando o direito das escolas de postular em relação ao resultado, a Comissão Executiva do Carnaval esteve reunida nos últimos dois dias para analisar os pedidos das escolas de samba Embaixadores da Alegria e Acadêmicos da Realeza.
A Acadêmicos da Realeza questionou o empate técnico havido com a Escola Mocidade Azul e a decisão pela anulação do voto de um dos jurados no quesito alegorias, que apresentou rasuras. A Escola Embaixadores da Alegria, por sua vez, pediu a anulação do quesito samba-enredo e questionou o fato de não ter sido feito desempate no resultado final por meio do sorteio de um dos quesitos.
Considerando os recursos como “pedidos de esclarecimento”, a Fundação Cultural informa que:
A Comissão Executiva do Carnaval confirma o empate técnico das escolas Acadêmicos da Realeza e Mocidade Azul, uma vez que o sorteio de um dos quesitos não definiu o vencedor e o regulamento é omisso em relação a outro critério de desempate.
As notas do quesito samba-enredo não serão anuladas. Conforme previsão do regulamento, a anulação ocorre quando há rasura ou nota inferior a 5.
Todas as planilhas rasuradas foram efetivamente anuladas, conforme regulamento e decisão acatada por todos os representantes das escolas durante o procedimento de apuração.

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publicado por o editor às 14:28
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Imagens antigas de Curitiba em exposição na Casa Romário Martins

 


 

Imagens de Curitiba nas décadas de 1920 e 1930 integram a exposição “João Baptista Groff – Caçador de Imagens”, que será aberta nesta quinta-feira (1º), na Casa Romário Martins. As fotografias de João Baptista Groff (1897-1970) fazem parte do acervo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba e constituem um dos principais registros da história da cidade.

Quem visitar a exposição poderá se transportar ao passado e reviver cenas do cotidiano nas ruas e praças centrais da Curitiba do século passado. Poderá conhecer, por exemplo, como eram as ruas XV de Novembro, Barão do Rio Branco, José Bonifácio, e as praças Tiradentes e Osório, quando as pessoas caminhavam com tranquilidade, mesmo dividindo espaço com carroças, bondes e os modernos veículos da época. A seleção de obras privilegia as imagens que refletem a paisagem urbana e os sinais de modernidade que começam a tomar conta de Curitiba.

Groff foi um dos primeiros fotógrafos profissionais do Paraná. Desde cedo se interessou pela arte do cinema e da fotografia, que começavam a se popularizar. Ganhou sua primeira máquina fotográfica na adolescência, presente do padrinho, que o aconselhou a captar todas as imagens possíveis de sua cidade. As fotografias eram confeccionadas em cartões postais, que Groff vendia em sua própria loja de artigos do gênero, aberta ainda na juventude, aos dezenove anos. Não demorou muito e Groff começou a trabalhar como repórter fotográfico em jornais curitibanos.

O reconhecimento internacional não demorou. Em 1927 chegou a ser premiado no Salão de Fotografia de Paris. Nessa época, já trabalhava paralelamente em outra área, o cinema. Essa, aliás, foi uma característica marcante de Groff – a de transitar por várias atividades. De personalidade irrequieta e versátil, manifestada em sua extensa produção, foi comerciante, fotógrafo, cineasta, pintor e editor. Na exposição, serão exibidos também trechos de alguns filmes realizados por ele.

 

Serviço:

Exposição “João Baptista Groff – Caçador de Imagens”

Local: Casa Romário Martins – Largo da Ordem, 30 – Setor Histórico

Data: de 1ª de março a 1ª de maio de 2012.

Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 14h.

Entrada franca.

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O Planeta num Sofá - Uma viagem ao mundo do couchsurfing

 


A Cordão de Leitura convida-o(a) para o lançamento do livro

«O Planeta num Sofá - Uma viagem ao mundo do couchsurfing»,

de Judite Rocha, no próximo dia 10 de Março, às 17h30, no Boulevard Aliados, n.º 58-62, no Porto.

A apresentação da obra estará a cargo de João Oliveira e Cláudia Monteiro.

Estão todos convidados!

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Exposição "Campo Branco" reunirá obras de seis artistas visuais mineiros no CCBNB-Fortaleza

 





O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) abrirá na próxima quinta-feira, 1º de março, às 18 horas, a exposição coletiva "Campo Branco", reunindo obras de seis artistas visuais mineiros. São eles: Francisco Magalhães, Isaura Pena, Júnia Penna, Pedro Motta, Ricardo Homen e Rodrigo Borges. Com entrada franca, a mostra ficará em cartaz até 1º de abril deste ano (horário de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h).

A exposição tem o objetivo de apresentar a produção recente de seis artistas visuais mineiros, que vêm realizando trabalhos significativos no cenário da arte contemporânea. Os artistas desenvolvem pesquisas plásticas que, apesar da diversidade de meios e interesses, apontam alguns procedimentos em comum. Estes procedimentos revelam uma aproximação poética entre as obras, presente na espacialidade, na noção de vazio e no sentido construtivo. As referências geográficas apresentam-se como ponto de interesse para este grupo de artistas que trata a geometria de uma forma "orgânica", e busca, no trabalho com a superfície e o espaço, o palco de suas ações artísticas.



Observação do lugar: ferramenta para obras artísticas (texto de Francisco Magalhães)

Tentar falar do mundo através da observação do lugar parece-nos comum aos interesses dos geógrafos, biólogos, físicos, sociólogos, antropólogos e artistas. A observação atenta dos fatos sociais, do relevo, da vegetação, dos movimentos demográficos, dos movimentos naturais, das etnias e das práticas desenvolvidas especificamente por uma determinada cultura são, para aqueles que trabalham no campo da ciência e da arte, uma ferramenta eficiente no desenvolvimento de seus pensamentos, enfim, de suas obras.

Para os cientistas, a observação dos fatos pode se dar de maneira aparentemente dissociada de suas histórias individuais. A paisagem é, em princípio, algo diverso, dissociado da vontade que os move em direção à compreensão do mundo, do lugar. E os artistas, de que forma se dá a observação dos artistas? O que o artista olha? O que ele vislumbra? Quais serão os seus métodos? Para os artistas, a paisagem aparece de forma quase atávica - o artista sempre estará falando do lugar. Para aquele que trabalha no campo da arte, a experiência de sua própria incursão no mundo, suas memórias, serão marcas determinantes em suas formas de criação.

Será objeto de curiosidade para o artista tudo aquilo que pode ser abarcado pelos sentidos: seu olhar perscrutador percebe a paisagem, vivencia o espaço. Absorve-o, toma-o para si, para depois transfigurá-lo dentro do embate criativo - a arte. Ao tentar compreender o que se dá no campo banal, o artista aproxima-se da essência do binômio homem/paisagem. Uma aproximação que resulta em reflexões (ação não-natural) sobre o lugar, a paisagem e sobre si mesmo. Imaginemos o artista sendo uma árvore na paisagem, um organismo alimentando-se do substrato do mundo, erguendo-se e sendo parte do lugar - modificando e sendo modificado.

O artista compreenderá o lugar ao considerar a paisagem como tudo aquilo que pode ser abarcado pelo "olhar" - a paisagem no seu entendimento mais amplo. Vale lembrar que esse vislumbre se dará pelos diversos sentidos e, se os olhos são mesmo as janelas da alma, podemos imaginar o artista como uma janela descerrada para a paisagem, estando em e sendo dela a parte mais íntima, recôndita.

Aberto para a paisagem, o artista soma-se ao mundo. Ao observar e descrever a natureza, o lugar a partir de suas experiências e memórias, o artista nos oferece a possibilidade de compartilhar sua busca, o seu objeto, seus fazeres - a sua paisagem interior, o seu lugar no mundo.

O termo "caatinga" é originário do tupi-guarani e significa mata branca. "Paisagem interior", a parte mais dentro do Brasil, sob um mesmo céu: Minas Gerais e Ceará. O termo "campo branco", que dá nome à exposição apresentada pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, alude a um lugar supostamente árido, lugar ainda por ser, suporte/território no qual esses artistas estabelecem suas criações. Referências geográficas apresentam-se como interesse para este grupo. Esta ideia os reúne, ecoa como uma presença comum: a paisagem. Entendida não como gênero, mas como espaço vivo/lugar, território de toda criação. Esse território, ainda por ser, traz para a proposta uma ideia de diversidade e extensão, e que vai ao encontro da diversidade de produção que este grupo de artistas apresenta. A paisagem aparece, aqui, de diferentes formas, por vezes evidente. Em alguns momentos de maneira mais formal, em outros, mais simbólica. Isaura Pena, Pedro Motta, Francisco Magalhães, Júnia Penna, Ricardo Homen e Rodrigo Borges revelam uma aproximação poética entre as obras, presente na espacialidade, na noção de vazio e no sentido construtivo, e buscam, no trabalho com a superfície, o espaço, a matéria, o símbolo, o lastro para suas ações.



Currículos resumidos dos artistas

FRANCISCO MAGALHÃES (Mutum, MG, 1962) - Artista visual formou-se pela Escola Guignard. Trabalha e reside em Belo Horizonte. Responsável pela idealização de projetos, mostras e ações em Museus, Fundações de Cultura e Espaços Culturais. Entre os anos 2005 a 2011 dirigiu o Museu Mineiro, responsável pela concepção e coordenação de projeto museais, entre eles o "O Museu Guardas" que recebeu o Selo do Prêmio Cultura Viva - 2010 MINC. Em 2011 recebeu o Prêmio Rumos Educação Cultura e Arte 2011/213. Participou mostras coletivas e individuais. Recebeu os prêmios: Grande Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte no 16° Salão de Arte da Pampulha, Premio Mostra Individual no 44° Salão de Arte Contemporânea do Paraná - Curitiba, o Prêmio no 42° Aquisitivo Banco Econômico no XXXVIII Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco e o Prêmio Especial Alfredo Ceschiatti - Escultura e Objeto, no 19° Salão de Arte da Pampulha, entre outros. Como cenógrafo foi indicado ao Prêmio Sated, em 2008. Tem obras nos acervos do MAP- BH / MAC - Curitiba / Museu de Arte de Pernambuco / Fundação Clóvis Salgado - BH e coleções particulares.



ISAURA PENA (Belo Horizonte, MG, 1958) - Graduada em desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1983, frequentou a Escola Guignard em Belo Horizonte, de 1978 a 1979, e o Núcleo Experimental de Arte, dirigido por Amilcar de Castro, Museu de Arte da Pampulha, de 1980 a 1982. Entre suas exposições individuais estão mostras no Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, MG), em 2007; na Galeria Anna Maria Niemeyer (Rio de Janeiro, RJ), em 2006; e na Gesto Gráfico Galeria de Arte (Belo Horizonte, MG), em 2004. Entre as coletivas destacam-se Geometria Impura - MAM da Bahia (2009), Geometria Impura - Palácio das Artes- Belo Horizonte (2006), 2x2 (2005), Onde está você, Geração 80? (2004) e Tecendo o Visível (2003). participou de salões de arte em todo o Brasil, recebendo o Prêmio de Artista Convidada do II Salão Baiano (1989), o Prêmio Aquisição no X Salão Nacional de Artes Plásticas (1988) e o Prêmio no XIX Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte (1986). É professora na Escola Guignard - UEMG desde 1995.



JÚNIA PENNA (Belo Horizonte, MG, 1966) - Mestre em Artes Visuais da Escola de Belas Artes/UFMG. Entre suas principais exposições individuais estão Estranho no Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte, MG), em 2010; Trama, no Campus da UFMG, em 2003 e uma mostra na Galeria Gesto Gráfico (Belo Horizonte, MG), em 2001. Entre as mostras coletivas, destacam-se Geometria Impura - MAM da Bahia (2009), Geometria Impura - Palácio das Artes- Belo Horizonte (2006), Nem tudo azul, na Gesto Gráfico Galeria de Arte (2007), A Regra do Jogo (2002), Escultura Mineira (1999) e 25º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte (1998). Em 2005 recebeu bolsa da Pollock-Krasner Foudation e em 1991 o Prêmio Aquisição do XXIII Salão Nacional de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte. É professora na Escola Guignard - UEMG desde 2003.



PEDRO MOTTA (Belo Horizonte, MG, 1977) - Bacharel em desenho formado pela Escola de Belas Artes, UFMG em 2002. Entre suas principais exposições individuais estão mostras no Oi Futuro (Rio de Janeiro, RJ), em 2009; Box 4 Galeria (Rio de Janeiro, RJ), em 2008; Museu da Pampulha (Belo Horizonte MG), em 2004. Entre as mostras coletivas, destacam-se Noorderlicht Gallery, Groningen, Holanda; Paralela 2010 - Geometria Impura - MAM da Bahia (2009), Contemplação do Mundo, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo; 20 anos do Programa de Exposições do CCSP, São Paulo; 2ª Bucharest Biennale, Bucharest, Romênia; 5ª Bienal Internacional de Fotografia e Artes Visuais de Liège, Bélgica; Fotografia Contemporânea Brasileira, Neue Berliner Kunstverein. Berlim, Alemanha;14ª Coleção Pirelli/Masp de Fotografias, Masp, São Paulo, SP; Arte Brasileira Hoje, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, RJ. Em 2008 publicou junto com Pedro David e João Castilho o livro Paisagem Submersa pela editora Cosac Naify e Temprano, Conexão Artes Visuais Funarte, 2010.



RICARDO HOMEN (Belo Horizonte, MG, 1962) - Cursou Artes Plásticas na Escola Guignard / UEMG de 1983 a 1988. Entre as exposições individuais estão mostras no Centro Universitário Maria Antonia (SP), em 2002; no Palácio das Artes (Belo Horizonte, MG), em 2001; e no Centro Cultural São Paulo (SP), em 1997. Entre as mostras coletivas destacam-se Geometria Impura - MAM da Bahia (2009), Geometria Impura - Palácio das Artes- Belo Horizonte (2006), Nem tudo azul (2007), Diálogos 2002 - Tangenciando Amílcar (2002) e Coletiva Sobre Papel (2000), Prospecções: Arte nos Anos 80 e 90 em BH, Palácio das Artes, BH. Participou e foi premiado em diversos salões de arte na década de 80.



RODRIGO BORGES (Governador Valadares, MG, 1974) - Mestre em Artes Visuais na Escola de Belas Artes/UFMG, Belo Horizonte, MG. Entre suas principais exposições individuais estão Embrulho no Espaço Cultural Cemig Galeria de Arte, em Belo Horizonte (2010) e a I Mostra do Programa de Exposições 2005 no Centro Cultural São Paulo. Já entre as mostras coletivas, destacam-se Bomserá (2010), Geometria Impura - MAM da Bahia (2009), Fiat Mostra Brasil (2006) e Disposição (2005). Foi um dos artistas selecionados no Programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais edição 2001/2003. É professor da Escola de Belas Artes desde 2005.

publicado por o editor às 14:24
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Tem post novo no Blog do Le-Heitor.

 

 

Tem post novo no Blog do Le-Heitor.

Heitor leu contos mineiros e Fernando Pessoa, também fala das matérias que saíram na imprensa sobre o seu blog e diz que no começo de março vai a mais uma reunião da sua luta política. Veja tudo no seu blog: http://blogdoleheitor.sintaxe.com.br

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Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2012

Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores

 


Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores
Título Original: Vivre aujourd'hui avec Socrate, Épicure, Sénèque et tous les autres

de Roger-Pol Droit


Tradutor: Nicolás Nyimi Campanário




Páginas: 196

Formato: 16x23



Longe de ser um ensaio acadêmico ou um trabalho de pesquisa, Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores, de Roger-Pol Droit, é uma chance de conhecer personalidades capazes de resgatar a humanidade perdida.

Após uma apresentação clara e sucinta, ao longo do livro Droit clama por um impulso das pessoas pelo pensamento contemporâneo que beneficiaria muito o estudo da sabedoria dos Antigos. Ele abre caminhos de investigação e faz com que o leitor queira realmente ler as obras dos filósofos.

Um passeio pela Antiguidade proporciona às pessoas a incrível experiência de contato com pensadores que foram e continuam sendo referência no mundo moderno, como o são há mais de dois mil anos. Nomes como Platão, Homero e Virgílio ganham nova vida, novo destaque, e seus ensinamentos, perdidos em meio ao mundo atual, são redescobertos.

Segundo Droit, “como as mudanças atuais tendem a obscurecer as sociedades, as reuniões com pensadores da Antiguidade precisam crescer. Nessas viagens ao passado está, em grande parte, nosso futuro.”



Roger Pol-Droit, filosofo e escritor convidado de Jean-Luc Hees no Radio Classique.

O AUTOR
Roger-Pol Droit é filósofo e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS),com o tema História das Doutrinas da Antiguidade, e leciona na Sciences-Po. Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores é sua estreia na Bertrand Brasil.

um lançamento da



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Edwige, a inseparável Edwige, l’inséparable de Edgar Morin

 






Edwige, a inseparável
Edwige, l’inséparable

de Edgar Morin


Tradutor: Nícia Bonatti



Páginas: 308



Depois de livros que o consagraram como uma dos maiores pensadores de todos os tempos, Edgar Morin apresenta uma homenagem à sua amada esposa, com quem partilhou sua vida durante 30 anos. Edwige, a inseparável é uma edição dedicada ao amor.

A ideia do livro surgiu da necessidade de fazê-la ser reconhecida. Edwige sempre esteve ao lado do autor, mas poucas pessoas tiveram a oportunidade de realmente conhecê-la. A relação começou em 1961 com uma paixão súbita, bem antes da união propriamente dita. O casamento ocorreu em 1978. Morin sempre diz que o que define a relação entre os dois é uma frase de Montaigne: “Era ele, era eu”.

No livro também está presente a tristeza do autor, impotente, frente ao câncer enfrentado pela esposa. Por anos, os dois enfrentaram médicos, hospitais, além de xamãs e feiticeiros, e viram as esperanças desaparecer gradativamente. Em seguida, vem o dia de despedida e luto, solidão, insônia, depressão, culpa e o retorno lento à vida.

“Eu queria mostrar a qualidade e força, mas sem esconder os defeitos. Enquanto escrevia, chorei e sofri, mas foi uma maneira de lutar contra a morte, fazendo sua última homenagem.” (Edgar Morin)

Edwige, a inseparável é um livro em desespero, testemunho do sofrimento daqueles que permanecem, mas, acima de tudo uma homenagem a alguém especial que se foi. Para os leitores que se acostumaram com o lado sério e de Edgar Morin, agora verá sua maior intimidade.



O AUTOR
Edgar Morin não pode ser etiquetado como filósofo, antropólogo ou sociólogo. É um pensador, com mais de 30 livros publicados, que adora fazer travessias por todos os campos do saber, um estudante permanente e um pesquisador aberto a todas as influências. Morin reside atualmente em Paris.


ASSISTA




UNESCO, Paris, 2005 - Edgar Morin - narração Reali Junior. Conferência do ciclo Universo do Conhecimento gravada na sede da Unesco em Paris. Veja vídeo na íntegra em: http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/124/

Edgar Morin questiona se o atual sistema de educação é capaz de educar para a era planetária, que teve seu início com as navegações portuguesas e as conquistas dos continentes. Edgar Morin é um dos intelectuais mais destacados da atualidade devido, sobretudo, a seu empenho em articular, a partir de um pensamento complexo, natureza, mente e sociedade.

UM LANÇAMENTO

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Lotte & Zweig de Deonísio da Silva

 






Lotte & Zweig
de
Deonísio da Silva

Páginas: 128


“Noite de 22 de fevereiro de 1942. Há um automóvel estacionado na quadra próxima ao bangalô onde vive o casal que vai morrer. O homem e a mulher estão com sono. Mas será que vão dormir? Nos últimos rádios ligados, já em volume mais baixo, predominam comentários sobre o carnaval que acabou há poucos dias.”
(...)
“Meu querido Stefan é amado pelo mundo inteiro. Todos gostam dele. Menos os nazistas, é claro! Mas esses não gostam de ninguém, nem deles mesmos.O que vão dizer? Eles controlam até a memória dos mortos. Todos falarão de Stefan Zweig, mas de mim, que o amei, que a ele dediquei meus verdes e mais quentes anos, de mim ninguém falará. Tratarão da morte de meu amado como se ele tivesse morrido sozinho num quarto em Petrópolis. Da moça abraçada a seu cadáver, cadáver ela também, ninguém dirá nada!”
Afinal, o que ocorreu naquela noite? O romance Lotte & Zweig revive uma das mais tocantes tragédias fomentadas pelo terror nazista em noite sem testemunhas. Deonísio da Silva, grande escultor de personagens femininas, desta vez dá voz a Lotte, que morreu ao lado do marido, talvez num pacto sinistro ou assassinada também.

O AUTOR
Deonísio da Silva
Ele se diz jardineiro e botânico das palavras. Publicou sete romances, várias coletâneas de contos, de ensaios e livros infantojuvenis, num total de 33 obras. Seu livro de estreia, Exposição de motivos, foi levado à televisão por Antunes Filho, em teleteatro, e recebeu do Ministério da Educação o prêmio de melhor livro do ano (1976). Desde então, é crescente o reconhecimento pela importância de sua obra: além do Prêmio Internacional Casa de las Américas pelo romance Avante, soldados: para trás ( 1992), em júri presidido por José Saramago, foi também laureado pela Biblioteca Nacional, pelo romance Teresa D’Ávila: namorada de Jesus (1997 ), já adaptado para o teatro. É ainda autor de obras de referência, como De onde vêm as palavras e Nos bastidores da censura. Doutor em Letras pela USP, é professor titular e pró-reitor de Cultura e Extensão da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.


Stefan Zweig escreveu muitas cartas para seus entes queridos antes de cometer suicídio: Os mais conhecidos são aqueles que se dedicam ao país que o viu morrer Brasil, e outro dirigido ao seu Friderike primeira esposa.

Caro Friderike,

quando você receber esta carta, será muito melhor. Em Ossining me viu melhor e mais calmo, mas minha depressão piorou, eu me sinto tão ruim que não consigo me concentrar no meu trabalho.

Depois, há a certeza triste - o único que temos - que esta guerra é para durar anos e ainda ser muito antes de poderem retornar à nossa casa. Eu certamente aproveitar a sua estadia em Petrópolis, mas eu sinto falta dos livros, que são indispensáveis ​​para mim pelo meu trabalho. Quanto à solidão, que inicialmente forneceu um notável apaziguamento tornou-se um lamento ... Também a idéia de que a minha obra maior, Balzac, que nunca pode acabar pois tenho a perspectiva de dois anos de trabalho ininterrupto, e os livros necessários para a documentação seria difícil de conseguir. E finalmente há a guerra, esta guerra que nunca acaba, que ainda não atingiu seu pior. Sou muito fraco para suportar tudo isso, ea Lotte pobres não tem tido mais fácil comigo, especialmente desde que sua saúde deteriorou-se tão bem.

Você tem seus filhos e, portanto, uma tarefa na vida, você tem vários interesses, inabalável energia. Estou confiante de que melhores tempos se vive uma vez e você vai entender por que o meu pessimismo me impediu mais. Escrevo estas linhas em minhas últimas horas. Você não pode imaginar como eu me sinto aliviado desde que eu tomei esta decisão. Dê aos seus filhos boas lembranças para mim e não sofrer, lembre-se sempre como eu admirava Joseph Roth ou Rieger que soube evitar o sofrimento.

Tenha coragem, agora você sabe que eu sou calmo e feliz.

Com meu carinho e amizade,

Stefan

LANÇAMENTO DA

 

 






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SERÁ QUE DÁ PÉ?


SERÁ QUE DÁ PÉ?
de Daniel Goltcher
Formato (cm): 24x24 cm
Ilustrador: Suzete Armani

Número de páginas: 24

Tem pé de moleque, que é uma delícia. Mas atenção: nem tente morder o pé de ninguém por aí. Nós estamos falando daquele docinho maravilhoso de amendoim com açúcar.
Ah, também tem pé de galinha, que deixa a cara da gente enrugada, mas isso é só quando a gente já fez um monte de coisa legal na vida.
Viu quantos pés existem no mundo?
Se você quiser saber mais sobre um monte de pés que passeiam por aí, não deixe de ler este divertido livro de Daniel Goltcher, com lindas ilustrações com massinha de modelar de Suzete Armani.
E mais uma coisinha — quando tiver alguma dúvida, pergunte a si mesmo: "Será que dá pé?".
**

UM LANÇAMENTO

 

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Governo de SP libera R$ 100 milhões para incentivo à cultura

 




O Governo do Estado de São Paulo vai disponibilizar R$ 100 milhões em 2012, via renúncia fiscal, para o incentivo financeiro à produção cultural paulista. O valor será liberado por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC ICMS), gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura. É o maior montante destinado para o programa desde que foi instituído, em 2006. A resolução da Secretaria da Fazenda que define o valor foi publicada na edição de hoje (8/2) do Diário Oficial.

“O investimento crescente no ProAC demonstra a preocupação do Governo de São Paulo em incentivar a produção artística de qualidade, o que beneficia tanto produtores e artistas quanto a população paulista”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.

O ProAC ICMS pode ser pleiteado para uma grande variedade de projetos culturais, incluindo artes plásticas, visuais, design, música, circo, audiovisual, teatro, cultura popular, dança, museus, hip-hop, literatura, preservação do patrimônio histórico, vídeo, programas de rádio e TV, bibliotecas, dentre outros.

O programa funciona da seguinte maneira: artistas, produtores ou empresas se cadastram no sistema do ProAC e têm duas oportunidades por ano para inscrever seus projetos. As propostas são analisadas por uma comissão especializada e, caso aprovadas, os responsáveis podem captar recursos de patrocínio na iniciativa privada ou empresas estatais. Estas, por sua vez, recebem autorização do Estado para deixar de recolher o ICMS no valor do patrocínio. No final do processo, o realizador obrigatoriamente presta contas do investimento à Secretaria.

Desde o ProAC ICMS foi criado, em 2006, o Governo do Estado São Paulo já investiu R$ 318 milhões para o incentivo à produção cultural. Com a verba definida para 2012, o valor chegará a R$ 418 milhões.

Cadastramento de projetos
A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo ampliou até 9 de abril o prazo para inscrição de novos projetos no ProAC ICMS. Com isso, artistas, produtores e empresas ganham mais um mês para apresentar suas propostas, já que o prazo inicial se encerrava em 9 de março. O adiamento é referente ao primeiro período de cadastramento de projetos – são dois por ano. O segundo já está definido e acontece de 6 de agosto a 2 de novembro. O procedimento de inscrição é realizado pela internet, no site do programa, disponível aqui:www.cultura.sp.gov.br

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publicado por o editor às 15:57
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