Quinta-feira, 29 de Novembro de 2012

4 DE JULHO de James Patterson

 

 

 

4 DE JULHO 

de James Patterson

com Maxine Paetro

224 páginas

A Tenente Detective Linsay Boxer encontra-se na sala do tribunal, mas não em sua plena capacidade . Desta vez, ela está em julgamento. Em uma decisão de fração de segundos, Linsay disparou sua arma em legítima defesa e matou um suspeito de assassinato . Escapando do ataque da mídia, Linsay busca abrigo na casa de suas irmãs em Half Moon Bay, até a data do julgamento. É aqui, que uma série de assassinatos chocam a comunidade da pequena cidade. Embora ela esteja fora de sua jurisdição , junto com amigas, como de costume passa a trabalhar nos casos. Lindsay descobre semelhanças com um  misterioso caso antigo que estava sem solução. Enquanto isso o caso de assassinato envolvendo os suspeitos  está prestes a ser julgado por. Apesar de parecerem ser cidadãos honrados, os suspeitos do assassinato estão envolvidos na trama da existência de um sinistro video pornô. As vitimas foram esfaqueados até a morte e brutalmente espancados com um cinto, como se alguém os estivesse punindo. Lindsay fica chocada ao descobrir que o assassino pode ser alguém que se fez seu amigo.


O LIVRO

A tenente Lindsay Boxer não podia vacilar: era matar ou morrer. Ela estava na mira de uma arma. Se não puxasse o gatilho da sua pistola, a Polícia de São Francisco perderia um dos seus melhores oficiais. Lindsay não teve dúvida, afinal era legítima defesa. O resultado: uma adolescente morta, uma cidade dividida e a tenente no banco dos réus.

O julgamento que pode mudar uma vida

Antes de ser levada a júri, Lindsay resolve descansar na pitoresca Half Moon Bay. Mas não é exatamente descanso o que ela encontra. Uma série de crimes vem assustando a pequena cidade. Não há pistas nem testemunhas. Porém um detalhe intriga a tenente e pode ter ligação com um caso jamais resolvido.


O Clube das Mulheres contra o Crime é uma das melhores séries de suspense de todos os tempos. Escrito de maneira ágil e envolvente, 4 de Julho comprova por que os livros de James Patterson sempre chegam ao topo das listas de mais vendidos nos países onde são publicados.

As cartas já estão na mesa

Com a ajuda das amigas Claire e Cindy nas investigações, Lindsay corre contra o relógio para deter a onda de assassinatos. Enquanto isso, conta com o auxílio da advogada Yuki Castellano para provar que é inocente da acusação que pesa sobre seus ombros.


James Patterson fala sobre sua técnica de escrita, o que ainda está por realizar, e como seu primeiro romance, THE THOMAS BERRYMAN NUMBER( http://bit.ly/Thomas_Berryman ), foi recusado por 37 editoras.




O AUTOR
 





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UM LANÇAMENTO


 

publicado por o editor às 17:07
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30ª Bienal de São Paulo - Últimos dias

 

Faltam 11 dias para o encerramento da 30ª Bienal de São Paulo - A iminência das poéticas. De curadoria de Luis Pérez-Oramas, a exposição teve início em 7 de setembro e, desde então, está trazendo milhares de pessoas ao Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque do Ibirapuera.

Até o domingo, 9 de dezembro, o visitante ainda pode apreciar uma grande quantidade de obras de arte articuladas pela ideia de constelações. Aproximadamente 3 mil obras estão distribuídas em uma expografia que prima por espaços individuais dedicados a cada artista, uma particularidade d'A iminência das poéticas que têm recebido respostas positivas por parte dos visitantes.

Entre o sucesso do público geral estão as obras do brasileiro Arthur Bispo do Rosário, feitas durante 50 anos dentro de um manicômio; as células arquitetônicas do israelense Absalon, uma habilidosa seleção de fotógrafos contemporâneos como o alemão August Sander e o holandês Hans Eijkelboom, a presença do bordado em diferentes meios (fios, papel, arame), além de uma grande quantidade de obras de arquivo e que abordam a questão da linguagem.

A 30ª Bienal expande-se, este ano, para outros locais da cidade de São Paulo, recebendo visitantes no Museu da Cidade (Casa Modernista, Casa do Bandeirante e Capela do Morumbi), MASP, Museu de Arte Brasileira da FAAP (Mab-Faap) e na recém inaugurada mostra de Bruno Munari no Instituto Tomie Ohtake - que permanece até 18 de fevereiro de 2013.


Serviço:
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, São Paulo
Data: até 9 de dezembro de 2012
Ter, qui, sáb, dom e feriados - das 9 às 19h (entrada até às 18h)
Qua e sex - das 9 às 22h (entrada até às 21h)
Fechado às segundas
Entrada gratuita
www.30bienal.org.br

publicado por o editor às 17:06
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Saracotia lança disco no SESC Vila Mariana

 

 


Grupo mostra repertório do álbum "Saracotia" no dia 05 de novembro

No próximo dia 05 (quarta), às 20h30, no SESC Vila Mariana, o trio instrumental Saracotia apresenta as músicas do seu primeiro álbum, o homônimo “Saracotia”. Após excursionar pelas cidades  nordestinas e pelo sul do país, o trio pernambucano agracia o público paulista com um repertório movido a poesias sonoras e ritmos variados.
Em “Saracotia”, o grupo passeia pelo universo do choro e do jazz, transita pelos caminhos do samba e do frevo, além de investirem em novas roupagens ao baião e à valsa. Em seus concertos, o Saracotia busca levar ao público presente uma música de interpretação livre por meio de uma formação original que aponta para as mais diversas possibilidades de combinações sonoras. A energia e a leveza das canções se tornam evidentes em suas histórias, contadas à beira do palco.

Formado por Rodrigo Samico (violão de sete cordas), Rafael Marques ( bandolim de dez cordas) e Márcio Silva (bateria), o trio apresenta as faixas do seu primeiro disco. Destaque para “Voo da Mosca”, “Peixe Estranho” e “Chão Rachado”, um baião inspirado no sertão nordestino.

Serviço:

Data: 05 de novembro
Horário: 20h30
Local: SESC Vila Mariana
Endereço: Rua Pelotas, 141
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 12 (inteira)
              R$ 6 (usuários matriculados no SESC e dependentes, aposentado e maior de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública, com comprovante)
               R$ 3 ( trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC  e dependentes)
Duração:90 min
Capacidade: 170 pessoas
Informações:http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=234978
Telefone: 11 5080 3030
SOBRE O SARACOTIA:

O grupo Saracotia foi formado em setembro de 2008 pelos músicos Rafael Marques (bandolim de 10 cordas), Rodrigo Samico (violão de 7 cordas), e Marcio Silva (bateria). A união teve início poucos meses antes, em novembro de 2007, quando os três artistas se juntaram pela primeira vez para acompanhar a cantora italiana Cristina Benvenutti.

A confluência e a harmonia entre eles ficou tão evidente que resolveram concretizar a idéia de montar um trio instrumental para tocar uma música livre de formas e com sotaque genuinamente brasileiro. A diversidade e o improviso são marcas registradas do Saracotia. O repertório do grupo é pautado pela apresentação de diversos gêneros musicais, em composições próprias e releituras, amalgamados pela improvisação jazzística.

Irreverentes, inventivos e inquietos, os três jovens músicos (todos nascidos em 1983) passeiam pelo universo do choro e do jazz, transitam pelos caminhos do samba e do frevo, dão nova roupagem ao baião e à valsa. As influências artísticas abrangem Jacob do Bandolim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda, Maestro Duda, Charlie Parker, dentre outros.

Em seus concertos, o Saracotia busca levar ao público a música de interpretação livre através de poesias sonoras que traduzam sensações e estados emocionais. A estética utilizada pelo grupo faz da natureza inesperada de sua formação um grande aspecto inovador. A junção do violão de sete cordas, do bandolim de dez cordas e da bateria proporciona uma fluidez contrapontística diferenciada apontando para as mais diversas possibilidades interpretativas. A energia e a leveza das músicas se tornam evidentes em suas motivações e histórias, contadas à beira do palco e vivenciadas pelos ouvintes. Grupo e platéia se fundem num núcleo coeso compartilhando sentimentos transpostos em notas, acordes e ritmos.Os três integrantes do Saracotia possuem formação acadêmica de Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vasta experiência profissional. Rafael, em sua trajetória, tem encabeçado alguns grupos: Vê se gostas, Saracotia, O Quadro, Mesa de Samba Autoral. Já Rodrigo, atuando também como arranjador e produtor, tem dado a sua contribuição nos trabalhos solos de artistas como: Alessandra Leão, Mônica Feijó, Herbert Lucena, Geraldo Maia, Isaar. Além disso, Rafael e Samico também compõem um dos mais criativos grupos de choro do cenário pernambucano: o Arabiando. Por fim, o professor Márcio Silva integra o trio do jovem prodígio Vítor Araújo e a banda Zé Cafofinho e Suas Correntes. Mais ainda: está diretamente envolvido com vários projetos de musica vocal e instrumental, tocando com músicos como Alípio C. Neto, Maestro Cussy de Almeida, Bráulio de Castro.

Nessa mistura de perspectivas, o Grupo Saracotia vai se consolidando como um sopro de inventividade na tradição musical nordestina. Com os pés fincados na cultura popular pernambucana e com os olhos voltados para o mundo, o trio moderniza a tradição sem torná-la estereotipada. Usando a técnica como fio condutor de emoções compartilhadas, o grupo alça vôo livremente pelas formas que experimentam. E justamente pela liberdade que fomentam que sua música atinge dimensões tão fascinantes.

 

publicado por o editor às 17:04
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Matilha Cultural recebe ENTRETODOS 5 – Festival de Curtas de Direitos Humanos


Após cada exibição, haverá mesa de debate com diretores da Matilha Cultural. “Cortina de Fumaça”, “Marighella” e “Quebrando o Tabu” fazem parte da programação

Entre os dias 29 de novembro e 02 de dezembro, a Matilha Cultural recebe a 5ª edição do ENTRETODOS – Festival de Curtas de Direitos Humanos. Paralelo a isso, haverá a exibição dos filmes “Quebrando o Tabu”, de Fernando Grostein, “Luto em Luta”, de Pedro Serrano, “Marighella”, de Isa Grinspum Ferraz, “Cortina de Fumaça”, de Rodrigo Mac Niven, “Pixote”, de Hector Babenco e “DTM – A Molécula do Espírito”, de Mitch Schultz. Após cada filme, os diretores da Matilha se reúnem para debate aberto ao público. O escritor Mario Magalhães, autor do livro “Marighella” também participa do debate após a exibição do filme, no dia 30 de novembro, sexta-feira.

No dia 01 de dezembro, sábado, também haverá a pré-estreia do “Ojepota regua”, curta realizado pelos índios da aldeia Guarani Tenondé Porã de Paralheiros. O curta narra o cotidiano e os costumes da aldeia mais próxima a um grande centro urbano através da história de um jovem recém-casado que vai constantemente à mata olhar suas armadilhas até que um dia encontra sua cunhada, irmã mais nova de sua mulher.


Confira abaixo a programação do ENTRETODOS 5 na Matilha Cultural:

Quinta-feira, 29 de novembro
19h - Mostra Competitiva - Atalhos.

20h15h - Exibição do curta "Proibidão" + longa "Quebrando o Tabu" + Debate com Rebeca Lerer e Fernando Grostein. 

Sexta-feira, 30 de novembro
19h - Mostra Competitiva - Espaços.

20h15: Exibição de curta "Palavra" + longa “Marighella" + Debate com Manu Sobral (curadora do Entretodos), Isa Griunspum Ferraz (diretora do filme Marighella) e Mario Magalhães (autor do livro Marighella).

Sábado, 01 de dezembro
14h30: Mostra Competitiva - Paralelos.

16h: Exibição do curta “Assunto de Família” + longa “Luto em Luta” + Debate com Pedro Serrano (diretor do longa) e convidados.

18h30: Exibição do curta “Ojepota Regua” + longa “DMT - A molécula do Espírito” + Debate com Eduardo Schenberg (neurocientista e pesquisador) e Lideranças da Aldeia Tenondé Porã.

21h - Exibição do curta “Número Zero” + longa “Pixote”

Domingo, 02 de dezembro
19h - Exibição do curta “Não Deixe Joana Só” + longa "Cortina de Fumaça" + Debate com Rodrigo Mac Niven (diretor do longa) e Cristiano Maronna (Advogado e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais)


Sobre a Matilha Cultural
A Matilha Cultural é um centro cultural independente e sem fins lucrativos localizado na região central de São Paulo. Fruto do ideal de um coletivo formado por profissionais de diferentes áreas, o espaço Matilha é preparado para apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas socioambientais do Brasil e do mundo.

Matilha Cultural
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: De terça-feira a domingo, exceto sábado, das 12h às 22h
Sábado 14h às 20h
Wi-fi grátis
Cartões: VISA (débito/crédito)
Entrada livre e gratuita
http://www.matilhacultural.com.br

publicado por o editor às 17:03
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

As Nações Desunidas: práticas da ONU e a estruturação do Estado em Timor-Leste de Kelly Cristiane da Silva

 

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FIM DE JOGO, 1945 de David Stafford

 

A 2a Grande Guerra



O QUE UMA GUERRA TEM DE GRANDE? Pois bem , número de vítimas, número de países envolvidos no conflito, montante do prejuízo. Ou seriam os avanços tecnológicos, as mudanças geopolíticas, o butim. Na guerra, por mais grandioso que seja o número, o valor exponencial do desumano deve falar mais alto. A segunda guerra mundial infelizmente não deixou lição nenhuma e sim décadas de um mundo dividido entre teorias econômicas. E o povo? A este coube e cabe contar e enterrar seus mortos.

Entre os anos de 1939 e 1945, o mundo viveu o maior e mais sangrento confronto da história da humanidade - a Segunda Guerra Mundial (1939–1945) que opôs os Aliados às Potências do Eixo, tendo sido o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade. As principais potências aliadas eram a China, a França, a Grã-Bretanha, a União Soviética e os Estados Unidos.

O Brasil se integrou aos Aliados em agosto de 1942. A Alemanha, a Itália e o Japão, por sua vez, perfaziam as forças do Eixo. Muitos outros países participaram na guerra, quer porque se juntaram a um dos lados, quer porque foram invadidos, ou por haver participado de conflitos laterais. Em algumas nações (como a França e a Jugoslávia), a Segunda Guerra Mundial provocou confrontos internos entre partidários de lados distintos.

A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão. Além disso, a política de apaziguamento, adotada por alguns líderes políticos do período entre guerras e que se caracterizou por concessões para evitar um confronto, não conseguiu garantir a paz internacional. Sua atuação assemelhou-se à da Liga das Nações: um órgão frágil, sem reconhecimento e peso, que deveria cuidar da paz mundial, mas que fracassou totalmente.


O líder alemão de origem austríaca Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada nos princípios nazistas que defendiam a superioridade germânica, na exclusão — e supostamente eliminação física incluída — de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais; na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas.

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).

A assinatura do tratado de paz no final da Primeira Guerra Mundial deixou a Alemanha humilhada e despojada de suas possessões. Perdeu seus territórios ultramarinos e, na Europa, a Alsácia-Lorena e a Prússia Oriental. Os exércitos aliados ocuparam a região do Reno, limitaram rigorosamente o tamanho do Exército e da Marinha alemães, e o seu país foi obrigado a pagar indenizações pela Primeira Guerra Mundial que logo provocaram o colapso de sua moeda e causaram desemprego em massa.

Assim, foi numa Alemanha envenenada pelo descontentamento que Adolf Hitler ergueu a voz pela primeira vez. Apelando para a convicção do povo alemão de que tinham sido brutalmente oprimidos pelos vencedores da guerra, logo conseguiu uma larga audiência. Falava de grandeza nacional e da superioridade racial nórdica, denunciava judeus e comunistas como aqueles que haviam apunhalado a Alemanha pelas costas e levado o país à derrota, e por meio de um programa intensivo de propaganda criou o Partido Nacional-Socialista, que em 1932 tinha 230 lugares no Parlamento alemão e cerca de 13 milhões de adeptos. Depois da morte do Presidente Hindenburg, em 1934, o poder de Hitler tornou-se absoluto. No verão de 1934, eliminou implacavelmente os rivais e, desprezando a regra de lei, estabeleceu um regime totalitário.


Em seguida deu inicio a um programa de rearmamento, em contravenção ao Tratado de Versalhes, mas sem ser impedido pelos demais signatários, e no começo de 1936 já estava confiante o bastante para enviar tropas alemães para reocupar a região do Reno. Mais uma vez os Aliados não fizeram nenhuma tentativa para detê-lo, e a operação foi bem sucedida. Mais tarde, no mesmo ano, ele e seu aliado italiano fascista Benito Mussolini enviaram auxílio a Franco na Guerra Civil Espanhola e assinaram um pacto unindo-os no Eixo Berlim-Roma.

A preocupação primária de Hitler durante esse período foi com a necessidade alemã de Lebensraum, ou seja, espaço vital. Se o país devia passar de nação de segunda categoria para primeira potência mundial, necessitava de espaço para se expandir, e se precisava comportar uma população em rápido crescimento e exigindo prosperidade, necessitava de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria.

Começou olhando na direção da Áustria, que já possuía um forte movimento nazista, mas cujo chanceler estava ansioso por conservá-la como nação independente. Os exércitos de Hitler avançaram assim mesmo e, em 1938, entraram em Viena, sem encontrar oposição. Hitler tivera êxito pela combinação de uma diplomacia de força e um hábil desenvolvimento de sua máquina de propaganda.

A Checoslováquia seria a próxima vítima. A região fronteiriça, conhecida como Sudetos, tinha uma população alemã que se sentia excessivamente discriminada tanto pelos tchecos quanto pelos eslovacos. A região era rica em recursos minerais, tinha um grande exército, e ostentava fábricas de equipamento bélico Skoda. Incitando o descontentamento da população germânica, Hitler foi capaz de fomentar a agitação na Checoslováquia, que levou a um confronto armado na fronteira. Nessa altura, o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, representando os defensores da Checoslováquia - Inglaterra, França e Rússia -, foi à Alemanha acalmar Hitler. O resultado de uma série de reuniões foi que, a menos que os Sudetos fossem anexados à Alemanha, Hitler começaria uma guerra; mas se suas reivindicações territoriais na Checoslováquia fossem atendidas, não faria reivindicações posteriores no resto da Europa. A França e a Inglaterra concordaram - apesar de suas promessas de proteger a Checoslováquia -, e Hitler, quebrando também a sua promessa, mais tarde invadiu a Checoslováquia inteira. Considerou que a Inglaterra não estaria preparada para lutar por aquele país, e que a França não ia querer lutar sozinha - e estava certo; mas na vez seguinte, quando invadiu a Polônia, elas declararam guerra.

Como a história provaria mais tarde, a declaração veio com excesso de atraso. As vacilações das potências ocidentais haviam permitido que Hitler alcançasse uma força armada e uma posição na Europa, cujo desalojamento levaria seis anos de carnificina.

A Segunda Guerra Mundial, por sua amplitude e duração, contou com inúmeras campanhas e batalhas importantes. Neste texto, iremos nos reportar apenas àquelas que tiveram influência decisiva na evolução do conflito.
Empregando de forma combinada todos os elementos militares de que dispunham (aviação de assalto, aviação de bombardeio, blindados, artilharia e infantaria), os alemães criaram uma tática de combate denominada Blitzkrieg (Guerra-Relâmpago), de efeito esmagador. Ela lhes permitiu dominar rapidamente a Polônia e, em 1940, praticamente toda a Europa Ocidental – inclusive a França, que foi obrigada a se render. Mas a falta de recursos navais impediu Hitler de invadir a Grã-Bretanha e o levou a atacar a URSS. Os alemães avançaram profundamente no território soviético, até serem finalmente detidos na Batalha de Stalingrado (nov. 42/fev. 43). O Japão, envolvido contra a China desde 1937, atacou os EUA em dezembro de 1941, bombardeando a base naval de Pearl Harbor, no Havaí. Os japoneses conquistaram todo o Sudeste Asiático e o Pacífico Central, chegando às fronteiras da Índia e próximo da Austrália. Todavia, derrotados pelos norte-americanos na batalha naval de Midway (jun. 42), passaram a lutar defensivamente, de forma obstinada e até mesmo desesperada, tendo em vista que se tornou habitual lutarem até à morte, inclusive através de ataques suicidas.

A Itália foi invadida pelos Aliados em 1943. Mussolini, refugiado no norte do país sob a proteção dos alemães, foi capturado por guerrilheiros comunistas italianos e assassinado em abril de 1945. Hitler suicidou-se três dias mais tarde, quando os soviéticos se encontravam a três quarteirões de seu abrigo subterrâneo, em Berlim. A Alemanha capitulou pouco depois, em 8 de maio. Antes, em junho de 1944, ocorrera o célebre Dia D, quando tropas anglo-americano-canadenses desembarcaram na Normandia – região da França, então ocupada pelos alemães.

O Japão somente se rendeu em 15 de agosto de 1945, quando o imperador Hirohito anunciou pessoalmente, pelo rádio, a capitulação do país. Essa decisão foi conseqüência dos devastadores efeitos produzidos pelo bombardeio atômico das cidades de Hiroshima e Nagasaki, ocorridos respectivamente em 6 e 9 daquele mês.

O emprego de bombas atômicas contra o Japão, a fim de forçá-lo a cessar a luta, foi ordenado pelo novo presidente dos EUA, Truman (o presidente Franklin Roosevelt falecera em abril de 1945). Atualmente, os historiadores tendem a considerar que a ação norte-americana foi desnecessária, já que a capacidade de resistência dos japoneses estava em seu limite. Assim sendo, os bombardeios atômicos (com cerca de 200 mil vítimas fatais, sem considerar as seqüelas da radioatividade) teriam sido, fundamentalmente, um meio de intimidar a URSS – já no contexto da futura Guerra Fria.

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.  (E.C.)


O capítulo que faltava da Segunda Guerra Mundial

FIM DE JOGO, 1945

de David Stafford


Tradução: Joel Macedo



Formato: 16 x 23

704 páginas


O LIVRO

Concluir a narrativa da Segunda Guerra Mundial no Dia da Vitória é deixar a história apenas parcialmente contada. A guerra não termina quando cessam as batalhas. Soldados derrotados enfrentam longos dias como prisioneiros, os feridos continuam a morrer, pais buscam obstinadamente pelos filhos desaparecidos e os vitoriosos embarcam em missões épicas para caçar líderes inimigos.

Em Fim de jogo, 1945, o historiador David Stafford preenche algumas lacunas do conhecimento sobre o fim da Segunda Guerra. Ele revela como, para muitas pessoas, 8 de maio de 1945 – o Dia da Vitória na Europa – foi apenas uma breve pausa na ação. O horror e a dificuldade continuaram por muito tempo depois que os Aliados aceitaram a rendição incondicional da Alemanha Nazista.

Para narrar em detalhes o contexto do final do conflito, o autor entrelaça as vidas de pessoas comuns com as maquinações de líderes políticos e militares. Baseando-se em diários, cartas, testemunhos pessoais, memórias e uma extensa bibliografia, ele remonta a elaborada teia de eventos que levaram à verdadeira resolução da guerra. A invasão soviética, o suicídio de Hitler e a consequente rendição por parte do Eixo são partes-chave da história, mas não eram as únicas tramas em jogo à época.

Stafford relata histórias de homens e mulheres notáveis. Entre eles, Robert Ellis, um jovem soldado americano que tenta manter a alma intacta em meio à brutalidade da batalha, lutando em território italiano; Robert Reid, um correspondente de guerra viajando com o exército do general George Patton; Reginald Roy, um soldado canadense que enfrenta bravamente a resistência nazista na costa holandesa; e Francesca Wilson, que trabalha na ajuda humanitária e tenta desesperadamente mitigar o sofrimento trazido pela guerra.

Aclamado pela crítica, Fim de jogo, 1945 reconstrói os meses turbulentos que moldaram o mundo moderno. Mais do que os principais eventos que levaram ao fim do maior conflito humano já ocorrido – como as mortes de Hitler e Mussolini e a libertação dos prisioneiros dos campos de Buchenwald e Dachau –, o livro oferece um panorama pouco conhecido de homens e mulheres comuns, da Europa em meados dos anos 40 e da derrota do fascismo.
 


A  CRITICA

“Fascinante... Tenta colocar um rosto humano na desconcertante escala de morte e devastação. David Stafford faz isso de forma extraordinária.” – The Times

“Stafford reuniu uma galeria extraordinária de histórias humanas – heroicas, trágicas, infames, comoventes.” – Daily Mail

O AUTOR

David Stafford é historiador e ex-diplomata que tem escrito extensivamente sobre a inteligência, espionagem, Churchill e da Segunda Guerra Mundial. O ex-diretor do projeto no Centro para o Estudo das duas guerras mundiais, na Universidade de Edimburgo, ele  é um membro honorário da Universidade e Professor Adjunto da Universidade de Victoria, em British Columbia, onde ele e sua esposa vivem agora .

Frequentemente atuou como consultor na TV e  na rádio, escreveu documentários de rádio para a Canadian Broadcasting Corporation e  BBC, e seu livro mais recente, Dez dias para o dia D , formaram a base para um docudrama em duas partes do  Channel Four . Atuando é consultor histórico em um documentário de TV que está sendo feita por ORTV de Londres baseado em seu livro, Spies Beneath Berlin.
É crítico literário regular, aparecendo no the Times (London), BBC History Magazine, The Spectator, The Times Literary Supplement, The New York Times,o Times Herald Tribune(Paris), e Saturday Night e o Globe and Mail (Toronto).

David Stafford nasceu em Newcastle-upon-Tyne, tem titulos da Universidade de Cambridge e da Universidade de Londres (London School of Economics and Political Science), e quando ele não está escrevendo livros é um ávido leitor de ficção e um devotado fan das óperas de Mozart.

Em Abril de 2005 foi nomeado pelo primeiro-ministro para escrever a história oficial do SOE na Itália (Parte II, 1943-1945), que foi publicado pelo Bodley Head em março 2011.

LEIA UM TRECHO DO LIVRO EM PDF

 


UM LANÇAMENTO
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Parabéns Nuno Ramos

 

Junco de Nuno Ramos | Iluminuras | 1º Lugar | Poesia | Portugal Telecom

 

publicado por o editor às 20:45
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GOD OF WAR A HISTORIA OFICIAL QUE DEU ORIGEM AO JOGO

 

GOD OF WAR

A HISTORIA OFICIAL QUE DEU ORIGEM AO JOGO

Formato: Livro
Autor: VARDEMAN, ROBERT E.
Autor: STOVER, MATTHEW
Tradutor: GASI, FLAVIA

384 páginas






Historia oficial que foi base de um dos mais famosos jogos da história.

1º Livro da Série God of War – Robert E. Abrams e Matthew Stover

Esta obra procura contar em detalhes a história de Kratos, guerreiro grego que trabalha para os deuses do Olimpo e, após ser manipulado pelo deus da guerra, almeja por vingança e por matar o próprio Ares, o deus da Guerra.

Kratos já ganhou uma minissérie em quadrinho, do selo Wildstorm, publicada no Brasil pela editora Panini, e  agora a editora Leya traz mais essa peça digna de um colecionador, para nossas mãos.

LEIA AQUI UM TRECHO DO LIVRO





Para totalmente leigos no assunto - Conheça aqui um pouco da primeira edição do jogo



LANÇAMENTO DA


publicado por o editor às 20:41
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O AMOR DAS MULHERES DO SERTÃO ENCENADO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

 


AMOR E PRECONCEITO SOBEM AO PALCO DA CAIXA CULTURAL CURITIBA

“Agreste Malvarosa” aborda a homossexualidade e a homofobia na cultura nordestina


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, na próxima sexta-feira (30) até domingo (2), o espetáculo “Agreste Malvarosa”, uma fábula sobre a ignorância, o preconceito e o amor incondicional. Escrita por Newton Moreno e dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, a peça deseja propor, ao público, um diálogo com questões fundamentais de nossa época, abordando a homossexualidade e a homofobia, e levando ao público emoção e reflexão.

A história começa com um flerte no meio da cerca, no qual um casal de lavradores, no sertão, descobre o amor. Porém, depois de 22 anos, durante o velório do marido, descobrem que o “marido” é uma mulher, gerando levantes de repulsa e homofobia. Poderia ser mais uma história de amor, não fosse a crueldade despertada pela descoberta reveladora.

O autor construiu o texto partindo de sua pesquisa sobre orientação sexual de mulheres lavradoras do interior de Pernambuco, mulheres que desconheciam seu corpo e sua sexualidade. “Agreste Malvarosa” recorre a um dos elementos do imaginário sertanejo: a figura da mulher que se traveste de homem, e aborda a reflexão sobre até onde essas mulheres tinham consciência de seus corpos, de suas cascas e de sua transgressão.

Em cena, duas atrizes narram e representam as personagens desta história, montando e desmontando a cena com o mesmo domínio que assumem a passagem narrador-personagem / personagem-narrador. As atrizes criam a ambiência do espetáculo e introduzem o sertão assim como fazem os repentistas, gerando uma aproximação entre público e plateia, com a atmosfera da “contação” de histórias.

O espetáculo, por intermédio da relação de amor inusitada entre duas pessoas, pretende criar uma esfera de magia, onde o aspecto lúdico convidará os espectadores a participar daquele universo, rompendo preconceitos, distinções e ideias sobre a realidade.

Ficha Técnica:
Autor: Newton Moreno
Direção: Ana Teixeira e Stephane Brodt
Elenco: Millene Ramalho e Rosana Barros
Música: Beto Lemos
Duração: 60 minutos

Serviço:
Teatro: Agreste Malvarosa
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: de 30 de novembro a 2 de dezembro de 2012 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
publicado por o editor às 20:40
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Novo livro do psiquiatra Flávio Gikovate e do filósofo Renato Janine Ribeiro é tema do Café Filosófico da CPFL Cultura no próximo dia 30 de novembro

 



Em Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares), Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro desnudam a realidade atual e contraditória e dizem para onde a bússola da humanidade aponta

No próximo dia 30 de novembro, o psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate e o filósofo Renato Janine Ribeiro serão os convidados do Café Filosófico na CPFL Cultura. A entrada é gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h. O evento começa às 19h. Os temas escolhidos para o debate são abordados no seu novo livro Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares). Reality shows, redes sociais, revistas nas quais ilustres desconhecidos ganham fama simplesmente pela fama em si e não por seus feitos ou conquistas. A ânsia pela visibilidade cresce de maneira impressionante na sociedade brasileira e serve como termômetro para identificar um fenômeno atual, amplamente analisado pelos autores.

“Acho que nunca houve tanta vontade de ser visto e tanta gente podendo ser vista no mundo. No passado, poucas pessoas eram vistas, admiradas. Era preciso se destacar, ter poder, riqueza ou algum outro traço distintivo. Hoje, parece que isso se tornou um direito universal. As redes sociais não só permitem que isso aconteça, como estimulam esse desejo. E isso ocorre em todas as classes sociais: em um bairro de periferia, uma das primeiras coisas que proliferam quando as pessoas melhoram de vida é o salão de beleza”, observa Janine, que na obra recém-lançada faz, ao lado de Gikovate, um verdadeiro raio-x da sociedade atual.

O psicoterapeuta completa a observação do filósofo: “A maioria das pessoas hoje age guiada pela vaidade e não pela autoestima. Quando se fala em autoestima, estamos falando de virtude, valor e dignidade. Portanto, tem a ver também com moral, com agir em concordância com os próprios critérios de valor. Já a vaidade depende da maneira como os outros nos veem, ela sempre exige interlocutor: a vaidade é resultante do aplauso e a autoestima é resultante da avaliação que cada um faz de si, de sua atuação. Mas a diferença praticamente desapareceu hoje. As pessoas só estão preocupadas com o aplauso, com a opinião alheia”, pontua.

Para os autores, uma das origens da vaidade exacerbada está, ironicamente, na liberdade, que tornou as pessoas mais individualistas. “(...) um individualismo com os pés de barro, sem consistência. Isso porque não é fundado numa estrutura propiciada inicialmente pela família e, depois, desenvolvido pelo indivíduo para realmente se tornar competente em se virar sozinho, ser dono de sua vida, de suas opiniões etc. Então, o adolescente se rebela contra a família, mas rapidamente se integra em um grupo e passa a ser fiel seguidor das normas daquele grupo. Portanto, na realidade, ele não é individualista. Pode ser punk, com o cabelo mais esquisito do mundo, mas faz parte da turma dos que são iguaizinhos a ele. Ou seja, ele desgruda daqui para grudar ali. Trata-se de um individualismo fajuto, pois não há autonomia de pensar”, pontua Gikovate.

A redescoberta do amor?

Se por um lado o excesso de vaidade é apontado como uma característica preocupante da sociedade atual, por outro, os autores de Nossa sorte, nosso norte observam a evolução nas relações amorosas e na instituição do casamento.

“Há um interesse crescente por publicações sobre o amor, as pessoas estão querendo entender um pouco melhor o sentimento. E estão separando sexo de amor, que é uma versão muito mais elevada do fenômeno sexual. Muitas vezes as pessoas confundem, sentem atração sexual e acham que é uma boa parceria sentimental, o que não é obrigatório. Isso está ficando mais claro”, acredita Gikovate.

Além disso, a longevidade da população acaba tornando o casamento uma relação, por assim dizer, menos hipócrita. “Se o casamento persiste nos dias de hoje é pela relação de amizade. Um casamento que se desfaz atualmente porque acabou o sexo seria, há 50 anos,um casamento ‘feliz’ – mesmo que ambos fizessem sexo fora, permaneceriam casados”, diz Janine.“Até porque o casamento hoje tem um peso menor em termos de impacto na família. Antes, as pessoas morriam mais cedo, tinham que pensar nos filhos, no clã. Hoje isso é diferente, o que torna a escolha sentimental muito mais séria. E mesmo os solteiros também vivem hoje com mais qualidade, sem os preconceitos de antigamente e amparados pela tecnologia”, acredita Gikovate.

Sobre os autores:

Flávio Gikovate  é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola. É conferencista, atuando tanto em eventos dirigidos ao público geral quanto naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.

Renato Janine Ribeiro é filósofo, escritor e professor na Universidade de São Paulo. Tem 17 livros e cerca de 150 artigos publicados, em especial nas áreas de ética, filosofia política e avaliação da pós-graduação (dirigiu a avaliação dos mais de 3.500 mestrados e doutorados que há no Brasil). Também concebeu e apresentou a série de 12 programas sobre ética da TV Futura, posteriormente exibida na Rede Globo.

Serviço:
Data: 30 de novembro de 2012
Horário: 19h
Classificação etária: 14 anos
Entrada gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h.
A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa,1632 – Chácara Primavera.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo.

publicado por o editor às 20:38
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