Sábado, 31 de Janeiro de 2015

Casa de Rui Barbosa | Agenda 01-28.02 2015

 

 

03.02 a 29.03 
A Casa de Rui Barbosa recebe uma exposição com registros da festividade. Serão expostos na sala de visitas de Rui Barbosa itens como convites para bailes carnavalescos, fotos da folia, exemplares da revista O Malho (1935), manuscritos, letra de samba-enredo, croquis de carros alegóricos e fantasias. Estarão nas vitrines 26 documentos desde 1887 até 1999, ano em que Rui Barbosa foi homenageado pela Escola de Samba G. R. E. S São Clemente. No Museu.  
   
  INFANTOJUVENIL  
  01.02 
domingo, 14h30
Um domingo na Casa de Rui Barbosa
Esta edição tem como tema “Carnaval". A programação infantil inclui contação de história e oficina de confecção de colares e pulseiras. Para os jovens e adultos, visita dramatizada ao Museu Casa de Rui Barbosa. Museu e Jardim. Entrada franca.  
   
  IDEIAS  
  até 19.03
quintas e sábados, 15h Programação de verão no Museu
Atividade especial composta por visitas temáticas conduzidas pela equipe de turismólogos bolsistas do Museu. Museu e Jardim.  
   
  MÚSICA  
  26.02
quinta, 12h30
Música no museu
Em sua edição de fevereiro, a série Música no Museu promove a apresentação Boris Marques (piano) com peças de Bach, Beethoven, Brahms e Schubert no programa. Auditório. Entrada franca.  
   

 


 
  CHAMADA DE TRABALHOS  
  01.02 a 01.03

VI Seminário Internacional de Políticas Culturais
O setor de Pesquisa de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa comunica que estará recebendo, entre os dias 1 de fevereiro e 1 de março de 2015, propostas para apresentação de trabalhos no VI Seminário Internacional de Políticas Culturais. Serão aceitos somente trabalhos que tenham como foco a área de políticas culturais. O objetivo é a apresentação e a discussão de estudos que promovam a reflexão e o debate entre estudantes, pesquisadores, professores e demais profissionais que atuem ou tenham interesse na área de políticas culturais.  
   
  até 09.03

VII Encontro de Arquivos Científicos
A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCTI) promovem,
de 24 a 26 de junho, o VII Encontro de Arquivos Científicos. 
O encontro tem como tema central "Gestão de documentos 
e acesso à informação: desafios e diretrizes para as instituições de ensino e pesquisa". Legislação e acesso
aos arquivos de ciência e tecnologia e Atividade de pesquisa e a gestão de documentos. Os interessados em participar devem se inscrever de 2 de março a 15 de maio. 
Serão aceitos trabalhos submetidos até o dia 9 de março. Certificados concedidos para os participantes com 75% de presença. Auditório. Entrada franca.

 

 
publicado por o editor às 13:09
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EMILIANO QUEIROZ AUTOBIOGRÁFICO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

 

 

 

Ator interpreta a si mesmo em peça que narra da infância no Ceará até os dias atuais, passando pelos momentos marcantes dos 60 anos dedicados à atuação

 

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 20 a 22 de fevereiro, a peça Na Sobremesa da Vida, em que o ator Emiliano Queiroz interpreta sua própria história, em um passeio por seus 76 anos – 60 deles dedicados à atuação. O elenco da peça, dirigida por Ernesto Piccolo, conta com Antonio Gomes, Ana Queiroz e Ivone Hoffmann, esposa de Emiliano. O texto de Maria Letícia é uma adaptação da biografia do ator publicada pela Imprensa Oficial de São Paulo para a coleção Aplauso.

 

A peça narra a trajetória do ator desde a infância em Aracati, no Ceará, quando aos quatro anos descobriu que queria ser ator, até os dias atuais. Faz um paralelo com a história do país ao falar de episódios importantes da biografia do ator como, por exemplo, a encenação da peça Navalha na Carne em plena ditadura no Brasil. Ao longo da encenação, o ator relembra inúmeros personagens de sucesso que interpretou no rádio, no teatro, na televisão e no cinema, e que marcaram a dramaturgia brasileira.

 

Os atores Antonio Gomes e Ana Queiroz interpretam diferentes personagens de diferentes épocas, que contracenaram e fizeram parte da vida de Emiliano Queiroz. A peça tem a participação especial de Ivone Hoffmann, e celebra o encontro com Emiliano Queiroz, seu parceiro de palco e vida. Em 1964, os dois encenavam peças de Arthur Miller, em Porto Alegre: ele atuava em Depois da Queda, pela Companhia Maria Della Costa, e ela era bailarina e atriz do espetáculo Feiticeiras de Salém.

 

O ator:

Emiliano Queiroz nasceu em Aracati, no Ceará, em 1938. Foi um dos atores pioneiros da TV Ceará, e depois passou pela TV Cultura e TV Paulista, até chegar à Rede Globo. Entre as inúmeras novelas das quais participou, destacam-se: Senhora do destino (2004); As filhas da mãe (2001); Cambalacho (1986); O Bem-Amado novela (1973) e série (1980); Pai herói(1979), entre outras.

 

No teatro criou personagens antológicos, como Veludo em A Navalha na Carne, e Geni em A Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Dentre as 50 peças em que atuou, também estão O Bem Amado, em que interpretou o Dirceu Borboleta; Engraçadinha, de Nelson Rodrigues;Onde Canta o Sabiá, com Marília Pêra; e a turnê internacional do espetáculo A Dama de Copa e o Rei de Cuba.

 

No cinema, atuou em Independência ou Morte (1972), dirigido por Carlos Coimbra; O Grande Mentecapto (1989) e Tiradenteso filme (1999), no papel do poeta Cláudio Manuel da Costa,dirigidos por Oswaldo CaldeiraO Xangô de Baker Street (2001), dirigido por Miguel Faria Júnior; Madame Satã (2002), dirigido por Karim AïnouzCasa de areia (2005), dirigido por Andrucha Waddington, entre outros.

 

 

 

Serviço:

Teatro: Na Sobremesa da Vida

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: 20 a 22 de fevereiro de 2015 (sexta-feira a domingo)

Hora: de sexta-feira a sábado, às 20h, e domingo às 19h 

Ingressos: vendas nos dias 12 e 13 de fevereiro (quinta e sexta-feira), das 12 às 20h, e a partir de 18 de fevereiro (quarta-feira), às 12h. R$ 10 e R$ 5 (meia - conforme legislação e correntista CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado das 12h às 20h, e domingo, das 16h às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

 

 

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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015

O Direito de voto A controversa história da democracia nos Estados Unidos de Alexander Keyssar  

 

 

O Direito de voto
A controversa história da democracia nos Estados Unidos
de Alexander Keyssar


 


Do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
unesp - unicamp - puc/sp

Formato: 16 x 23
Páginas: 618
Edição: 1ª
Ano: 2014
Acabamento: Brochura com orelhas
Peso: 940g





Por que os donos do poder político passam a compartilhar esse poder com os outros, milhões de outros, na história moderna, por meio da ampliação do direito de voto? Como isto aconteceu nos Estados Unidos? Por que, no país, esse direito expandiu-se em certas épocas e certos lugares, enquanto se restringiu em outros? Qual é o papel das guerras na ampliação do direito de votar? Estas são algumas das questões que Alexander Keyssar busca responder neste livro, uma crônica da história do direito ao voto nos Estados Unidos do fim do século 18 aos anos 2000.

Registro da evolução das leis que definiram e circunscreveram o eleitorado americano, a obra faz uma narrativa minuciosa acerca dos diferentes modos pelos quais as mulheres, os afro-americanos, os trabalhadores da indústria, os imigrantes e muitos outros grupos adquiriram e, às vezes, perderam o direito de voto. E mostra que as questões que permeiam esse direito caminham juntas às indagações sobre as origens da democracia e os obstáculos ou ameaças à existência desse regime: “A evolução da democracia, assim como a do direito de voto, raramente seguiu um caminho reto e sempre foi acompanhada de profundas contracorrentes antidemocráticas”, escreve Keyssar. “A história do sufrágio nos Estados Unidos é uma história de expansão e contração, de inclusão e exclusão”.

No caso da expansão do sufrágio nos Estados Unidos, o autor mostra que ela foi lenta, e gerada por diversas forças e fatores chave, alguns dos quais celebrados há muito tempo por estudiosos e jornalistas, como a dinâmica de acordos fronteiriços, a emergência de partidos políticos concorrentes, o crescimento das cidades e da indústria, o florescimento dos ideais e convicções democráticas e a campanha efetiva de mobilização por parte dos próprios grupos sem direito ao voto.

As principais expansões do sufrágio na história americana, no entanto, aconteceram durante ou como consequência de guerras. Os exércitos deviam ser recrutados quase sempre das chamadas classes inferiores da sociedade, mas não se podia obrigá-las a pegar em armas enquanto lhes era negado o direito ao voto. Ao lado disso, guerras demandavam mobilizar o apoio popular, ou seja, tornar politicamente influente qualquer grupo social excluído do sistema político.

Os Estados Unidos chegaram aos anos 1960, quando a maioria dos afro-americanos não podia votar no Sul,com grandes restrições ao direito de voto. Até 1920 as mulheres eram impedidas de votar na maior parte das jurisdições. E, por muitos anos, os imigrantes asiáticos foram privados do direito de voto porque não podiam tornar-se cidadãos, ao mesmo tempo que  mesmo entre nativos americanos era muito mais frequente a ausência do que a existência desse direito. “Apesar de seu papel pioneiro na promoção dos valores democráticos, os Estados Unidos foram um dos últimos países no mundo desenvolvido aatingir o sufrágio universal”, escreve Keyssar.




 

 

O direito de voto: a controversa história da democracia nos Estados UnidosEscrita pelo historiador Alexander Keyssar, da Harvard University, publicação premiada ganha edição em português 

Com uma palestra intitulada “O direito de voto e a recente (e próxima) eleição nos Estados Unidos”, o historiador Alexander Keyssar, professor titular de História e Política Social da Harvard University, lançou em São Paulo o seu livro O direito de voto: a controversa história da democracia nos Estados Unidos.
Em 2001, ano seguinte ao lançamento na América do Norte, a obra – cujo título em inglês é The right to vote: the contested history of democracy in the United States – recebeu prêmios da American Historical Association e da Historical Society, dos Estados Unidos, além de figurar entre as finalistas para o Pulitzer Prize e o Los Angeles Times Book Award. A edição brasileira se baseia no texto revisado de 2009.
No Brasil a convite do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu) – financiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) –, Keyssar iniciou a sua palestra comentando o resultado das eleições legislativas norte-americanas ocorridas no início de novembro, que deram aos republicanos o controle do Senado e aumentaram sua maioria na Câmara.
“A participação foi extremamente baixa: 36% dos eleitores votaram e os republicanos receberam 52% dos votos. Fazendo a conta, 52% de 36% significam que a maioria republicana foi obtida com apenas 18,5% dos eleitores. Foi um voto predominantemente protestante e masculino”, disse.
Segundo o historiador, além do baixo comparecimento às urnas, um aspecto notável dessa campanha foi o montante de dinheiro investido. “Houve um aporte sem precedentes. Dinheiro não das campanhas oficiais, não dos partidos, não dos candidatos, mas de outras organizações, muitas vezes secretas. Dinheiro de corporações. Especialmente em alguns estados ocorreram verdadeiras inundações desse tipo de dinheiro. E não foi uma eleição presidencial. Enormes quantidades de dinheiro foram investidas na compra de horários na televisão”, afirmou. Aqui, é preciso lembrar que não existe horário eleitoral gratuito nos Estados Unidos.
Outro fator evidenciado, segundo ele, foi o conflito legal e político sobre quem podia e quem não podia votar. Em muitos estados, até 10 dias ou uma semana antes das eleições, não estava claro que leis regeriam o direito de voto.
“Havia a lei exigindo que os eleitores mostrassem uma identificação com fotografia. No Texas, por exemplo, onde a exigência de identificação fotográfica é muito estrita, carteiras de estudantes universitários com fotografias não foram aceitas como documentação de identificação, mas licenças para dirigir veículos sim. Então houve casos de pessoas que não puderam votar porque haviam ficado incapacitadas de guiar e, por isso, não tinham renovado suas carteiras de motorista”, exemplificou Keyssar. Diferentemente do que ocorre no Brasil, não existem, nos Estados Unidos, documentos como a carteira de identidade e o título de eleitor.
O historiador enfatizou que os empecilhos observados nas últimas eleições norte-americanas não constituem exemplos pontuais. Conforme argumentou, o país possui várias barreiras para impedir o direito de voto.
Enquanto as eleições brasileiras são realizadas em geral aos domingos, as norte-americanas ocorrem durante a semana, em dias de trabalho normal, o que prejudica o comparecimento dos eleitores aos locais de votação. Em alguns estados, o fato de a pessoa ter cometido algum crime faz com que ela perca o direito de voto para o resto da vida, mesmo depois de ter cumprido sua pena e ter sido reintegrada à sociedade. “De uma maneira ou de outra, são colocados obstáculos no caminho que leva as pessoas ao voto”, resumiu.
“A justificativa oficial para alguns desses obstáculos é que eles se destinam a impedir fraudes. Mas o que realmente fazem é impedir que certos segmentos da sociedade votem. São segmentos basicamente constituídos por pessoas pobres – em especial os idosos e os jovens pobres. Pessoas que não têm carteiras de motorista nem passaporte”, disse.
De acordo com a análise do professor, há apenas um tipo de fraude que a apresentação da identidade poderia prevenir, que é a pessoa tentar se passar por outra – aquilo que, em inglês, é chamado de impersonation fraud (‘fraude de representação’).
Mas, segundo ele, esse é um crime praticamente inexistente nos Estados Unidos. “No estado de Indiana, que aplica estritamente essa lei, não foi constatado um único caso como esse em 50 anos”, ironizou.
A crise da eleição presidencial de 2000
Keyssar apontou como uma das causas dessa obstrução do voto em épocas recentes o ensinamento proporcionado pela eleição presidencial de 2000. Naquela ocasião, embora o candidato democrata Al Gore tenha obtido a maioria dos votos populares, com uma margem de mais de 500 mil votos sobre o republicano George W. Bush, foi este que conquistou a Presidência, graças à sua controversa vitória no estado da Flórida.
Com os 25 votos da Flórida, Bush suplantou Gore no Colégio Eleitoral. E o resultado, que repercutiu fortemente no mundo durante oito anos seguidos, foi conseguido com apenas cerca de 500 votos a mais na Flórida.
“Isso trouxe para os políticos profissionais e para os líderes partidários o entendimento de que cada voto de fato conta. E não apenas cada voto que o seu candidato recebe, mas, igualmente, cada voto que o adversário deixa de receber. Daí o interesse em obstruir os potenciais eleitores do adversário. Após 2010, os republicanos assumiram o controle de vários governos estaduais e utilizaram essa posição para mudar as leis de acordo com suas conveniências”, afirmou Keyssar.
A eleição presidencial de 2000 representou a mais grave crise do sistema eleitoral norte-americano, de acordo com o historiador. Além da contradição entre o voto popular (baseado no princípio “uma pessoa, um voto”) e a composição do Colégio Eleitoral (que favorece as áreas culturalmente mais atrasadas do país), houve várias acusações de fraude na Flórida, então governada pelo irmão de George W. Bush, John Ellis Bush, mais conhecido como “Jeb”, provável candidato republicano às eleições presidenciais de 2016.
A secretária de estado da Flórida, Katherine Harris, responsável pela administração das eleições em âmbito estadual, era também copresidente da campanha de Bush.
Segundo Keyssar, as fraudes teriam ocorrido tanto no processo de votação quanto na contagem dos votos, com indícios de discriminação racial e exclusão de comunidades pobres e de minorias. O tema é analisado no nono capítulo do livro.
Após prolongado embate judicial entre os dois concorrentes, a controvérsia foi encerrada com a decisão da Suprema Corte, ordenando a suspensão da recontagem dos votos da Flórida, com base no artigo 2, inciso 1, da Constituição norte-americana, que diz: “Cada estado nomeará, do modo que seu legislativo disponha, certo número de eleitores”.
Isso significava que, mesmo que Gore tivesse recebido a maioria dos votos populares na Flórida, isso não lhe asseguraria os 25 representantes do estado, pois a decisão final caberia ao Legislativo estadual (então, majoritariamente republicano).
De acordo com cinco juízes da Suprema Corte, o texto da Constituição indicava claramente que “o cidadão individual não tem o direito constitucional federal de votar em eleitores para o presidente dos Estados Unidos, a menos que e até que o Legislativo do estado escolha uma eleição em âmbito estadual como meio de executar seu poder de nomear os membros do Colégio Eleitoral”.
“Muitos norte-americanos se surpreendem quando eu digo isto, mas o fato é que o direito de voto não está assegurado pela Constituição dos Estados Unidos”, comentou Keyssar.
Há vários motivos para tanto, explicou o historiador. Um foi que não estava claro, na época da redação da Constituição, se o voto era realmente um direito ou um privilégio. Outro, que a decisão sobre quem poderia votar ou não foi deixada para os estados. Assim, em vez da criação de um sistema nacional, adotou-se um quadro completamente descentralizado acerca dos direitos eleitorais.
Expansões e contrações da democracia
O contraditório encadeamento de causas e efeitos que conecta esse ato fundador à contemporaneidade é o fio condutor do livro de Keyssar. No decurso da história norte-americana, houve momentos de expansão real da democracia, como a inclusão da 15ª emenda à Constituição, que, em 1869, após a devastação causada pela Guerra Civil, estendeu o voto à população negra, estabelecendo que o direito dos cidadãos dos Estados Unidos ao voto não seria “negado ou reduzido pelos Estados Unidos ou por qualquer estado por motivo de raça, cor ou condição prévia de servidão”.
E momentos de contração democrática, como o ocorrido nos estados do Sul entre 1890 e 1905, quando, sem violar abertamente a 15ª emenda, uma série de modificações nas leis eleitorais foram feitas de modo a excluir os afro-americanos: instituição de taxas eleitorais a serem pagas; imposição de um teste de alfabetização exigindo dos potenciais eleitores a demonstração de que poderiam compreender e interpretar a Constituição; requisitos de residência por longo tempo na área da circunscrição eleitoral; cassação de direitos eleitorais para homens condenados por delitos menores como vadiagem e bigamia.
Uma forma ardilosa de impedir o voto dos negros foi criar as chamadas “Primárias Brancas” (“White Primaries”). Para votar nas eleições primárias para candidatos do Partido Democrata (que era, então, a força política mais conservadora e dominante no Sul), a pessoa devia ser branca e não imigrante. O argumento utilizado pelos racistas era de que, por se tratar de eleições primárias, a 15ª Emenda não se aplicava.
“O que é menos conhecido”, disse Keyssar, “foi que no Norte houve um movimento similar contra trabalhadores, imigrantes e pessoas pobres em geral”.
O historiador procurou evidenciar os mecanismos econômicos, sociais, políticos e culturais subjacentes a esse vaivém dos direitos. Como, por exemplo, o crescimento da classe trabalhadora e a chegada maciça de 25 milhões de imigrantes no período compreendido entre o fim da Guerra Civil e a Primeira Guerra Mundial.
Esses imigrantes, escreveu no livro, eram “homens e mulheres que não falavam inglês, cujas culturas eram estrangeiras, a maioria dos quais era católicos ou judeus”. E acrescentou: “Aos olhos de muitos norte-americanos da velha cepa, essa massa de trabalhadores imigrantes constituía um acréscimo indesejável ao eleitorado”.
Segundo projeção feita pelo Census Bureau, a agência responsável pelas estatísticas populacionais nos Estados Unidos, a atual minoria, constituída por cidadãos de origem negra, hispânica, asiática etc., será maioria por volta do ano de 2042. Resta saber como um sistema eleitoral historicamente moldado pelos interesses da elite branca será impactado por essa nova realidade.
 
 

 

 
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ARGUMENTAÇÃO de José Luiz Fiorin

 

 





"A vida em sociedade trouxe para os seres humanos um aprendizado extremamente importante: não se poderiam resolver todas as questões pela força, era preciso usar a palavra para persuadir os outros a fazer alguma coisa.”
Com essa afirmação, José Luiz Fiorin inicia o leitor em um mergulho no universo da Argumentação.

 ARGUMENTAÇÃO

José Luiz Fiorin
Nº de Páginas: 272
Formato: 16 x 23
  O aparecimento da argumentação, seu uso intensivo, sua codificação fazem parte da marcha civilizatória. Ao abdicar do uso da força para empregar a persuasão, o homem se torna efetivamente humano.
Todo discurso tem uma dimensão argumentativa. Alguns de forma explícita, como discursos políticos ou publicitários, enquanto outros não se apresentam como tal, como textos romanescos, didáticos ou líricos. Porém, todos são argumentativos. Apesar disso, faltavam estudos relevantes – e claros – sobre argumentação do ponto de vista discursivo.
Com exemplos garimpados em textos literários e da mídia impressa, José Luiz Fiorin discute aqui as bases da argumentação e expõe as principais organizações discursivas utilizadas na persuasão, isto é, os principais tipos de argumentos.
Uma obra fundamental.

 




Editora Contexto

 

 
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SOPRANO BRASILEIRA CARLA COTTINI VOLTA AOS PALCOS  

 

 

SOPRANO BRASILEIRA CARLA COTTINI VOLTA AOS PALCOS DA EUROPA NA ITÁLIA COM A ÓPERA “DON PASQUALE”
Depois de receber o prêmio de Revelação da temporada lírica brasileira de 2014, a cantora interpretará Norina na obra de Gaetano Donizetti sob a direção cênica de Francesco Belotto
 
 

Após uma bem-sucedida temporada no Theatro São Pedro, onde esteve em cartaz com a ópera “As Bodas de Fígaro” nos meses de novembro e dezembro, a jovem soprano brasileira Carla Cottini prepara-se, agora, para mais um papel em sua carreira. Depois de atuar na capital paulista como Susanna na obra de Mozart – o que lhe valeu o prêmio de Revelação da cena lírica brasileira em 2014, concedido pelo portal da revista especializada Movimento –, desta vez ela será Norina em “Don Pasquale”, ópera buffa de Gaetano Donizetti com direção cênica de Francesco Belotto  e direção musical de Marco Boemi. A estreia está prevista para 13 de fevereiro no Teatro Sociale, na cidade italiana de Rovigo.
Depois da Itália, Carla já tem agendado seu retorno, neste ano, aos palcos brasileiros em duas produções do Theatro Municipal de São Paulo: na primeira delas será uma “niña” em “Ainadamar”, do compositor argentino Osvaldo Golijov (direção musical de Rodolfo Fischer e ensaios e récitas de 16 de março a 3 de maio), e na outra, a personagem Crobyle, em “Thais”, de Jules Massenet (direção musical de A. Guingal e ensaios e récitas de 27 de julho a 2 de agosto).
Sobre Carla CottiniNascida em São Paulo e radicada na Europa, a soprano brasileira Carla Cottini optou pela ópera como carreira depois de participar de alguns musicais dirigidos por importantes nomes da cena musical, como Jorge Takla, Charles Randolph Wright e Richard Staford. A adaptação à opera foi um caminho natural para a artista, que, desde jovem, se dedicou a desenvolver seu talento para o canto. Hoje, Carla é mestre em Interpretação Operística pelo Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo de Valencia.

 

 
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Inscrições abertas para o Prêmio SESC de Literatura

 

 

 

Inscrições abertas para o Prêmio SESC de Literaturahttp://www.sesc.com.br/portal/site/premiosesc

 

 
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Escola do Livro 2015

 

 

 

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Brasil, invité d’honneur du Salon du livre de Par

is

 

 

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Martin lança primeiro álbum solo

 

 

  

Guitarrista virtuoso, Martin já conquistou o rock nacional com seus riffs sempre fortes e precisos. Há mais de 10 anos ele acompanha a cantora Pitty, com quem divide o Agridoce, projeto de sonoridade mais folk que surpreendeu o país. Ele já havia apresentado parte de seu trabalho autoral com o disco “Dezenove Vezes Amor”, gravado em parceria com o baterista Duda Machado, e agora é chegado o momento de lançar seu primeiro álbum solo, “Quando um Não Quer”. O disco sai em formato digital no final de fevereiro pela Deck.

 

Sempre criando, Martin já teve algumas de suas composições registradas em outros projetos, porém ainda havia muito a ser gravado. No álbum estão nove dessas músicas, todas de sua autoria, sendo algumas com parceiros. A única exceção é “Coisas Boas”, música de Fábio Cascadura e Ricardo Alves, que ele apresenta hoje no Facebook, em um vídeo galeria: https://www.facebook.com/video.php?v=347652128756822

 

 

Mais informações: www.deckdisc.com.br

 

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Tagore e Thiago Pethit na programação do Rec-Beat 20 anos

 

 

 

O paulistano Thiago Pethit e o pernambucano Tagore integram o rol das atrações que aproveitam o festival para lançar seus trabalhos mais recentes.

 

Quando nasceu, há 20 anos, o Rec-Beat já tinha o propósito de valorizar novos talentos da música pernambucana e, ao longo de seu crescimento enquanto festival, também se viu na posição de dar espaço a artistas expoentes de outros estados do Brasil. Sem cair na mesmice, o Rec-Beat segue, após duas décadas, com sua maior característica.

 

Este ano, o pernambucano Tagore e o paulistano Thiago Pethit fazem parte da programação do festival e tocam, respectivamente, no dia 15 e 16 de fevereiro. Eles aproveitam também a presença no Rec-Beat, hoje um dos mais importantes festivais independentes do país, para lançarem seus discos em Pernambuco.

 

O paulistano chega ao Rec-Beat com seu álbum mais recente, “Rock’n’Roll Sugar Darling”. É a estreia do disco no Recife e a de Thiago no festival. O erotismo vira aliado das guitarras rockabilly e da estética grunge dos anos 1990 no álbum. Já Tagore chega ao festival com seu primeiro álbum, “Movido a Vapor”, listado entre os melhores lançamentos de 2014. Ele circulou ao longo das últimas semanas pelo sul do país com o show do disco e o apresenta pela primeira vez no Recife no Rec-Beat.​



​O FESTIVAL

 

O Festival Rec-Beat chega a seu 20º ano e continua inovando em sua programação. Para essa edição, o festival traz em seu line-up nomes expoentes da música nacional e internacional, inéditos no Recife, que serão anunciados em breve.

 

Hoje, o Rec-beat já se estabeleceu como um dos mais importantes festivais de música independente do Brasil e continua com o foco de trazer ao Recife artistas da nova produção nacional e internacional.

 

Grupos dos mais diversos países e estados do Brasil já fizeram ecoar suas melodias no Cais da Alfândega durante os quatro dias de Carnaval ao longo dos últimos 19 anos, reunindo uma média de 120 mil pessoas ao longo dos dias de momo.

 

Serviço

Festival Rec-Beat 20 anos

Data: 14 a 17 de fevereiro

Local: Cais da Alfândega - Bairro do Recife

 

Entrada gratuita

 

publicado por o editor às 16:13
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