Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h)
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Show chega a São Paulo dias 26, 27 e 28 de junho no Sesc Pinheiros
Otto é um emblemático músico brasileiro que muito contribui, desde o final dos anos 90, com a renovação e experimentação na música contemporânea. Após cinco discos lançados; “Samba Pra Burro” (1998), “Condom Black” (2001), “Sem Gravidade” (2004), “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos” (2009) e “The Moom 1111” (2013) e mais de 70 músicas gravadas, dentre álbuns solo e projetos paralelos, o cantor e compositor pernambucano prepara uma turnê resgatando canções de sua discografia que normalmente não costumam aparecer no set list de seus shows.
Batizada de “Recupera”, a turnê tem direção artística e concepção do próprio Otto, começa em Piracicaba dia 24 de junho e chega em São Paulo em seguida, dias 26, 27 e 28 de junho no Sesc Pinheiros, com o repertório fresco. “São canções que o público me pede há tempos. Então decidi montar um show completo com várias dessas músicas. O bis deixo livre pro que vier na hora” - afirma Otto. As músicas ganharão novos arranjos. “Será um novo show, novo conceito, luz, cenário, um Otto revisitado, recuperando”. Não poderá faltar nesse novo repertório, canções tal como “O Que Dirá O Mundo”, “Distraída Pra Morte”, “Tento Entender”, “Lágrimas Negras”, “Quem Sabe Deus”, e “Indaguei a Mente”, dentre outras pérolas.
Otto será acompanhado pela sua espetacular Jambro Band: Guri (guitarra), Junior Boca (guitarra), Carranca (bateria), Rian (baixo), Marcos Axé (percussão), Malê (percussão) e Bactéria (teclado).
Serviço
Show: Otto Recupera
Data: 26, 27 e 28 de junho
Local: Sesc Pinheiros (Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo/SP)
Horário: sexta e sábado às 21h e domingo às 18h
Preço: de R$15 à R$50
Censura: Não recomendado para menores de 10 anos
Capacidade: 1.010 pessoas
Duração: 90 minutos
Durante a Feira de troca, o visitante pode conhecer o rico acervo da casa-museu e assistir ao show de Rafael Elfe & os Fantasmas do Porão
O aprofundamento do processo recessivo deflagrado desde o início do ano parece estar alcançando seu pico nesta metade de 2015, com os indicadores de emprego e crescimento econômico apresentando queda acentuada nos mês de abril. Segundo o Banco Central, o IBC-Br (uma espécie de prévia do crescimento do PIB calculado pelo BC) apresentou retração de 0,84% em abril, após ter registrado queda de 1,51% em março. Esta queda foi mais uma vez puxada pela retração na indústria e superou negativamente as expectativas médias dos analistas, que esperavam queda de 0,4%. Na série acumulada em doze meses, a queda da atividade já soma 1,38%. Outro dado que foi divulgado nesta manhã pelo IBGE se refere ao emprego industrial, que apresentou retração de 0,9% em relação à março, somando queda de 4,1% no acumulado de doze meses. Todos os dezoito setores pesquisados apresentaram queda no emprego, com destaque para meios de transporte, máquinas e equipamentos e produtos de metal, onde a queda superou 10%. Por fim, os dados prévios da inflação do mês de junho apresentam forte aceleração. De acordo com o IPCA-15 do IBGE, os preços subiram 0,99% entre os dias 15 de maio e 15 de junho, com destaque para a aceleração do preço de alimentos (que subiu 1,21%, puxado pela alta de mais de 40% na cebola e de 13% do tomate) e jogos de azar, que aumentaram 37,77% devido ao aumento das apostas nas loterias. O resultado superou as estimativas médias dos analistas, que esperavam alta de 0,82%, e alçou o acumulado de doze meses do índice para 8,80%
Comentário: O quadro de deterioração dos principais indicadores econômicos pressiona o governo em sua estratégia de ajuste, tendo em vista que, até o momento, nenhum dos resultados positivos esperados do ajustamento é visível. Para agravar o cenário, o quadro projetado até o final do ano não é propriamente de reversão destas tendências: o crescimento deve permanecer no campo negativo, encerrando o ano próximo de uma queda de 1,5%; o emprego industrial segue ameaçado, em particular com a queda de vendas das montadoras e a perspectiva de reconstituição dos impostos sobre a folha de pagamentos. Por fim, a inflação deve prosseguir acima da meta até meados de 2016, iniciando um período de desaceleração no segundo semestre deste ano graças ao processo recessivo enfrentado pela economia. O que fica evidente, no entanto, é que os mecanismos de indexação seguem fortes na economia brasileira, que demora a observar sua inflação se reduzir mesmo após diversos meses de queda no emprego e na atividade. O preço a se pagar pela atual estratégia de combate a carestia é por demais elevado do ponto de vista social, devendo ser discutidas estratégias alternativas de combate à inflação, que priorizem o aumento da oferta (em particular de alimentos), da produtividade e a redução da indexação.