Terça-feira, 30 de Junho de 2009

A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER


A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER
- Os livros que moldaram a vida do Führer
de Timothy W. Ryback


Páginas - 336
 

Sabe-se que as três bibliotecas particulares de Adolf Hitler, localizadas em Berlim, Munique e no refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, chegaram a abrigar mais de 16 mil volumes. O mais enigmático dos genocidas do século XX possuía coleções completas de Shakespeare, Goethe, Schiller, Kant e Fichte, encadernadas com ostensivo luxo e assinaladas com o característico ex-libris nacional-socialista. Livros sobre ocultismo e misticismo racial também despertavam a atenção do leitor assíduo, porém caótico, que se vangloriava de ler ao menos um livro por dia.
Timothy W. Ryback, autor de The last survivor: legacies of Dachau, premiado em 2003 com o Hans Rosenberg Book Prize, dá merecido destaque aos livros que influenciaram a escrita de Mein Kampf na célebre prisão de Landsberg, depois do putsch frustrado de 1923, mas não deixa de mencionar curiosos volumes presenteados por admiradores e bajuladores, trechos assinalados por Hitler nas margens dos livros ou detalhes como a presença física do ditador num fio de cabelo encontrado em meio às páginas envelhecidas. Durante oito anos de incansável pesquisa em coleções públicas e particulares nos Estados Unidos e na Europa, Ryback rastreou desde os livros lidos pelo obscuro cabo-mensageiro Hitler, nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, até as consoladoras leituras dos dias finais no bunker de Berlim, em 1945. O trabalho do historiador e diplomata norte-americano foi altamente elogiado por Ian Kershaw, o maior especialista em Adolf Hitler da atualidade.

O AUTOR
Timothy W. Ryback

Doutorou-se em alemão pela Universidade Harvard, onde também ensinou história e literatura. Autor do premiado The last survivor: legacies of Dachau, escreve regularmente no New York Times, na New Yorker e na Atlantic Monthly. É cofundador e codiretor do Institute for Historical Justice and Reconciliation, sediado em Haia, e membro da Académie Diplomatique Internationale de Paris.









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publicado por o editor às 14:15
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