Terça-feira, 17 de Março de 2009

Gilson Martins – viajando no design


Gilson Martins – viajando no design
de Gláucia Centeno e Gilson Martins


Número de páginas: 120

Da série "perco o amigo mas não perco a piada" é bom lembrar que no universo do mundo do design tem tanta mala e tanta frasqueirinha que o único oasis tinha de ser o (como disse muito apropriadamente Diana Galvão) o inclassificável Gilson Martins, o verdadeiro homem-bolsa, no melhor sentido. Livro delicioso sobre um criador sem igual! Corra e pegue o seu! (E.C.)
 

Gilson Martins nasceu no Rio de Janeiro, natural do Santo Cristo. Este foi seu ponto de partida em direção a memoráveis conquistas e experimentações. Sua infância no privilegiado bairro – no coração da cidade – sublinhada pelas influências da paisagem deslumbrante do Rio de Janeiro, entre elas: o Pão-de-Açúcar, o Corcovado, o Morro Dois Irmãos, bem como, as histórias e “causos” de família , estão refletidas em sua obra que literalmente atravessa fronteiras.Uma obra que propõe sempre o novo, a fantasia, o sonho puro da criação de autor.

Assim, como numa rota de passagem pontuada por descobertas, alegrias e conquistas, de lá pra cá, (já), se fazem 25 anos de carreira do artista formado na Escola de Belas Artes-RJ. No ano de 2008 foi eleito para reunir e celebrar as muitas realizações. Através da Editora Estação das Letras e Cores sua biografia é revista, reeditada e complementada por outras passagens, ora expressivas, ora prosaicas, mas, sempre criativas e com grande envolvimento do próprio designer na produção do texto e seleção de imagens.

O livro realizado a quatro mãos, pelo próprio Gilson ao lado da amiga jornalista Gláucia Centeno, traz o prefácio da pesquisadora de moda, arte, corpo e design, Diana Galvão, e apresentação da semioticista e socióloga, Kathia Castilho. Deliciosamente dividido em 17 capítulos e amplamente ilustrado com imagens que contam a história de sua vida e a de seus produtos e criações. A biografia deste notável designer brasileiro possui a sensibilidade e leveza de registrar em linhas simples, a poesia pueril de suas experiências ao longo de um percurso raro e, por que não dizer, lúdico. Da paisagem do Pão-de-Açúcar admirada no alto da casa, na infância feliz em Santo Cristo, à concorrida presença de suas criações esculturas nas mais importantes Bienais.

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Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009

TELEVISÃO e PRESENÇA

UMA NOVA ABORADAGEM PARA UM ASSUNTO FUNDAMENTAL PARA A CREDIBILIDADE DO PRODUTO TV. É BOM LEMBRAR QUE RECENTEMENTE O MINISTÉRIO PÚBLICO ADVERTIU A REDE BANDEIRANTES DE TV PELA UTILIZAÇÃO DE GCs EM IMAGENS GRAVADAS COMO SE FOSSEM REALMENTE AO VIVO.

TELEVISÃO e PRESENÇA
uma abordagem semiótica da transmissão direta

de Yvana Fechine


Numero de paginas: 256
 

A perspectiva original de abordagem da televisão, em especial, da transmissão direta, que Yvana Fechine assume neste livro é que o sentido de presença midiática emerge da correspondência entre temporalidades vividas pelo sujeito. Assim, a duração do discurso da TV é explorada como correlata à duração dos fatos do mundo. Destinadores e destinatários são sintonizados no desenrolar dos acontecimentos que funcionam como o espaço comum de suas interações. Produzem-se aí efeitos de contato entre os sujeitos e entre o sujeito e o mundo. Nessa situação de transmissão, que inclui produção e recepção, o universo televisual e o extratelevisual se vinculam, a TV torna-se uma instância de organização do cotidiano. Para compreender os processos de significação nesta e em outras mídias é necessário também uma semiotização do “vivido”.

Essa proposição integra o projeto da atual Semiótica, desenvolvido a partir do livro Da Imperfeição , do semioticista lituano Algirdas J. Greimas, e, mais precisamente, da Sociossemiótica de Eric Landowski, na exploração das relações entre regimes de sentido e regimes de interação. A problemática da presença , que emerge de um dos tipos de interação possível entre sujeitos, foi introduzida por ele a partir de Presenças do Outro (publicado na França em 1997 e, no Brasil, em 2002). Mas, enquanto suas análises centram-se em tipos de interação face a face, a ousadia de Yvana Fechine é estender essas conceituações para o estudo da comunicação televisual. O campo do televisivo ganha assim uma abordagem nova que, sem dúvida, contribuirá para ampliar o conhecimento sobre o meio, propondo novas investigações sobre os modos de presença dessa mídia de grande penetração na cotidianeidade do brasileiro. Ao descrever um tipo de interação que se dá na e pela duração compartilhada na transmissão, Yvana Fechine chama a atenção para o sentir juntos como a dimensão provavelmente mais significativa na compreensão da produção de sentido na televisão e, em particular, dos novos rituais celebrados nos acontecimentos midiáticos.

A AUTORA

Yvana Fechine é professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. É mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Juntamente com Ana Claudia de Oliveira, editou Imagens Técnicas Semiótica da arte e Visualidade, urbanidade, intertextualidade (São Paulo: Hacker Editores, 1998), além de ter publicado dezenas de artigos em livros e revistas e científicas nacionais e internacionais. É professora associada ao Centro de Pesquisas Sociossemióticas (PUCSP:COS – USP: FFLCH – CNRS: Cevipof, Paris) e aos grupos de pesquisa em Mídia e Cultura Contemporânea (UNICAP – UFPE) e Comunicação e Discurso (UFPE), desenvolvendo junto a estas instituições estudos sobre as linguagens do vídeo e da televisão. Coordenou o GT Produção de Sentido nas Mídias da Associação Nacional de Programas de Pós-graduação em Comunicação, integrou a diretoria da Associação Brasileira de Estudos Semióticos e trabalhou por mais de 12 anos como jornalista (Rede Globo, SBT, Jornal do Brasil, O Globo, entre outros) e produtora independente de vídeos.

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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009

A marca pós-moderna - Poder e Fragilidade da marca na sociedade contemporânea

A marca pós-moderna - Poder e Fragilidade da marca na sociedade contemporânea

de Andrea Semprini


335 pág.
 

As marcas contemporâneas jamais foram tão potentes e desejadas e ao mesmo tempo, nunca foram tão criticadas e atacadas. O paradoxo é só aparente porque é a mesma dinâmica que explica a centralização da marca no nosso modo de vida e as críticas às quais estão sujeitas. É a crescente interpenetração da economia, do consumo e da comunicação que explica esta mutação, do tipo pós-moderno.

Apresenta um modelo de funcionamento da marca contemporânea. Mostra como se dá a dinâmica de uma marca moderna e descreve as estratégias que levam uma marca ao sucesso e as armadilhas que a levam algumas marcas ao fracasso. Discute a disseminação social da marca pós-moderna, o seu diálogo além do consumo a sua extensão a outros universos (cinema, esporte, política, mídia, turismo, cultura, questões humanitárias). Numa sociedade dominada pelo imaterial, as marcas propõem mundos possíveis que concorrem à construção da representação individual e coletiva. Tais mundos possíveis fornecem ao indivíduo estímulos que o ajudam a atribuir um determinado conteúdo e significado a seus projetos de vida.

O livro é uma análise lúcida das escolhas feitas pelo Management que geram a potência ou a fragilidade das marcas contemporâneas.

Algumas marcas citadas no livro Airbus, Amazon, Apple, Armani, Audi, Benetton, BMW, Citroen, Danone, Ferragamo, Fiat, Fnac, IBM, Kodak, Louis Vuitton, Mercedes, Microsoft, Nacional Geographic, Pepesi, Procter&Gamble, Rolls-Royce, Sony, Toshiba, Unilever, Volks, Wal-Mart entre outras.

O AUTOR
Andrea Semprini é um dos maiores especialistas em marca. Dirige o Instituto de Pesquisa de Mercado e Consultoria Arkema (www.arkemabrand.com). É conselheiro de numerosas empresas multinacionais com marcas de grande prestigio. É professor de Teoria da Marca e da Comunicação na Sorbonne em Paris, na American University de Paris, professor de sociologia na Universidade de Lille I - França e leciona Estratégia de Marcas na IULM em Milão. É autor de diversos livros e artigos. Suas principais publicações sobre o tema são: Marche e mondi possibili (Milão, 1993) e La marca (Milão, 1996).



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Consumo de moda - a relação pessoa-objeto

Consumo de moda - a relação pessoa-objeto

de Ana Paula de Mir
anda


Número de páginas: 128
 

Os profissionais de moda estão tentando cada vez mais categorizar a moda de acordo com suas percepções do consumidor. Entretanto, muito da pesquisa

nesta área centra-se em torno das considerações econômicas e demográficas, desconsiderando o significado social e psicológico da moda como meio de dar forma à identidade e à diferenciação do grupo. Este livro considera teorias no desenvolvimento da identificação social e o papel da moda em facilitar estas construções. A marca de moda o objeto principal do estudo que tem como objetivo entender a relação pessoa-objeto mediante o ato de consumo como atividade simbólica que o indivíduo desenvolve socialmente.


A AUTORA
Ana Paula de Miranda é administradora pela Universidade de Pernambuco (UPE), mestre em administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com dissertação em comportamento de consumo (de moda), doutora em Administração de Empresas na Universidade de São Paulo (FEA-USP) com tese em marketing (consumo de marcas de moda). Atuou como pesquisadora convidada do Departamento de Negócios da Moda da Manchester Metropolitan University (Reino Unido). É diretora de negócios da Modus – Marketing & Semiótica onde desenvolve trabalhos de fashion branding em conjunto com Carol Garcia atendendo clientes como Ronaldo Fraga, Santana Textiles e Plaza Shopping. Professora de Teorias do Consumo e Sistema da Moda no Mestrado em Administração e Coordenadora e professora do MBA em Moda da Faculdade Boa Viagem (FBV) – PE onde leciona a disciplina de Marketing para a graduação. É professora convidada do SENAC-SP, Faculdades Marista-CE, Instituto Rio Moda, UNIPÊ-PB. Publicou mais de 30 estudos em congressos e encontros no Brasil, Chile, Espanha, Venezuela e Estados Unidos, também nas revistas DeSignis, Fashion Theory e Dobra[s]. Co-autora do livro Moda é Comunicação: experiências, memórias, vínculos e 46 Livros de Moda que Você Não Pode Deixar de Ler. Membro da Comissão Científica do Colóquio de Moda onde é coordenadora do Eixo Marketing e Moda. Como é possível notar pela sua biografia é obcecada por entender os porques do consumo e da moda.

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