Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013

Tecnologias e tempo docente de Vani Moreira Kenski

 

Tecnologias e tempo docente

       

de Vani Moreira Kenski


Coleção:     Papirus educação

Ano 1ª Edição:     2013
Acabamento:     Colado e costurado
Encadernação:     Brochura
Nº Páginas:     176
Orelha:     Sim
Público Alvo:     Educadores e demais interessados nessa temática.








O LIVRO
Tempos múltiplos, apressados, urgentes, difíceis... Parece que estamos sempre numa corrida incessante em busca do tempo perdido, sobretudo para acompanhar inovações e aprender mais. Nesse livro, a autora reflete sobre o embate entre o tempo de trabalho e o tempo particular do docente, com suas diversas responsabilidades e obrigações, que vão além do simples ato de "dar aulas".
Obra dividida em duas partes, na primeira busca-se compreender a multiplicidade de tempos existentes em diferentes culturas e também como nos apropriamos dos novos "tempos tecnológicos", das numerosas temporalidades que perpassam nossas ações cotidianas e nos angustiam.
Já a segunda parte trata da contradição entre a necessidade de garantir tempo para a atualização e a formação continuada, sem deixar de oferecer as melhores condições de ensino para aqueles que estão ávidos por novos cursos. Nesse sentido, analisa o papel das tecnologias digitais e da educação aberta e a distância como meios importantes para otimização do tempo e do movimento dos educadores em direção à contínua atualização e ao melhor desempenho.





Confira aqui prte do conteúdo da obraPARTE I
O TEMPO BUSCADO, RELATIVIZADO E REDEFINIDO

1. OS TEMPOS E OS MOVIMENTOS
Novos quadros temporais
Tempo homogêneo e tempo flexível: Urgências
Tempos tecnológicos e tempos do trabalho
Medidas de tempo, trabalho e tecnologias

2. TECNOLOGIAS, VIDA CONTEMPORÂNEA E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
O tempo relativizado, a partir de Castells
Novas identidades temporais
O ser e as novas lógicas temporais mediadas

3. ORGANIZAÇÃO TEMPORAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Tempos de formação e de ação
Tempo remunerado e não remunerado de dedicação docente
Novas temporalidades na educação on-line

4. TEMPOS TECNOLÓGICOS E UMA NOVA CULTURA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Nova cultura com as tecnologias digitais
Avanços e dificuldades para o acesso à cultura mediada
Vivências nas redes

5. USOS DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR
Desafios das tecnologias para o ensino superior
Convergências no ensino superior: Presencial e a distância

PARTE II
TEMPORALIDADES NA FORMAÇÃO DO DOCENTE





ASSISTA AQUI
Entrevista concedida ao Programa Salto para o Futuro da TV Escola - SEED - MEC, na série sobre Tecnologias Digitais na Educação, temática sobre a Formação de Educadores.




LANÇAMENTO



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Terça-feira, 11 de Dezembro de 2012

Educação Somática e artes cenicas

 

 

Educação Somática

e artes cênicas

Pincipios e aplicações

 

de Márcia  Strazzacappa

Coleção: AGERE - PAPIRUS
Ano: 2012
Páginas: 176
Dimensões (A x L x P): 21,00cm x 14,00cm x 1,00cm               




EDUCAÇÃO SOMÁTICA
A expressão Educação Somática já faz parte do
vocabulário nacional. Em diferentes espaços, tanto
educacionais quanto terapêuticos, como escolas de
dança, academias, estúdios privados, centros de
fisioterapia, cursos universitários, ouve-se essa
expressão. Porém, na mesma medida em que o termo
é difundido e utilizado, acaba sendo vítima de muitos
equívocos e confusões. A Educação Somática poderia
englobar todas as técnicas corporais desde que
praticadas de forma consciente? Seria a Educação
Somática um método de reabilitação corporal? Ou
trata-se de uma terapia corporal? A Educação
Somática tem apenas fins terapêuticos e corretivos
ou também pode ser usada com fins profiláticos e
preventivos? A Educação Somática pode ser
empregada para a criação coreográfica? Essas
questões, dentre outras que nortearam minha
pesquisa, conduziram a uma investigação anterior
sobre a gênese dessas técnicas e suas possíveis
aplicações. Como a Educação Somática chegou à
cena? Que tipo de emprego se faz da Educação
Somática nos países da Europa e da América do
Norte, onde ela é mais difundida? E aqui no
Brasil?


Responda estas e muitas outras questões através da obra de Marcia Strazzacappa

Diz o ditado que a necessidade é a mãe da invenção. Quando começou a escrever uma tese de doutorado sobre as técnicas de educação somática aplicadas às artes cênicas, que acaba de ser transformada em livro pela Papirus Editora, a pesquisadora Márcia Strazzacappa não poderia imaginar que ela iria confirmar esse ditado de maneira inusitada. Afinal, ela descobriu que, não fossem problemas de saúde enfrentados pelos criadores dessas técnicas, muitas delas nem teriam sido desenvolvidas.

“Minha busca era para entender as técnicas, como elas chegaram ao Brasil e por que algumas deram certo por aqui e outras não. O que pude observar é que elas surgiram quando os próprios criadores buscavam soluções para os seus problemas de saúde. Por exemplo, Feldenkrais era físico e judoca, mas machucou o joelho jogando futebol, e com os seus conhecimentos de física aliados ao judô, criou uma técnica para reabilitação e consciência corporal para solucionar seu problema”, conta a autora de Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações.

Frederick Matthias Alexander é outro caso citado por Márcia: “Ele era um ator que estava perdendo a voz e desenvolveu um trabalho técnico que o curou por meio da correção de sua postura”.
O livro é uma adaptação da tese e ressalta a importância da educação somática na formação de artistas cênicos. Simplificadamente, a educação somática aplicada nas artes cênicas é um conjunto de técnicas de consciência corporal que nos anos de 1970 e 1980 passaram a influenciar o pensamento sobre a dança e o corpo, assim como a produção artística.

Para a autora, a introdução da educação somática e das técnicas de consciência corporal no currículo das artes cênicas (teatro, dança e música), aliada às disciplinas tradicionais, contribuiu positivamente para a formação dos artistas cênicos. “Essas técnicas são um antes e não um depois. Quer dizer, primeiro conhecemos nosso corpo, conhecemos nossos limites e as formas de nos movimentar no espaço, de entonação de voz, de posturas para poder praticar sem nos machucarmos”, esclarece.
O principal público da obra são pessoas que têm o corpo como objeto de estudo, pesquisa e atuação. “Ao escrever o livro, pensei em trazer uma temática pouco trabalhada no Brasil, assim como autores pouco traduzidos. Acredito que meus leitores serão artistas cênicos, tais como atores, bailarinos e músicos, mas também atletas, terapeutas corporais, fisioterapeutas e educadores físicos”, aponta a autora.


Diferentes formações, diferentes relações com o corpo

Márcia Strazzacappa dividiu o livro em duas partes, assim como fez em sua tese. Na primeira parte, ela contextualiza e explica o processo de formação dos artistas cênicos no Brasil. “Como minha tese foi desenvolvida e defendida na França, resolvi mostrar para os franceses como se dava a formação artística aqui no Brasil. E para o espanto deles, as diferenças eram tremendas”, afirma.
“No Brasil, a formação artística é muito mais informal do que na França. Aqui a formação é feita em escolas livres, academias, estúdios e mais recentemente em ONGs, para depois, no ensino superior, ser concluída – na teoria e na prática. Os franceses começam desde cedo em conservatórios públicos sua formação, e quase todos os bairros têm um. Para exemplificar, é praticamente um equivalente à formação no ensino fundamental e no médio, só que na linguagem artística escolhida pelo aluno. Ao final dessa formação, ele recebe um diploma que é exigido em cursos superiores, ou seja, ao ingressar no ensino superior, o aluno francês já tem uma formação teórica e prática prévia e pode escolher dois tipos de formação superior: a faculdade superior, onde ele poderá teorizar o aprendizado e que geralmente forma os críticos de arte, os dramaturgos, os pesquisadores; e o conservatório superior, que é basicamente a prática e que forma os grandes bailarinos, os músicos de orquestras, artistas plásticos, os atores etc.”, ressalta Strazzacappa.
 

Durante a pesquisa, Márcia pôde observar a diferença da relação com o corpo entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Com base nessa observação ela constatou que as diferenças culturais são determinantes na maneira como lidamos com o nosso corpo e com o corpo do outro. “O brasileiro é um povo que se toca, que se abraça, que gosta de cumprimentar com beijo, que pensa com o corpo, assim como o italiano e o espanhol. Já os franceses, os japoneses, os americanos, os ingleses e muitos outros pensam antes de agir. Tive alguns exemplos concretos que me mostraram essa diferença. Certa vez, quando propus um exercício em que os alunos tinham que se tocar, os brasileiros e italianos saíram fazendo o que eu havia proposto, já os franceses e os outros grupos de outras nacionalidades não se sentiram à vontade. Eles tocavam na outra pessoa, mas sempre pedindo permissão e com certo incômodo.”

No que diz respeito à formação superior atual nas artes cênicas, a autora enfatiza que a tecnologia ajudou muito, assim como os crescentes incentivos. “A internet permitiu o acesso a vídeos que antes eram raridades, a informações que antes levavam muito tempo para chegar aqui. Além disso, os incentivos no campo das artes só vêm aumentando com a abertura de diversos e variados editais municipais, estaduais e federais, todos eles com contrapartidas sociais, em que os vencedores têm que se apresentar em lugares públicos e oferecer oficinas e workshops, possibilitando ao público leigo contato com os profissionais das artes cênicas e com as técnicas”, comenta.

A autora fala também da importância da pluralidade na educação artística. “Temos que diversificar, mesclar disciplinas tradicionais com as somáticas, mas sem esbarrar na superficialidade”, finaliza.

A autora
Márcia Strazzacappa
é graduada e+m Pedagogia e em Dança, mestre em Educação (Unicamp) e doutora em Artes: Estudos Teatrais e Coreográficos (Universidade Paris 8). Foi pesquisadora do Lume e atualmente é professora da Faculdade de Educação da Unicamp, onde coordena o Laboratório de Estudos sobre Arte, Corpo e Educação (Laborarte). Escreveu, em parceria com Carla Morandi, Entre a arte e a docência: A formação do artista da dança (Papirus, 2006), além de ser autora de vários capítulos de livros.

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Educação Somática e artes cenicas

 

 

Educação Somática

e artes cênicas

Pincipios e aplicações

 

de Márcia  Strazzacappa

Coleção: AGERE - PAPIRUS Ano: 2012 Páginas: 176 Dimensões (A x L x P): 21,00cm x 14,00cm x 1,00cm               
EDUCAÇÃO SOMÁTICA A expressão Educação Somática já faz parte do vocabulário nacional. Em diferentes espaços, tanto educacionais quanto terapêuticos, como escolas de dança, academias, estúdios privados, centros de fisioterapia, cursos universitários, ouve-se essa expressão. Porém, na mesma medida em que o termo é difundido e utilizado, acaba sendo vítima de muitos equívocos e confusões. A Educação Somática poderia englobar todas as técnicas corporais desde que praticadas de forma consciente? Seria a Educação Somática um método de reabilitação corporal? Ou trata-se de uma terapia corporal? A Educação Somática tem apenas fins terapêuticos e corretivos ou também pode ser usada com fins profiláticos e preventivos? A Educação Somática pode ser empregada para a criação coreográfica? Essas questões, dentre outras que nortearam minha pesquisa, conduziram a uma investigação anterior sobre a gênese dessas técnicas e suas possíveis aplicações. Como a Educação Somática chegou à cena? Que tipo de emprego se faz da Educação Somática nos países da Europa e da América do Norte, onde ela é mais difundida? E aqui no Brasil?
Responda estas e muitas outras questões através da obra de Marcia Strazzacappa
Diz o ditado que a necessidade é a mãe da invenção. Quando começou a escrever uma tese de doutorado sobre as técnicas de educação somática aplicadas às artes cênicas, que acaba de ser transformada em livro pela Papirus Editora, a pesquisadora Márcia Strazzacappa não poderia imaginar que ela iria confirmar esse ditado de maneira inusitada. Afinal, ela descobriu que, não fossem problemas de saúde enfrentados pelos criadores dessas técnicas, muitas delas nem teriam sido desenvolvidas.
“Minha busca era para entender as técnicas, como elas chegaram ao Brasil e por que algumas deram certo por aqui e outras não. O que pude observar é que elas surgiram quando os próprios criadores buscavam soluções para os seus problemas de saúde. Por exemplo, Feldenkrais era físico e judoca, mas machucou o joelho jogando futebol, e com os seus conhecimentos de física aliados ao judô, criou uma técnica para reabilitação e consciência corporal para solucionar seu problema”, conta a autora de Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações.
Frederick Matthias Alexander é outro caso citado por Márcia: “Ele era um ator que estava perdendo a voz e desenvolveu um trabalho técnico que o curou por meio da correção de sua postura”. O livro é uma adaptação da tese e ressalta a importância da educação somática na formação de artistas cênicos. Simplificadamente, a educação somática aplicada nas artes cênicas é um conjunto de técnicas de consciência corporal que nos anos de 1970 e 1980 passaram a influenciar o pensamento sobre a dança e o corpo, assim como a produção artística.
Para a autora, a introdução da educação somática e das técnicas de consciência corporal no currículo das artes cênicas (teatro, dança e música), aliada às disciplinas tradicionais, contribuiu positivamente para a formação dos artistas cênicos. “Essas técnicas são um antes e não um depois. Quer dizer, primeiro conhecemos nosso corpo, conhecemos nossos limites e as formas de nos movimentar no espaço, de entonação de voz, de posturas para poder praticar sem nos machucarmos”, esclarece. O principal público da obra são pessoas que têm o corpo como objeto de estudo, pesquisa e atuação. “Ao escrever o livro, pensei em trazer uma temática pouco trabalhada no Brasil, assim como autores pouco traduzidos. Acredito que meus leitores serão artistas cênicos, tais como atores, bailarinos e músicos, mas também atletas, terapeutas corporais, fisioterapeutas e educadores físicos”, aponta a autora.
Diferentes formações, diferentes relações com o corpo
Márcia Strazzacappa dividiu o livro em duas partes, assim como fez em sua tese. Na primeira parte, ela contextualiza e explica o processo de formação dos artistas cênicos no Brasil. “Como minha tese foi desenvolvida e defendida na França, resolvi mostrar para os franceses como se dava a formação artística aqui no Brasil. E para o espanto deles, as diferenças eram tremendas”, afirma. “No Brasil, a formação artística é muito mais informal do que na França. Aqui a formação é feita em escolas livres, academias, estúdios e mais recentemente em ONGs, para depois, no ensino superior, ser concluída – na teoria e na prática. Os franceses começam desde cedo em conservatórios públicos sua formação, e quase todos os bairros têm um. Para exemplificar, é praticamente um equivalente à formação no ensino fundamental e no médio, só que na linguagem artística escolhida pelo aluno. Ao final dessa formação, ele recebe um diploma que é exigido em cursos superiores, ou seja, ao ingressar no ensino superior, o aluno francês já tem uma formação teórica e prática prévia e pode escolher dois tipos de formação superior: a faculdade superior, onde ele poderá teorizar o aprendizado e que geralmente forma os críticos de arte, os dramaturgos, os pesquisadores; e o conservatório superior, que é basicamente a prática e que forma os grandes bailarinos, os músicos de orquestras, artistas plásticos, os atores etc.”, ressalta Strazzacappa.

Durante a pesquisa, Márcia pôde observar a diferença da relação com o corpo entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Com base nessa observação ela constatou que as diferenças culturais são determinantes na maneira como lidamos com o nosso corpo e com o corpo do outro. “O brasileiro é um povo que se toca, que se abraça, que gosta de cumprimentar com beijo, que pensa com o corpo, assim como o italiano e o espanhol. Já os franceses, os japoneses, os americanos, os ingleses e muitos outros pensam antes de agir. Tive alguns exemplos concretos que me mostraram essa diferença. Certa vez, quando propus um exercício em que os alunos tinham que se tocar, os brasileiros e italianos saíram fazendo o que eu havia proposto, já os franceses e os outros grupos de outras nacionalidades não se sentiram à vontade. Eles tocavam na outra pessoa, mas sempre pedindo permissão e com certo incômodo.”
No que diz respeito à formação superior atual nas artes cênicas, a autora enfatiza que a tecnologia ajudou muito, assim como os crescentes incentivos. “A internet permitiu o acesso a vídeos que antes eram raridades, a informações que antes levavam muito tempo para chegar aqui. Além disso, os incentivos no campo das artes só vêm aumentando com a abertura de diversos e variados editais municipais, estaduais e federais, todos eles com contrapartidas sociais, em que os vencedores têm que se apresentar em lugares públicos e oferecer oficinas e workshops, possibilitando ao público leigo contato com os profissionais das artes cênicas e com as técnicas”, comenta.
A autora fala também da importância da pluralidade na educação artística. “Temos que diversificar, mesclar disciplinas tradicionais com as somáticas, mas sem esbarrar na superficialidade”, finaliza.
A autora Márcia Strazzacappa é graduada e+m Pedagogia e em Dança, mestre em Educação (Unicamp) e doutora em Artes: Estudos Teatrais e Coreográficos (Universidade Paris 8). Foi pesquisadora do Lume e atualmente é professora da Faculdade de Educação da Unicamp, onde coordena o Laboratório de Estudos sobre Arte, Corpo e Educação (Laborarte). Escreveu, em parceria com Carla Morandi, Entre a arte e a docência: A formação do artista da dança (Papirus, 2006), além de ser autora de vários capítulos de livros.
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Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2012

Mulheres em cursos tradicionalmente masculinos, migração de professores, cotas... Novos olhares sobre diferenças e desigualdades

 



Marília Pinto de Carvalho reúne estudos sobre esse tema em Diferenças e desigualdades na escola, lançamento da Papirus Editora que acontece nesta sexta-feira, 7, na Livraria da Vila, em São Paulo



Tema recorrente do currículo escolar em diversas disciplinas, as discrepâncias e contrastes em todos os âmbitos da nossa sociedade também são assuntos que intrigam a pesquisa científica. Diferenças e desigualdades na escola (Papirus Editora), será lançado no dia 7 de dezembro, a partir das 19h30, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, em São Paulo, que contará com bate-papo e sessão de autógrafos com a organizadora da obra, Marília Pinto de Carvalho e algumas das coautoras – Andréia Botelho de Rezende, Luciana Alves e Maria Clara Lopes Saboya.

A Obra reúne resultados de estudos, sobre essa temática, promovidos pelo intercâmbio estabelecido entre os programas de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade de São Paulo (USP), por meio do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad), da Capes. “Embora não seja exatamente inovadora a temática geral tratada no livro – frequentemente nomeada como ‘diversidade’ nos meios educacionais –, ousamos qualificar nossa abordagem como ‘novos olhares’, presentes nos resultados de pesquisas apresentados em cada capítulo”, conta Marília Pinto de Carvalho, organizadora da obra.

“Não se trata apenas de diversidade ou multiplicidade cultural, mas de acesso diferenciado aos bens materiais e simbólicos. Reconhecemos também a indiscutível relevância das desigualdades socioeconômicas: elas estão presentes como pano de fundo em praticamente todos os capítulos”, completa.

A coletânea é dividida em uma apresentação e mais sete capítulos independentes, porém complementares. Ao todo, nove coautoras dividem os créditos do livro e abordam assuntos como a literatura como meio de inclusão de conteúdo de história e cultura afro-brasileira e africana, articulação entre gênero, raça e educação escolar, os cotistas das universidades, alunas em cursos que são tradicionalmente masculinos, migração de professores, entre outros.

“Dessa forma esperamos apresentar ao leitor um conjunto de resultados de pesquisa instigante, que leve a novas indagações e produza inquietações em cada educador ou cidadão interessado numa escola e numa sociedade mais justas e igualitárias”, finaliza Marília.

Sobre a organizadora:

Marília Pinto de Carvalho (org.) é professora livre-docente na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Publicou, entre outros, os livros No coração da sala de aula: Gênero e trabalhos docentes nas séries iniciais (Xamã, 1999) e Avaliação escolar, gênero e raça (Papirus, 2009).

Serviço:

Lançamento do livro Diferenças e desigualdades na escola
 Quando: 7 de dezembro de 2012, sexta-feira
 Horário: 19h30
 Onde: Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – São Paulo, SP
 Tel.: (11) 3814-5811

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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2012

Sem tabus: Sexualidade se aprende em casa e na escola

 

No dia 5 de dezembro, Cláudia Bonfim, autora do livro Desnudando a educação sexual, ministrará palestra e lançará livro na Unicamp, em Campinas

Cláudia Bonfim, autora de Desnudando a educação sexual, ministrará palestra e lançará livro na Unicamp, no próximo dia 5 de dezembro, no “I Simpósio de Epistemologia e Teoria da Educação” (Episted). A sessão de autógrafo começa às 19h e será no Salão Nobre da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.

Como abordar o tema sexualidade com seu filho? E em que idade? Qual é o papel da escola nessa situação? Essas e outras perguntas rondam a cabeça de pais e de educadores que, de maneira equivocada, seja por timidez, por achar o assunto delicado ou até mesmo por desconhecimento, muitas vezes consideram a educação sexual apenas uma forma de evitar a gravidez não planejada ou na adolescência, a Aids e outras DSTs. A autora Cláudia Bonfim, em Desnudando a educação sexual, lançamento da Papirus Editora, defende que a sexualidade deve ser tratada de forma mais ampla no ambiente familiar e escolar, abordando questões culturais, sociais e psicológicas.

A obra busca orientar pais, educadores, agentes sociais, pesquisadores da sexualidade e todos aqueles que buscam compreender e vivenciar de maneira bonita, prazerosa, afetiva e qualitativa essa dimensão essencial de nossa vida. “A sexualidade ainda é um tema restrito porque as pessoas não foram educadas a conhecê-la. Aprendem que é feia, errada, suja, perigosa, se sentem envergonhadas ou tímidas, desconhecem seu próprio corpo, tratam a sexualidade de forma superficial e não sabem como abordá-la. Para que ela deixe de ser vista dessa maneira acredito que necessitamos superar essa fragmentação e essa visão reduzida do que é sexualidade, por isso a necessidade de esclarecer aos pais, educadores e gestores o que ela é”, diz Cláudia. Ela acrescenta que esse esclarecimento deve ser feito da maneira mais ampla possível. “Deve-se levar em conta a dimensão da sexualidade, a amplitude, a importância na formação do ser humano, tanto para sua humanização e autoestima quanto para as relações afetivas e sexuais. A partir dessa compreensão é possível começar a pensar na superação dos preconceitos e tabus relacionados à sexualidade”, explica a autora.

Cláudia Bonfim dividiu o livro em duas vertentes: a família e a escola. “Penso que as duas são instituições primordiais para tratar a educação sexual de maneira significativa, entendendo a sexualidade como uma construção sócio-histórica-cultural, que perpassa especialmente pelas nossas experiências e vivências afetivas e sexuais. A sexualidade só pode ser compreendida a partir de nossa totalidade, e essa totalidade se desenvolve principalmente no ambiente familiar e escolar”, diz. A autora destaca que, segundo Freud, experiências vividas na infância marcam a personalidade e a forma como as pessoas irão se relacionar com elas mesmas, com as demais e com o mundo para toda a vida. “Por isso é essencial que os pais e docentes compreendam como a sexualidade se desenvolve para poder contribuir de maneira significativa e positiva no desenvolvimento da sexualidade das crianças e dos adolescentes”, ressalta Cláudia.

Ainda de acordo com ela, o livro é uma tentativa de esclarecer a educação sexual, abordando didaticamente conceitos que são fundamentais ao entendimento da sexualidade humana. “Baseei o livro em estudiosos conceituados do campo da sexualidade e educação sexual, nos quais busquei subsídios teóricos e orientações pedagógicas práticas que pudessem ser desenvolvidas na práxis, para proporcionar reflexões sobre a vivência da sexualidade na escola”, conta.

No livro, Cláudia mostra a importância da educação sexual na família e no ambiente escolar, apontando questões que precisam ser superadas e potencializadas para que as pessoas possam pensar a sexualidade numa perspectiva emancipatória. “Mostro também a importância e as fases do desenvolvimento psicossexual da criança a partir de Freud. Faço ainda uma crítica aos fatores que influenciam negativamente a vivência da sexualidade”, enfatiza.

Ela acrescenta que a capa do livro Desnudando a educação sexual (um fio de linha se desenrolando) retrata a intenção do seu conteúdo. “É uma síntese do livro, que é desnudar, desenrolar, esclarecer a sexualidade, usando a linha como metáfora, o fio de uma roupa sendo desfeita, e dentro, as palavras tentando desfazer os (pré)conceitos que carregamos em cada um de nós, passando a enxergar a sexualidade em sua essência humanizadora, prazerosa e afetiva”, finaliza Cláudia Bonfim.

Sobre a autora:

Cláudia Bonfim é licenciada em Biologia, especialista em Metodologia e Didática do Ensino, ambos pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Faficop/Uenp). Mestre em Educação pela Uenp, doutorou-se em Educação na área de história, filosofia e educação na Unicamp, onde é membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Paideia. Professora universitária na Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco (FDB), em Cornélio Procópio, é ainda coordenadora/tutora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Sexualidade (Gepes), financiado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do Ministério da Educação (MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ocupa a vice-presidência nacional da Associação Brasileira para a Educação Sexual (Abrades) e atua principalmente com os temas: educação sexual, educação e diversidade, ética e educação, história da educação e filosofia da educação. Conta com diversos artigos publicados e apresentações de trabalhos em congressos, além de ser autora do livro Educação sexual e formação de professores: Da educação sexual que temos à educação que queremos.

Serviço:
Lançamento do livro Desnudando a educação sexual (Papirus Editora)
Autora: Cláudia Bonfim
Data: 5 de dezembro, quarta-feira, 19 horas
Onde: Salão Nobre da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Cidade Universitária "Zeferino Vaz", Distrito de Barão Geraldo – CEP 13083-970 - Campinas - SP
Pabx da Unicamp: (19) 3521-2121

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Márcia Strazzacappa lança livro com bate-papo

 

Márcia Strazzacappa, autora de Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações, Papirus Editora, lança livro com bate-papo e performance na Livraria Cultura do Iguatemi Campinas dia 5 de dezembro

Livro da Papirus Editora traz pensadores pouco estudados no Brasil e revela que autores criaram técnicas para resolver os próprios problemas de saúde

No próximo dia 5 de dezembro, Márcia Strazzacappa lançará seu novo livro Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações, no Auditório da Livraria Cultura do Shopping Iguatemi de Campinas, a partir das 19h30. O evento contará com uma performance da autora, bate-papo com o público e sessão de autógrafos.

Diz o ditado que a necessidade é a mãe da invenção. Quando começou a escrever uma tese de doutorado sobre as técnicas de educação somática aplicadas às artes cênicas, que acaba de ser transformada em livro pela Papirus Editora, a pesquisadora Márcia Strazzacappa não poderia imaginar que ela iria confirmar esse ditado de maneira inusitada. Afinal, ela descobriu que, não fossem problemas de saúde enfrentados pelos criadores dessas técnicas, muitas delas nem teriam sido desenvolvidas.

“Minha busca era para entender as técnicas, como elas chegaram ao Brasil e por que algumas deram certo por aqui e outras não. O que pude observar é que elas surgiram quando os próprios criadores buscavam soluções para os seus problemas de saúde. Por exemplo, Feldenkrais era físico e judoca, mas machucou o joelho jogando futebol, e com os seus conhecimentos de física aliados ao judô, criou uma técnica para reabilitação e consciência corporal para solucionar seu problema”, conta a autora de Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações.

Frederick Matthias Alexander é outro caso citado por Márcia: “Ele era um ator que estava perdendo a voz e desenvolveu um trabalho técnico que o curou por meio da correção de sua postura”.

O livro é uma adaptação da tese e ressalta a importância da educação somática na formação de artistas cênicos. Simplificadamente, a educação somática aplicada nas artes cênicas é um conjunto de técnicas de consciência corporal que nos anos de 1970 e 1980 passaram a influenciar o pensamento sobre a dança e o corpo, assim como a produção artística.

Para a autora, a introdução da educação somática e das técnicas de consciência corporal no currículo das artes cênicas (teatro, dança e música), aliada às disciplinas tradicionais, contribuiu positivamente para a formação dos artistas cênicos. “Essas técnicas são um antes e não um depois. Quer dizer, primeiro conhecemos nosso corpo, conhecemos nossos limites e as formas de nos movimentar no espaço, de entonação de voz, de posturas para poder praticar sem nos machucarmos”, esclarece.

O principal público da obra são pessoas que têm o corpo como objeto de estudo, pesquisa e atuação. “Ao escrever o livro, pensei em trazer uma temática pouco trabalhada no Brasil, assim como autores pouco traduzidos. Acredito que meus leitores serão artistas cênicos, tais como atores, bailarinos e músicos, mas também atletas, terapeutas corporais, fisioterapeutas e educadores físicos”, aponta a autora.

Diferentes formações, diferentes relações com o corpo

Márcia Strazzacappa dividiu o livro em duas partes, assim como fez em sua tese. Na primeira parte, ela contextualiza e explica o processo de formação dos artistas cênicos no Brasil. “Como minha tese foi desenvolvida e defendida na França, resolvi mostrar para os franceses como se dava a formação artística aqui no Brasil. E para o espanto deles, as diferenças eram tremendas”, afirma.

“No Brasil, a formação artística é muito mais informal do que na França. Aqui a formação é feita em escolas livres, academias, estúdios e mais recentemente em ONGs, para depois, no ensino superior, ser concluída – na teoria e na prática. Os franceses começam desde cedo em conservatórios públicos sua formação, e quase todos os bairros têm um. Para exemplificar, é praticamente um equivalente à formação no ensino fundamental e no médio, só que na linguagem artística escolhida pelo aluno. Ao final dessa formação, ele recebe um diploma que é exigido em cursos superiores, ou seja, ao ingressar no ensino superior, o aluno francês já tem uma formação teórica e prática prévia e pode escolher dois tipos de formação superior: a faculdade superior, onde ele poderá teorizar o aprendizado e que geralmente forma os críticos de arte, os dramaturgos, os pesquisadores; e o conservatório superior, que é basicamente a prática e que forma os grandes bailarinos, os músicos de orquestras, artistas plásticos, os atores etc.”, ressalta Strazzacappa.

Durante a pesquisa, Márcia pôde observar a diferença da relação com o corpo entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Com base nessa observação ela constatou que as diferenças culturais são determinantes na maneira como lidamos com o nosso corpo e com o corpo do outro. “O brasileiro é um povo que se toca, que se abraça, que gosta de cumprimentar com beijo, que pensa com o corpo, assim como o italiano e o espanhol. Já os franceses, os japoneses, os americanos, os ingleses e muitos outros pensam antes de agir. Tive alguns exemplos concretos que me mostraram essa diferença. Certa vez, quando propus um exercício em que os alunos tinham que se tocar, os brasileiros e italianos saíram fazendo o que eu havia proposto, já os franceses e os outros grupos de outras nacionalidades não se sentiram à vontade. Eles tocavam na outra pessoa, mas sempre pedindo permissão e com certo incômodo.”

No que diz respeito à formação superior atual nas artes cênicas, a autora enfatiza que a tecnologia ajudou muito, assim como os crescentes incentivos. “A internet permitiu o acesso a vídeos que antes eram raridades, a informações que antes levavam muito tempo para chegar aqui. Além disso, os incentivos no campo das artes só vêm aumentando com a abertura de diversos e variados editais municipais, estaduais e federais, todos eles com contrapartidas sociais, em que os vencedores têm que se apresentar em lugares públicos e oferecer oficinas e workshops, possibilitando ao público leigo contato com os profissionais das artes cênicas e com as técnicas”, comenta.

A autora fala também da importância da pluralidade na educação artística. “Temos que diversificar, mesclar disciplinas tradicionais com as somáticas, mas sem esbarrar na superficialidade”, finaliza.

Sobre a autora:

Márcia Strazzacappa é graduada em Pedagogia e em Dança, mestre em Educação (Unicamp) e doutora em Artes: Estudos Teatrais e Coreográficos (Universidade Paris 8). Foi pesquisadora do Lume e atualmente é professora da Faculdade de Educação da Unicamp, onde coordena o Laboratório de Estudos sobre Arte, Corpo e Educação (Laborarte). Escreveu, em parceria com Carla Morandi, Entre a arte e a docência: A formação do artista da dança (Papirus, 2006), além de ser autora de vários capítulos de livros.

Serviço:
Lançamento do livro Educação somática e artes cênicas: Princípios e aplicações
Quando: 5 de dezembro, quarta-feira
Horário: 19h30
Onde: Auditório da Livraria Cultura do Shopping Iguatemi de Campinas
Av. Iguatemi, 777 – Campinas, SP -  (19) 3751-4033

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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2012

Desnudando a Educação Sexual de Claudia Bonfim

 

 

Desnudando a educação sexual

de Cláudia Bonfim


Área:     Educação
Coleção:     Papirus educação

Nº Páginas:     144

Público Alvo:     Interessados no assunto, professores e alunos de graduação.



Esta obra busca orientar pais, educadores e agentes sociais interessados em refletir sobre o encaminhamento dessa questão, tão fundamental em nossas vidas, de forma regular e adequada.
São discutidas as dimensões da educação sexual e da própria vivência ou representação da sexualidade em nossa sociedade: tabus, repressão, matrizes culturais, questões de gênero, o desenvolvimento psicossexual da criança, a erotização da adolescência e a influência da indústria cultural. É uma proposta de superação de preconceitos e de assimilação de novas significações da própria sexualidade, a fim de que essa vivência seja prazerosa, saudável, de qualidade – e, sobretudo, humanizada e afetivamente responsável.
A autora apresenta ainda algumas dicas e sugestões de atividades pedagógicas!

CONTEUDO

PREFÁCIO
César Nunes

APRESENTAÇÃO
Ricardo Desidério

INTRODUÇÃO

1. CONCEITOS
Sexo
Sexualidade
Educação afetivo-sexual crítica e emancipatória
Genitalidade
Gênero e identidade de gênero
Preconceito de gênero
Orientações pedagógicas para proporcionar reflexões sobre a vivência da sexualidade na escola com adolescentes e jovens

2. A SEXUALIDADE NA FAMÍLIA E NA ESCOLA
Corpo e corporeidade: A anulação da potencialidade do corpo na escola
Da educação sexual familiar e escolar que temos à educação sexual que queremos
Como e quando falar de sexualidade com crianças e adolescentes?
A partir de que idade?
As fases do desenvolvimento psicossexual da criança
Sexualidade de crianças e adolescentes com necessidades especiais
Sugestão de atividades pedagógicas para trabalhar a consciência corporal e os valores éticos

3. FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE NOSSO COMPORTAMENTO
Do sexo reprimido ao sexo virtual mecanizado e instintivo
Proposta de atividades para reflexão sobre a influência dos meios de comunicação na vivência da sexualidade

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A AUTORA
Dra Claudia Bonfim
Penso que esta frase do Grande Mestre Paulo Freire consegue também me descrever:

Gostaria desde já de manifestar minha recusa a certo tipo de crítica científica que insinua faltar rigor no modo como discuto os problemas e na linguagem demasiado afetiva que uso. A paixão com que conheço, falo ou escrevo não diminuem o compromisso com que denuncio e anuncio. Sou uma inteireza e não uma dicotomia. Não tenho parte esquemática, meticulosa, racionalista e outra desarticulada, imprecisa, querendo simplesmente bem ao mundo. Conheço com meu corpo todo, sentimentos, paixão. Razão também. (FREIRE, 2001, p. 18)

Doutora em Educação Sexual na área História, Filosofia e Educação (UNICAMP), tendo defendido tese sobre Educação Sexual e Sexualidade .
Pesquisadora Colaboradora do Grupo de Estudos e Pesquisas Paidéia - UNICAMP
Vice-Presidente, Pesquisadora e Educadora Sexual da Associação Brasileira de Educação Sexual - ABRADES
Coordenadora do GEPES - MEC - Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Sexualidade tendo seu projeto avaliado como segundo melhor projeto do Brasil na categoria Faculdade e Universidades Particulares, aprovado, homologado e financiado integralmente pelo Ministério de Educação e Cultura.
Autora do livro "Educação Sexual e Formação de Professores: da educação sexual que temos à educação que queremos" (UFPB) e co-autora do livro "Educação Infantil: políticas e fundamentos" (UFPB).
Membro da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH)

LANÇAMENTO




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Quinta-feira, 16 de Agosto de 2012

Lançamento - desnudando a educação sexual

 

publicado por o editor às 23:54
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Domingo, 12 de Agosto de 2012

Lançamento: DESNUDANDO A EDUCAÇÃO SEXUAL, de Cláudia Bonfim.

 

publicado por o editor às 01:44
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Terça-feira, 29 de Março de 2011

WORKSHOP - "Transformar a escola, formar o professor"

 

 


WORKSHOP "Transformar a escola, formar o professor"

Palestrante: Celso Antunes
Data: 26/04/2011, terça-feira
Horários: matutino (8hs. - 11h30) OU vespertino (13h30 - 17hs.)

Local: Anfiteatro do Colégio Progresso
Endereço: Av. Julio de Mesquita, 840 - Cambuí - Campinas/SP
Valor da inscrição: R$ 52,00 até 31/03/2011 (a partir de 01/04/2011, R$ 57,00).
O valor da inscrição inclui um exemplar do livro O aluno, o professor, a escola + Certificado de participação.

Informações e inscrições: telefone (19) 3272-4500
e-mail marketing@papirus.com.br (com Roberta Munhoz Alecrim)

Público-alvo: educadores de todos os níveis de ensino, estudantes da área de Educação e demais interessados nessa temática.

Celso Antunes é autor de mais de uma centena de livros, de numerosos artigos, crônicas e ensaios sobre temas educacionais, além de obras pedagógicas sobre diversos temas; sendo que várias delas foram traduzidas em outros países. Durante muitos anos, foi professor de ensino fundamental e médio, coordenador e diretor de estabelecimentos de ensino. Como mestre, ministrou aulas em cursos de graduação, pós-graduação e universidades da terceira idade. Atualmente, profere palestras em todo o país, na América Latina e na Europa.

publicado por o editor às 16:44
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