Quinteto Violado faz série de concertos no Guairinha
Apresentações que iniciam no próximo dia 23 de fevereiro são em comemoração aos 40 anos de carreira do grupo pernambucano, cuja história é tema de exposição no hall do Teatro Guaíra
Desde o show de estreia, em 1971, sobre as pedras do teatro de Nova Jerusalém, no agreste pernambucano, foram mais de um milhão de quilômetros percorridos por estradas brasileiras, cerca de 50 discos lançados e 15 países visitados. Inspirado pelos folguedos populares, cantando o universo das feiras no interior, o Quinteto Violado conquistou seu lugar na história da música popular brasileira e nordestina em especial. Essa trajetória será repassada em temporada de concertos que serão realizados no Guairinha. As apresentações serão sempre às 20h, com entrada franca, nos dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro.
Além desta série de quatro apresentações, o Teatro Guaíra também abriga a exposição Quinteto Violado: Um Imaginário Nordestino, que, por meio de um vasto acervo sonoro e iconográfico, percorre quatro décadas de música.
Para as apresentações, o grupo preparou um repertório que costura sua trajetória, desde os primeiros discos dos anos de 1970, em que a pesquisa das manifestações populares está mais latente, até composições próprias do autoral Quinto Elemento, lançado em 2009. Assim, são resgatadas pérolas do segundo álbum, Berra-Boi (1973), como Vaquejada (Toinho Alves), Três Três (Fernando Lona) e Baião do Quinji (Vicente Barreto). Do último álbum autoral, aparece Canto de Zelação, composição de Marcelo Melo, com letra adaptada do cordel A eleição do diabo e a posse de Lampião no inferno (Severino G. de Oliveira) e arranjo inspirado nas loas do maracatu rural. A veia jazzística do Quinteto não poderia ficar de fora de qualquer seleção, e é por meio dela que a identidade sonora do grupo melhor se impõe. Temas como Algodão (Luís Gonzaga), Forró de Dominguinhos (Dominguinhos), Frevo na Primavera (Toinho Alves) e Chorando de Manhã (Dudu Alves) têm interpretação poderosa e lugar para improvisos.
Estarão no palco do Guairinha, Marcelo Melo (violão, viola e voz), Ciano Alves (flautas), Dudu Alves (piano), Roberto Medeiros (percussão e voz) e Sandro Lins (contrabaixo). A percussão terá o reforço de Raminho como músico convidado. O acesso aos concertos é gratuito – os ingressos deverão ser retirados a partir de duas horas antes na bilheteria do Teatro.
SERVIÇO
Concertos do “Quinteto Violado”
Local: Teatro Guaíra, auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
Data: Dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro
Hora: 20h
Ingressos: Gratuitos, devendo ser retirados na bilheteria do Teatro Guaíra a partir de duas horas antes dos shows
Exposição: “Quinteto Violado: Um Imaginário Nordestino”
Local e data: Hall do Teatro Guaíra, até 26 de fevereiro.
Entrada Franca
Informações: (41) 3304-7900
A comédia musical entra em cartaz no Teatro Guaíra e tem patrocínio da CAIXA
A CAIXA apresenta, de 17 a 19 de junho, no Teatro Guaira, o clássico espetáculo musical que há anos faz parte do calendário cultural da cidade.
Sucesso desde 1984, “Tangos e Tragédias” é o show, em todos os sentidos, de Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez. Música, humor, teatro e participação do público são os elementos que tornaram a peça um clássico. A ficção é construída em torno dos dois personagens: o Maestro Plestkaya (Nico) e o violinista Kraunus Sang (Hique), músicos originários do país inventado chamado Sbornia. Os artistas interpretam músicas do folclore sborniano, canções brasileiras e sucessos da música internacional. É um espetáculo universal por tratar com humor os grandes temas como o amor impossível, a dor-de-cotovelo e outras tragédias do ser humano.
O espetáculo já passou pelos mais importantes teatros do Brasil e de países como Argentina, Equador, Colômbia, Espanha e Portugal, sendo visto por mais de um milhão de pessoas. Em Porto Alegre, “Tangos e Tragédias” sempre lota o Theatro São Pedro durantes as temporadas de verão, desde 1987, embalando fãs ao ritmo dos hilários sucessos trazidos da Sbornia, como a dança do Copérnico e Aquarela da Sbornia. A popularidade da dupla os tornou tema do enredo da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina, no carnaval gaúcho. O enredo era “A visita de Dona Leopoldina ao Reino da Sbórnia”.
Em dezembro de 2010, foi gravado o primeiro DVD do “Tangos e Tragédias”. A produção foi gravada em 2004, durante uma apresentação histórica de comemoração dos 20 anos da peça, reunindo 20.000 pessoas na Praça da Matriz, em Porto Alegre. Produzido pela Zeppelin Filmes, o DVD tem direção geral de José Pedro Goulart e direção de Rodrigo Pesavento e Marcelo Nunes. Os extras apresentam a divertida entrevista no Jô Soares, versão comentada do espetáculo e outras surpresas. Uma curiosidade é que além de português, inglês e espanhol, o DVD tem a opção de legenda em "sborniano", língua da terra natal dos personagens.
Os protagonistas e autores
Nico Nicolaiewsky, nascido em Porto Alegre em 1957, é pianista, cantor, compositor e humorista. Até 1974 se dedicou ao piano, e posteriormente fundou a banda Musical Saracura, uma das pioneiras no rock regional. Em meados dos anos 80 o rock gaúcho tomava proporções nacionais, período em que estreou timidamente o espetáculo “Tangos e Tragédias”, com Hique Gomez, um duo de violino e acordeom. Nico escreveu músicas para cinema, teatro, além de lançar discos e espetáculos, como “As Sete Caras da Verdade”, lançando inicialmente o CD e depois a peça. Seu trabalho mais recente é o disco solo “Onde Está o Amor?”.
Hique Gomez também nasceu em Porto Alegre, em 1959. Começou a compor samba-canções e choros ao bandolin, com 17 anos, e participou de formações de grupos de rock, como “A Pota”. No início dos anos 80 forma dupla com Wilsom SaBrito, compôs trilhas para peças de teatro e publicidade, criou arranjos para gravações e estudou violino. Em 84, estreou com Nico Nicolaiewsky “Tangos e Tragédias”, com inúmeras temporadas de sucesso. Hique produziu trilhas para o cinema, estreou “O Teatro do Disco Solar” (prêmio Açorianos), “Rádio Esmeralda” e “A Festa de Margarette”, escreveu orquestrações para a banda municipal de Porto Alegre,entre outras inúmeras atividades.
Serviço
Teatro: “Tangos e Tragédias”
Local: Teatro Guaíra
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 200 Centro – Curitiba/PR
Data: de 17 a 19 de junho
Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h
Ingressos: Consultar bilheteria do Teatro Guaíra (3304-7982). Clientes CAIXA possuem 30% de desconto
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Cinemateca exibe DVD de
Arrigo Barnabé com a Orquestra À Base de Sopro
A Cinemateca de Curitiba exibe na próxima semana o DVD do show realizado por Arrigo Barnabé e a Orquestra À Base de Sopro para comemorar os 30 anos da ópera-rock “Clara Crocodilo”. O show aconteceu em 2009, no Teatro Guaíra, e o DVD foi lançado em novembro do ano passado, na Virada da Corrente Cultural. As exibições na Cinemateca, com entrada franca, acontecem de 21 a 23 de março e integram a programação de aniversário dos 318 anos de Curitiba.
“Clara Crocodilo”, primeiro álbum lançado por Arrigo, inaugurou nos anos 80 o movimento cultural Vanguarda Paulistana. A música tornou-se um marco na MPB pela curiosa mistura de música serial-dodecafônica com rock e poesia marginal bem-humorada. A proposta de resgatar a obra, em arranjos especiais para orquestra de sopros, partiu do flautista Sebastião Interlandi Júnior. Integrante da Orquestra À Base de Sopro, o músico elaborou o projeto do DVD e obteve os recursos para sua execução pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba.
A gravação vem ganhando destaque, inclusive em sites internacionais. O site americano waysidemusic.com, que vende álbuns de música progressiva contemporânea de importantes nomes internacionais, colocou em seu catálogo o DVD gravado pelo compositor londrinense e a orquestra curitibana. A versão gravada em 2009 merece elogios do site, que destaca a sonoridade do trabalho, capaz de vencer qualquer barreira idiomática.
Junto com o DVD será apresentado, na mesma sessão, o curta “A estória de Clara Crocodilo”, de Cristina Santeiro, com Arrigo Barnabé, Durval de Souza, Célia Maracajá e Fernando Vaz. O filme foi produzido em 1980 e conta a história da personagem central da ópera-rock criada por Arrigo. No primeiro dia da exibição do DVD, às 20h, haverá debate com o diretor Sebastião Interlandi, e o diretor artístico da Orquestra À Base de Sopro, Sérgio Albach.
Serviço:
Exibição do DVD do show “Arrigo Barnabé e Orquestra À Base de Sopro – 30 anos de Clara Crocodilo”
Dias 21, 22 e 24, sessões às 15h45, 18h e 20h
Dia 23, sessão somente às 15h45 e 18h
Entrada franca.
As caras de Nico Nicolaiewsky expostas pela Caixa Econômica Federal “Tangos e Tragédias” e “Ópera Atômica – As Sete Caras da Verdade” tem patrocínio da CAIXA
A CAIXA apresenta nas próximas semanas duas peças de Nico Nicolaiewsky: “Tangos e Tragédias” e “Ópera Atômica – As Sete Caras da Verdade”. Com patrocínio da CAIXA, a primeira peça acontece no Teatro Guaíra, de 14 a 16 de maio, enquanto a segunda será realizada no Teatro da CAIXA Cultural Curitiba, de 21 a 23 do mesmo mês.
Nico Nicolaiewsky, nascido em Porto Alegre em 1957, é pianista, cantor, compositor e humorista. Até 1974 se dedicou ao piano, e posteriormente fundou a banda Musical Saracura, uma das pioneiras no rock regional. Em meados dos anos 80 o rock gaúcho tomava proporções nacionais, período em que estreou timidamente o espetáculo “Tangos e Tragédias”, um duo de violino e acordeom. Nico escreveu músicas para cinema, teatro, além de lançar discos e espetáculos, como “As Sete Caras da Verdade”, lançando inicialmente o CD e depois a peça. Seu trabalho mais recente é o disco solo “Onde Está o Amor?”.
“Tangos e Tragédias” é o show, em todos os sentidos, de Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez. Música, humor, teatro e participação do público são os elementos que tornaram a peça, que estreou em 1984, um clássico. A ficção é construída em torno dos dois personagens: o Maestro Plestkaya (Nico) e o violinista Kraunus Sang (Hique), músicos originários do país inventado chamado Sbornia. Os artistas interpretam músicas do folclore sborniano, canções brasileiras e sucessos da música internacional. É um espetáculo universal por tratar com humor os grandes temas como o amor impossível, a dor-de-cotovelo e outras tragédias do ser humano. A apresentação acontece no Teatro Guaíra, com patrocínio exclusivo da CAIXA.
“Ópera Atômica – As Sete Caras da Verdade” é uma ópera cômica em quadrinhos que satiriza o exagerado e o caricatural do mundo das óperas. Nesta peça, Nico assina o espetáculo e a música, porém não representa. O humor característico do autor é apreciado na peça, cuja história se resume a um matador que descobre um engano ao assassinar a vítima, que lhe sussurra um segredo antes de morrer. A direção cênica, de Maurício Vogue, traz o cenário e figurinos em preto e branco, com o objetivo de retratar a estética dos quadrinhos no palco. A montagem conta com um elenco de quatro músicos, quatro cantores e oito coristas. A escolha dos cantores foi feita tendo em mente não apenas a qualidade musical dos profissionais, mas também sua capacidade de interpretação, com o objetivo de somar à proposta musical-cênica diferenciada deste trabalho.
Serviço Teatro: “Tangos e Tragédias” Local: Teatro Guaíra Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 14 a 16 de maio Horários: sexta e sábado 21h e domingo 20h Ingressos: Consultar bilheteria do Teatro Guaíra. Clientes CAIXA possuem 20% de desconto Classificação etária: Livre para todos os públicos Teatro: “Ópera Atômica – As Sete Caras da Verdade” Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 21 a 23 de maio Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e clientes CAIXA) Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
O violeiro e cantador matogrossense, Almir Sater volta a Curitiba para apresentação única no Teatro Guaíra, nesta quinta-feira, dia 15. Almir se apresenta com sua banda e traz no repertório seus grandes sucessos como “Trem do Pantanal”, “Um violeiro toca” e “Chalana”, entre outras.
Almir Sater nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 14 de novembro de 1.956. Seu contato com a cidade grande veio muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro estudar direito na Faculdade Cândido Mendes.
Em menos de três anos, Almir descobriu que, definitivamente, não seria advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.
Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida; não teve outra atitude, a não ser voltar para Campo Grande.
O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos, novos sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira impar, como jamais se ouviu na MPB.
Música com emoção
Sua produção é intensa e apaixonada. A música flui de dentro do coração, do interior da alma. Mesmo tendo chegado a excelência técnica, Almir é um dos poucos que não deixou a emoção de lado. Por isso, o público, ao sair do show, tem a impressão de ter estado na sala de visitas do cantor, completamente a vontade.
Almir Sater não despreza a técnica que se obtém com a eletrônica moderna e os efeitos dos sons de laboratório. Mas quando sobe ao palco, não existem montagens. Almir pega na viola e o som flui suave e naturalmente.
Em 1.988, a crítica, na sua unanimidade, escolheu Almir para participar do Free Jazz Festival, juntamente com nomes sagrados da música mundial. O sucesso foi tamanho que Almir abriu o evento, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Daí para Nashiville-EUA, a meca da música country mundial, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP Rasta Bonito, onde percebe-se claramente a mistura de sons, sem perder a integridade do instrumentista.
Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções Moura e Tocando em Frente, gravada por Maria Bethania.
Em 1.990, seu desempenho na novela Pantanal, da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater. O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1.991, como protagonista da novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 1.996, estrelou ao lado de Antonio Fagundes, a novela O Rei do Gado, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa, exibida pela Rede Globo, como Pirilampo.
Serviço: SHOW ALMIR SATER E BANDA DIA 15/04, ÀS 21 HORAS GUAIRÃO: (PRAÇA SANTOS ANDRADE) FONE: 33047982) INGRESSOS: R$ 110,00 R$ 90,00 E R$ 60,00