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Jornalista Eduardo Refkalefsky e a historiadora Silvia Patuzzi discutem a religião que atrai milhões de seguidores no País e no mundo.
O tradicional encontro do Biblioteca Fazendo História, promovido pela Biblioteca Nacional através da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN), traz para o ultimo evento do ano, o tema “Evangélicos: origens e transformações da fé que seduz o Brasil”. O evento recebe o jornalista Eduardo Refkalefsky e a historiadora Silvia Patuzzi para debater as transformações e as polêmicas da religião que mais cresce no Brasil. O debate tem a entrada franca, e acontece dia 10/12, às 16h00, no Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional.
A alta popularidade da religião encontrou nas páginas da atual edição a história dessa fé que fascina multidões não só no nosso País, mas também no mundo. Quando em 1517, Martin Lutero fundou, na Alemanha, a Igreja Luterana ele não imaginava a proporção que ela tomaria. Só no Brasil estima-se que existam cerca de 43 milhões de fiéis. O que a torna tão atrativa?
Para entender a evolução dessa religião, os organizadores convidaram dois especialistas no assunto. O jornalista e professor de comunicação da ECO/UFRJ, Eduardo Refkalefsky, autor da tese "Comunicação e Posicionamento da Igreja Universal do Reino de Deus: um estudo do Marketing Religioso", e Silvia Patuzzi, historiadora e professora de História Moderna na PUC-RJ, que realiza pesquisas e trabalhos com temas ligados a política e cultura religiosa.
A série mensal de debates Biblioteca fazendo História traz temas relevantes da história do Brasil abordados em cada edição da RHBN. O objetivo é trazer à tona temas históricos publicados na revista e aproximá-la do público leitor. A presença no evento dá direito a certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e professores como horas de atividades complementares.
Biblioteca Fazendo História
Evangélicos: origens e transformações da fé que seduz o Brasil
10 de dezembro no Auditório Machado de Assis
Endereço: Rua México, s/nº - Centro – Rio de Janeiro - RJ (acesso pelo jardim)
Horário: 16h
Entrada Franca
Marília Pinto de Carvalho reúne estudos sobre esse tema em Diferenças e desigualdades na escola, lançamento da Papirus Editora que acontece nesta sexta-feira, 7, na Livraria da Vila, em São Paulo
Tema recorrente do currículo escolar em diversas disciplinas, as discrepâncias e contrastes em todos os âmbitos da nossa sociedade também são assuntos que intrigam a pesquisa científica. Diferenças e desigualdades na escola (Papirus Editora), será lançado no dia 7 de dezembro, a partir das 19h30, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, em São Paulo, que contará com bate-papo e sessão de autógrafos com a organizadora da obra, Marília Pinto de Carvalho e algumas das coautoras – Andréia Botelho de Rezende, Luciana Alves e Maria Clara Lopes Saboya.
A Obra reúne resultados de estudos, sobre essa temática, promovidos pelo intercâmbio estabelecido entre os programas de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade de São Paulo (USP), por meio do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad), da Capes. “Embora não seja exatamente inovadora a temática geral tratada no livro – frequentemente nomeada como ‘diversidade’ nos meios educacionais –, ousamos qualificar nossa abordagem como ‘novos olhares’, presentes nos resultados de pesquisas apresentados em cada capítulo”, conta Marília Pinto de Carvalho, organizadora da obra.
“Não se trata apenas de diversidade ou multiplicidade cultural, mas de acesso diferenciado aos bens materiais e simbólicos. Reconhecemos também a indiscutível relevância das desigualdades socioeconômicas: elas estão presentes como pano de fundo em praticamente todos os capítulos”, completa.
A coletânea é dividida em uma apresentação e mais sete capítulos independentes, porém complementares. Ao todo, nove coautoras dividem os créditos do livro e abordam assuntos como a literatura como meio de inclusão de conteúdo de história e cultura afro-brasileira e africana, articulação entre gênero, raça e educação escolar, os cotistas das universidades, alunas em cursos que são tradicionalmente masculinos, migração de professores, entre outros.
“Dessa forma esperamos apresentar ao leitor um conjunto de resultados de pesquisa instigante, que leve a novas indagações e produza inquietações em cada educador ou cidadão interessado numa escola e numa sociedade mais justas e igualitárias”, finaliza Marília.
Sobre a organizadora:
Marília Pinto de Carvalho (org.) é professora livre-docente na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Publicou, entre outros, os livros No coração da sala de aula: Gênero e trabalhos docentes nas séries iniciais (Xamã, 1999) e Avaliação escolar, gênero e raça (Papirus, 2009).
Serviço:
Lançamento do livro Diferenças e desigualdades na escola
Quando: 7 de dezembro de 2012, sexta-feira
Horário: 19h30
Onde: Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – São Paulo, SP
Tel.: (11) 3814-5811
Em Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares), Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro desnudam a realidade atual e contraditória e dizem para onde a bússola da humanidade aponta
No próximo dia 30 de novembro, o psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate e o filósofo Renato Janine Ribeiro serão os convidados do Café Filosófico na CPFL Cultura. A entrada é gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h. O evento começa às 19h. Os temas escolhidos para o debate são abordados no seu novo livro Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares). Reality shows, redes sociais, revistas nas quais ilustres desconhecidos ganham fama simplesmente pela fama em si e não por seus feitos ou conquistas. A ânsia pela visibilidade cresce de maneira impressionante na sociedade brasileira e serve como termômetro para identificar um fenômeno atual, amplamente analisado pelos autores.
“Acho que nunca houve tanta vontade de ser visto e tanta gente podendo ser vista no mundo. No passado, poucas pessoas eram vistas, admiradas. Era preciso se destacar, ter poder, riqueza ou algum outro traço distintivo. Hoje, parece que isso se tornou um direito universal. As redes sociais não só permitem que isso aconteça, como estimulam esse desejo. E isso ocorre em todas as classes sociais: em um bairro de periferia, uma das primeiras coisas que proliferam quando as pessoas melhoram de vida é o salão de beleza”, observa Janine, que na obra recém-lançada faz, ao lado de Gikovate, um verdadeiro raio-x da sociedade atual.
O psicoterapeuta completa a observação do filósofo: “A maioria das pessoas hoje age guiada pela vaidade e não pela autoestima. Quando se fala em autoestima, estamos falando de virtude, valor e dignidade. Portanto, tem a ver também com moral, com agir em concordância com os próprios critérios de valor. Já a vaidade depende da maneira como os outros nos veem, ela sempre exige interlocutor: a vaidade é resultante do aplauso e a autoestima é resultante da avaliação que cada um faz de si, de sua atuação. Mas a diferença praticamente desapareceu hoje. As pessoas só estão preocupadas com o aplauso, com a opinião alheia”, pontua.
Para os autores, uma das origens da vaidade exacerbada está, ironicamente, na liberdade, que tornou as pessoas mais individualistas. “(...) um individualismo com os pés de barro, sem consistência. Isso porque não é fundado numa estrutura propiciada inicialmente pela família e, depois, desenvolvido pelo indivíduo para realmente se tornar competente em se virar sozinho, ser dono de sua vida, de suas opiniões etc. Então, o adolescente se rebela contra a família, mas rapidamente se integra em um grupo e passa a ser fiel seguidor das normas daquele grupo. Portanto, na realidade, ele não é individualista. Pode ser punk, com o cabelo mais esquisito do mundo, mas faz parte da turma dos que são iguaizinhos a ele. Ou seja, ele desgruda daqui para grudar ali. Trata-se de um individualismo fajuto, pois não há autonomia de pensar”, pontua Gikovate.
A redescoberta do amor?
Se por um lado o excesso de vaidade é apontado como uma característica preocupante da sociedade atual, por outro, os autores de Nossa sorte, nosso norte observam a evolução nas relações amorosas e na instituição do casamento.
“Há um interesse crescente por publicações sobre o amor, as pessoas estão querendo entender um pouco melhor o sentimento. E estão separando sexo de amor, que é uma versão muito mais elevada do fenômeno sexual. Muitas vezes as pessoas confundem, sentem atração sexual e acham que é uma boa parceria sentimental, o que não é obrigatório. Isso está ficando mais claro”, acredita Gikovate.
Além disso, a longevidade da população acaba tornando o casamento uma relação, por assim dizer, menos hipócrita. “Se o casamento persiste nos dias de hoje é pela relação de amizade. Um casamento que se desfaz atualmente porque acabou o sexo seria, há 50 anos,um casamento ‘feliz’ – mesmo que ambos fizessem sexo fora, permaneceriam casados”, diz Janine.“Até porque o casamento hoje tem um peso menor em termos de impacto na família. Antes, as pessoas morriam mais cedo, tinham que pensar nos filhos, no clã. Hoje isso é diferente, o que torna a escolha sentimental muito mais séria. E mesmo os solteiros também vivem hoje com mais qualidade, sem os preconceitos de antigamente e amparados pela tecnologia”, acredita Gikovate.
Sobre os autores:
Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola. É conferencista, atuando tanto em eventos dirigidos ao público geral quanto naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.
Renato Janine Ribeiro é filósofo, escritor e professor na Universidade de São Paulo. Tem 17 livros e cerca de 150 artigos publicados, em especial nas áreas de ética, filosofia política e avaliação da pós-graduação (dirigiu a avaliação dos mais de 3.500 mestrados e doutorados que há no Brasil). Também concebeu e apresentou a série de 12 programas sobre ética da TV Futura, posteriormente exibida na Rede Globo.
Serviço:
Data: 30 de novembro de 2012
Horário: 19h
Classificação etária: 14 anos
Entrada gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h.
A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa,1632 – Chácara Primavera.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo.
Especial Carlos Marighella
Madras é parceira é parceira no Halloween Trash 2012 da Trash Eigthies(Trash 80s)
Para os aniversariantes no dia do evento, uma grande surpresa. Não perca essa grande festa!
Saiba mais: http://www.trash80s.com.br/2012/10/madras-editora-e-parceira-no-halloween-trash-2012/
Curta: Madras Editora Ltda.
com Jerusa Pires Ferreira, Paulo Bezerra, Bruno Gomide, Arlete Cavaliere, Noé Policarpo Polli, Denise Sales, Yulia Mikaelyan, Fátima Bianchi, Irineu Perpétuo,
Cide Piquet, Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina
De 07 de novembro a 05 de dezembro
Quartas-feiras, às 20h (intervalo de 15 min entre as mesas)
Centro Universitário Maria Antonia (Rua Maria Antonia, 294 - 3º andar / Salão Nobre)
Entrada franca
Capacidade da sala: 90 lugares
Retirar senhas 30 min antes
Comemorando seus 20 anos, a Editora 34 promove, em parceria com o centro Universitário Maria Antonia, uma série de palestras e debates sobre literatura russa e tradução, sempre às quartas-feiras, às 20h, entre os dias 07 de novembro e 05 de dezembro de 2012.
Participarão dos encontros alguns dos principais tradutores do russo em atividade no país, além de editores da 34. Os convidados falarão sobre as obras e a experiência de traduzir autores como Fiódor Dostoiévski, Nikolai Gógol, Vladimir Maiakóvski, Nikolai Leskov, Ivan Turguêniev e Andrei Platónov, e discutirão a importância de valorizar o papel do tradutor e de desenvolver um trabalho cuidadoso de edição, no intuito de proporcionar ao leitor textos dignos das obras originais.
No primeiro dia do evento, haverá uma homenagem a Boris Schnaiderman, responsável pela criação do primeiro curso universitário de literatura russa no país e também pioneiro na tradução de autores russos no Brasil.
Estão em preparação novos títulos da Coleção Leste, que chegarão ao mercado ao longo dos Encontros de Literatura Russa. Dentre as novidades estão Rúdin, de Ivan Turguêniev, O mistério-bufo, de Vladímir Maiakóvski, e duas novas obras de Fiódor Dostoiévski: A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes, ilustrado por Darel Valença Lins e traduzido por Lucas Simone e Dois sonhos: O sonho do titio e Sonhos de Petersburgo em verso e prosa (tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra). No dia 05 de dezembro, Paulo Bezerra encerra o ciclo com palestra sobre Fiódor Dostoiévski, seguida por cessão de autógrafos e coquetel de encerramento.
Programação:
07 de novembro
Homenagem a Boris Schnaiderman: Jerusa Pires Ferreira, Bruno Gomide e Paulo Bezerra
Coquetel de abertura
14 de novembro
O teatro na literatura russa: Arlete Cavaliere
Nikolai Leskov: Noé Policarpo Polli e Denise Sales
21 de novembro
Andrei Platónov: Bruno Gomide e Yulia Mikaelyan
Ivan Turguêniev: Fátima Bianchi e Irineu Perpétuo
28 de novembro
A relação entre editor e tradutor: Cide Piquet
Jovens tradutores do russo: Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina
05 de dezembro
Fiódor Dostoiévski: Paulo Bezerra
Coquetel de encerramento
Encontros de Literatura Russa
com Jerusa Pires Ferreira, Paulo Bezerra, Bruno Gomide, Arlete Cavaliere, Noé Policarpo Polli, Denise Sales, Yulia Mikaelyan, Fátima Bianchi, Irineu Perpétuo, Cide Piquet, Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina
De 07 de novembro a 05 de dezembro
Quartas-feiras, às 20h ( intervalo de 15 min entre as mesas)
Entrada franca
Capacidade da sala: 90 lugares
Retirar senhas 30 min antes
Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia, 294
3º andar - salão nobre
informações
11 3123 5200