Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Viajando o Sertão e Coisas que o povo diz


A Global neste fim de ano nos brinda com duas importantes obras de "Cascudinho" como carinhosamente o chamavam seus amigos, principalmente nas horas de encrenca com o ferrenho monarquista. (E.C.)

O AUTOR
Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 — Natal, 30 de julho de 1986) foi um historiador, folclorista, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro.

Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Instituto de Antropologia desta universidade tem seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estréia, Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971) foram editadas postumamente. Quase chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.

BIBLIOGRAFIA

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade: ele escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas. Ninguém no Brasil, nem antes nem depois dele, realizou obra tão gigantesca com reconhecimento nacional e estrangeiro.

Os títulos listados estão seguidos das publicações originais e suas respectivas editoras. Alguns deles já foram reeditados por outras editoras, em especial a GLOBAL.

* Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
* Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (out. 1923), 1924.
* Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
* Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
* Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
* O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
* Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
* Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
* O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
* O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
* Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
* Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
* Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
* Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
* Lendas brasileiras – 1945
* Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
* Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
* História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
* Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
* Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
* Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
* Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
* Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
* Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
* Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972
* História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
* Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
* História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
* Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
* Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
* Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
* Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
* Jangada – MEC, 1957
* Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
* Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
* Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
* Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
* Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
* Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
* Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
* Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
* História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
* Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
* Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
* Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
* Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
* Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
* História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional ( 2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
* Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967
* Seleta, Luís da Câmara Cascudo – Ed. José Olímpio, Rio, 1967 – org. por Américo de Oliveira Costa. – 2ª Ed. 1972.
* Coisas que o povo diz – Bloch, 1968
* Nomes da Terra – Fundação José Augusto, Natal, 1968
* O tempo e eu – Imp. Universitária – UFRN, 1968
* Prelúdio da cachaça – IAA, (maio, 1967), 1968
* Pequeno manual do doente aprendiz – Ed. Universitária – UFRN, 1969
* Gente viva – Ed. Universitária UFPe, 1970
* Locuções tradicionais no Brasil – UFPE, 1970 – 2ª edição, MEC, Rio, 1977
* Ensaios de etnografia brasileira – INL, 1971
* Na ronda do tempo – Ed. Universitária, UFRN, 1971 (livro biográfico)
* Sociologia do Açúcar – MIC – IAA, 1971. Coleção Canavieira n. 5
* Tradição, ciência do povo – Perspectiva, S. Paulo, 1971
* Ontem – (maginações) – Ed. Universitária UFRN, 1972
* Uma História da Assembléia Legislativa do RN – FJA, 1972
* Civilização e cultura (2 vol.) – MEC/Ed. José Olímpio, 1973
* Movimento da independência no RN – FJA, 1973
* O Livro das velhas figuras – (6 vol.) – 1, 1974; 2, 1976; 3, 1977; 4, 1978; 5, 1981; 6, 1989 – Inst. Histórico e Geográfico do RN
* Prelúdio e fuga do real – FJA, 1974
* Religião no povo – Imprensa Universitária, UFPb, 1974
* História dos nossos gestos – Ed. Melhoramentos, 1976
* O Príncipe Maximiliano no Brasil – Kosmos editora, 1977
* Antologia da alimentação no Brasil – Livros Técnicos e Científicos ed., 1977
* Três ensaios franceses, FJA, 1977 (do Motivos da Literatura Oral da França no Brasil, Recife, 1964 – Roland, Mereio e Heptameron)
* Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
* Superstição no Brasil – Itatiaia, S. Paulo, 1985

OS LIVROS

Coisas Que O Povo Diz
capa da edição relançada


157 pág.

Neste livro, estão reunidas pesquisas e notas sobre cultura popular. Segundo o autor, algumas pequenas que resumem as conclusões dispensáveis e longas, e pesquisas um pouco maiores para as considerações necessárias à valorização do assunto propriamente dito.

Viajando o Sertão
capa da 1a edição

160 pág.

"Centenas de vezes prometi registrar o que vira na jornada temerosa ao sertão de inverno, verde e resplendente na vitória pacífica das searas.” Luis da Câmara Cascudo

“Era natural que a fisionomia arquitetural mais típica das cidades e vilas fosse a sua Igreja. Mas tal não se dá. A mania de remodelação, para peor (sic), ataca os nervos de muita gente bem intencionada. Creio firmemente que, na futura reforma dos Seminários brasileiros (...), seria indispensável a cadeira de Arte Religiosa Brasileira, para ensinar aos nossos párocos (sic) um mais profundo amor pelos monumentos legados pelas gerações desaparecidas. Sirva de exemplo o altar da Igreja de Serra Negra, em madeira talhada, simples e emocionante prova de fé, quebrado, inutilisado (sic), destruído, para ser substituído por um altar de tijolo ou cimento, sem significação e história. Apenas Nestor Lima salientou este fato. Para o resto da Humanidade passou despercebido.

As igrejas outras, Assú, Ceará Mirim, Mossoró, Caicó, não tem história em suas paredes, vinte vezes alteradas. Tanto podiam estar no nordeste brasileiro como na Austrália. Nada têm de nós porque as despojaram de sua herança de cem anos.”(Luis da Câmara Cascudo, Viajando o Sertão, Natal -RN, 1934, p. 15)

Registrar o que foi visto. A expressão, utilizada na primeira crônica da série Viajando o sertão, é uma síntese expressiva de como Luís da Câmara Cascudo entendia seu trabalho intelectual. Talvez seja seu desejo de testemunhar o observado, de perenizar pela escrita o que é efêmero, de preservar o vivido do esquecimento e da ação corrosiva do tempo, o denominador comum de sua vastíssima obra2 de etnógrafo, folclorista, historiador, memorialista, epistológrafo compulsivo, e também de cronista. " escreve Margarida de Souza Neves doutora em História e professora do Departamento de História da PUC-Rio.

"Ao selecionar os caminhos do sertão como aqueles que permitem percorrer não apenas um território físico, mas também, e sobre tudo, um roteiro simbólico Cascudo narra duas de suas incursões pelo agreste sertanejo e parece querer que as crônicas em que registra o que vê cumpram um papel análogo ao dos antigos portulanos e ofereçam aos leitores o traçado de uma trilha que pode dar a conhecer o lugar da verdade mais profunda do Brasil, uma vez que é no solo sertanejo que, em sua perspectiva, a tradição mais autêntica do país floresce e é também nele que aprofunda suas raízes no solo árido e ressequido para encontrar as águas subterrâneas que alimentam no que, para ele, são as nossas particulares marcas de identidade, os valores e temas imemoriais. Porque para Cascudo, no sertão o passado, o presente e o futuro se fundem no tempo sem tempo das essências e no ilimitado espaço dos universais." conclui Margarida de Souza Neves.

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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Programa Bebelendo


Programa Bebelendo - Uma intervenção precoce de leitura
de Tania Rösing e Rita de Cássia Tussi


208 pág.

 

A obra das professoras Tania Rösing e Rita de Cássia Tussi mostra a importância do processo de formação de leitores com a participação de adultos mediadores como pais e cuidadores.

Não é preciso esperar que a criança complete um ano de idade para começar a contar histórias. A formação do pequeno leitor pode e deve começar bem antes, ainda na vida intrauterina.

A obra, lançada na 13ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, é resultado de um estudo investigativo na linha de pesquisa Leitura e Formação de Leitor, demonstrando a importância do processo de formação de leitores com a participação de adultos mediadores como pai, mãe e cuidadores. As autoras propõem ações de estímulo ao aprimoramento do desempenho dos bebês como futuros leitores, preparando as gestantes, desenvolvendo o gosto pela leitura literária, a partir dos 6 meses de gestação. Tania Rosing, coordenadora das Jornadas Literárias, ressaltou que é necessário investir na vida intrauterina. “É preciso estar preparado para contar histórias para este bebê que está vindo ao mundo. Temos que garantir mais e melhores leitores para o futuro”, frisou”. Segundo ela, a Unesco recomenda esse tipo de programa.

“Procuramos recuperar a importância de conversar com a criança desde quando se encontra no ambiente intra-uterino e no momento posterior ao nascimento, de cantar canções de ninar e de brincar, de recitar parlendas e trava-línguas, de narrar pequenas histórias, de promover brincadeiras de roda, de valorizar espécies literárias de natureza folclórica”, dizem as autoras.

Para desenvolver comportamentos precoces de leitura, as sugestões envolvem gestantes e bebês de 0 a 12 meses, de 12 a 24 meses e de 24 a 36 meses. Crianças com dificuldades visuais e auditivas também foram contempladas no projeto.

O estudo foi realizado a partir de três projetos: Bookstart, da Inglaterra; Música para bebês, de Porto Alegre; e Leitura na Creche, de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Ações precoces de incentivo à leitura serão eficazes se embasadas num conhecimento teórico sobre os processos que envolvem o ato de ler. As autoras provam que a promoção de leitura na infância inicial se faz pela voz e pelas mãos dos pais e cuidadores, uma vez que a literatura não chega à criança sozinha. “A literatura se transforma, neste estudo investigativo, num recurso cultural que será utilizado, por meio da oralidade, para desenvolver atividades de incentivo à leitura”.

“A leitura não pode ser vista como passatempo nem na infância inicial. Ao ler para o bebê, processos fisiológicos, cognitivos, afetivos e simbólicos já existentes estão sendo estimulados, acarretando importantes modificações nesses campos”, explica Tania Rösing.

Outro benefício importante citado está relacionado ao lado afetivo dos bebês. A estimulação do bebê nos primeiros anos de vida por meio da literatura oral pode reforçar vínculos afetivos, de ajudar a criança no entendimento e elaboração dos sentimentos e dos medos que toda criança tem, mesmo que seja em segredo.

O melhor da obra é que pais e mediadores não necessitam de uma capacitação profissional nem de recursos especiais para a tarefa de aproximar o bebê do livro. Algumas orientações poderão servir de fio condutor no processo de incentivo à leitura para que os pais e cuidadores se reconheçam como mediadores: oferecer livros de forma afetiva, ler, contar histórias com sentimento e convicção, visitar bibliotecas e livrarias.

Na verdade, o maior incentivo aos pais para promoverem ações de leitura para seus filhos é o amor que sentem por eles. “Ações de incentivo à leitura são comportamentos que podem transformar crianças em leitores precoces com sensibilidade plena e permanente”, garantem Tania e Rita de Cássia.

O Programa Bebelendo necessita de um primeiro ano para a conscientização da gestante e de mais três anos para atividades que visem à formação e à mudança de comportamentos de leitura. Isso significa que serão necessários quatro anos para que o programa seja aplicado na íntegra no caso de creches e bibliotecas parceiras, por exemplo.

As autoras

Tania Mariza Kuchenbecker Rösing é doutora em Letras – Teoria da Literatura pela PUC/RS. É professora do curso de Graduação em Letras e do Programa de Mestrado em Letras da Universidade de Passo Fundo. Faz parte do grupo de pesquisa na linha Leitura e Formação do Leitor. É coordenadora do Centro de Referência de Literatura e Multimeios da Universidade de Passo Fundo. Pertence à Comissão Diretiva do Plano Nacional do Livro e Leitura.

Rita de Cássia Tussi é graduada em Letras pela Universidade de Passo Fundo/RD, com especialização em Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira. Mestre em Letras – Estudos Literários pela UPF/RS, desenvolve pesquisas na linha de formação de leitores na infância inicial. Sua experiência profissional abrange docência no ensino básico e no ensino superior.

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Os Escorpiões Contra O Circulo De Fogo



Os Escorpiões Contra O Circulo De Fogo
de IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
Ilustrador: DAVE SANTANA


48 pág.

O escorpião é suicida quando se vê encurralado pelo fogo? Não o escorpião , não é suicida quando cercado de fogo. O que acontece é que na agonia de morte ele balança a "cauda" ( que não é cauda ) em desespero tentando se defender de um inimigo ( o fogo). O escorpião acaba por morrer por desidratação. Mas isso é o que menos nos importa neste livro de Ignácio de Loyola Brandão, e sim o conflito da molecada que quer testar a cruel teoria nos escorpiões. (E.C.)

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Sábado, 24 de Outubro de 2009

Doceira e Poeta



Doceira e Poeta
de Cora Coralina
Ilustradora - Cláudia Scatamacchia


Formato: 23x30
Nº de Páginas: 114
 

Em julho de 1979 o Brasil foi surpreendido com uma carta de Carlos Drummond de Andrade endereçada a uma poeta, até então, pouco conhecida, com o seguinte texto: "Não tendo seu endereço, lanço essas palavras ao vento, na esperança que ele as deposite em suas mãos (...) Seu livro é um encanto, seu lirismo tem a força e a delicadeza das coisas naturais.". A poeta em questão, uma senhorinha de quase noventa anos, nasceu Ana Lins dos Guimarães Peixoto e a essa altura era conhecida como Cora Coralina, a doce poeta de Goiás.

Embora escrevesse desde menina, essa senhora só publicou seu primeiro livro pouco antes de completar 76 anos, depois de ter ficado viúva. O que ela fez então nesses anos todos, antes de encantar o público e a crítica com sua prosa e seus poemas? Criou quatro filhos e trabalhou muito enquanto poetou. Morou por 45 anos no interior e na capital de São Paulo, onde vendeu livros, teve uma loja de armarinhos e uma chácara de flores. Ao voltar para Goiás, tornou-se doceira, junto a um fogão à lenha.

Conhecedores da doçura de seus versos, os leitores de Cora Coralina sempre se perguntaram como teriam sido os doces feitos por ela. Para matar essa curiosidade, a Global Editora, com a anuência de Vicência Brêtas Tahan, filha da poeta, está lançando Cora Coralina Doceira e Poeta. Uma obra planejada não só como um livro de receitas, mas também em comemoração aos 120 anos de nascimento da poeta e em homenagem a esta mulher aguerrida, que sempre esteve à frente de seu tempo.

Enquanto decidiam quais receitas integrariam o livro - escolhidas a dedo em cadernos amarelecidos pelo tempo -, a equipe percebeu que, mesmo tendo vivido mais de quarenta anos no estado de São Paulo, as receitas tinham uma profunda relação com os costumes goianos, em especial com a cidade de Villa Boa de Goyaz, terra natal de Cora Coralina. Com isso, os organizadores viajaram para Goiás com o objetivo de captar momentos reveladores dessa relação e tornar visíveis para os leitores as circunstâncias da vida da poeta.




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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009

Coleção Conexão Juventudes



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Domingo, 18 de Outubro de 2009

Melhores Poemas Thiago de Mello



Melhores Poemas Thiago de Mello
de Thiago de Mello
Seleção - Marcos Frederico


Nº de Páginas: 304


"O poeta Thiago de Mello toma tão de assalto seu lugar entre os melhores poetas do Brasil, que parece um salteador ou ladrão. Mas é simplesmente um poeta que fez o seu aprendizado em silêncio. Que guardou seus cadernos de caligrafia em vez de publicá-los. Que decidiu só aparecer com a letra já segura de um mestre."
Gilberto Freyre


"Thiago de Mello é um homem aberto aos anseios coletivos do povo brasileiro. É e sempre será uma voz que canta, por mais impenetrável que pareça, a escuridão da hora que atravessamos. Há anos ir rompeu ele como uma força elementar na paisagem idílica da literatura brasileira de então. Hoje, esse homem das selvas amazônicas nos reaparece como um partisan, abrindo uma brecha na selva da violência que ameaça engolir-nos. Abre uma clareira."
Otto Maria Carpeaux







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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009

A Vaca Proibida



A Vaca Proibida
de Edy Lima
Ilustrador - Michele Iacocca


Nº de Páginas: 96
 

Nem tudo que faz sentido é verdadeiro, mas o contrário também pode ser real, principalmente quando se trata de mais uma aventura da vaca voadora. Desta vez, rosas de ouro são enviadas todas as manhãs para Tia Quiquinha por um remetente misterioso, peças de um "dinossauro-polvo" mecânico chegam em caixas de madeira e a vaca está proibida.

Você vai encontrar todas as qualidades que já conhece dos livros de Edy Lima: a capacidade de arrebatar, a familiaridade com o absurdo, a sabedoria simples que emana das personagens, a variedade das situações em que se envolvem. Tudo isso com um humor inteligente e acessível que faz rir dos velhinhos às crianças!

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Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009

Lançamento e seção de autógrafos no SARAU CHAMA POÉTICA



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MELHORES POEMAS THIAGO DE MELLO




Lançamento e seção de autógrafos no SARAU CHAMA POÉTICA

Data e Horário: 17 de outubro, sábado, às 19 horas

Local: Casa das Rosas – Av. Paulista, 37

Presença dos poetas Thiago de Mello e Antonio Lázaro de Almeida Prado e a participação de Alex Dias, Fernanda de Almeida Prado, Francesca Cricelli e dos músicos Everson Pessoa, Laura Campaner, Mariana Avena e do Grupo Poema Novo.

Organização: Fernanda de Almeida Prado


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Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009

O Melhor Teatro Juca de Oliveira



O Melhor Teatro Juca de Oliveira
de Juca de Oliveira
Seleção e Prefácio - Jefferson Del Rios


Nº de Páginas: 360

Não dá para falar muito sobre o Juca. Quem o conhece sabe de sua genialidade e de seu talento nos palcos. Me lembro de aplaudi-lo cena aberta em "Investigação na Classe Dominante" no Maria Della Costa. Tempos bicudos aqueles, para nós artistas, intelectuais, jornalistas. Muitos se lembram do seu João Gibão e outros destaques nas novelas. Mas Juca está muito além desse jardim e conseguiu fazer um teatro popular e rentável sem emburrecer o público. Ah! o teatro...cachacinha que nos instiga e que ao mesmo tempo nos afasta, frente a tantas nulidades em cartaz. Mas leia o livro e por favor, mesmo estando caro, assista a peça! (E.C.)
 

Se as comédias costumam exagerar e acabam em chanchada, desaparecendo o traçado psicológico, em Meno Male! a situação é trágica para cada uma das personagens. Elas não veem nada engra-çado e vivem em clima de crise. Quem acha graça é o público, que acompanha a verdade das reações.

Palavras do mestre -
"Os golpes sucessivos da trama são alguns dos valores de Caixa Dois. A intuição do ator Juca de Oliveira deve ter ajudado o dramaturgo. Sentindo que uma situação rendeu o que poderia, e é difícil para o intérprete sustentá-la no palco, o autor logo inventa outra. E assim as surpresas (no bom sentido) vão se sucedendo, sem permitir que se afrouxe o ritmo cômico. A imaginação pródiga faz Juca multiplicar as peripécias, permanentemente renovadas até o final." Sábato Magaldi

FALA JUCA


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