Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013

Consciência ecológica vital

 

Consciência ecológica vital

 
Armando Correa de Siqueira Neto*
Você conhece o seu papel na preservação da vida? Não podemos mais ignorar os problemas ecológicos atuais e futuros. Não. E para aqueles que já possuem algum conhecimento a respeito, não basta apenas saber, é preciso arregaçar as mangas e desenvolver a consciência ecológica, agindo em prol da preservação do que ainda resta na natureza. Saber, querer e fazer são os elementos desta importante receita da salvação. Se o ser humano soube tirar proveito do mundo natural que lhe ofereceu a possibilidade de existir e manter-se vivo até os dias atuais, é hora de retribuir, não apenas como uma forma de agradecer, mas pela imperativa necessidade de sobreviver, pois caso nada seja feito em maior escala para impedir o avanço da destruição dos recursos naturais, pouco nos restará em um porvir próximo. Não se trata de uma previsão, mas de um inevitável apocalipse ecológico que se avizinha. Você já pensou séria e profundamente sobre a questão?
Muito se tem debatido ao redor do mundo acerca da agressão contra a natureza e suas sinistras decorrências, mas poucos têm colaborado de verdade. É preciso discutir mais e empreender com afinco tanto no combate aos comportamentos inadequados quanto no estímulo à atitude que auxilia e preserva. (Reciclagem do lixo e economia da água são um ótimo começo.) A ecologia é um assunto que pertence a todos e não apenas a alguns especialistas. Quanto mais a estudamos (através da teoria e da prática), tanto mais significativos resultados emergem, gerando graus de consciência necessários ao aprimoramento da gestão ecológica. Pois sem a mínima consciência, muito pouco será possível de se obter. [ CONTINUE LENDO ]
publicado por o editor às 18:58
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Domingo, 8 de Setembro de 2013

Autopunição e autorrecompensação

 

 
 
Tomar água para acabar com a sede é um comportamento desencadeado por uma motivação clara. Outros comportamentos, contudo, não possuem tal transparência para explicar o que os motivou. Agressão descontrolada advinda do conflito originado entre o ser primitivo que ainda somos e o controle social, por exemplo, demonstra a existência da inconsciência na psicologia humana.
Logo, em razão do controle civilizatório que a sociedade impõe aos seus, carrega-se no ensino das regras que regulam o convívio. (É oportuno lembrar que muitos buscam o apreço social e, portanto, se submetem melhor aos limites sociais por causa dessa dependência.) Na infância, a fiscalização é feita de fora para dentro através do ensino, reprimendas e castigos e, com o tempo, tal fiscalização tende a se introjetar e alcançar, de dentro para fora, o autocontrole. Mais: o biólogo evolucionista Marc Hauser, da Universidade de Harvard, publicou recentemente a pesquisa na qual afirma que o cérebro possui um mecanismo geneticamente determinado para adquirir regras morais. [ continue lendo... ]
 
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Terça-feira, 3 de Setembro de 2013

Um grito de identidade

 

Um grito de identidade
 
Prof. Jackislandy Meira de M. Silva
Repare bem cautelosamente se você já se viu em alguém. Pode ser alguém da família, seus pares ou membros de um grupo; alguém com quem você desenvolveu seus afetos, sua intimidade, cuja reciprocidade fora aumentando pouco a pouco até não parar mais. Geralmente, além de pessoas, nos identificamos também com lugares, profissões, estudos. Mas, os que marcam mesmo nossas vidas, a bem da verdade, são nossos pais, irmãos, tios, tias e avós, sem desmerecer, claro, a descoberta de um amigo ou de uma pessoa amada.
Ver-se em alguém é identificar-se com este alguém, ultrapassando os limites da aparência. Via de regra, a aparência da identidade está fixa e inerte em registros de identidade, onde cada qual apenas estampa no papel sua face para fins burocráticos e sociais. [ contineu lendo ]
 
publicado por o editor às 00:22
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Sábado, 24 de Agosto de 2013

O processo de socialização da Educação a distância no Brasil

 

 

Pelo texto “Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil” da autora Maria Luiza Belloni no tocante aos Processos de Socialização podemos perceber que é uma tentativa clara e aberta de preparar os jovens indivíduos das novas gerações para o uso dos meios técnicos disponíveis na sociedade. Ora, é cada vez mais comum em nossa sociedade a utilização, mesmo banalizada é claro, dos instrumentos tecnológicos para fins de comunicação e interação social. Já é quase impensável viver em sociedade sem um celular ou um computador plugados à internet. A mediação de máquinas em nossas relações é quase uma necessidade de sobrevivência. É muito notório em nosso meio o uso das máquinas para se relacionar. Sendo assim, é oportuna a observação feita no Ensaio, do ponto de vista da sociologia, “que não há mais como constestar que as diferentes mídias eletrônicas assumem um papel cada vez mais importante no processo de socialização”(BELLONI, Maria Luiza. Ensaio Sobre a Educação a Distância no Brasil in Educação & Sociedade, ano XXIII, nº 78, Abril/2002, p. 118).

A partir disso, como negligenciar a evidência desses recursos técnicos tão presentes na sociedade vigente?
Prof. Jackislandy Meira de M. Silva
 (Continue lendo...)

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Sexta-feira, 16 de Agosto de 2013

Uma prova para os professores

 

Uma prova para os professores
 
Profª. Irene Reis dos Santos
“Se você tem uma mente calma, será uma pessoa bela.
Se você é uma pessoa bela, criará um lar harmonioso.
Se o seu lar está em harmonia, sua nação se encontrará em ordem.
Se em sua nação há ordem, haverá paz no mundo.”  Lao Tsé

Se bem compreendida a profundidade das palavras de Lao Tsé¹ é possível começar a empreender verdadeiras mudanças na Educação. Pensemos: quanto do tempo escolar é destinado atualmente ao desenvolvimento humano?
            Somos testemunhas impotentes de atentados protagonizados, em muitas ocasiões, por pessoas com formação acadêmica, o que incita em nós espanto e perplexidade. Os veículos de comunicação expõem cotidianamente feitos de criminosos que parecem não valorizar suas vidas, menos ainda a alheia. Matam de maneira atroz e ainda nos perguntamos retoricamente: por quê?
E para esta resposta que não se delineia concretamente somam-se muitas outras, para muitas indagações que povoam nossa mente: que padrão de beleza estamos criando?; até quando exaltaremos a beleza construída nas academias, nas clínicas de estética, expostas em desfiles de moda, a beleza exterior, enfim, sem observar de fato como está o interior de cada indivíduo que nos cerca?
No mundo corporativo sempre se culpa a Instituição pela permanência de ultrapassados modelos,... (continue lendo)

 
publicado por o editor às 16:55
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Sexta-feira, 2 de Agosto de 2013

Meio e fim - SER Sistema de Ensino Reflexivo

 

Meio e fim
 
Armando Correa de Siqueira Neto*
A razão confere ao ser humano a capacidade de escolha frente às possibilidades que a vida oferece. Porquanto o homem pode optar ao invés de se submeter, se assim lhe interessar. Por tal condição, ele avançou aos estágios tecnológicos tão apreciáveis atualmente, além de estimular a sua continuidade indo em direção ao que a imaginação e a realização permitirem no futuro. Então, do ponto de vista da preservação da espécie e do aperfeiçoamento, fins estabelecidos o inspiraram na jornada evolutiva. E, para atingir cada fim pretendido, demandou-se a criação dos respectivos meios. Mas ocorreu uma séria incompreensão, levando-o a trocar o fim pelo meio. Mais: a troca revestiu-se de verdade inquestionável e absoluta. Diz-se, sem pestanejar: “É assim mesmo!” Medo de eventual revisão?
Com o desenvolvimento da sociedade, novos interesses ganharam espaço na vida comum, incluindo-se, notadamente, a posição social que tantos aspiram atingir. [ continue lendo... ]
publicado por o editor às 02:09
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Sexta-feira, 26 de Julho de 2013

Pobres e o que mais...

 



Pobres e o que mais...
 

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, cegos, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheio de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais”.(Artur da Távola)


Escrever e pensar a partir dos pobres não gera status social, nem dividendos econômicos. Lutar com eles e por eles gera reações raivosas e incomoda aqueles que desejam manter privilégios. Aqueles que lutam com e pelos pobres sabem que estes precisam ser defendidos não porque sejam bons ou maus, mas porque são vítimas de um sistema econômico e político de exclusão, que não gera oportunidades em igualdade de condições para todos. Para quem ainda duvida disto, eis o que foi anunciado pela ONU: “90 milhões de pessoas devem cair em condição de pobreza extrema até o fim deste ano no mundo por causa da crise econômica mundial”.

Difícil crer que as pessoas pobres e excluídas não sejam vítimas; autores é que não os são; não escolheram viver na indignidade. Vítimas necessitam de defesa, ajuda e amparo, para que se lhes resgate a condição de dignidade. Dignidade confunde-se com liberdade, na busca que cada ser humano faz para constituir-se gente. Como disse Cecília Meirelles, “liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta e não há ninguém que não a busque e ninguém que não a entenda”. [ continue lendo ]


publicado por o editor às 16:44
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Domingo, 21 de Julho de 2013

Qual Educação queremos: O que uma Escola Reflexiva precisa?

 

 

 
 

É inegável que vivemos um tempo que apresenta necessidades essenciais para a convivência entre 
as pessoas. Tempo em que a comunicação é instantânea, e as pessoas não conseguem dialogar, 
discutir ideias, ter paciência e colocar-se no lugar
do outro.
Somando-se a isso e a outros fatores, educadores e escolas entram na “onda da moda”, colocada por
 grandes corporações e grupos empresarias, de que educar hoje é só oportunizar para os aparatos e, 
em alguns casos, espera-se que 
quinquilharias tecnológicas (entendam aqui os tablets, lousas digitais, smartfones, livros digitais...) 
façam a diferença na aprendizagem.
Porém, os grandes educadores de todos os tempos já deixaram legados do que é e como educar. 
Estão presentes na memória e, mais do que nunca, sendo necessários. Precisamos abrir espaços cada vez maiores para o diálogo que..
publicado por o editor às 04:02
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Domingo, 14 de Julho de 2013

Sensibilidade, Educação e Filosofia

 



 
 


O medo tem alguma utilidade, a covardia, não”

(Mahatma Gandhi)


As crianças produzem as mais puras obras da sensibilidade humana e nos orgulham com seus ingênuos e inocentes encantos. Crianças, adolescentes e jovens facilmente percebem quando um professor ou professora lhes oferece sabedoria, recheada de amor e dignidade. Sabem também reconhecer, como reconhecem seus pais, que professores trabalham duro e não são reconhecidos e nem estimulados a realizarem-se, com dignidade, no seu ofício de ensinar. Deles, somente deles, os professores recebem flores e presentes, em forma de agradecimento e reconhecimento por tudo que fazem por eles.

A sensibilidade é própria daqueles que estão de bem com a vida e se envolvem numa catarse de movimentos que geram boas percepções de vida, de ser humano e de beleza, daqueles que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e boca para falar, serenamente. Por sua vez, quando reina a insensibilidade, esta gera auto-suficiência, arrogância e rancor, qualidades que não cativam e não agregam ninguém.

Oferecemos, todos os dias, o melhor do que somos, por amor às nossas crianças. [ continue lendo... ]


publicado por o editor às 23:53
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Sexta-feira, 28 de Junho de 2013

Por que uma Educação Reflexiva?

 

*Prof. Geverson Luz Godoy


“Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância.”

(Derek Bok)





Nestas últimas semanas assistimos em redes nacionais e internacionais uma grande prova que o nosso empenho, enquanto profissionais da Educação Reflexiva, tem surtido efeito.

Presenciamos não somente nas capitais de nosso País, mas em muitos municípios de todos os estados do Brasil. Cidadãos de todas as idades insatisfeitos com a forma injusta em que o nosso país vem sendo administrado, com uma grande maioria de jovens estudantes que estão participando da vida escolar.

Podemos considerar estas manifestações frutos da democracia, mas algo me faz acreditar que é mais do que isto, é uma quebra de paradigmas, uma mudança da cultura do pensar, uma transformação. Isso me leva a acreditar que mais que um movimento da democracia, a maior demanda é fruto do que semeamos em nossas escolas, quando trabalhamos desde a Educação Infantil até a Universidade os conceitos de justiça, família, unidade, ética, moral, partilha, solidariedade, perdas, ganhos, cooperação, empreendedorismo, etc...

Faz diferença em uma sociedade, quando os educandos desenvolvem habilidades de raciocínio como.... [ continue lendo ]

publicado por o editor às 20:02
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