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O presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Marcos Cordiolli, aproveitou dois encontros ocorridos nesta quinta-feira (24) - o primeiro com o cônsul geral dos EUA em São Paulo, Dennis Hankins, e outro com o cônsul geral do Japão em Curitiba, Yoshio Uchiyama - para reafirmar a intenção em consolidar a capital paranaense como centro de música antiga e também como um pólo exportador cultural.
Os encontros aconteceram nesta quinta-feira (24), quando Hankins e Uchiyama visitaram o prefeito Gustavo Fruet. Eles estiveram acompanhados do cônsul americano de relações institucionais, Ryan M. Reid, do cônsul-geral adjunto Takahiro Iwato, da vice-cônsul japonesa Nana Kawamoto, e do presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Pires.
Durante a conversa com o cônsul norte-americano, Cordiolli destacou as ações já em andamento da Oficina de Música de Curitiba - evento que está sendo realizado atualmente - e como pretende ampliá-las para a cidade se tornar um centro de música antiga. “Para isso, queremos firmar parcerias com instituições americanas e europeias, com grande tradição na área, para trazer especialistas e orquestras que vão ajudar na formação de músicos em Curitiba”, revelou.
No encontro com o cônsul japonês, o presidente da FCC lembrou das parcerias da instituição com o consulado japonês para o intercâmbio cultural e a futura criação, em Curitiba, de um centro de negócios da área cultural, para levar produtos culturais curitibanos e paranaenses a feiras e festivais nacionais e internacionais. “O fortalecimento da área cultural é uma das prioridades de nossa gestão. Ela também será responsável pela geração de riqueza para a cidade”, confirmou o prefeito Gustavo Fruet.
O presidente do Ippuc, Sérgio Pires falou também sobre a criação do Museu do Urbanismo, para o qual espera contar com parcerias do consulado e de instituições americanas. O museu faz parte das celebrações dos 50 anos do Ippuc e do plano preliminar de urbanismo de Curitiba, que serão lembrados em 2015. “Cultura e planejamento andarão juntos nesta gestão”, ressaltou
A curadoria da 31ª Oficina de Música de Curitiba une dois grandes nomes da MPB num show que promete ser memorável. O violonista Marco Pereira e o acordeonista Toninho Ferragutti ocupam o palco do Teatro da Reitoria da UFPR nesta quinta (24), às 21 horas. No show, os dois tocam composições próprias e também de Hermeto Paschoal, Luperce Miranda e Zé do Norte.
Não foram poucos os músicos que se dedicaram ao acordeom. Muitos deles tornaram-se virtuoses no instrumento, além de criar um repertório fundamental que enriqueceu a MPB. Toninho Ferragutti é um destes exemplos. Desde cedo escolheu o instrumento como ferramenta de inspiração e construção de uma bem sucedida carreira. Seus primeiros acordes nasceram em Socorro, no interior do Estado de São Paulo, sua cidade natal. Toninho Ferragutti, músico, compositor e arranjador, possui uma extensa participação em shows e em CDs de artistas importantes no Brasil e no exterior. Seu CD Sanfonemas foi indicado ao Grammy Latino no ano 2000 como melhor CD de música regional. O seu mais recente CD solo, Nem Sol nem Lua, esteve, na opinião de diversos críticos, entre os 10 melhores CDs de música instrumental do ano de 2006. Além dos shows com trabalho autoral, vem atuando em shows da Orquestra de Maria Schneider (USA), de Celine Rudolf (Alemanha), Maria Bethânia, Mônica Salmaso, Gilberto Gil, Zizi Possi,Trio 202 , Edu Ribeiro, Jovino Santos Neto entre outros.
Marco Pereira é natural de São Paulo e viveu na França por cinco anos, onde recebeu forte influência jazzística e também de música latino-americana, o que caracteriza, especialmente, o seu trabalho de composição. Apresentou-se com grande sucesso no Festival de Jazz de Paris de 1989, o que lhe possibilitou fazer apresentações na Alemanha, França, Suiça, Dinamarca, Canadá e Estados Unidos. A partir de 1990, já morando no Rio de Janeiro, participou, em quatro oportunidades diferentes, do Free Jazz Festival: numa memorável apresentação do Trio D'Alma, em 1989; com seu trabalho solo, em 1991; ao lado de Wagner Tiso, em 1992 e ao lado de Edu Lobo, em 1996. Gravou com importantes artistas do cenário musical brasileiro, tais como: Zélia Duncan, Edu Lobo, Cássia Eller, Gilberto Gil, Gal Costa, Wagner Tiso, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rildo Hora, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Nelson Gonçalves e Roberto Carlos, entre outros. Recebeu o prêmio Sharp em dois anos consecutivos: em 1993, o de Melhor Arranjador de MPB pelo disco Gal, da cantora Gal Costa e em 1994, na categoria instrumental, o prêmio de Melhor Solista e Melhor Disco Instrumental, pelo trabalho Bons Encontros.
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
O show de apresentação do CD “Villa-Lobos Popular”, dos músicos Amilton Godoy (piano) e Gabriel Grossi (harmônica), é uma das atrações da programação artística da Oficina de Música Popular Brasileira. A dupla, que se apresenta nesta quarta-feira (23), às 21h, no Teatro da Reitoria, mostra uma vertente da obra de Villa-Lobos, baseada em elementos genuinamente brasileiros, utilizados em canções folclóricas, populares e indígenas. O CD é resultado de uma releitura de peças do compositor, enriquecidas com arranjos que evidenciam os elementos da cultura nacional.
Amilton Godoy, integrante do importante grupo Zimbo Trio e considerado ainda hoje como um dos maiores pianista do mundo, é professor de piano nesta segunda fase da 31ª Oficina de Música. Como professor sempre estudou e foi altamente influenciado pelo universo de Villa-Lobos. Assim como o maestro, ele também, ao se preocupar com a educação musical das crianças e com a conservação e sobrevivência da identidade musical, abriu na década de 1970, o CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), uma das mais importantes escolas de música do país.
Dentro dessa sua trajetória, Amilton sempre teve a oportunidade de fazer parte da formação de instrumentistas que hoje são referências nacionais e internacionais e também de acompanhar o panorama geral do cenário musical brasileiro durante os últimos 50 anos. Junto ao Zimbo Trio, teve sempre a iniciativa de dar espaço a novos talentos e assim levá-los ao conhecimento do grande público. E assim aconteceu também com Gabriel Grossi.
Gabriel, que hoje já tem sua carreira estabelecida dentro e fora do país, com quatro discos lançados e integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, teve a oportunidade de, em 2008, ser um dos convidados de uma série de shows do Zimbo. Durante estas apresentações nasceu a parceria com Amilton Godoy e, juntos, descobriram um grande ponto de intersecção: a paixão pela obra de Heitor Villa-Lobos.
No repertório do show, a dupla apresenta Festa no Sertão – Ciclo Brasileiro, A Maré Encheu - Guia Prático 1° Volume, Bachianas Brasileiras n° 4 – Prelúdio, O Polichinelo, Bachianas Brasileiras n°5 – Ária (Cantilena), Bachianas Brasileiras n°5 – Dança (Martelo), A Estrela é Lua Nova – Canções Típicas Brasileiras, Bachianas Brasileiras n°4 – Ária n° 3 (Cantiga), O Trenzinho Caipira, e Pout- Pourri Folclore: A Mão Direita, Constança, Havia um Pastorzinho, Cai Cai Balão, O Cravo, Nesta Rua, Eu sou Pobre, Fui no Tororó, Capelinha de Melão, Mucama Bonita, Sapo Cururu, Na Bahia tem, Samba Lelê, Escravos de Jó e Há Três Noites. Todas as composições são de Heitor Villa-Lobos. O pout-pourri folclórico foi um resgate que ele fez durante suas pesquisas e é de domínio público.
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Serviço:
31ª Oficina de Música de Curitiba – 21ª Oficina de MPB
Show do CD “Villa-Lobos Popular”, com Amilton Godoy (piano) e Gabriel Grossi (harmônica de boca)
Local: Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná – R. XV de Novembro, 1299
Data e horário: 23 de janeiro de 2013 (quarta-feira), às 21h
Ingressos: R$ 20 e R$ 10
O compositor e multiinstrumentista, Marcelo Jeneci apresenta nos dias 22 e 23 de Janeiro, no Sesc Paço da Liberdade, ás 21h, o show de lançamento da versão em vinil do disco ‘’Feito pra acabar’’, dentro da programação da 31ª Oficina de Música de Curitiba. Com um romantismo apurado e canções emotivas, o paulistano é um dos grandes representantes da nova geração da MPB e já se apresentou no Rock in Rio.
No repertório do disco com produção de Kassin e arranjos da orquestra de Arthur Verocai, Marcelo apresenta treze faixas autorais com participações de Arnaldo Antunes e Chico César. Ao lado da voz de Laura Lacieri, que o acompanha em todas as músicas do álbum, Jeneci mostra influências que vão de Roberto Carlos ao Tropicalismo. O cantor também aproxima a cultura popular de seu público e atrai pela sua linguagem singela e ao mesmo tempo urbana.
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – E-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Já do meio para o final da maratona de cursos e concertos, e depois de “muito ouvir e fazer música”, os participantes e o público da 31ª Oficina de Música de Curitiba podem se envolver com o universo sonoro de uma forma diferente. A programação do evento inicia, hoje, um ciclo de palestras produzido pelo Sesc Paço da Liberdade, com entrada gratuita.
O primeiro encontro começa, logo mais, às 17h30, com o professor da Universidade Federal do Paraná, Guilherme Rommanelli sobre “Luthieria, Rabeca e Folclore”. A ideia é explorar as relações dos processos de construção do instrumento com o folclore brasileiro, principalmente do litoral paranaense. “A proposta do Sesc foi trazer uma reflexão teórica sobre a arte da música, com a apresentação de trabalhos acadêmicos, pesquisas, projetos de inclusão social e debates. A programação de palestras surgiu para somar conhecimentos dentro da Oficina”, explicou o técnico de atividades musicais do Sesc Paço da Liberdade.
Amanhã (19), haverá uma palestra-aula, com cerca de três horas de duração, com o tema “Música para Sociabilização”. O pianista e professor Ricardo Castro vai apresentar os resultados alcançados com o projeto social Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestra Juvenis e Infantis da Bahia) que levou educação musical erudita de qualidade para jovens de Salvador, na Bahia. O Neojibá já realizou, inclusive, uma turnê na Europa com os participantes do projeto.
“Notas Históricas e Músicas no Choro” é a palestra musical que será ministrada pela pesquisadora Ana Paula Peters, na próxima segunda-feira (21). O diferencial deste encontro é que a história do desenvolvimento do Choro no Brasil, desde seu surgimento até os dias de hoje, será ilustrada pela palestrante – que também é flautista – com exemplos musicais que ela mesma tocará na flauta transversal.
Debate – O músico e compositor Marcelo Jeneci é um dos participantes do debate sobre “A Volta do Vinil X Novas Mídias”, no dia 22, que vai expor e questionar o disco de vinil em oposição à novos formatos e tecnologias. Ainda participam da palestra-debate Rafael Ramos (Polysom) e Marco Antônio Cunha (Vinil Club).
Já no dia 24, Gabriel Schwartz aborda o processo de composição da trilha da peça teatral Oxigênio, as possibilidades e problemas composicionais do processo durante a palestra “Processo Composicional da Trilha da Peça Oxigênio”.
Por fim, encerra o ciclo de palestras no Sesc Paço da Liberdade o encontro ministrado pelo músico, pesquisador e produtor cultural Betão Aguiar para apresentar a pesquisa realizada nas regiões do vale do Paraíba (São Paulo) e Cariri (Ceará), para mapear as manifestações culturais de música e dança com foco na função social do mestre popular.
O Sesc Paço da Liberdade vai disponibilizar 60 ingressos para cada palestra, que podem ser adquiridos no SAC da instituição, duas horas antes do início de cada evento. É necessário apresentar o Cartão do Cliente Sesc Paraná ou crachá da 31.ª Oficina de Música de Curitiba para participar.
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Serviço:
Local: Sesc Paço Liberdade (Praça Generoso Marques, 180, Centro)
PALESTRA “NOTAS HISTÓRICAS E MÚSICAS NO CHORO”, com Ana Paula Peters – dia 21/01 às 18h30
PALESTRA “A VOLTA DO VINIL X NOVAS MÍDIAS”, com Marcelo Jeneci, Rafael ramos (Polysom) e Marco Antônio Cunha (Vinil Club) – dia 22/01, às 18h
PALESTRA “PROCESSO COMPOSICIONAL DA TRILHA DA PEÇA OXIGÊNIO”, com Gabriel Schwartz – dia 24/01, às 14h
PALESTRA “OS MESTRES NAVEGANTES”, com Betão Aguiar – dia 26/01, às 10h