Sexta-feira, 27 de Março de 2015

Made By... Feito por Brasileiros ganha prêmio APCA 2014

 

 


Realizada em setembro/2014 na Cidade Matarazzo, a exposiçãoMade by... Feito por Brasileiros, que teve curadoria de Matc Pottier, foi agraciada com o prêmio da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria Artes Visuais, como a melhor iniciativa cultural de 2014. Marc Pottier recebeu o troféu das mãos de Sarah Oliveira, em cerimônia realizada no último dia 17, no SESC Pinheiros.

 


Alexandre Allard
Foto: Ali Karakas


Idealizada por Alexandre Allard, presidente do Grupo Allard, a exposição reuniu obras e instalações de cerca de cem artistas brasileiros e estrangeiros do primeiro time, para marcar a implantação do futuro empreendimento Cidade Matarazzo – um novo landmark turístico e cultural na cidade de São Paulo.

A ideia de Alexandre Allard foi de que a área antes ocupada pelo Hospital Matarazzo, onde nasceram milhares de paulistanos, fosse aberta à visitação pública antes do início das obras de sua restauração. Amante da arte e colecionador, Alexandre viu uma excelente oportunidade de confrontar os anos de história desse lugar que durante as últimas décadas permaneceu esquecido, quase invisível, com a criatividade da arte contemporânea.

 

 

Ali, Marc Pottier reuniu importantes nomes da cena contemporânea mundial e nomes como Arne Quinze, Moataz Nasr, Jean Michel Othoniel, Joana Vasconcelos, Francesca Woodman e Kenny Scharf. Ao lado de nomes consagrados da arte contemporânea brasileira, entre eles Tunga, Artur Lescher, Marcia e Beatriz Milhazes, Henrique Oliveira, Iran do Espírito Santo, Nuno Ramos e Vik Muniz, ocuparam pavilhões, praças e corredores do antigo hospital.

 

A premiação da APCA vem coroar o imenso sucesso de público da mostra, que em apenas 45 dias recebeu cerca de 120 mil visitantes.

 

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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2015

UNIFOR INAUGURA EXPOSIÇÃO DE BEATRIZ MILHAZES  

 

 

Mostra destaca a reinvenção dos  motivos  recorrentes na produção da artista carioca
 
 
 

A Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, inaugura no dia 26 de fevereiro, no Espaço Cultural Unifor, a exposição Coleção de Motivos, de Beatriz Milhazes, com curadoria de Luiza Interlenghi.
A mostra, inédita, reúne cerca de 50 obras, entre pinturas, colagens e gravuras, contemplando as questões manifestas nos diferentes momentos da produção da artista. As obras pertencem ao acervo da artista, à coleção da Fundação Edson Queiroz e a coleções particulares e públicas.
Na obra de Beatriz Milhazes, a coleção de motivos, formada por flores, fios de pérolas, alvos, rendas, listras e cajus, é a base de desenvolvimento de sua linguagem plástica, com a qual se posiciona frente aos desafios da pintura contemporânea. “Observando o ritmo das composições e o jogo, sempre diferente, de repetições de motivos – florais, listras, arabescos – a mostraColeção de Motivos reúne referências marcantes nas grandes linhas poéticas da artista”, afirma a curadora Luiza Interlenghi.
“A arte moderna no Brasil, em especial na pintura de Tarsila do Amaral, e seus cruzamentos com o modernismo europeu, em que se destaca a cor em Matisse, são linhas de força que pautam a produção de Milhazes. Mas é na prática de ateliê e a partir de um método de trabalho que joga com uma coleção de motivos que a artista estabelece uma convergência entre o caráter artesanal da pintura e a imagem industrial, reproduzida e veiculada na cultura de massa – um aspecto central da arte no limiar da modernidade”, analisa ainda Luiza Interlenghi.
Na década de 80, os trabalhos da artista estabeleciam padrões de repetição a partir de recortes e remontagens de tecidos, que reorganizavam os florais da estamparia popular. Em sua pesquisa plástica, Milhazes decidiu desenvolver seus próprios motivos, que convivem com muitos outros apropriados da cultura popular, do design e de símbolos da cultura de massa. Esta exposição destaca a importância e o experimentalismo destes processos seriais de reutilização e criação de padrões em todo o percurso da artista.
Aderindo ao processo de trabalho da artista, em que cada composição resulta de um jogo inédito de cores e motivos, o projeto curatorial propõe uma seleção de trabalhos guiada pelas linhagens desses motivos e que segue a pauta do ritmo intenso de suas cores. “A exposição tem o objetivo de rastrear o curso mais profundo das repetições e diferenças que brilham na tensa superfície de suas pinturas, colagens e gravuras”, finaliza a curadora.
No andar térreo do Espaço Cultural Unifor, haverá um espaço educativo com oficinas de arte para crianças e uma sala ocupada por fotos, cronologia e outros dados sobre a artista. Já as obras estarão presentes no segundo piso do Espaço Cultural.
No dia 26 de fevereiro, dia da abertura da exposição, acontece, a partir das 9h, uma conversa entre Beatriz Milhazes e Luiza Interlenghi no Teatro Celina Queiroz, campus da Universidade de Fortaleza.
 
Serviço
Beatriz Milhazes – Coleção de Motivos
Abertura | 26 de fevereiro, às 20h
Visitação | 27 de fevereiro a 24 de maio
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita e pode ser feita de terça a sexta, das 9h às 19h; sábados, das 10h às 18h; domingos, das 12h às 18h
Espaço Cultural Unifor, campus da Universidade de Fortaleza – Av. Washington Soares, 1321 – Bairro Edson Queiroz
Produção Executiva: Base 7
 
Beatriz Milhazes – Um dos expoentes da arte contemporânea brasileira de renome internacional, cujas obras, de colorido exuberante e ritmicamente construídas, foram exibidas em todo o mundo. Representante da chamada Geração 80, grupo de artistas que usaram a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos de 1970, Beatriz Milhazes é pintora e desenvolve gravuras e colagens  em grandes dimensões e intervenções na arquitetura de espaços públicos.
Formou-se em comunicação social no Rio de Janeiro, em 1981, e iniciou-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 1980, onde mais tarde lecionaria e coordenaria atividades culturais. Suas obras fazem parte de acervos dos museus MoMa, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York. Ao longo dos últimos anos, a artista participou de diversas bienais, como as de Veneza e de São Paulo, e realizou 30 individuais em 11 países.
 
Luiza Interlenghi – Doutoranda em História e Crítica pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Curatorial Studies (CCS – Bard College, Nova York, 2002) e História Social (PUC-RJ, 1994). Foi Chefe de Exposições Temporárias do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e diretora do MAC-CE, onde criou Fala de Artista e Experimental (mapeamento da arte cearense). Foi  curadora de “Da rua que pintura é  essa?”(Funarte, 2009), “Nudez e Território” (Cavalariças, EAV Parque Lage, 2009), “Desenlace – Teresa Serrano e Miguel Angel Ríos”(Oi Futuro, RJ, 2013) e “Beatriz Milhazes:  Um Itinerário Gráfico” (Sesc, 2013), entre muitas outras.
 
Sobre a Fundação Edson Queiroz – Como poucas instituições no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo, a Fundação Edson Queiroz, no Ceará, construiu um amplo acervo de arte brasileira do século 20, com obras de artistas do porte de Lygia Clark, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, entre outros. A articulação entre a educação superior e as artes faz parte da essência da Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde a comunidade acadêmica convive em harmonia com as artes visuais, o teatro, a música e a dança, por meio da realização de exposições e espetáculos e do apoio permanente a seus grupos de arte – Big Band, Camerata, Companhia de Dança, Coral, Grupo Mirante de Teatro, Orquestra Infantil de Sanfonas, Grupo Infantil de Flautas e Grupo Infantil de Violinos. A Fundação mantém ainda a Biblioteca de Acervos Especiais, composta por livros raros adquiridos da coleção de Francisco Matarazzo Sobrinho, aberta à visitação pública sob agendamento.
 
Sobre o Espaço Cultural Unifor – Criado em 1988 e ampliado em 2004, o Espaço Cultural Unifor apresenta estrutura compatível à dos grandes salões de arte do mundo. O espaço, localizado no prédio da Reitoria da Universidade, já recebeu nomes de importância da arte internacional, como Rembrandt, Rubens e Miró, artistas brasileiros consagrados, como Iberê Camargo, Antonio Bandeira e Candido Portinari, e novos talentos da arte cearense e nordestina.
O ambiente reflete a figura do chanceler Airton Queiroz, presidente da Fundação Edson Queiroz, que parte da compreensão da capacidade que a arte detém de ampliar conhecimentos em todas as áreas do conhecimento. No Espaço Cultural, a visitação é gratuita. E, pelo Projeto Arte-Educação, estudantes de escolas públicas e particulares são guiados por monitores especialmente treinados, reforçando o caráter educativo da visitação.
 
Sobre a Base7 – Provedora de ideias e soluções para empreendimentos culturais. Atua de forma integrada e multidisciplinar na concepção, planejamento, produção e coordenação de projetos, produtos e eventos, além de fornecer consultoria especializada a organizações e empresas no Brasil e no exterior. É reconhecida pela especialidade em geração de conteúdo, aplicação de tecnologia e know-how em gestão na área cultural, contando com a experiência de mais de 30 anos de seu corpo diretivo no desenvolvimento de projetos socioculturais aliado ao fortalecimento de valores e imagem de empresas e instituições públicas ou privadas.
Entre as principais e mais recentes realizações estão exposições de importantes artistas, como Giacometti, Beatriz Milhazes, Tarsila do Amaral, Rodin, De Chirico, Chagall e Frans Krajcberg, além das coletivas “Made by... Feito por Brasileiros”, “Alimentário“, “Barroco em Prata e Ouro: Itália e Brasil”, “Caravaggio e seus Seguidores”, “Mestres do Renascimento”, “Festival Europália na Bélgica”, “50 anos de Poesia Concreta”, “Paralela” (2004 e 2006). Também atuou na concepção e produção do Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral e na concepção e desenvolvimento de projetos para museus como Museu Oscar Niemeyer, Memorial do Corinthians, Museu WEG de Ciência e Tecnologia, Museu do Futebol, Museu do Holocausto em Curitiba, Museu da TAM, Museu da História do Estado de São Paulo e MAC-USP.

A Base7 conta com uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das áreas de pesquisa, produção cultural, comunicação, artes plásticas, design, administração, tecnologia, museologia, arquitetura, história e literatura.

 

 
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Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2015

CIDADES- FANTASMA SÃO REGISTRADAS POR DIMITRI LEE PARA EXPOSIÇÃO NA GALERIA DE BABEL

 

 

Fotografias em preto e branco captam o que sobrou das cidades salitreiras, espalhadas pelo deserto ao norte do Chile

 

No dia 10 de fevereiro, terça-feira, a Galeria de Babel abre a exposição “Salitreiras”, de Dimitri Lee, nas quais o fotógrafo exibe 16 trabalhos produzidos nas cidades salitreiras, espalhadas pelo deserto na região norte do Chile – redutos industriais que tiveram seu auge na primeira metade do século XX e que são agora cidades-fantasma. A exposição fica em cartaz na galeria até o dia 30 de março.

Em uma viagem ao deserto do Atacama para testar uma nova máquina panorâmica, Dimitri Lee tomou conhecimento sobre a história das cidades salitreiras e decidiu averiguar. Encantado pelo que encontrou por lá e atormentado pela falta de registros fotográficos da região, deu início a uma série de viagens, munido de uma câmera 8 x 10 polegadas.

“Há poucos registros fotográficos das salitreiras, e existem centenas delas. Algumas estão em bom estado de conservação, outras semi-conservadas e algumas são quase sítios arqueológicos, com apenas algumas ruínas restantes”, detalha o fotógrafo. “Há na exposição uma fotografia dos resquícios de uma torre, que é tudo o que resta de uma dessas salitreiras”, conta ainda.

Essas cidades industriais de exploração do salitre começaram atividade no final do século XIX na região, com capital inglês e tecnologia alemã. “O salitre serve para a produção de fertilizante e de pólvora. Rendeu muito dinheiro em tempos de paz e mais ainda em guerra”, explica Dimitri. Com o advento da amônia sintética, possibilitando a produção de fertilizante industrial, as salitreiras entraram em colapso. Foi após essa crise que a Bolívia acabou perdendo para o Chile sua saída para o Oceano Pacífico.

Entre 2005 e 2011, Dimitri Lee fez incontáveis viagens à região. A opção pela máquina 8 x10 tornou o processo mais lento. “Eu ficava hospedado nos hotéis mais próximos, que ficam pelo menos 200 km distantes da região, acordava de manhã e ia pra lá fotografar. Há quem diga que a qualidade das 8 x 10 continuam superiores às câmeras digitais ainda hoje, mas eu optei por essa técnica por gosto pessoal. Eu só conseguia carregar dez chapas de filme por vez na mochila, então só tinha dez cliques a cada ida às salitreiras. Quando você está com uma câmera digital, você vai registrando direto. Com uma 8 x 10, é necessário observar muito atentamente, pois cada clique envolve muito custo”, conta Dimitri.

As fotografias foram impressas no MR Estúdio Digital em jato de tinta piezográfica sobre papel de algodão. O estúdio é um dos pouquíssimos proprietários no mundo de uma impressora de 160 cm para tinta piezográfica, à base de carvão – apenas pigmento, sem corante. Essa técnica confere às impressões maior riqueza de tons de cinza e também muito mais durabilidade.

Embora Dimitri Lee tenha feito esses registros imagéticos da região, não enxerga seu trabalho como um documento histórico. “Eu fui pra lá como turista. Não pertenço àquele local, não tenho conexão com essa história. O meu registro é artístico”, diz. “Mas essa história ainda vai precisar ser contada”, conclui.

 

A galeria – Fundada em 1999 por Jully Fernandes, a Galeria de Babel consolidou seu papel no cenário brasileiro de artes plásticas, sendo a primeira a trabalhar exclusivamente com fotografia. A convite da Magnum Photos de Nova York, na época dirigida por Mark Lubell, atualmente diretor do ICP – International Center of Photography, de 2009 a 2011, a galeria trabalhou em parceria na América Latina para venda de fine art prints e projetos culturais.

A Galeria de Babel inaugurou no final de 2014 seu novo espaço, instalado na esquina da Alameda Lorena com a Rua Ministro Rocha Azevedo, na charmosa Vila Modernista, construída pelo arquiteto Flávio de Carvalho. Com adaptações feitas pelo arquiteto Stephan Steyer, a Babel se apresenta como um cubo branco que integra seu entorno de maneira harmônica, como uma galeria de vila. Os pisos originais, de cerâmica e de taco, foram mantidos, bem como a escada de madeira.

A Galeria de Babel participa de feiras de arte, como a SP-Arte, SP-Arte Brasília, SP Arte/Foto e P/ARTE. Entre seus artistas representados estão Araquém Alcântara, Steve McCurry, Elliott Erwitt, Ara Güler, Thomas Hoepker, Luiz González Palma, Zoe Zapot, Dimitri Lee e Paolo Ventura. Além de galeria, a Babel atua como agência e realiza inúmeras exposições em parcerias com museus, galerias, institutos culturais, festivais, feiras de arte e grandes leilões, onde os artistas são promovidos em âmbito nacional e internacional, trabalhando ainda em projetos em parceria com os maiores nomes da arquitetura e decoração.

 

O artista – Nascido em São Paulo, em 1961, Dimitri Lee, autodidata, começou a carreira trabalhando como assistente nos estúdios da Editora Abril em 1978, onde atuou até 1980. Em 1981 montou estúdio próprio e começou a trabalhar com publicidade, atendendo as principais agências do Brasil. Em 2000 começou a utilizar o formato panorâmico em projetos de expressão pessoal. Embora tenha muita experiência em informática, tem resistência no seu uso em fotografia, preferindo usar filme de grande formato. Entre suas exposições de destaque estão “Templos Politeístas” (Cinemateca Brasileira, São Paulo, 2006), exposição do acervo da MEP – Maison Européenne de la Photographie, que possui cinco obras da série “Salitreiras” (Paris, 2013), e “Exerianas” (Espaço Cultural Porto Seguro, São Paulo, 2014).

 

Exposição “Salitreiras”, de Dimitri Lee, na Galeria de Babel

Abertura da exposição: 10 de fevereiro, às 19h30

Visita guiada às 18h30

Visitação: de 11 de fevereiro a 28 de março

De terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 17h

Vila Modernista (Alameda Lorena, 1257), Casa 2, Jardim Paulista – São Paulo

 

Telefone: (11) 3825.0507

 

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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2015

ÚLTIMOS DIAS PARA CONFERIR EXPOSIÇÃO DE ARAQUÉM ALCÂNTARA NA GALERIA DE BABEL

 

 

 

 

Será encerrada no dia 31 de janeiro, sábado, a exposição “Veredas”, individual do fotógrafo Araquém Alcântara, na Galeria de Babel. As 15 obras que compõem a mostra fazem parte do livro “Veredas” (editora TerraBrasil), lançado na abertura da mostra, em novembro do ano passado.


 

As imagens capturadas pela lente certeira de Araquém foram registradas ao longo de 10 viagens, feitas nos últimos dois anos – a última delas, com 9.200 km percorridos, durou cerca de 20 dias. Para a produção dessas obras, o fotógrafo caminhou pelos recônditos mais escondidos do sertão, passando por lugares com nomes quase míticos, tais como Serra das Confusões, Buriti Cristalino, Catimbau, Brotas de Macaúbas e Vão de Almas. “Meu modelo de universo é Amazônia, Mata Atlântica e Sertão – tudo o que tem no Brasil. Escolho um caminho com o coração e sigo. Sou um andarilho”, explica Araquém.

As fotografias em preto e branco foram impressas em quadritone – um tom terroso, árido. “É o tom do sertão, o tom da magia, do arcaico, do atemporal”, conta o fotógrafo. “Eu quis retratar o sertão como o palco de uma grande tragédia, tal como fez Guimarães Rosa. Também quis ir atrás das belezas esquecidas, a fim de reparti-las”.

Com curadoria de Eder Chiodetto, as fotografias, dispostas numa narrativa quase musical de aprofundamento nesse universo, exibem a exuberância por trás da dureza do sertanejo e da simplicidade de suas habitações, da rusticidade do ofício e da fé, da monumentalidade da paisagem e do mistério da fauna e da flora local. “Elas falam sobre a vereda do sertão, mas também sobre a vereda da vida”, conta Araquém. “Eu sou um intérprete do Brasil. Não sei fazer outra coisa: só andar e fotografar”, finaliza.

 

A galeria – Fundada em 1999 por Jully Fernandes, a Galeria de Babel consolidou seu papel no cenário brasileiro de artes plásticas, sendo a primeira a trabalhar exclusivamente com fotografia. A convite da Magnum Photos de Nova York, na época dirigida por Mark Lubell, atualmente diretor do ICP – International Center of Photography, de 2009 a 2011, a galeria trabalhou em parceria na América Latina para venda de fine art prints e projetos culturais.

A Galeria de Babel inaugurou no ano passado seu novo espaço, instalado na esquina da Alameda Lorena com a Rua Ministro Rocha Azevedo, na charmosa Vila Modernista, construída pelo arquiteto Flávio de Carvalho. Com adaptações feitas pelo arquiteto Stephan Steyer, a Babel se apresenta como um cubo branco que integra seu entorno de maneira harmônica, como uma galeria de vila. Os pisos originais, de cerâmica e de taco, foram mantidos, bem como a escada de madeira.

A Galeria de Babel participa de feiras de arte, como a SP-Arte, SP-Arte Brasília, SP Arte/Foto e P/ARTE. Entre seus artistas representados estão Araquém Alcântara, Steve McCurry, Elliott Erwitt, Ara Güler, Thomas Hoepker, Luiz González Palma, Zoe Zapot, Dimitri Lee e Paolo Ventura. Além de galeria, a Babel atua como agência e realiza inúmeras exposições em parcerias com museus, galerias, institutos culturais, festivais, feiras de arte e grandes leilões, onde os artistas são promovidos em âmbito nacional e internacional, trabalhando ainda em projetos em parceria com os maiores nomes da arquitetura e decoração.

O artista – Nascido em Florianópolis, em 1951, estudou jornalismo na Universidade de Santos (SP). Começou a trabalhar como fotojornalista em São Paulo nos anos 70, colaborando com os jornais O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde e com a revista Isto É, antes de passar a trabalhar de forma independente em meados dos anos 80.

Celebrado como um dos precursores da fotografia ecológica no país, Araquém Alcântara já realizou mais de meia centena de exposições individuais e lançou dezenas de livros. “Veredas” é seu 47o.

 

Exposição “Veredas”, de Araquém Alcântara, na Galeria de Babel

Em cartaz até 31 de janeiro, sábado

De terça a sexta, das 14h às 19h; sábados, das 11h às 17h

Vila Modernista (Alameda Lorena, 1257), Casa 2, Jardim Paulista – São Paulo

Telefone: (11) 3825.0507

 

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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2015

Festival Rock na Cidade promove test drive de instrumentos

 

Festival Rock na Cidade promove test drive de instrumentos

Público poderá tocar instrumentos da marca Tagima durante o evento

 

Acontece no dia 25 de janeiro, na Cidade Matarazzo, o festival Rock na Cidade, em comemoração ao aniversário de São Paulo. O evento, gratuito, acontece das 10h às 20h, com shows de dezenas de bandas, entre elas Ira!, Urbana Legion (tributo à Legião Urbana, com participação especial de Dinho Ouro Preto), Brothers Of Brazil e Preto Massa.

Durante o evento o público poderá fazer test drives em instrumentos da marca Tagima, que estará presente com um ônibus no festival.


 

 

Além das bandas já mencionadas, também tocam no Rock na Cidade as bandas Frater 5, Dona Laíde, Mattilha,  Hammerhead Blues, Republica, Rock to the Bone, Dany Romano, Persia, Amores Brutus, Macbarcker, Nacho y los Pussygatos, Trela,  Toyshop, Miss Pepper, Os Ribeiras, Backstage Queens, Wulto, Agosto, Moondogs, Murrugas, Desert Dance, Garage 18, NDK, Efelix, Yohomama, Carapuça, Índios Nativos Valvulados, Maré de Rua, Marvins, Beatrix e Sons de Saturno.

Rock na Cidade terá ainda um espaço para DJ’s, um palco para músicos iniciantes que queiram mostrar seu talento, food trucks, feira virtual de adoção de animais e estacionamento para bicicletas.

 

Serviço:

Rock na Cidade

25 de janeiro de 2015, das 10h às 20h

Alameda Rio Claro, 190, Bela Vista – São Paulo

Próximo à estação Trianon do metrô

Idealizador: Alexandre Allard

Realização: Cidade Matarazzo

Produção: 89 FM

Entrada: gratuita (sujeita a lotação)

 

Mais informações: https://www.facebook.com/events/1537679333152433/

 

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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2015

Dinho Ouro Preto confirma participação no festival Rock na Cidade

 

 

Vocalista do Capital Inicial cantará músicas da Legião Urbana

 

Em vídeo postado na página do evento Rock na Cidade no Facebook, Dinho Ouro Preto, vocalista da banda Capital Inicial, confirmou sua participação no festival, em celebração ao aniversário de São Paulo, que acontece no dia 25 de janeiro, das 10h às 20h, na Cidade Matarazzo.

Dinho é o convidado especial do show do Urbana Legion, banda em tributo à Legião Urbana formada por integrantes do Charlie Brown Jr. e Tihuana.




Urbana Legion

 

Também tocam no Rock na Cidade as bandas Ira!, Preto Massa, Toyshop, Yohomama, Rock to the Bone, Trela, Moondogs, Persia, Carapuça, Maré de Rua, Marvins, Beatrix, Dany Romano, Dona Laíde, Os Ribeiras, Sons de Saturno, NDK, Garage 18, Frater 5, Murrugas, Agosto, Nacho y los Pussygatos, Efelix, Backstage Queens, MC Barker, Desert Dance, Hammerhead Blues, Matillha, Miss Pepper, Amores Brutos e Índios Nativos Valvulados.

Além dos shows, distribuídos em cinco palcos, a festa conta ainda com DJ’s, food trucks, feira virtual de adoção de animais e estacionamento para bicicletas. A entrada é franca.

 

Serviço:

Rock na Cidade

25 de janeiro de 2015, das 10h às 20h

Alameda Rio Claro, 190, Bela Vista – São Paulo

Próximo à estação Trianon do metrô

Idealizador: Alexandre Allard

Realização: Cidade Matarazzo

Produção: 89 FM

Entrada: gratuita (sujeita a lotação)

 

Mais informações: https://www.facebook.com/events/1537679333152433/

 

publicado por o editor às 22:39
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Música, gastronomia e bike: acontece domingo o festival Rock na Cidade

 

 

 

 

Acontece domingo, dia 25 de janeiro, o festival Rock na Cidade, na Cidade Matarazzo. O evento, gratuito, celebra o aniversário de São Paulo com muita música, das 10h às 20h.

Além do som, o Rock na Cidade ainda oferece diversas opções gastronômicas: a Alameda Rio Claro, onde o espaço está localizado, será fechada e ocupada por food trucks.

 



Backstage Queens

 

Ao longo do evento ainda acontece a feira virtual de adoção de animais Dogtown. A produção também estará recebendo doações de ração, que será destinada a ONGs que cuidam de bichinhos.

Entre os destaques da programação estão o Ira!, o Urbana Legion (tributo à Legião Urbana formado por integrantes do Charlie Brown Jr. e Tihuana, contando com um convidado especial surpresa), Preto Massa (com dois ex-integrantes do Cidade Negra) e bandas formadas apenas por mulheres: Backstage Queens e Miss Pepper.



 

Para aproveitar ainda melhor a festa, a organização do Rock na Cidade recomenda o uso de bicicleta. Será instalado um bicicletário na esquina da Alameda Rio Claro com a São Carlos do Pinhal.

 

Serviço:

Rock na Cidade

25 de janeiro de 2015, das 10h às 20h

Alameda Rio Claro, 190, Bela Vista – São Paulo

Idealizador: Alexandre Allard

Realização: Cidade Matarazzo

Produção: 89 FM

Entrada: gratuita (sujeita a lotação)

Para mais informações: https://www.facebook.com/events/1537679333152433/

 

publicado por o editor às 22:37
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2015

Casa Grande Hotel expõe obras de Gustavo Rosa

 

O Casa Grande Hotel apresenta a partir do dia 09 de janeiro exposição do artista paulistano Gustavo Rosa. Um coquetel será realizado no dia 10, a partir das 18h. Organizada através de uma parceria entre a Altite Gallery e o Estúdio Gustavo Rosa, a mostra exibe 14 obras em óleo sobre tela, 20 giclées e nove impressões em lona. A exposição fica em cartaz até o dia 31 de janeiro.

 

A produção de Gustavo Rosa, falecido em 2013, possui linguagem bastante própria, com personagens de um inesgotável humor caricatural e cores vivas. Gustavo Rosa nasceu em São Paulo, em 1946. Foi pintor, desenhista e gravador, considerado um dos mais criativos artistas da sua geração. Não pertenceu a uma escola específica nem seguiu nenhuma tendência ou modismo.

 

Além dos trabalhos já mencionados, estarão disponíveis objetos com impressões de obras do artista, como almofadas e bolsas, e o livro “Alegria de viver e pintar”, que João Spinelli escreveu sobre sua carreira e que foi lançado no final de 2014.

 

Serviço:

Exposição de Gustavo Rosa no Casa Grande Hotel

De 09 a 31 de janeiro de 2015

Horário de funcionamento: das 16h às 23h

Endereço: Avenida Miguel Estéfano, 1001, Enseada – Guarujá/SP

Telefone: (13) 2102-4000

Entrada franca

 

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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2014

Flip recebe prêmio Rio+Empreendedor

 

 

Festa Literária Internacional de Paraty foi representada no evento por Mauro Munhoz, presidente da Associação Casa Azul

 

Mauro Munhoz, presidente da Associação Casa Azul, realizadora da Flip, recebeu no dia 15 de dezembro o prêmio Rio+Empreendedor, criado pelo Lide Rio e pela Rio Negócios em 2011 para reconhecer, homenagear e divulgar ações de empresários ou gestores públicos que contribuem para o desenvolvimento econômico, expansão do ambiente de negócios e a geração democrática de renda no Rio de Janeiro.

A Flip – Festa Literária Internacional de Paraty recebeu o prêmio na categoria regional Costa Verde. As categorias regionais, criadas para a edição de 2014, contemplam os polos de desenvolvimento de outras regiões do Estado: Médio Paraíba, Região Serrana, Norte Fluminense, Costa Azul e Costa Verde. Os setores que tiveram destaque no Rio+Empreendedor 2014 foram: capacitação e desenvolvimento, entretenimento, gastronomia, indústria, infraestrutura, inovação, hotelaria e turismo, financeiro, moda, óleo e gás, saúde e varejo.

“Foi muito gratificante para a Casa Azul receber este prêmio. Ele reflete o apoio à Flip e ações que promovem o desenvolvimento local por meio da cultura”, disse Mauro Munhoz ao receber o prêmio Rio+Empreendedor pela Flip.

O Rio+Empreendedor premiou, ao todo, 18 personalidades que contribuem para o crescimento econômico e social do Rio de Janeiro. José Mariano Beltrame, Secretário Estadual de Segurança, foi o homenageado dessa edição devido a seu comando no projeto das Unidades de Polícia Pacificadora, responsável pela redução dos índices de criminalidade no Rio de Janeiro.

 

 

 

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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

PARATY É PROTAGONISTA EM EXPOSIÇÃO E JORNADA DE DEBATES “HISTÓRIAS E OFÍCIOS DO TERRITÓRIO”

 

 

Primeira ação pública do Museu do Território de Paraty foca na riqueza histórica e cultural da cidade

No dia 04 de dezembro foi inaugurada a primeira ação pública do Museu do Território de Paraty, realização da Associação Casa Azul e do Ministério da Cultura, com patrocínio do BNDES. Histórias e Ofícios do Território é composta por uma exposição, uma jornada de debates e uma oficina de fotografia e memória.

A exposição conta com registros em vídeo de moradores antigos, painéis expositivos e placas comemorativas com os depoimentos dos moradores que serão espalhadas pela cidade. Na Casa da Cultura (sala Samuel Costa) um conjunto de fotos antigas coletadas durante as entrevistas complementa a exposição. Na oficina sobre fotografia e memória, o fotógrafo Walter Craveiro propõe aos participantes a criação de um mapa afetivo de Paraty, a partir de suas fotos de família, antigas ou recentes. Os visitantes da exposição são convidados a fixar post-its com suas lembranças sobre o mapa de Paraty, nos lugares em que aconteceram grandes e pequenos momentos inesquecíveis. A exposição fica em cartaz até março de 2015 e a oficina, que teve o primeiro módulo entre 3 e 5 de dezembro, terá um segundo módulo em 27 e 28 de fevereiro de 2015.

A jornada de debates, que contou com paratienses e convidados de fora da cidade, aconteceu entre 4 e 6 de dezembro. Veja abaixo os destaques dia a dia.


Dia 1 – Cidade histórica e com história

O primeiro dia de debates foi marcado pela reação emocionada de alguns membros da plateia, como o comendador Antonio Conti – “Eu não poderia deixar, nos meus 85 anos, como paratiense, nascido aqui no fundo dessa rua, de demonstrar minha alegria. Eu sempre pensei que um dia ia voltar nosso passado de amor à terra”, disse.

A inauguração do evento ocorreu no antigo cinema da cidade, rebatizado de Espaço Experimental de Cultura – Cinema da Praça, com as presenças de Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul e diretor geral do Museu do Território de Paraty, Paulo Werneck, curador da programação do museu, e Cristina Maseda, secretária de Cultura de Paraty, com direito a iguarias regionais como o café caiçara.

Na primeira sessão, Munhoz dividiu o palco com André Bazzanella, técnico do Iphan na Costa Verde do RJ, que assinalou a forte relação entre os patrimônios material e imaterial, além da diversidade cultural da cidade e como ela se relaciona com paratienses e turistas: “Quem vem de fora não vê só o conjunto arquitetônico, mas também a cidade vivida. Paraty é uma cidade histórica e com história”.


Dia 2 – Em defesa da cultura

Na segunda sessão da mostra, Angelo Oswaldo, ex-prefeito de Ouro Preto e presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), fez um passeio histórico sobre o ciclo do ouro no Brasil e porto de Paraty, e falou sobre como a estagnação econômica das cidades históricas permitiu que mantivessem suas características e tradições. Além disso, criticou o preconceito contra a efervescência cultural nas cidades: “Ela não pode ser vista como algo que perturbe a placidez do dia a dia”.

Rodrigo Leão de Moura, professor de biologia marinha da UFRJ, alertou para a exploração excessiva dos estoques peixeiros durante a terceira sessão, incentivando a diminuição do consumo do pescado e a busca da informação sobre o que é saudável e sustentável. Almir Tã, pescador e líder comunitário da Ilha do Araújo, chamou a atenção para o descaso e a manipulação em relação aos pescadores, lamentando que sejam dependentes de um cartel.

A quarta sessão teve como convidado o paratiense Seu Zé Ferreira, referência em práticas agroecológicas, que chamou a atenção para a valorização das tradições culinárias locais: “As pessoas esperam encontrar coisas que sejam tradicionais da cidade, mas encontram coisas que nada têm a ver com nossa realidade, o que acaba com a nossa cultura”, disse. A seu lado, o sociólogo Carlos Alberto Dória criticou o desconhecimento sobre a culinária efetivamente brasileira e provocou a elite que “consome coisas afrancesadas, mas gosta mesmo é de leitão”.


Dia 3 – A reflexão em seu devido lugar

O pintor Julio Paraty relembrou, na quinta sessão, a influência dos grandes artistas paratienses Zé Kleber e Djanira no início de sua carreira, e comentou o fato de sempre encomendarem suas famosas bandeirinhas. Paulo Pasta, pintor, professor e escritor, falou sobre o ensino da pintura na sala de aula e a inversão de valores na arte contemporânea: “O mercado toma o lugar da reflexão. Isso é triste, pois seu valor é o dinheiro, não há valor artístico”, disse.

Na sexta e última sessão, a antropóloga Paula Pinto e Silva mostrou como a comida de Paraty traduz os ciclos econômicos da cidade e criticou a relação vira lata que o brasileiro tem com sua culinária. A especialista na culinária paratiense Maria Rameck falou sobre as comidas típicas da cidade e suas lembranças da época em que não havia restaurantes, e encerrou com um carismático conselho: “Nunca coloquei uma Coca-Cola na boca. Não tenho uma estria com 82 anos. Que sirva de lição pra vocês”.

A cobertura completa da abertura de Histórias e Ofícios do Território pode ser conferida no site www.museudoterritoriodeparaty.org.br/  e no facebook oficial do Museu do Território de Paraty www.facebook.com/museudoterritoriodeparaty

 

publicado por o editor às 13:09
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