Sábado, 24 de Maio de 2014

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL, em Campinas, no próximo dia 29 de maio

 

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL Cultura, em Campinas, no próximo dia 29 de maio  
Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares, é o tema do debate e a discussão promete mostrar que ser corrupto é uma escolha e que o brasileiro mudou sua visão sobre o tema
No próximo dia 29 de maio, Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho estarão em Campinas para participar do Café Filosófico na CPFL Cultura. Os autores de Ética e Vergonha na Cara! (Papirus 7 Mares) irão receber o público com palestra a partir das 19 horas. A entrada é gratuita, por ordem de chegada a partir das 18 horas.
Sobre o livro:
As notícias sobre corrupção, especialmente na política, dominam com certa frequência o noticiário brasileiro. Muita gente chega a achar que a corrupção é algo “natural” e crescente no país, e tem a mesma percepção sobre a impunidade, certa de viver na pátria onde “tudo acaba em pizza”. Essa visão resignada, porém, reflete um equívoco. É o que argumentam os filósofos Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho em Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares. Eles mostram, num diálogo abrangente, que a ideia de que a corrupção faz parte do ser humano não é mais partilhada pela nossa sociedade.
“Um dos aspectos que favorecem a corrupção do dia a dia é uma cultura em que ela seja entendida como natural, isto é, como parte da vida e, portanto, ‘o que se pode fazer?’. Isso vem sendo rompido no Brasil pouco a pouco. A corrupção deixou de ser entendida como natural, passou num determinado momento a ser percebida como normal, isto é, fazendo parte da norma da vida coletiva, e hoje é entendida como comum; portanto é um critério de frequência. Quando é natural, não há o que fazer... Quando é normal, faz-se necessário mudar a norma, o que não é tão fácil porque depende de outras coisas. Mas quando é comum, é preciso diminuir a frequência”, diz Cortella.
Os autores ressaltam que a corrupção é uma escolha. Não se pode aceitar, por exemplo, justificativas que apelam para o relativismo moral ou para a ética de conveniência, entre elas a de que “o sistema é assim” e é preciso se adequar a ele, ou seja, a corrupção seria inevitável em alguns meios. “É muito comum ouvirmos coisas do tipo: ‘O problema é o sistema’. Aliás, o ‘problema do sistema’ é um argumento que serve hoje como desculpa para tudo. O indivíduo vai pagar uma conta no restaurante e lhe dizem: ‘Estamos com um problema de sistema’ ou vai ao aeroporto e tem que fazer o check-in manualmente porque ‘deu erro de sistema’. Assim, o problema seria o sistema político que levaria a práticas costumeiramente chamadas de corruptas. Eu gostaria de lembrar, no entanto, um detalhe: o que há no mundo da vida são pessoas. E seja qual for o sistema, sempre haverá a possibilidade de dizer: este jogo eu não jogo”, pontua Barros Filho.
E complementa: “Não me venham querer fazer acreditar que as condições de vida possam ser tais que eu me veja impedido, em última instância, até mesmo de recusar-me a participar do jogo quando não houver nenhuma possibilidade de que ele seja conduzido como eu quero. Dizer, portanto, que o sistema constrange à corrupção sem que haja nenhuma possibilidade de questionamento me parece extremamente confortável para todos aqueles que buscam, muitas vezes, tirar de si a responsabilidade pelas escolhas diárias”.
No livro, os filósofos discutem ética e corrupção de maneira ampla, afinal, ambas permeiam todos os setores da sociedade e não se restringem a cargos públicos e eletivos. Pelo contrário, estão presentes desde o berço, na família, na escola, no dia a dia, no trabalho.  “Ética implica uma preocupação com o outro que vai além do nosso mero bem-estar e prazer, ou é uma vitória sobre o próprio princípio de prazer em nome de uma convivência melhor. Quando entendermos isso teremos entendido o que importa. Em outras palavras, não somos bichos, que são regidos pela própria natureza e pelo instinto, eu diria que 100% condicionados pelo princípio de prazer. Nós podemos não ser assim, podemos considerar o outro... E considerar o outro é levar em conta sua alegria e sua tristeza como consequência da nossa conduta. Aí poderemos deixar de agir de uma maneira que nos é preferentemente prazerosa em nome do não entristecimento do outro”, explica Barros Filho.
Os autores de Ética e Vergonha na Cara! salientam ainda que a corrupção, contrariando o senso comum, não é maior no Brasil de hoje do que no de antigamente. “Nós não temos no Brasil mais corrupção do que tivemos; temos mais denúncia e recusa. Nós não temos mais sujeira; temos a descoberta do pó e da sujeira acumulada com o levantamento do tapete. Nós temos democracia, portanto imprensa livre, plataformas digitais que indicam os rastros deixados pela corrupção pública estatal e pública privada, e podemos constatar que temos uma recusa maior a ela. É como a violência. Não vivemos numa era mais violenta. Ao contrário, vivemos numa era muito menos violenta do que a história humana teve anteriormente. O que temos hoje são mais notícias sobre a violência e maior rejeição a ela como algo do nosso dia a dia”, diz Cortella.
Para ele, é preciso lembrar que a novidade não é a corrupção, mas a recusa a ela e a apuração dos fatos. “Jamais se discutiria, há 30 anos, reforma partidária e distritalismo, a necessidade ou não de mecanismos de controle, a lei da ficha limpa. Tudo isso faria parte do óbvio. Agora, essa ética que ultrapassa, que transcende, nos leva a ter que pensar nisso. E só começamos a pensar quando algo nos causa incômodo. Antes muita coisa não nos incomodava; agora sim. Nossa sociedade avançou, ainda que às vezes as pessoas pareçam ter certa preguiça. Hoje temos mais razões para sermos decentes, seja por escolha, seja por constrangimento”, afirma.
“O mérito é amplamente decisivo na escolha das autoridades. Os cargos de confiança são, em grande medida, definidos por questões de mérito e, portanto, temos hoje, do ponto de vista da corrupção, uma sociedade muito melhor do que jamais tivemos. O fato de podermos falar disso e de termos, na porta de casa, as notícias que nos trazem os casos de corrupção é uma prova incontestável desse avanço”, complementa Barros Filho.
Os autores discutem, também, a questão da impunidade. “A corrupção não pode ficar de braços dados com a impunidade. E a questão da impunidade está na família, na escola, no conjunto social, na empresa. Nesse sentido, a recusa à impunidade é um passo decisivo. Alguém poderá dizer: ‘Mas tudo sempre acaba em pizza!’. Pelo contrário, em 2012, no estado de São Paulo, 43 prefeitos foram cassados. Em 2013 houve a cassação de mandatos de mais de 260 pessoas que assumiram o Executivo. Quando se propaga, de uma parte da imprensa, que tudo acaba em pizza, isso é uma maneira de incentivar essa percepção. É preciso divulgar punições e atitudes como a de Nelson Piquet, que, pontuado acima de 20 por causa de imprudências na direção, foi fazer o curso de requalificação de motorista em Brasília em vez de lançar mão do tricampeonato mundial de Fórmula 1 para obter alguma vantagem. Quem supõe que ele não sabe dirigir? É que o curso não é para quem não sabe dirigir, mas para quem não sabe obedecer a lei. E é isso que ele foi fazer lá”, enfatiza Cortella.
“Eu queria lembrar que a filosofia começa quando um indivíduo exige a própria punição. Sócrates, condenado à morte pelas falaciosas acusações de corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade, teve todas as chances de se livrar da pena que lhe havia sido imputada, mas foi julgado pelas leis da cidade. E não admitiria jamais para si uma saída que não fosse o cumprimento dessas leis. Seria indigno demais, portanto ele se pronunciou: ‘Eu daqui não fujo de jeito nenhum, por mais que não concorde com a condenação. Isso é um mero detalhe, a cidade me condenou. Devo me submeter à punição que me cabe’. A filosofia surge assim”, pondera Barros Filho.
Para os autores, toda essa questão passa por duas vertentes: a formação – que inclui os valores e os exemplos transmitidos pela família e pela escola (pois de nada adianta pregar uma postura e agir de outra maneira, quando a situação traz vantagens) – e a coerção.
“Quando uma pessoa me diz: ‘Eu não acredito que isso vá funcionar no Brasil’, posso lembrar-lhe um fato. Em 1994 surgiu no país a primeira legislação que regulamentava a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança, como uma forma de impedir a corrupção do corpo mortal, isto é, num acidente o indivíduo não ser vitimado. Pois bem, em primeiro lugar, nos primeiros anos, as pessoas só usavam o cinto por causa do constrangimento da multa pecuniária. Aliás, houve gente na época que até comprou camisa do Vasco da Gama ou da Ponte Preta para simular uma faixa, de modo que o agente de trânsito não pudesse perceber a ausência do cinto. Hoje, quase ninguém se lembra da multa quando vai colocar o cinto. Durante todo esse tempo, as pessoas foram se conscientizando. Até as próprias crianças, por influência da escola, foram ensinadas a chamar a atenção dos pais quanto ao uso do cinto. E ainda, a indústria criou carros que não dão partida no motor se o motorista não estiver com o cinto. Temos, então, um conjunto de medidas de proteção à corrupção do corpo mortal. Outro fato que merece ser lembrado: há 30 anos, num espaço público, eu, que fui fumante, poderia acender um cigarro sem nenhuma dificuldade. Há 20 anos haveria uma placa: ‘Pede-se não fumar’, como um apelo à minha consciência. Há 10 anos haveria uma placa dizendo: ‘Proibido fumar’. Aí não era um apelo à minha consciência, era uma ordem. Hoje, quase não há placas nos lugares e as consciências estão formadas. Seria a minha consciência, se eu ainda fosse fumante, que me levaria a não acender um cigarro”, acrescenta Cortella.

 

publicado por o editor às 02:42
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Domingo, 20 de Outubro de 2013

Papirus Editora conquista mais um Prêmio Jabuti

 

Metodologia do ensino de filosofia: Uma didática para o ensino médio, de Sílvio Gallo, recebeu a medalha de bronze entre os livros de educação no Jabuti
A Papirus Editora acaba de ganhar mais Prêmio Jabuti, considerado o mais importante da literatura brasileira. O livro premiado foi Metodologia do ensino de filosofia: Uma didática para o ensino médio, de Silvio Gallo. A obra concorria na categoria Educação e levou o terceiro lugar. O anúncio dos vencedores foi feito no último dia 17 de outubro, na Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo.
Sobre o livro:
Em abril de 2012, o governo da França catalogou os arquivos do filósofo Michel Foucault como “tesouro nacional”. Para se ter uma ideia da importância, o quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, também é um dos tesouros franceses. O fato não só comprova a relevância dos estudos de Foucault, mas também da filosofia de forma geral. Já é mais do que sabido que a filosofia dá a oportunidade àqueles que a estudam a desenvolver um pensamento independente e crítico, a experimentar um pensar individual. Por isso estudar a filosofia no ensino médio, período em que geralmente é considerada a consolidação do aluno, de seus desejos e de sua personalidade, colabora de forma fundamental e significante neste sentido. No entanto, o filósofo Sílvio Gallo notou que o ensino da disciplina estava enfrentando muito problemas tanto por sua não obrigatoriedade no ensino médio quanto por não ter um currículo escolar específico para seu ensino e, principalmente, pela deficiência de formação de professores nesta área. E foi em busca de uma metodologia de ensino da filosofia que o autor decidiu reunir textos de anos de estudos da didática da filosofia no livro Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio, da Papirus Editora.
“A convite da Papirus, reuni um conjunto de textos sobre ensino de filosofia, que venho produzindo desde 2000. Como estes textos estavam dispersos em diversos livros, coletâneas produzidas a partir de eventos sobre o tema, sua reunião aqui facilita o acesso dos leitores ao conjunto. Não quis, porém, simplesmente agrupar os textos, mantendo sua singularidade. Em parte, porque muita coisa ficaria repetitiva, em parte porque penso que o conjunto ficaria muito fragmentado. Optei então por procurar compor efetivamente um livro, reorganizando os textos, recortando-os, mudando partes de lugar e escrevendo partes novas, a fim de dar coerência às partes que foram rearticuladas”, conta Gallo.
O resultado disso foi a materialização de uma década de trabalho em torno da construção de uma didática filosófica de ensino da filosofia. Mas ele deixa claro que, embora a ideia de metodologia esteja evidenciada já no título do livro, o leitor perceberá ao longo das páginas que não se compreende o método, aqui, como algo estanque, como uma indicação fechada de um caminho. “Ao contrário, como na citação de Comte-Sponville que coloquei como epígrafe, nós só conhecemos os caminhos do pensamento depois que os trilhamos. Os caminhos de uma metodologia para o ensino de filosofia também são dessa natureza. Estão abertos e não há intenção de fechá-los, mas sim de convidar os professores para, com base nas questões aqui trabalhadas, abrir ainda outros caminhos”, ressalta ele.
“Este livro é um convite à ação do professor de filosofia na sala de aula. Não um mapa de que caminhos seguir, mas uma bússola que possa auxiliá-lo a construir seus próprios caminhos, sem se perder na imensidão do horizonte”, finaliza Gallo.
Sílvio Gallo nasceu em Campinas em 1963. É graduado em Filosofia pela PUC-Campinas (1986), mestre (1990) e doutor (1993) em Educação pela Unicamp e livre-docente (2009) em Filosofia da Educação também por essa instituição. Professor associado da Faculdade de Educação da Unicamp desde 1996, lecionou na Universidade Metodista de Piracicaba entre fevereiro de 1990 e fevereiro de 2005, onde exerceu ainda os cargos de chefe do Departamento de Filosofia (1995-1997), coordenador do curso de Filosofia (1997-1999 e 1999-2002) e diretor da Faculdade de Filosofia, História e Letras (1999-2002). Pesquisador do anarquismo e da pedagogia libertária, publicou dezenas de artigos como resultado de suas investigações nesse campo, além de quatro livros. Atualmente, desenvolve pesquisas na área de filosofia francesa contemporânea e suas interfaces com a educação, estudando autores como Deleuze e Foucault, além de dedicar-se a investigações concernentes ao ensino da filosofia. Sobre tais temas, publicou dezenas de artigos em periódicos brasileiros e estrangeiros e alguns livros.
publicado por o editor às 01:17
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Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

No Dia das Crianças, a Papirus Editora promove dois lançamentos infantis

 


Sessão de autógrafos e bate-papo com os autores de As quatro estações e A culpa é da pipoca acontecem a partir das 16h na Livraria da Vila do Galleria Shopping
Dois lançamentos infantis da Papirus Editora acontecem nesse sábado, 12. Os livros são As quatro estações, de João Proteti, e A culpa é da pipoca, de Dayse Torres. A sessão de autógrafos e bate-papo com os autores acontece no Espaço Infantil da Livraria da Vila do Galleria Shopping, em Campinas. O evento está marcado para começar às 16 horas e a entrada é gratuita.
Sobre As quatro estações:
Fonte inesgotável de inspiração, as quatro estações do ano foram escolhidas por João Proteti como tema de seu novo livro infantil lançado pela Papirus Editora. As quatro estações reúne poesias que percorrem as mudanças no cotidiano das pessoas através das estações.
“O livro tem 39 poemas que versam sobre as quatro estações do ano. A mudança das estações, às vezes sutis, às vezes não, sempre encanta quem escreve poesia. Os poemas surgiram assim, por esse encantamento. Fui juntando-os e formei o livro”, explica Proteti.
As ilustrações ficaram por conta de Marília Cotomacci. “Gostaria de ressaltar as ilustrações da Marília. Acho que ela tem o dom de mostrar em imagens exatamente o que eu quis transmitir em palavras. Quando acontece isso, o livro fica um todo. E isso é muito raro de ser conseguido”, aponta o autor.
O livro é direcionado para crianças de 6 a 12 anos. “Pensei nessa faixa etária para compor o livro. Mas claro que ele é também para crianças de todas as idades”, finaliza.
Sobre o autor:
João Proteti nasceu em Andradina (SP), em agosto de 1952. Faz poesia com palavras e com imagens. É autor de vários livros de poesia infantil. "Tenho um abraço para te dar" é sua primeira obra de poesia infanto-juvenil. Participa regularmente de exposições de artes visuais. Atualmente, reside em Campinas (SP). O livro "Tenho um abraço para te dar" foi selecionado pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), para compor o Catálogo da Feira de Bolonha de 2010, referente à literatura infantil e juvenil brasileira.

Sobre A culpa é da pipoca:
No livro infantil A culpa é da pipoca, lançamento da Papirus Editora, um encontro inusitado entre um menino e um passarinho acontece por causa de uma pipoca. De maneira lúdica, a autora Dayse Torres desenvolve a história que promete prender a atenção dos seus pequenos leitores.  
Com belas ilustrações de Luisa Amoroso Guardado, o livro conta a história de um passarinho que bica uma pipoca e decide fazer um ninho bem no alto da cabeça de um menino. A obra narra as idas e vindas do passarinho, enquanto constrói o ninho, e ilustra princípios importantes para a formação infantil, como o companheirismo e a amizade.
Com uma leitura agradável somada ao colorido dos desenhos que ilustram a história, A culpa é da pipoca é uma excelente opção para presentear a criança que dá os primeiros passos na leitura ou até para mamães e papais que contam histórias para seus filhos.
“Um dia, passeava entre árvores e pensei: o que aconteceria se um passarinho pousasse na minha cabeça? Assim nascem muitas histórias. Vão da imaginação para o papel e ganham existência por meio das palavras”, lembra Dayse.
publicado por o editor às 02:08
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