Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

BRASIL PORTUGAL AGORA - Leya apresenta "novíssimos" autores portugueses parte 3

 

 

Coleção: Novíssimos
Título: Um Piano Para Cavalos Altos
Autor: Sandro William Junqueira
Editora: Leya

Especificações: Brochura | 352 páginas


Uma cidadela cercada pela natureza onde os lobos são ameaça. Um muro que serve de barreira. Uma sociedade exemplarmente organizada, anos após um grande desastre. Um governo que sabe que o medo é motor e que legisla música. Uma fábrica que produz empadas e apronta cremações. Um microcosmo familiar onde um filho é amarrado a um piano. Um homem dotado da capacidade de sonhar com aquilo que ainda não aconteceu, mas que é certo ir acontecer. Uma rebelião que se levanta. Um cavalo que não perde elegância. Um corvo que gralhará na hora da sorte.
Um Piano para Cavalos Altos pretende ser uma metáfora de um mundo regido pela ordem, pela disciplina. Uma premente reflexão sobre o poder: o poder do controlo, o poder da comunicação, o poder do corpo.

O AUTOR
Sandro William Ju
nqueira nasceu em 1974 em Umtali na Rodésia. Em 1976 volta para Portugal. Em 1986 foi viver para Portimão. Em 1998 começa a trabalhar como designer.
Em 1999, juntamente com o Paulo Quaresma, funda o grupo de teatro A GAVETA. Desde aí, trabalha como responsável artístico, encenador e actor.
A partir de 2002, publica com regularidade poesia e contos em revistas e fanzines. É regularmente convidado para dizer poesia em recitais. Em 2007 inicia um trabalho regular em escolas e bibliotecas com a criação e interpretação de diversos ateliers e espectáculos vocacionados para a promoção do livro e da leitura.





Coleção: Novíssimos

Título: No Meu Peito Não Cabem Pássaros

Autor: Nuno Camarneiro

Editora: Leya


Especificações: Brochura | 192 páginas


Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranha-céus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros. Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo.
Nos dias em que o céu pegou fogo, estavam vivos os protagonistas deste romance - três homens demasiado sensíveis e inteligentes para poderem viver uma vida normal, com mais dentro de si do que podiam carregar.
Apesar de separados por milhares de quilómetros, as suas vidas revelam curiosas afinidades e estão marcadas, de forma decisiva, pelo ambiente em que cresceram e pelos lugares, nem sempre reais, onde se fizeram homens. Mas, enquanto os seus contemporâneos se deixaram atravessar pela visão trágica dos cometas, estes foram tocados pelo génio e condenados, por isso, a transformar o mundo. Cem anos depois, ainda não esquecemos nenhum deles.
Escrito numa linguagem bela e poderosa, que é a melhor homenagem que se pode fazer à literatura, No Meu Peito não Cabem Pássaros é um romance de estreia invulgar e fulgurante sobre as circunstâncias, quase sempre dramáticas, que influenciam o nascimento de um autor e a construção das suas personagens.

O AUTOR
Nuno Camarneiro
nasceu em 1977. Natural da Figueira da Foz, licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à investigação durante alguns anos. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença. Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. No Meu Peito não Cabem Pássaros é a sua estreia no romance.



Coleção: Novíssimos

Título: Para Cima e Não Para Norte

Autor: Patrícia Portela

Editora: Leya


Especificações: Brochura | 240 páginas


O protagonista desta história é um Homem plano que vive num mundo de 2 dimensões. Um dia, o protagonista encontra uma impressão digital numa das páginas de um livro e fica obcecado por esta estranha «letra». Depois de intensas investigações, apercebe-se da existência de um mundo muito diferente do seu: um mundo com 3 dimensões; quando tenta divulgar a sua espantosa descoberta junto do resto do povo plano, é acusado de delito de opinião e de perturbação da ordem pública e preso. Mas não desiste e, quando sai da prisão, consegue descobrir um meio de passar para o mundo de 3 dimensões. Já desta «lado», e sabendo que só pode manter-se por aqui se estiver permanentemente a ser «visto», opta por raptar leitores, espectadores e observadores em geral...


A AUTORA
Patrícia Portela
cresceu em Lisboa, Macau, Utrecht, Helsínquia. Trabalha em teatro, dança e cinema. Quase sempre nos bastidores. Vive entre Paço de Arcos e Antuérpia.Tem 34 anos. Publicou "Operação Cardume Rosa"; "Se Não Bigo Não Digo" (ambos na Fenda); "Odília ou a história das musas confusas do cérebro de Patrícia Portela" (Caminho) e "Escudos Humanos" (Culturgest). Fez o curso de realização Plástica do Espectáculo e esteve no Teatro da Garagem, O Olho e Projecto Teatral. Escreveu diversas peças, como one spoke, one smoked, one died; Operação Cardume Rosa; T5; Banquete ou a Trilogia Flatland. Recebeu os prémios ACARTE/Madalena Azeredo Perdigão; Revelação de teatro pela Associação de Críticos de Teatro Portugueses e Navegadores Portugueses 94 de BD, pelo CNC.

LANÇAMENTO DA







publicado por o editor às 17:31
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BRASIL PORTUGAL AGORA - Leya apresenta "novíssimos" autores portugueses parte 2

 

 

 A propósito do Ano de Portugal no Brasil, a LeYa Brasil acaba de publicar os primeiros cinco títulos da coleção “Novíssimos”, que reúne algumas das vozes mais emblemáticas da nova literatura portuguesa. Neste contexto, já estão disponíveis nas livrarias brasileiras as obras No Meu Peito não Cabem Pássaros, de Nuno Camarneiro, Para Cima e Não Para Norte, de Patrícia Portela, Por Este Mundo Acima, de Patrícia Reis, Um Piano Para Cavalos Altos, de Sandro William Junqueira e O Teu Rosto será o Último, romance de João Ricardo Pedro que venceu a ultima edição do Prémio LeYa. Para Maria João Costa, Editora Executiva da LeYa Brasil, «o Ano de Portugal no Brasil é um ótimo pretexto para dar a conhecer o que de melhor se faz hoje na literatura contemporânea portuguesa.»

A coleção “Novíssimos” será reforçada, em 2013, com livros de outros cinco jovens autores portugueses que, juntamente com os que agora foram publicados, apresentarão aos leitores brasileiros o trabalho de uma nova geração. «Serão dez escritores no total, cada um dos quais com uma identidade literária muito própria e inconfundível. Registros frescos e originais que nos lembram que a língua nada tem de estática e que a sua utilização não tem limites e nos continua a surpreender», afirma Maria João Costa, que foi responsável por esta colecção que tem contado, também, com o apoio da Embaixada de Portugal em Brasília e do Instituto Camões.

Os cinco autores dos livros agora lançados visitaram o Brasil no sentido de se darem a conhecer aos leitores brasileiros.

Coleção: Novíssimos

Título: O Teu Rosto Será o Último

Autor: João Ricardo Pedro

Edição: 1

Ano: 2012

Especificações: Brochura | 192 páginas


 Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?


O AUTOR
João Ricardo Pedro
nasceu em 1973, na Reboleira, Amadora. Curioso acerca da força de Lorentz, licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico. Durante mais de uma década, trabalhou em telecomunicações sem, no entanto, alguma vez ter aplicado as admiráveis equações de Maxwell. Na primavera de 2009, em consequência do carácter caprichoso dos mercados, achou-se com mais tempo do que aquele de que necessitava para cumprir as obrigações do quotidiano. Num acesso de pragmatismo, começou a escrever. O Teu Rosto Será o Último é o seu romance de estreia.





Coleção: Novíssimos

Título: Por Este Mundo Acima

Autor: Patrícia Reis

Editora: Leya


Especificações: Brochura | 176 páginas




Um cenário de terrível desastre assola Lisboa. Poderia ser em qualquer outro lugar do mundo. Os escombros passam a ser paisagem, a cidade e as relações humanas transformam-se vertiginosamente. Entre os sobreviventes há um homem, um velho editor. Procurando amigos e amores desaparecidos encontra um manuscrito e um rapaz e, neles, a porta para uma outra dimensão da vida.
Por Este Mundo Acima é uma peregrinação futurista e um relato de memória. Consagração dessa melhor forma de amor a que chamamos amizade, é também uma história sobre a importância redentora dos livros.



A AUTORA
Patrícia Reis
nasceu em 1970, começou a sua carreira jornalística em 1988 no semanário O Independente, passou pela revista Sábado e realizou um estágio na revista norte-americana Time, em Nova Iorque. De volta a Portugal, é convidada para o semanário Expresso, fez a produção do programa de televisão Sexualidades , trabalhou na revista Marie Claire, na Elle e nos projectos especiais do diário Público. Editora da revista Egoísta, é sócia do atelier de design e texto 004, participando em projectos de natureza muito variada. Escreveu a curta biografia de Vasco Santana e o romance fotográfico Beija-me (2006), em co-autoria com João Vilhena, a novela Cruz das Almas (2004) e os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração (2007), que integrou a lista de 50 livros finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura, No Silêncio de Deus (2008) e Antes de Ser Feliz (2009).

LANÇAMENTO DA




publicado por o editor às 17:29
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BRASIL PORTUGAL AGORA - Leya apresenta "novíssimos" autores portugueses

 

 

Cinco escritores portugueses desembarcam no Rio de Janeiro, tendo como destino o Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, palco da 1. edição da Festa Literária Internacional das UPPS, ou seja, a festa dos livros e dos autores numa das muitas favelas do Rio de Janeiro.

Eles foram os escolhidos pelo grupo editorial português Leya para lançar no Brasil a coleção "Novíssimos", que pretende apresentar "algumas das vozes mais emblemáticas da nova literatura portuguesa", nas palavras da casa editora.

"O Teu Rosto Será o Último", de João Ricardo Pedro, "Para Cima e Não Para Norte", de Patrícia Portela, "Por Este Mundo Acima", de Patrícia Reis, "No Meu Peito Não Cabem Pássaros", de Nuno Camarneiro, e "Um Piano Para Cavalos Altos", de Sandro William Junqueira, são os primeiros livros da coleção.



"Livros, leituras, escritores do Brasil e do mundo inteiro, oficinas, teatro, exposições, ações culturais diversas ocuparão inventivamente a comunidade", afirmam os organizadores do evento promovido pelo Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura do Rio e empresas estatais, numa iniciativa que faz parte da estratégia de instalar o Estado nas comunidades, muitas delas controladas pelo crime organizado.

"Nosso objetivo maior sempre foi colocar o livro – e a leitura, a literatura, o conhecimento – na ordem do dia. Conectar diversas redes a partir dele, torná-lo visível, usual e efetivo também para a chamada classe C. Classe C de Cultura como dizemos o tempo todo. Para nós, é importante irradiar, multiplicar e compartilhar o hábito da leitura, para muito além das disposições do mercado", lê-se no blog do projeto que promete colocar as comunidades das favelas do Rio nos roteiros culturais.

Afinal, como disse Mia Couto, o escritor moçambicano participando de um sarau literário num bairro dos subúrbios de São Paulo, as periferias também têm pensamento próprio.

"Acredita-se que a periferia pode dar futebolista, cantor, dançarino. Mas, poeta? No sentido que o poeta não produz só uma arte, mas pensamento. Isso acho que é o grande racismo, a grande maneira de excluir o outro. É dizer: o outro pode produzir o que quiser, até o bonito. Mas, pensamento próprio, isso não", disse Mia Couto no sarau da Cooperifa, realizado no Bar do Zé Batidão, na região do Jardim Ângela.



 

publicado por o editor às 17:03
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BRASIL PORTUGAL AGORA 1

 

 

Para além de novelas e caravelas...
    

Dois povos unidos pela cultura
As muitas caras do Brasil em Portugal
O Ano Brasil Portugal será uma experiência inédita de intercâmbio entre os dois países.  Diferentemente, por exemplo, do Ano do Brasil na França, que ocorreu em 2005, e da França no Brasil ,  em 2009.

A série de eventos acontecerá simultaneamente  nos dois países. As comemorações começam no dia 7 de Setembro de 2012 - dia da nossa Independência- , e terminam em 10 de Junho de 2013 - Dia de Portugal, data nacional representada pela morte do poeta Luiz Vaz de Camões-.

Segundo o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e comissário do Ano Brasil em Portugal, Antonio Grassi, essa é uma boa oportunidade de se estreitar os seculares laços entre as duas pátrias e pensar em uma continuidade para além da série de eventos.

"Nossa intenção é fazer com que este intercâmbio ganhe uma estrutura mais definida lá em Portugal e aqui, que deixe frutos. Há um desconhecimento muito grande, por nossa parte, e em todas as áreas, do Portugal contemporâneo. A música portuguesa não é só o fado. Quando fizemos o Rock in Rio no Brasil, o Xutos e Pontapé foi tratado como uma novidade, quando já tinham 30 anos de estrada. São como os Titãs de lá. E como o grupo, eles tem vários outros exemplos de um Portugal novo que já não são mais aquelas caravelas do nosso imaginário. A gente pode conhecer este Portugal e mostrar um Brasil que tem uma diversidade cultural muito ampla, que não é só o Brasil das novelas", diz.

Grassi ressalta a importância do evento, principalmente no âmbito cultural. Acredita que através desse intercâmbio, será possivel também influenciar em outras relações, como, por exemplo, o Turismo.

"Há um dado significativo que preocupa os portugueses. Quase 700 mil brasileiros passam pelo aeroporto de Lisboa sem descer, fazendo conexões para o restante da Europa. A TAP tem, hoje, 74 voos semanais para o Brasil, quase todos lotados. São muitos turistas que  perdem a oportunidade de conhecer um país que tem a mesma lingua, que trata a gente muito bem, que se identifica com o nosso povo. Além de ser um país bonito, com vários atrativos turísticos, moderno".

Para ele, a língua será o grande diferencial do congraçamento luso-brasileiro.

"O Brasil  tem sido homenageado de muitas maneiras. Teve o Ano da Itália no Brasil, o Ano do Brasil na França, o Ano da França no Brasil, terá o ano da Alemanha, a partir do segundo semestre de 2013... Mas a grande diferença deste é a língua. Não há essa barreira. É uma grande oportunidade não apenas para a música, mas  para o teatro, para a literatura. Os portugueses têm como uma referencia muito grande nossas  novelas. Então vamos tratar esta história com carinho. Fazer um seminário de teledramaturgia. Falaremos também do nosso carnaval, que teve início com manifestações típicas portuguesas como o Zé Pereira e os entrudos".

Grassi vislumbra a abertura das comemorações no dia 7 de Setembro com a presença dos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

"Os portugueses participando da nossa festa de independência tem um sentido especial. É um dado simbólico. Representa a maneira pacífica como essa separação aconteceu. Diferentemente de outras colônias, aqui foi um português que proclamou a independência".

 

publicado por o editor às 17:02
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BRASIL PORTUGAL AGORA - Um Historico

 

 

O Ano Brasil Portugal é a sequência inevitável de uma série de celebrações do Brasil com países diretamente ligados à sua história, seja como colonizador, no caso do irmão lusitano, ou como imigrantes que aqui se instalaram e criaram raízes definitivas.

Em junho de 2005 (se estendendo até setembro de 2006), o Ano do Brasil na França surgiu como uma iniciativa pioneira no sentido de aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico. Quase 190 anos depois de a Missão Artística Francesa (1816) de Debret, Lebreton, Taunay, Grandjean de Montigny  e outros ter aportado no Rio de Janeir,o por iniciativa de Dom João VI,  artistas brasileiros participaram de  centenas de eventos na França, como exposições, shows, concertos, ciclos de cinema, seminários e festivais.

Neste ano, 2005, surgiu a ideia do Espaço Brasil, que em 2012/2013, em Lisboa,  se fará novamente presente. O palco por onde se apresentaram artistas de todas as regiões do país, e que recebeu um verdadeiro painel de ritmos, funcionou de 11 de junho a 25 de setembro, no Carreau du Temple, no bairro do Marais, em Paris.

O Carreau du Temple transformou-se rapidamente em um ponto de encontro informal de franceses, brasileiros e turistas do mundo inteiro. Mas diversos espaços culturais franceses, não apenas em Paris, tiveram uma vasta programação de cinema, palestras, workshops, exposições, apresentações teatrais e circo entre outras atividades.

O Ano do Brasil na França mobilizou mais de dois milhões de franceses e obteve um grande retorno de mídia. Como resultado, houve um aumento de 27% de turistas franceses no Brasil e mais de 450 milhões de dóllares em produtos brasileiros exportados para França.

Em 2009, houve a contrapartida, com o Brasil servindo de cenário para artistas franceses de todas as vertentes artísticas, além do intercâmbio

em outras áreas como  ciência, tecnologia. Entre os mais de 200 projetos aprovados para a programação oficial estava o Caravana Musical do Musette que passou por quinze cidades no Brasil apresentando a história da música popular francesa. Durante o Ano, que terminou em setembro de 2010, houve exposições do pintor, desenhista e escultor Henri Matisse, na Pinacoteca de São Paulo, e do pintor e gravurista Marc Chagall, no Museu de Arte de São Paulo, o Masp.
Artistas convidados  participaram também de grandes eventos do calendário brasileiro, como o Festival de Ópera de Manaus, a Virada Cultural, em São Paulo, e o Festival Mundial do Circo, em Belo Horizonte.

De junho de 2011 até o junho de 2012 foi a vez de os italianos celebrarem por aqui os laços com o Brasil que os recebeu de forma mais significativa desde o século XIX. O chamado de Momento Itália-Brasil recebeu ao todo mais de 200 eventos, incluindo exposições, peças de teatro, espetáculos de dança e de música, mostras de cinema e de moda. A programação foi tão diversa que abrigou até uma curiosa Festa da Polenta, no Espírito Santo. Mas também tiveram exposições de Leonardo Da Vinci (1452-1519), Modigliani (1884-1920) e Caravaggio (1571-1610), além da  mostra "Homenagem a Pier Paolo Pasolini".

No ano que vem, após os festejos casados com Portugal, acontece o ano Alemanha + Brasil 2013-2014, a partir de maio, cujo lema é “Quando ideias se encontram”. Além dos laços culturais, os países se comprometem a discutir o que compartilhar para moldar o futuro. A intenção é trocar ideias sustentáveis para moradia, trabalho, transporte e alimentação. Economia, cultura, tecnologia, inovação, educação, ciência e esporte serão alguns dos temas abordados na programação.

 

publicado por o editor às 17:00
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