Segunda-feira, 8 de Agosto de 2011

Lançamento - Cidade dos deuses de Evanice Maria Pereira

 



Cidade dos deuses

de Evanice Maria Pereira

Formato : 16x23
Páginas : 336


O LIVRO
Chandra, o príncipe de Naripura, recusa-se a adorar uma deusa de pedra. Alheio ao jogo de interesses que cercam o trono, ele entrega-se a um amor impossível. Kadine, a eleita do seu coração, não é filha da nobreza. Guiado por um amigo invisível, o príncipe mergulha nos mistérios do Além. No horizonte, nuvens negras rondam a Cidade dos Deuses em prenúncio de uma tragédia...



A AUTORA
Evanice Maria Pereira
Profissional da área de comunicação e marketing, é colaboradora do Grupo de Estudos Maria de Nazaré, sediado no Jardim Piratininga, em Osasco (SP) e do Obreiros do Bem, na mesma cidade. Em 1990, iniciou os estudos das Obras Básicas de Allan Kardec: “Nesse ano, comecei a frequentar o Obreiros do Bem. Hoje, com satisfação, faço parte do quadro de trabalhadores da casa. Ministro palestras, colaboro na área de assistência espiritual e também na preparação do boletim informativo da casa”.


TRECHO DO LIVRO
Capítulo 1 Era uma tarde especial. Tranquilo, senhor de rara e indefinível alegria, Viasa desfrutava de sua própria leveza. Sentia o espírito distante do corpo, nas alturas, acima dos montes, voando por entre os deuses que habitam as esferas superiores, onde homem algum, santo ou impuro, atreve- se a desejar alcançar. Na paisagem, nada se modificara durante anos. Contudo, no balcão superior, escolhido para retiro íntimo, na ala lateral do palácio, pensava. Suas vistas, talvez, estivessem embaçadas por longo tempo, ou ainda não soubesse apreciar aquelas paragens como deveria, pois era como se as vislumbrasse pela primeira vez. A luz dourada e maravilhosa do sol derramava-se, generosa, por sobre os extensos vales, recobertos de um tapete uniforme em tons claros e escuros de verde, onde, calmamente, os pastores levavam seus rebanhos para que pastassem, conduzindo-os a beber nos rios e corredeiras. Ao longe, encorpadas florestas de viçosas e cintilantes folhas serviam de majestosa antevisão a uma espetacular obra natural, localizada ao norte, como sentinela intransponível: a impressionante cadeia do Himalaia, com seus belíssimos picos nevados, altos, imponentes, como se quisessem tocar o céu azul celeste, que já anunciava a despedida de mais um dia. Um deleite para os olhos! Viasa permaneceria ali por toda a eternidade, se uma serva não o buscasse para dar-lhe a notícia que tão ardentemente desejava ouvir. Solene, anunciou: – Majestade, está feito! Retirou-se ansioso, depressa, feliz, buscando os aposentos da rainha. Aquele formoso dia reservara-lhe encantadora surpresa. No afã de finalmente reter a surpresa para si, não percebeu que deixara para trás um par de olhinhos curiosos, tentando entender a estranheza do rei. Viasa sentia a alma revirar-se em seu ser, tamanha era a emoção que o assomava, quando colheu dos braços da adorada esposa sua surpresa: um robusto bebê. Seu filho. Seu príncipe. – Meu pequeno... Nanda... Meu bem-aventurado... – murmurou comovido. Cumpriria o desejo da divindade protetora de seu reino. Segundo o sumo sacerdote, a deusa Nari desejava que o príncipe fosse chamado “bem-aventurado”, porque descia à Terra em missão divina. O bebê seria seu mensageiro. O pai sorria entre lágrimas, o coração saltava no peito como um potro indomável. Acompanhado do sumo sacerdote, Nura seguiu para a sacada do palácio que dava vistas para a cidade e onde era permitido o acesso aos súditos. Afinal, o bebê não era somente dos reis, mas de todos os devotos. Era o santo enviado, em agradecimento à fidelidade de dois séculos de adoração fervorosa. Na sacada, Viasa custava conter o pranto insistente. Percorreu o olhar por sua amada Naripura – cidade de Nari, em hindu –, reino temido e respeitado pela força e justiça de seu governante. Forçou as vistas tentando divisar os pilares respeitosos, tão diminutos àquela distância, tal o tamanho da cidade. Como não conseguia vê-los, atentou para a praça principal, defronte à casa real, ornada com imenso monumento à deusa; fez uma rápida oração em agradecimento. Ainda quis observar o templo principal, à esquerda da praça; admirou-se das formas precisas – uma cúpula abobadada, sustentada por colunas de pedra polida e cuidadosamente talhada. Por fim, seus olhos foram deter-se na multidão em festa. Como amava toda aquela gente! A turba bradava, sem cessar, o nome do menino-santo, proferindo saudações e bênçãos. Dançava e cantava músicas sagradas, combinando sons de tambores e flautas. Mas o rei queria saber de sua rainha. Recolheu-se aos aposentos da esposa, enquanto continuava sendo observado por aqueles mesmos olhinhos curiosos de antes. Silencioso, o menino limitava- se a segui-lo, apanhando suas menores atitudes e palavras. Sacerdotes e servos acercavam-se do rei, obrigando-o a manter-se a distância. Ao chegar ao quarto da rainha, o menino reservou-se a um canto, ninguém o percebia. Viu o rei pousar um suave beijo nas mãos da esposa, o bebê ser envolvido em mantos e ser entregue à rainha para a primeira mamada. Então, instintivamente, a soberana o procurou pelo quarto. Sorriu. – Então, é aí que você está? Finalmente deram conta de sua presença. Todos se voltaram para o cantinho do quarto. A rainha pediu que se aproximasse. Foi algo desajeitado. O rei afagou os cabelos curtinhos. – Observe, – disse a senhora mostrando-lhe o bebê – não é bonito? Ele sorriu confirmando. Ficou extasiado. Como uma boca podia ser tão pequena e um rosto tão miúdo? Voltou-se à senhora: – Eu não disse que havia um bebê na sua barriga? Mádri, Viasa, todos se entreolharam, desconcertados. Era verdade o que lembrava o menino. Ele avisara, tempos atrás, que um dia a rainha ganharia um bebê e ninguém considerou o dito de uma criança. Imaginações, certamente. Afinal, ele não poderia prever coisa alguma. Não era um mensageiro nem poderia ter dons divinos. A deusa do reino informaria por intermédio de seus sacerdotes. – Ainda não aprendeu a ter modos? – Mádri foi severa com ele. – Sabe que não pode dizer tudo que deseja! O pequenino baixou os olhos, respeitosamente. Foi-se afastando devagar, até sair repentinamente em correria – uma costumeira atitude sua, quando sabia ter cometido uma falta. – Chandra! Chandra! O chamado foi em vão. Pelos corredores por onde passava, cada sentinela rendia reverências ao príncipe herdeiro, habituados a vê-lo saltitar e a transpor os ambientes da casa real, sempre veloz. O nobrezinho, olhar avivado, pouco maior que um cordeiro, era a luz do palácio, falador e inteligente. Difícil encontrar quem resistisse a sua alegria contagiante. Os chamados ficaram somente pelo palácio, pois o menino já havia ganhado os jardins. Com cuidado, examinou o local para certificar-se de que ninguém o via. Feliz, saiu por uma passagem secreta, rumo ao bosque, longe da cidade – seu lugar preferido para brincar. Saiu secretamente, o rei não gostava que ele andasse por lá sozinho. Rápido, correu incansavelmente, saltando corredeiras e arbustos até que, de cima de um pequeno monte facilmente escalado, avistou os pequenos camponeses que habitavam aldeias próximas. Foi encontrá-los, ansioso por dar-lhes a notícia. – Nasceu meu irmãozinho! – disse sem rodeios. – É forte e grande e já mama em minha mãe! Meninos e meninas curvaram-se, em profunda reverência ante o amiguinho. – Por que ainda se curvam diante de mim? Uma pequena adiantou-se: – Você é príncipe, Chandra, nossas mães ensinam que não devemos deixar de reverenciá-lo, mesmo que lhe pareça exagero. Você é uma criança como nós outros, no entanto, um dia vai subir ao trono e a coroa de Viasa será sua. – Tenho apenas seis anos! – O que não o faz menos nobre... – É bobagem. Se eu trocar as vestes, colocar umas iguais as suas e ficar descalço, quem saberá que sou príncipe? A pequena não soube responder e Chandra sorriu de seu embaraço. Preferia que os amiguinhos o vissem apenas como um menino. Um garoto maior, oito ou nove anos, aproximou-se do grupo. Sisudo, atentou para o nobrezinho estranhamente, sua presença parecia desagradá-lo. – Ramai, nasceu meu irmão! – Grande! Irmão, também eu tenho e já adulto. Tão bravo e valoroso quanto o rei, seu pai! Chandra desanimou. Ramai sempre o tratava rispidamente, mesmo que se esforçasse em mostrar-se amigo. – Ramai, algum dia o desagradei? Parece me detestar... O outro o examinou com descaso. – Não gosto de você... é só. – Por qual motivo? – Não gosto de você e pronto! Sua voz é irritante, seu cheiro me sufoca. Tenho raiva de sua falsidade, deseja ser tratado como um menino comum e vem aqui vestido assim, tão ricamente. – Estas vestes são tudo que tenho. Todas as outras são iguais. – Então, por que não fica no seu palácio? Por que vem aqui afrontar a pobreza com seu luxo? Entristecido, o príncipe calou-se, incapaz de compreender o rapazote. Uma pequerrucha, Kadine, aproximou-se: – Não fique triste, alteza. Ramai tem inveja de você. O garoto mal-humorado apanhou-a rudemente pelos braços: Como ousa me chamar de invejoso? – bradou esbofeteando a garotinha. Kadine caiu no gramado, um filete de sangue aflorou da narina ferida. Chandra protestou: – Como pôde? Kadine é bem menor do que você! – Ela me ofendeu! O príncipe deteve-se, sem poder continuar a discussão. Sentiu uma brisa singular e perfumada percorrer-lhe o corpinho tenro, amainando seu ânimo. Sabia o que significava. Olhou por entre as árvores do bosque e lá se esgueirou um vulto. Imediatamente, suas ideias se aclararam. Voltou-se a Ramai fixando-o firme: – Nem eu nem Kadine podemos responder por seus desgostos. Ninguém pode, aliás. Aqui, entre nós, não há nenhum culpado por seu coração amargurado. Se o seu pai é foragido por crime, não fomos nós que o fizemos matar. – Que está dizendo? – Você bem sabe, a vergonha o consome. Comparou seu irmão ao valoroso rei, mas somente você sente o quanto é difícil saber que ele não passa de um ladrão. Ramai fez menção de investir contra o príncipe, contudo, deteve-se diante de sua atitude serena, imperturbável. A força de seu olhar era aterradora. Correu para longe, como se desejasse fugir de si mesmo e daquela triste realidade. Chandra foi ajudar a amiguinha a erguer-se, enquanto ouvia suas perguntas ansiosas. – É verdade o que disse? – Na aldeia, acredita-se que o pai de Ramai viaja com mercadores, e agora você diz que ele é foragido! E assassino também! Como soube? Só então entendeu o erro cometido. Não devia ter exposto aqueles fatos. Falou quase que suplicando: – Por nossa deusa e mãe Nari, não falem nada sobre essas revelações. Nem mesmo aos seus pais. Devem guardar segredo. Muitos problemas poderão surgir se essas verdades vierem à tona. Levem Kadine para casa, agora. Ela ainda sangra e falem que ela caiu e se feriu acidentalmente. As crianças seguiram levando a pequena e Chandra preferiu ficar algum tempo caminhando por entre as árvores, mal sabendo dos comentários dos amiguinhos. – Sua Alteza, às vezes, é tão estranho. Se as crianças conhecessem seus segredos o estranhariam ainda mais e, talvez, fugissem amedrontadas. Sabia que os camponeses teriam medo, por isso, não lhes falava. Nem mesmo os reis conheciam seus íntimos pensamentos acerca de seu companheiro oculto. “O Amigo”, como o chamava, era um vulto luminoso que, após brisa agradável e perfumada, surgia muito ligeiramente por entre as árvores do bosque, nos ambientes do palácio, nos jardins, onde quer que fosse. O Amigo falava-lhe sobre acontecimentos; por vezes, podia ouvir sua terna voz com nitidez. Suas palavras soavam como o suave bater das asas de uma borboleta, bem perto do ouvido. Suas aparições eram espontâneas. Mostrava-se sempre calmo, cuidadoso e gentil. Era um grande amigo. Após longa caminhada pensando muito no companheiro, o menino aproximou-se de uma vertente e lavou o rosto suado e quente pelo intenso calor. Bebeu água em abundância e recostou-se, cansado, numa pedra. Olhou ao redor. Será que o amigo ainda estava presente? – Meu irmão nasceu no tempo certo, como você disse. Bem, acho que já sabe... Não ouviu resposta. Não costumava responder de pronto. O nobrezinho estava muito cansado. Deitou-se na relva macia. – Errei, não foi? Não devia ter falado sobre os parentes de Ramai. Falei demais, como a rainha sempre diz. Se as crianças não guardarem segredo, será uma confusão. Sou mesmo descuidado! Você me disse que não devo dizer tudo que ouço. Pelo bosque, somente o som dos animais e das vertentes. Era muito agradável a calmaria do lugar. Chandra caia em sono lentamente. – Não pode dormir! Se Viasa der por sua falta, e não o encontrar, ficará zangado! Retorne ao palácio antes que escureça, a noite não demora! – Oh, sim. Fico só mais um pouco e vou. Mal acabou de falar e adormeceu tranquilamente. Preocupado, Viasa mandara duas servas e um sentinela procurar pelo seu herdeiro nas cercanias. A noite não tardaria. No entanto, os três achavam-se fartos da busca e começavam a se desesperar. O que teria acontecido ao pequeno? Não o encontravam em parte alguma. – Não vamos desistir, venha – disse Tati. Nesse momento, sua companheira apoiou-se num tronco caído. – Não posso, doem-me os pés e os braços ardem de tanto machucá-los em espinhos. – Pois tenha atenção pelo caminho! Precisamos encontrar o príncipe! O sentinela desanimara-se. – Príncipe teimoso! Sabe que não deve sair sozinho! Chego a temer pelos próprios pensamentos! Tati não desanimava. Forçava o coração à resistência, afugentava maus presságios. No céu, se apagava a luminosidade do dia, logo seria difícil enxergar. Onde procurar? De súbito, um pequeno facho faiscante rodopiou no ar, como passarinho, brincando, para depois permanecer inerte diante das servas e do soldado, que, temerosos, ajuntaram-se. – Que significa esta luz? – Será visão? – Um ser divino? Tati mirou com firmeza. Experimentou sensação que nunca tivera. Era como se levitasse ao sabor da mais agradável brisa. – Creio... que devemos seguir a luz... – disse, um tanto aturdida. O sentinela e sua companheira entreolharam-se desconfiados. – Não tenham medo. Venham. Lentamente, passo a passo, os servos reais foram seguindo o facho luminoso, atentos na direção que ele impunha. Embrenharam-se na mata, por lugares já vasculhados, mal sabiam ou suspeitavam para qual fim seguiam a luz. De repente, o guia luminoso avançou rápido, indo parar numa clareira, que se transformou numa imensa estrela de diversas pontas, e uma delas, a mais longa, apontava para o solo. – A luz parece indicar algo! – o sentinela observou. Felizes com o que suspeitavam, adiantaram-se rapidamente até o local, onde, surpresos, contemplaram o principezinho adormecido na relva. Sem demora, Tati tratou de despertá-lo, enquanto a luz se desvanecia suavemente, ao som das fervorosas preces e agradecimentos de todos. Chandra despertou esfregando os olhos. – Tati! – Alteza! Este é lugar de adormecer? – Não percebi que dormi... O rei mandou me procurar? – Sim e está nervoso como nunca! – Oh não! Por Nari, não contem ao rei que estive no bosque. Serei castigado. – Melhor seguirmos logo para o palácio antes que anoiteça. Venha, Alteza, estamos distantes da carruagem. Ela apanhou o garoto no colo e voltou-se aos companheiros: – Conversaremos sobre o ocorrido em momento oportuno. Agora, sigamos. No horizonte, um último raio de sol ia se apagando, quando os três chegavam ao palácio com o garoto. O rei achava-se ao trono, passando instruções ao seu cocheiro, seu conselheiro e servidor de confiança, a quem cabia a responsabilidade de conduzir a carruagem real com zelo e segurança. O monarca ouvia com atenção o encarregado, responsável pelo transporte da família real. Envolvido nas atividades rotineiras do monarca, o servidor observava o que transcorria ao seu redor e informava ao rei suas respeitosas observações. Em dez dias seria a festa de comemoração ao nascimento do mensageiro e muito havia que se preparar. Expedidas as devidas ordens, o cocheiro saiu dando lugar aos recém-chegados. Eles foram para diante do trono levando Chandra à frente. Ao observar o aspecto severo do pai, preferiu não mirá- lo com receio de reprimendas. Viasa o examinou meticulosamente. – Prefiro que me olhem nos olhos quando desejo falar. Ergueu o olhar vagarosamente. – Onde você estava? O nobrezinho estremeceu. O pai era bondoso, amigo, cuidadoso, porém, desagradava-se com sua desobediência. Proibira terminantemente que fosse sozinho ao bosque e prometera castigos se ignorasse tal ultimato. Grande foi o seu alívio, quando Tati interveio chamando o monarca em reserva. O príncipe tentou ouvir, sem sucesso. Ficou observando os dois conversarem. – Majestade, encontramos o pequeno no bosque. – Como é teimoso esse menino! Por que insiste em desobedecer? – Antes que o repreenda, permita que eu diga uns fatos que muito interessarão ao senhor... Eu e meus companheiros estamos ainda maravilhados com a visão que nos ocorreu. Juro: é a mais pura verdade. Relatou resumidamente o ocorrido. O rei franziu a fisionomia, avaliando. – E o que pretende me fazer entender com esses fatos? – Cremos, Majestade, que, apesar de ser mesmo impróprio uma criança da idade de Chandra passear sozinha, a sua preocupação quanto à segurança do herdeiro não tem fundamento. Afinal, uma entidade tratou de protegê-lo e nos fez encontrá-lo quando nossas esperanças se esvaiam. Ele, certamente, sente-se seguro e não teme nenhum lugar. Descrente, o rei sorriu. – É preciso um relato tão fantasioso para que o pequeno seja poupado de uma reprimenda? Bem sei de seu mimo por ele, Tati. – Majestade! Juro! O que digo é verdade! Viasa sentiu na serva uma sinceridade cristalina. Poderia ser mesmo verdade. Atentou para os outros dois. – O que Tati diz é real! Confirmaram quase que em aflição, acenando com as cabeças. O rei preferiu refletir antes de qualquer conclusão. Não era novo ouvir fatos inusitados com respeito a Chandra. Uma singularidade aqui, outra ali. Profecias, ditos de elevada consideração para uma criança que mal sabia ler. – E todos vocês, o que pensam sobre o significado da luz? – Pelas boas sensações, pelo cuidado de mostrar-nos o paradeiro do príncipe, a entidade iluminada, certamente, era um mensageiro celestial. Era indescritível a sua irradiação, maravilhosa sua presença. Serei incapaz de esquecer o que vi – a sentinela falou por todos. Viasa examinou-os detidamente. Por fim, convenceu-se de que o relato era verdadeiro, assim, dispensou os servos e chamou o herdeiro para perto. Ele se colocou diante do pai, acabrunhado, a esperar repreensão. Entretanto, para sua surpresa o rei o afagou carinhosamente. – Então? O que tanto o agrada no bosque? – Lá tem muito espaço. As plantas são perfumadas, as águas têm um som gosotso de ouvir. Voam muitos pássaros. Os camponeses das aldeias vão lá brincar e fico com eles. – Tem amigos lá? – Muitos! – Contudo, sabe que o local é perigoso. Existem serpentes venenosas e animais podem atacá-lo. – Também os animais são meus amigos. Nenhum jamais me assustou. – Acredito. Mas, fique avisado: não o quero só por aquelas cercanias. Quando quiser passear, chame por uma sentinela, alguém que o possa defender. – Obedecerei. Não voltarei só ao bosque. – Lembre-se: não proíbo certas coisas para magoá-lo. É que o amo demais e temo por você, meu pequeno. Chandra abraçou o pai carinhosamente. – Agora, procure por sua mãe, ela quer vê-lo. Antes que saísse em correria, Viasa ainda o interpelou: – Você ouviu o que Tati falava? – Sobre o quê? – Tati me falou de uma luz miraculosa que apontava seu paradeiro. Viu tal luz? – Eu dormia na relva quando fui encontrado e nada vi. – Então, agora vá, a rainha o aguarda. Foi-se o pequeno e deixou o monarca a sorrir, envolvido em doces lembranças. Impossível esquecer a noite abençoada do nascimento do herdeiro. A rainha, em vias de dar à luz, não se comportava como futura mãe. Era como se nada a incomodasse. Desapareceram enjoos, tonteiras e inchaços. Ao marido aflito e preocupado que pedia seu resguardo, ela respondeu alegremente: – Que posso fazer se não me sinto mal? Brota de mim uma felicidade, um bem- estar, como se os deuses me preparassem a melhor das surpresas! A soberana estava correta. No cair da noite, nasceu o tão aguardado herdeiro de Naripura, recebido em festa, após um parto tranquilo. Desde então, a casa dos reis conheceu somente a felicidade. Enquanto rememorava momentos tão belos, o monarca prendeu o olhar no passadiço pelo qual o pequeno saiu a correr. Como era feliz aquele pai! – Criança bendita! Adiantou-se até a imagem da deusa Nari. Prostrou-se: – Eu agradeço a sua infinita bondade em ter-me confiado joias de incalculável valor: Chandra, meu sucessor, e Nanda, seu mensageiro. Os olhos de esmeralda da estátua continuaram tão gelados quanto a pedra na qual foi esculpida. Eram vagos, parados no nada, lembrando a tristeza das coisas mortas. Diante da deusa, Viasa perturbava-se. Incômoda sensação de vazio afligia seu coração ávido de respostas. Mas, como obtê-las, se nem mesmo atrevia-se a formular as perguntas? Ergueu-se, meditativo. Melhor seria preparar-se para a ceia.



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Butterfly

 

 

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Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009

Fantasmas, Espíritos E Aparições


Fantasmas, Espíritos E Aparições
de Linda Williamson

Páginas : 216
 

A INFÂNCIA DE LINDA WILLIAMSON foi marcada por experiências espirituais: seus pais não acreditavam na existência dos espíritos que insistiam em aparecer diante dela... Essa convivência tão precoce serviu para Linda amadurecer, anos depois, seu desejo sincero de ajudar espíritos perturbados e sofredores a encontrar o caminho da luz. Desde a juventude servindo de instrumento para que essas entidades se comuniquem com as mais diversas intenções, Linda testemunhou acontecimentos impressionantes que relata neste livro, comprovadores de que a vida não termina com a morte do corpo e que é possível ver, ouvir e conversar com os habitantes do Além.





A AUTORA
Linda Williamson, autora do livro Fantasmas, espíritos e aparições - lançado no Brasil pela Butterfly Editora, tradução de Yma Vick - é britânica. Médium e escritora, também é autora de Contacting the spirit world [Em contato com o mundo espiritual] e Children and the spirit [As crianças e o mundo espiritual].

Sua infância foi marcada por experiências espirituais: seus pais não acreditavam na existência dos espíritos que insistiam em aparecer diante dela... Essa convivência tão precoce serviu para Linda amadurecer, anos depois, seu desejo sincero de ajudar os espíritos perturbados e sofredores a encontrar o caminho da luz.

Desde a juventude servindo de instrumento para que essas entidades se comuniquem com as mais diversas intenções, a médium testemunhou acontecimentos impressionantes que relata em seu livro, comprovadores de que a vida não termina com a morte do corpo e que é possível ver, ouvir e conversar com os habitantes do Além: "A morte nada mais é que uma transição deste mundo para outra dimensão. Meu trabalho como médium é mostrar às pessoas que esta dimensão existe e que aqueles que morreram podem se comunicar com aqueles que estão vivos na Terra".

Palestrante requisitada para falar sobre os diversos aspectos da mediunidade, participa de palestras e seminários nos quais expõe com bastante clareza e objetividade seus conhecimentos e relata casos que servem de exemplo para suas elucidações, muitos deles vividos por ela mesma. Para ela, os espíritos que ainda não encontraram o caminho da luz "são homens e mulheres comuns que, ao invés de ir para o mundo espiritual depois da morte do corpo, se sentem presos à Terra e vagam, perdidos, entre nós".

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Sábado, 28 de Novembro de 2009

Salmos, a força divina




Salmos, a força divina
de Inês Garcia Reis


Páginas : 344
 


Aprenda a livrar-se de influências negativas e comunicar-se com Deus: neste livro, você encontra, para cada necessidade, a força divina dos salmos! Inspirados pela espiritualidade que nos acompanha desde o início dos tempos, os salmos - orações em forma de poemas -, elevam a alma, fortalecem o espírito para vencer dificuldades e ajudam a superar sofrimentos. Luz divina ao nosso alcance, os salmos incentivam a fé e a esperança.






A AUTORA
Inês Garcia Reis
Nasceu em Dracena, Estado de São Paulo, é casada e mãe de dois filhos. Reside com a família na Vila Formosa, bairro da Zona Leste de São Paulo. Ainda criança, incentivada pela mãe, iniciou-se na leitura e no estudo da Bíblia. Nessa época, conheceu os salmos e os adotou como sua forma predileta de oração.

Fundamentada na própria vivência e em obras que estudou, associou cada um dos salmos às necessidades específicas daqueles que enfrentam dificuldades e desejam receber inspiração para vencê-las. Salmos, a força divina, primeira obra de sua autoria, é o fruto desse trabalho. Terapeuta holística formada, busca compartilhar o conhecimento que a ajudou a encontrar o equilíbrio e a crescer espiritualmente.

Aprecia os livros com temática espírita, entre os quais destaca Nosso Lar e Libertação, do Espírito André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier, Violetas na janela e O voo da gaivota, do Espírito Patrícia, recebidos por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.

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UM LANÇAMENTO DA


 


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A Psicografia no tribunal


A Psicografia no tribunal
de Vladimir Polízio
Médium : Vladimir Polízio


Páginas : 208
 

Aqueles que partiram para o Além escrevem, por intermédio da mediunidade, com a intenção de inocentar os acusados de sua morte. Casos verídicos revelam a importância da psicografia na jurisprudência. Sem valor para alguns, peça fundamental para outros, as mensagens do outro mundo dividem os juristas. Neste livro, à luz do Espiritismo, encontramos explicações sobre a mediunidade, médiuns que se destacaram e, especialmente, a natureza e destinação da psicografia, uma prova inegável de que justiça a divina não nos desampara...






O AUTOR Vladimir Polízio: "É nosso dever abençoar a vida".

Militar da reserva, Vladimir Polízio nasceu na cidade de Pompeia, região da Alta Paulista. Reside com os familiares em Jundiaí (SP), para onde sua família se mudou logo após seu nascimento: "Meus pais, Maria e Renato Polízio, residiam em Pompéia. Quando eu tinha três meses de idade, meu pai faleceu. Minha mãe, aos 34 anos, com três filhos, mudou-se para a casa de seus pais, em Jundiaí. A partir de então, até a sua despedida do nosso plano, em 1988, aos 76 anos, ela se manteve de luto. Nunca conversamos sobre o Espiritismo: naquela época, a crença nos espíritos era vista com muita reserva".


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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Sexualidade a partir da visão espírita




Palestra na Livraria Cultura explicará a sexualidade a partir da visão espírita
No próximo dia 19 de novembro, quinta-feira, a partir das 19h30, por iniciativa da
Butterfly Editora, a Livraria Cultura apresentará a palestra “Alma de mulher em corpo de homem”, ministrada por Afonso Moreira Jr.

Espiritismo e sexo
- Os espíritos têm sexo? Um espírito que encarnou em corpo de homem poderá, em outr
a existência, ocupar o corpo de mulher? O espírito pode escolher um corpo feminino ou masculino no qual irá reencarnar? A finalidade do relacionamento sexual se limita à procriação, à perpetuação da espécie humana? Por que alguns homens e mulheres sentem atração por pessoas do mesmo sexo? O espírito pode ser obrigado a reencarnar em corpo de homem ou de mulher? Qual é a importância do sexo para os espíritos?

Estas e muitas outras perguntas serão respondidas por Moreira Jr., autor do romance “Alma de mulher em corpo de homem” (São Paulo: Butterfly Editora), durante sua palestra. Apoiado nas Obras Básicas de Allan Kardec e na literatura psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, o orador explicará – à luz do Espiritismo – a natureza da sexualidade.

O palestrante
Afonso Moreira Jr. é conselheiro da Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp), na qual colabora na condição de médium e palestrante. É diretor-fundador do Grupo Espírita Geam, sediado no bairro de Santana, em São Paulo, Capital. Autor de livros paradidáticos, é o editor do site www.jornaldosespiritos.com, jornal espírita publicado na internet. É apresentador do programa “Consciência Espírita”, da Rádio Boa Nova (1.450 AM), de Guarulhos (SP), que vai ao ar aos sábados às 16 horas. Profissionalmente, atua na área editorial.

Para aprofundar seus conhecimentos sobre a sexualidade, participe do evento que será realizado na Livraria Cultura. Após a palestra, Afonso Moreira Jr. responderá perguntas dos participantes. Inscreva-se com antecedência: o número de participantes é limitado.

Inscrições gratuitas e informações
almademulher@flyed.com.br

Programa (19 de novembro de 2009, quinta-feira)
19h30 – Abertura do evento
19h45 – Palestra “Alma de mulher em corpo de homem” (Afonso Moreira Jr.)
20h45 – Espaço para o palestrante responder a perguntas dos participantes do evento
21h30 – Encerramento

Local
Livraria Cultura
Shopping Bourbon Pompéia
Rua Turiassú, 2.100 (Pompéia), loja 211 (3° piso), próxima da estação Barra Funda do Metrô. CEP 05005-900 – São Paulo – SP. Para ver mapa do local clique aqui


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Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009

NESTE DOMINGO - Alma de Mulher em Corpo de Homem




Domingo, dia 8 de novembro, 20 horas, Afonso Moreira Junior vai estar participando do programa "Fronteiras da Ciência", da TV Santa Cecília.
Jadir, apresentador do programa vai conduzir a entrevista sobre o livro "Alma de mulher em corpo de homem".

Alma de Mulher em Corpo de Homem
de Afonso Moreira Junior


Páginas : 248

Um tema no mínimo instigante, escrito com uma leveza nem sempre encontrada em narrativas tão carregadas de dúvidas e angústias. Afonso além de ser uma das pessoas mais educadas e prestativas com que esse seu site tem contado, através dos parceiros Butterfly e Petit, é notadamente um escritor de muitos dons. (E.C.)

O LIVRO

No mundo dos espíritos, Carlota, revoltada, recusa-se a reencarnar em corpo de homem. Depois de abusar da mediunidade e usar a beleza para seduzir aqueles a quem desejava explorar, Carlota cometeu muitos erros e desencarnou tragicamente. Em seu socorro, benfeitor espiritual permite que vislumbre o passado e reflita sobre a necessidade de resignar-se e retornar à Terra, desta vez deixando para trás seus encantos do passado...

O AUTOR
AFONSO MOREIRA JR.
Conselheiro da Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp), na qual colabora na condição de médium e palestrante. É diretor-fundador do Grupo Espírita Geam, sediado no bairro de Santana, em São Paulo, Capital. Autor de livros paradidáticos, é editor do site www.jornaldosespiritos.com, jornal espírita da internet. É apresentador do programa "Consciência Espírita", da Rádio Boa Nova (1450 AM), de Guarulhos (SP), que vai ao ar aos sábados às 16 horas. Profissionalmente, atua na área editorial.

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publicado por o editor às 22:31
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Domingo, 16 de Agosto de 2009

Alma de Mulher em Corpo de Homem


Alma de Mulher em Corpo de Homem
de Afonso Moreira Junior


Páginas : 248

Um tema no mínimo instigante, escrito com uma leveza nem sempre encontrada em narrativas tão carregadas de dúvidas e angústias. Afonso além de ser uma das pessoas mais educadas e prestativas com que esse seu site tem contado, através dos parceiros Butterfly e Petit, é notadamente um escritor de muitos dons. (E.C.)

O LIVRO

No mundo dos espíritos, Carlota, revoltada, recusa-se a reencarnar em corpo de homem. Depois de abusar da mediunidade e usar a beleza para seduzir aqueles a quem desejava explorar, Carlota cometeu muitos erros e desencarnou tragicamente. Em seu socorro, benfeitor espiritual permite que vislumbre o passado e reflita sobre a necessidade de resignar-se e retornar à Terra, desta vez deixando para trás seus encantos do passado...

O AUTOR
AFONSO MOREIRA JR.
Conselheiro da Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp), na qual colabora na condição de médium e palestrante. É diretor-fundador do Grupo Espírita Geam, sediado no bairro de Santana, em São Paulo, Capital. Autor de livros paradidáticos, é editor do site www.jornaldosespiritos.com, jornal espírita da internet. É apresentador do programa "Consciência Espírita", da Rádio Boa Nova (1450 AM), de Guarulhos (SP), que vai ao ar aos sábados às 16 horas. Profissionalmente, atua na área editorial.

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Domingo, 19 de Julho de 2009

A sabedoria dos ditados populares


A sabedoria dos ditados populares

de J.J.Costa


Número de páginas: 248



A sabedoria dos ditados populares, de J. J. Costa, o mais recente lançamento da Butterfly Editora, livro único no seu gênero, reúne preciosos ensinamentos: são 200 ditados comentados que transmitem a cultura secular de vários povos.

“Vox populi, vox dei” [A voz do povo é a voz de Deus] diz antigo ditado latino, referindo-se à importância da opinião pública. J. J. Costa, no seu livro A sabedoria dos ditados populares, destaca o conhecimento contido nesses pronunciamentos, que revelam a maneira de agir e de pensar comum a muitas pessoas. O autor reuniu ditados e frases que abordam a importância dos valores sociais, da ética, do comportamento, do amor, do sucesso, do trabalho, da persistência e da motivação.

A prática da sabedoria

A sabedoria dos ditados populares retrata o pensamento e a cultura do povo, que, a partir de agora são colocados ao seu alcance, interpretados e exemplificados, “excelente recurso para ganhar conhecimento e antecipar experiências”.

O objetivo da obra é contribuir para o leitor “preparar-se para as mais diversas ocorrências que a vida nos apresenta”. Pesquisador dedicado, Costa assinala que “há centenas de anos pessoas sábias observaram que certos comportamentos humanos ou fatos eram corretos e úteis e outros não. Para repassar essas observações para outras pessoas, ditavam frases”.

“Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.” Comece, agora mesmo, a ler A sabedoria dos ditados populares, e descubra a sabedoria que existe nos ditados, provérbios e ditos populares. “Não existe nada permanente a não ser a mudança.” Mude o rumo do seu destino. Aprenda com a experiência alheia e evite cometer os mesmos erros. Vá ao encontro do sucesso pelo caminho mais curto: aquele que foi traçado pela sabedoria do povo.



O AUTOR
J. J. Costa – abreviatura de João José da Costa – nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Advogado e administrador de empresas, por vários anos atuou na área de recursos humanos. Entusiasta da literatura – que considera ferramenta indispensável para a educação dos jovens –, é autor de obras paradidáticas.

Participou do corpo diretivo de diversas entidades voltadas para a área de gestão de pessoal, quando se especializou em ministrar palestras sobre o tema.

Na década de 1960, começou a escrever livros infanto-juvenis para os netos. O sucesso que encontrou no âmbito familiar o motivou a continuar sua incursão no gênero, o que lhe valeu uma premiação. Em 2008 foi um dos vencedores do Concurso Nacional de Contos Infantis Monteiro Lobato, com “O Natal de Fiote”. É autor de 25 livros infanto-juvenis, nas quais “evita o excesso de ingenuidade, com a intenção de iniciá-los na realidade social brasileira e melhor prepará-los para o futuro”.

“Todos nós aprendemos com nossas próprias experiências. Mas podemos, também, aprender com a experiência e sabedoria das outras pessoas, especialmente, com os mais velhos, mais experientes e sábios” – com esse propósito, Costa determinou-se a escrever A sabedoria dos ditados populares, editado pela Butterfly Editora.

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Domingo, 12 de Julho de 2009

Conversando com Angel


Conversando com Angel
de Evelyn Elsaesser - Valarino


Páginas : 208

 

"Papai, Mamãe, estou vendo a luz..."
Eu não estava bem, sentia dores por todo o corpo, mas nem desconfiava do mal que estava sofrendo. Fui internada e, além da roupa e objetos pessoais, levei uma boneca, lembrança da infância à qual ainda me apegava. Quando tudo parecia perdido, vi uma luz e escutei uma voz. No início, achei que era um sonho. Tudo que ouvi está neste livro. Me ajudou muito a vencer a revolta, a mágoa e a compreender a morte. Quem sabe Angel também possa ajudar você.

"Conversando com Angel é uma das mais ricas e mais bem descritas experiências de quase-morte (EQM) que já vi. Não há muito que dizer sobre este livro: é simplesmente uma obra-prima." KENNETH RING PROFESSOR EMÉRITO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE CONNECTICUT (EUA)


A AUTORA
EVELYN ELSAESSER-VALARINO
Nasceu em Berna, na Suíça, em 1954. Dedica-se ao estudo do fenômeno das experiências de quase-morte (EQMs) desde o ano de 1989. Em parceria com Kenneth Ring, professor emérito de Psicologia da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, escreveu o livro Lições da luz [Lessons from the light]. Ministra palestras na Suíça e no exterior e participa de congressos internacionais. Foi coordenadora da Rede Científica e Médica da Suíça Ocidental. Trabalha na Universidade de Genebra, cidade onde reside.

Contatos com a autora: www.elsaesser-valarino.com

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Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

Indiana



Indiana
de Lina de Alexandria


Páginas : 224
É NA ÍNDIA, TERRA DE SEGREDOS, mistérios e tradições, que Natasha se transforma em uma nova mulher. A jovem polonesa deixa uma vida de sofrimento para trás e agora quer ser Indiana... Amparada pela sabedoria de Dahalin e Shinara - devotos de uma religião secular - vai descobrir que a ignorância é escuridão que precisa ser iluminada pelo conhecimento... Assim como Samsara, a roda da vida, que não pára de se movimentar, Indiana, sentindo que é hora de partir, vai ao encontro do seu passado. Acompanhe-a nessa viagem emocionante que vai ensiná-la a libertar-se da amargura, perdoar e amar de verdade...





A AUTORA



Lina de Alexandria
 

Paulistana, divorciada, é mãe dedicada. Otimista, está sempre esperando o melhor. À noite, dedica-se a escrever. Nos fins de semana, entrega-se de corpo e alma a esse trabalho e revisa textos "inspirados pela espiritualidade". Gosta de imaginar-se no lugar de alguns dos personagens de suas obras. Recorda que a mãe a presenteava com livros, que devorava com satisfação. Nessa época, lia tudo o que lhe caía nas mãos: jornais, revistas, histórias em quadrinhos... Certa de que "a espiritualidade não nos abandona, principalmente nas horas difíceis", procura transmitir aos leitores a certeza de que nunca estamos sós.

Na adolescência, descobriu a poesia, compondo versos dramáticos. Admiradora do estilo de Monteiro Lobato - a quem considera um grande humanista - está sempre em busca da autenticidade, encontrando na realidade dos fatos a inspiração para desenvolver seus romances. Incentivada por sua mãe, foi na infância que desenvolveu o hábito da leitura, onde afirma encontrar janelas para conhecer melhor o mundo e aperfeiçoar seus conhecimentos.

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publicado por o editor às 22:55
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