Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013

Infantil – Gratuito no CCBB “A Rainha Procura...” Nos dias 2, 16 e 23 de março, com a trupe do Jogando no Quintal

 



Infantil – Gratuito no CCBB

“A Rainha Procura...”

Nos dias 2, 16 e 23 de março,

a famosa trupe do Jogando no Quintal

apresenta um trabalho inédito

de Improvisação Teatral para adultos e crianças








A convite do Centro Cultural Banco do Brasil

a Cia. do Quintal organizou

uma mostra de espetáculos que misturam

Música, Magia, Contação de Histórias,

Improvisação Teatral e muita

Palhaçada para toda a família.



Nos dias 2, 16 e 23 de março a famosa trupe do

Jogando no Quintal apresenta

um trabalho inédito de Improvisação

Teatral para adultos e crianças.

Nesta nova produção uma rainha pra lá de exigente procura desesperadamente

alguém para ocupar o cargo de bobo da corte, em seu palácio.

Ela terá a difícil tarefa de eleger o novo bobo em meio aos candidatos

que surgem, propondo difíceis tarefas para serem executadas pelos candidatos.

E é claro que a ajuda das crianças será fundamental para que a

rainha possa escolher o bobo ideal.  Com a Cia. do Quintal.





Serviço:

“A Rainha Procura...”

com a Cia do Quintal

Data: 2, 16 e 23 de março

Horário: Sábados, às 16h

Classificação: livre

Duração: 50 minutos

Grátis

40 lugares

Centro Cultural Banco do Brasil

Auditório

Rua Álvares Penteado, 112 - Sé

Telefone: (0xx)11 3113-3651
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Infantil – Gratuito no CCBB Que História é Essa? com as palhaças Emily e Manela

 



Infantil – Gratuito no CCBB

Que História é Essa?

com as palhaças Emily e Manela

dia 24 de fevereiro,  às 16h







A convite do Centro Cultural Banco do Brasil a Cia. do Quintal organiza

uma mostra de espetáculos que misturam Música, Magia, Contação de Histórias,

Improvisação Teatral e muita Palhaçada para toda a família.



No dia 24 de fevereiro as palhaças Emily e Manela apresentam um espetáculo

criado a partir de contos e histórias do mundo. A comicidade, a relação com o público,

o brincar de ser e contar e a música tocada ao vivo pela dupla - que utiliza violino,

violão e flauta doce - são elementos que fazem de Que história é essa uma grande

diversão para as crianças e seus pais. Com Paola Musatti e Vera Abbud.



Serviço:

Que História é Essa?

Com Vera Abud e Paola Musatti

Data: 24 de fevereiro de 2013

Horário: Domingo às 16h

Classificação: livre

Duração: 50 minutos

Grátis

40 lugares

Centro Cultural Banco do Brasil

Auditório

Rua Álvares Penteado, 112 - Sé

Telefone: (0xx)11 3113-3651


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Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2013

O CCBB apresenta entre os dias 12 e 27 de janeiro série de shows concebidos para crianças de todas as idades.

 


O Centro Cultural Branco do Brasil de Brasilia sedia, entre os dias 12 e 27 de janeiro, a primeira edição do projeto Pequenos Contemporâneos, que prevê a realização de uma série de shows, com diferentes artistas e estilos, dedicados às crianças. Shows inteligentes que agradam aos pequenos pela ludicidade e sagacidade; música de qualidade que apetece também aos adultos que partilham com os pequenos suas vidas. Trabalhos que versam direta ou indiretamente sobre as relações entre o universo adulto e infantil, que fomentam trocas entre pessoas em diferentes fases da vida, fases essas que se retroalimentam, se complementam e carentes de iniciativas culturais capazes de uni-las em um mesmo ato fruitivo-afetivo. Trabalhos artísticos infantis de gente grande: infantis, mas não infantiloides.
Esta primeira edição, que será realizada no CCBB de Brasília, contará com seis shows: três deles já existentes e três concebidos especialmente para o Pequenos Contemporâneos. As atrações são: Tum Pá (Barbatuques), Pequeno Cidadão (Edgard Scandurra, Antonio Pinto e Taciana Barros) e Kleiton e Kledir e o Grupo Thorll com o show Par ou Impar. Os shows interpretados e rearranjados serão os clássicos Saltimbancos (Chico Buarque), Arca de Noé (Vinicius de Morais) e Quero Passear (Grupo Rumo). O primeiro pelo grupo Bixiga 70 e cantores convidados como Anelis Assumpção, Alzira Espindola, Mauricio Pereira e Skowa, o segundo por André Abujanra e músicos convidados como Kiko Dinucci, Melina Mulazani, Theo Werneck, metais e vocal da banda Móveis Coloniais de Acajú e o terceiro pela cantora Tulipa Ruiz
Não é novidade que estamos em um mundo onde a facilidade de produção e circulação de trabalhos musicais é tão maior que no mundo de outrora, tendo em vista as nossas novas possibilidades tecnológicas. Também sabemos que temos cada vez mais estilos musicais convivendo simultaneamente e maiores possibilidades de fruição de músicas de diferentes lugares, tendo em vista a translocalidade contemporânea do mercado musical (afinal de contas podemos conhecer novos produtores, artistas e estilos musicais de diferentes lugares a partir de nossos computadores, celulares, tablets conectados à internet, e assim diversificar nosso consumo e pluralizar nossas referências).
Frente a isso, chega a ser no mínimo estranha a constatação da dificuldade em encontrar produções musicais diversas e de qualidade voltadas para as crianças (também ou exclusivamente) e em circulação no mercado musical nacional. Adultos com vozes infantilizadas e arranjos musicais simplistas, nada audazes ou criativos, ainda integram um modus operandi de fazer música para crianças, como se estas pessoas, as crianças, subestimadas, fossem seres humanos incompletos e, portanto, fadados a ouvir uma música “menor”. E, pobres dos pais que, por vezes com poucas opções, acabam por vivenciar as experiências musicais infantiloides de seus filhos, que mais os distanciam destes que promovem situações onde pais e filhos podem compartilhar um mesmo trabalho artístico, cada um ao seu modo.
É claro que, ao longo dos tempos, várias exceções à indústria musical massiva despontaram, escapando de diferentes formas e graus de suas práticas predominantes. Alguns acabam descambando para uma ditadura do “didatismo” sobre o lúdico e o poético, como se os primeiros fossem prioridade sobre os demais e como se a brincadeira e a poesia não propiciassem formas de experienciar o mundo e, consequentemente, levassem ao aprendizado – aprendizado este que, muitas vezes, nenhum processo didático poderia substituir.
O projeto Pequenos Contemporâneos em Brasília tem por objetivo levar ao público do CCBB da cidade parte da nova produção cultural brasileira, pesquisas musicais de qualidade, de artistas brasileiros “de peso”, relacionadas ao universo infantil. Shows que podem ser apreciados tanto por adultos quanto por crianças, propiciando momentos de compartilhamentos entre estes e atendendo seus diferentes interesses. A intenção é incluir o público infantil e seus responsáveis – carentes de ações culturais que os atendam – na grade programática de um dos principais centros culturais brasileiros (o CCBB Brasília) comprometidos e preocupados com a qualidade artística dos projetos que incentivam, democratizando assim o acesso à cultura para estes pequenos cidadãos. E, em última instância, incentivar novas pesquisas e produções relacionadas aos “pequenos brasileiros”, tendo em vista a carência destes no mercado musical brasileiro.

Programação:

O projeto Pequeno Cidadão nasceu em 2009 da iniciativa de um antigo grupo de amigos da década de 1980, que se conheceram justamente através da música e que se reencontraram pelo fato de seus filhos frequentarem a mesma escola. São eles:Edgard Scandurra (ex-Ira!), Taciana Barros (ex-Gang 90) e Antônio Pinto(compositor de trilhas sonoras de filmes como Central do Brasil). O gênero do trabalho é, segundo seus próprios autores, música psicodélica para crianças. Suas letras versam sobre os primeiros problemas existenciais do ser humano. O myspace do grupo afirma: “as músicas são inspiradas nos nossos filhos, na nossa experiência como pais e também nas nossas lembranças de infância. Os temas são: sapo-boi, lagartixa, chupeta, uirapuru, futezinho na escola, leitinho... e aí vai.... Os shows estão muito divertidos!”. E são divertidos de fato: playground, malabares, fantasias e desenhos animados projetados em telões o compõe. Em Pequeno Cidadão, temas infantis são realizados através de ritmos adultos que vão do pop rock ao forró. É música popular brasileira contemporânea para os pequenos contemporâneos do mundo em que vivemos.
Kleiton & Kledir tiraram um coelho da cartola. Os irmãos K&K tinham uma carta na manga e acabam de alegrar o mercado fonográfico brasileiro com um delicioso disco feito especialmente para crianças. Depois de vários anos fazendo sucesso entre os adultos, K&K fizeram uma viagem ao país da garotada e criaram uma dezena de canções inspiradas nesse universo cheio de fantasia e imaginação. São músicas que falam de bichos, mágicos, bruxas, pirulitos estranhos, pum perfumado, brincadeiras de rua e, no meio disso tudo, surge até uma versão infantil da eterna guerra dos sexos: um desafio, onde um guri e uma guria se enfrentam em forma de versos rimados. “Par ou Ímpar” resgata um tempo em que nossos grandes autores escreviam canções para crianças. Kleiton & Kledir criaram temas como “O Mágico Estrambólico”, “Pirulito Esquisito”, “Formiga Atômica” e “Bicho Gente” que certamente irão povoar de histórias e personagens o imaginário de toda uma nova geração. Com letras inspiradas e um vocabulário rico e diversificado, o disco é uma ótima diversão para crianças de todas as idades, em especial para as que estão em fase de alfabetização. Ao mesmo tempo, deve funcionar como uma boa ferramenta para professores em sala de aula, nesse momento em que o ensino de música nas escolas passa a ser obrigatório.
Fundado em 1996, o grupo Barbatuques é referência no trabalho musical com percussão corporal, ou seja, na produção de música orgânica utilizando os corpos dos músicos como instrumento (voz, palmas, estalos, batidas de mãos e pés...). Neste ano de 2012, o Barbatuques criou seu primeiro CD e show dedicado ao público infantil: Tum Pá. O trabalho já circulou pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tum Pá traz sons cotidianos (da natureza, da cidade, do mundo) em uma grande viagem musical através dos corpos dos músicos e do público.

A Arca de Noé interpretadas e rearranjadas pelo irreverente cantor, compositor, multi-instrumentista Andre Abujamra e convidados como Kiko Dinucci, Melina Mulazani, Theo Werneck, metais e vocal da banda Móveis Coloniais de Acajú.
A Arca de Noé é um clássico infantil de Vinícius de Moraes criado na década de 1980. O álbum fez parte da infância de grande parte dos pais de hoje e ainda “faz a cabeça” da criançada. A proposta aqui é levar ao público de Pequenos Contemporâneos as músicas de

Tulipa Ruiz é cantora, compositora e ilustradora da nova safra artistica brasilira. Gravou seu primeiro disco ”Efemêra”, em 2010, o album foi recebido com grande entusiasmo pela mídia e público – eleito o melhor do ano pelo jornal Folha de São Paulo, Revista Rolling Stone e Prêmio MultiShow. Em julho de 2012, lançou “Tudo Tanto” o album que listado como melhor do ano nas maiores listas de melhores discos do pais.
O disco escolhido pela cantora para a participação no projeto Pequenos Contemporâneos foi ''Quero Passear'' do grupo Rumo, grupo musical brasileiro surgido em 1974 e dissolvido em 1991. O Rumo foi constituído em 1974 por um grupo de alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP liderados por Luiz Tatit e com nomes com Ná Ozzetti, Paulo Tatit, Ciça Tuccori, Gal Oppido, Fábio Tagliaferri, na sua trajetoria. Em ''Quero Passear'' o grupo canta canções para crianças. Com destaque para a primeira faixa, 'canção do carro', que é uma adaptação de 'car song' do Woodie Guthrie, e para a nona faixa 'noite no castelo' que ganhou um Prêmio Sharp de melhor música infantil.

Já o musical Saltimbancos ganhou projeção a partir da versão brasileira de Chico Buarque e sua montagem no Canecão no final da década de 1970. Nosso intuito é produzir uma versão show do musical com músicas interpretadas e rearranjadas pelo grupo Bixiga 70 e cantores convidados como Anelis Assumpção, Alzira Espindola, Mauricio Pereira e Skowa. A ascensão deste conjunto instrumental paulistano foi meteórica. No final de 2010 o grupo fez sua primeira apresentação, tendo como inspiração máxima a obra do nigeriano Fela Kuti (1938-1997), o afrobeat, no entanto, foi apenas o ponto de partida de um repertório que ganhou temas próprios rapidamente. “Luz Vermelha” e “Tema di Malaika” (ambas do pianista Mauricio Fleury) e “Mancaleone” (do baixista Marcelo Dworecki) estão entre as gemas próprias que fidelizaram uma platéia animada e participativa.


Serviço:

12/01 - Pequeno Cidadão às 16h

13/01 - ‘’Par ou Ímpar’’ - Klayton e Kledir e Grupo Throll às 16h
17 e 18 /01 - ‘’Tum Pá’’ - Barbaturques às 19h
19 e 20/01 - ‘’Arca de Noe’’ com Andre Abujamra e convidados às 16h
24/01 - ‘’Quero Passear’’ com Tulipa Ruiz as 19h
26 e 27/01 - Saltimbancos com Bixiga 70 e convidados - às 16h
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h.
Consulte todos os locais e horários de saída no site e no facebook.
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel: 61 3108-7600
e-mail: ccbbdf@bb.com.br site: bb.com.br/cultura
redes sociais: facebook.com/ccbb.brasilia e twitter.com/CCBB_DF
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Sábado, 24 de Novembro de 2012

6/12 JOGANDO NO QUINTAL NO NATAL DO CCBB

 

 

Jogando no Natal

Os palhaços do grupo Jogando no Quintal farão intervenções no Natal do CCBB,  de 6 a 16 de dezembro.


 


Musicas natalinas, Presepada e Papai Noel que atende aos pedidos dos adultos fazem parte da programação gratuita criada especialmente para a data.






O Centro Cultural Banco do Brasil convida para a sua programação especial de Natal, que este ano conta com a  presença dos palhaços que fazem parte do elenco do Jogando no Quintal, espetáculo de improviso que há 10 anos está em cartaz em São Paulo.

Com um olhar divertido sobre a data, a programação criada pela trupe irá apresentar três performances, em dias e horários  distintos, entre os dias 6 e  16 de dezembro.

Às quintas e sextas a trupe promete trazer o Papai Noel  ao CCBB para escutar e realizar o sonho dos adultos. Afinal, quem disse que Papai Noel é só para criancinhas?

Já aos  sábados e domingos, será apresentada pela manhã a Presepada, um presépio vivo- um tanto quanto... inusitado-. Na   parte da tarde os palhaços voltam com A Fabulosa Banda Natalina do Quintal , que fará um cortejo com as mais tradicionais canções natalinas. Para se divertir e soltar o gogó.

Serviço

Jogando no Natal

Direção: Rhena de Faria

Supervisão artística: Cesar Gouvêa

de 06 a 16 de dezembro - de quinta a domingo

Quintas e sextas - intervenções de 30 minutos às 12h, 13h30 e 18h

Sábados e domingos – intervenções de 45 minutos

11h – Presepada

16h – A Fabulosa Banda Natalina do Quintal

Elenco: Álvaro Lajes, Claudio Thebas, Cristiano Meireles, Denis Goyos, Ernani Sanchez, Eugênio La Salvia,  Igor Canova, Paola Musatti, Rhena de Faria, Teresa Gontijo e Vera Abbud.

Gratuito

Recomendação: Livre

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Área Externa e Térreo

Rua Álvares Penteado, 112 - Sé

Telefone: (0xx)11 3113-3651

 

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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2012

CCBB - Ortiz, Marc Abélès e Janine Ribeiro:

 


Palestras e filmes discutem a temática “Universalismo e Diversidade”, no Centro Cultural Banco do Brasil, de 28 de novembro a 02 de dezembro.
Tendo por ponto de partida um tema crucial da contemporaneidade, a Giramundo Consultoria Cultural promove uma série de palestras e exibições de filmes com foco no estimulo de profunda discussão sobre a tensão entre as ideias de universalismo e diversidade. As atividades serão realizadas de 28 de novembro a 02 de dezembro, no Centro Cultural Banco do Brasil. A curadoria do evento é do sociólogo Renato Ortiz.
As palestras são divididas em três modalidades: “Cultura e Política”, “Contexto latino-americano” e “Mundialização e Diversidade”. Todos os encontros acontecem das 19h às 21h na sala de cinema com capacidade para 70 lugares.
No dia 29 de novembro o tema abordado será “Cultura e Política”. Os palestrantes Juca Ferreira (sociólogo e ex-ministro da cultura) e Renato Janine Ribeiro (professor titular de Ética e Filosofia Política na USP), acompanhados da mediadora Miqueli Michetti (Fundação Getúlio Vargas) vão discutir quais são os reflexos da elaboração de políticas culturais no reconhecimento dos direitos culturais e na afirmação das identidades nacionais, locais, e étnicas.
No dia 30 de novembro a palestra terá foco no contexto latino americano, destacando a problemática sobre a pluralidade cultural do continente. A mediadora Elide Rugai Bastos (UNICAMP) e os palestrantes Carlos Altamirano (Universidade Nacional de Quilmes, Argentina) e Alejandro Grimson (Universidade Nacional de San Martin, Argentina) vão tratar de forma ampla como o tema “Universalismo e Diversidade” se insere no contexto de países com populações mestiças, nos quais as origens européias, indígenas e negras se mesclam.
No dia 01 de dezembro, a palestra intitulada “Mundialização e Diversidade” contextualiza a problemática do universalismo e da diversidade em meio ao processo de globalização tecnológica, do mercado capitalista mundial, além de suas implicações na esfera cultural. Como participantes estarão o mediador Marcelo Ridenti (UNICAMP) e os palestrantes Marc Abélès (professor e pesquisador da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, França) e Renato Ortiz (professor titular de sociologia na UNICAMP).
Tanto na abertura quanto no encerramento do evento (dias 28 de novembro e 02 de dezembro) serão exibidos três filmes que tratam da temática proposta: “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Identidade de Nós Mesmos” e “Babel”.
No longa metragem “Cinema, Aspirinas e Urubus”, do diretor Marcelo Gomes, é retratado o encontro de dois homens com histórias de vida bem diferentes: um alemão refugiado da 2ª Guerra Mundial e um sertanejo. A dupla se encontra no sertão nordestino de nosso país em 1942 e a partir daí começam a trabalhar juntos exibindo filmes promocionais, com objetivo de vender um remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema (Brasil, 101 minutos, cor, 2005, português).
Dia 28 de novembro às 15 horas e 02 de dezembro às 17 horas.
Documentário produzido na Alemanha, “Identidade de Nós Mesmos”, traz o cineasta Wim Wenders conversando com o estilista Yohji Yamamoto sobre processo criativo. Além disso, o filme traz uma avaliação sobre o relacionamento entre as cidades e a identidade com o cinema na era digital (Alemanha, 79 minutos, cor, 1989, legendado).
Dia 28 de novembro às 17 horas e 02 de dezembro às 15 horas.
Por último, o filme “Babel”, dirigido pelo mexicano Alejandro González Inárritu, produzido em uma parceria entre França, Estados Unidos e Mexico, conta a trajetória de vários personagens ao redor do planeta que tem suas histórias interligadas por meio de uma arma (EUA / México, 143 minutos, cor, 2006, legendado).
Dia 28 de novembro e 02 de dezembro às 19 horas.

“Quanto mais o mundo se globaliza, mais a questão da diversidade se impõe. Essa aparente contradição é o que nos interessa discutir nesse seminário” - Renato Ortiz, professor titular de sociologia na UNICAMP e curador do evento.
Currículos dos Participantes (em ordem alfabética):

Alejandro Grimson
É doutor em Antropologia. Realizou estudos de comunicação na Universidade de Buenos Aires, e desde então tem investigado processos migratórios, zonas de fronteira, movimentos sociais, culturas políticas, identidades e interculturalidade. Seu primeiro livro "Relatos da diferença e da igualdade" ganhou o prêmio FELAFACS da melhor tese em comunicação da América Latina. Ministrou diversas conferências e cursos em numerosas universidades da Argentina e do exterior. Atualmente é investigador da CONICET no Instituto de Altos Estudos Sociais da Universidade Nacional de San Martin, Argentina.

Carlos Altamirano
Professor emérito da Universidade Nacional de Quilmes, onde dirigiu durante vários anos o Programa de História Intelectual. Foi membro da revista de crítica cultural Ponto de Vista e integra atualmente o conselho diretor da Prismas, uma revista de história intelectual. Publicou mais de uma dezena de livros, entre eles “Literatura/Sociedad” (1983) e “Ensayos argentinos: de Sarmiento a la vanguardia” (1997), em co-autoria com Beatriz Sarlo; “Frondizi: el hombre de ideas como político” (1998), “Peronismo y cultura de izquierda” (2001), “Bajo el signo de las masas, 1943-1973” (2001), “Para un programa de historia intelectual” (2005) e “Intelectuales. Notas de investigación” (2006).

Elide Rugai Bastos
Professora titular pela UNICAMP, foi editora da Revista Brasileira de Ciências Sociais (ANPOCS) de 2001 a 2005, e atualmente é editora da revista Lua Nova (CEDEC). Trabalha com Sociologia, com ênfase nos seguintes temas: pensamento social brasileiro, sociologia brasileira, história das idéias e intelectuais. Autora do livro “As Criaturas de Prometeu: Gilberto Freyre e a formação da sociedade brasileira” (2006).

Juca Ferreira
Nascido na Bahia, foi líder estudantil e presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) durante a ditadura militar, o que o levou ao exílio de nove anos no Chile, Suécia e França, onde se formou cientista social, na Universidade Paris 1 – Sorbonne. Trabalhou em diversos projetos socioambientais, como o Projeto Axé e o SOS Chapada Diamantina, ambos na Bahia, e liderou o Jardim das Folhas Sagradas, projeto ecológico e antropológico ligado aos terreiros de Candomblé. Foi vereador da cidade de Salvador, Secretário-Executivo do ex-ministro Gilberto Gil, e posteriormente Ministro da Cultura.

Marcelo Ridenti
É graduado em Ciências Sociais (1982) e em Direito (1983) na Universidade de São Paulo, onde se doutorou em Sociologia (1989). Defendeu tese de livre-docência na Universidade Estadual de Campinas (1999), na qual é Professor Titular de Sociologia desde 2005.
Autor dos livros: “Brasilidade revolucionária - um século de cultura e política” (2010), “Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv” (2000), “O fantasma da revolução brasileira” (2010), “Classes sociais e representação” (1994), “Professores e ativistas da esfera pública” (1995), “Política pra quê?” (1992), além de inúmeros artigos e capítulos de livros.

Marc Abélès
Antropólogo, professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (França) e diretor do Centro Franco-Argentino de Buenos Aires. Estudou as práticas políticas de uma sociedade da Etiópia Meridional e desenvolveu antropologia do político e das instituições no contexto francês e europeu com base em questões abordadas na África. A eleição, as práticas de assembléias, os rituais e seu emprego nas cenas políticas estão no coração de suas pesquisas sobre rituais. Seus trabalhos atuais abordam a globalização e dirige um importante programa de pesquisa internacional sobre uma das principais organizações de governança multilateral.

Miqueli Michetti
Doutora em sociologia pela UNICAMP, realizou pesquisa sobre a moda brasileira e globalização durante estágio no Centre de Recherche sur le Brésil Contemporain de l’École des Hautes Études en Sciences Sociales (CRBC/ EHESS – Paris). Atualmente é professora da Fundação Getúlio Vargas.

Renato Janine Ribeiro
Professor titular de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo, na qual se doutorou após defender mestrado na Sorbonne. Tem se dedicado à análise de temas como o caráter teatral da representação política, a idéia de revolução, a democracia, a república, a cultura e a política brasileira. Entre suas obras destacam-se "A sociedade contra o social: o alto custo da vida pública no Brasil" (2000, Prêmio Jabuti de 2001) e "A universidade e a vida atual - Fellini não via filmes" (2003).

Renato Ortiz
Sociólogo pela Université Paris VIII (França). Mestre em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (França) e doutor em Sociologia/Antropologia pela mesma instituição. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Alguns livros publicados: “Cultura Brasileira e Identidade Nacional” (1985); “A Moderna Tradição Brasileira” (1988); Mundialização e Cultura” (1994); “Mundialização: saberes e crenças” (2006); “A Diversidade dos Sotaques: o inglês e as ciências sociais” (2008), todos pela Editora Brasiliense.

SERVIÇO

“Universalismo e Diversidade” no CCBB
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – São Paulo - SP
Telefones: (11) 3113-3651/ 3113-3652

Programação:

Palestras, início às 19h:
29 de novembro – Tema: “Cultura e Política”
Mediação: Miqueli Michetti (FGV)
Palestrantes: Juca Ferreira  e Renato Janine
30 de novembro – Tema: “O contexto latino-americano”
Mediação: Elide Rugai Bastos
Palestrantes: Carlos Altamirano e Alejandro Grimson
1º de dezembro – Tema: “Mundialização e Diversidade”
Mediação: Marcelo Ridenti
Palestrantes: Marc Abélès e Renato Ortiz
Filmes:
 Cinema, Aspirinas e Urubus”, de Marcelo Gomes
28 de novembro, às 15h
02 de dezembro, às 17h

 “Identidade de Nós Mesmos”, documentário de Wim Wenders
28 de novembro, às 17h
02 de dezembro, às 15h

 “Babel”, de Alejandro González Inárritu
28 de novembro e 02 de dezembro, às 19h

Vídeo Release: http://youtu.be/qCcdtJDP9ZY
Link para a página do CCBB: http://goo.gl/zZViW

 

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Quarta-feira, 21 de Setembro de 2011

Evento - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência - ASSIM VIVEMOS - de 05 a 16 de outubro - CCBB

 

 

São Paulo recebe 5ª edição do Assim Vivemos

 

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência passa também por Brasília e Rio de Janeiro, com programação gratuita e produções que trazem novas visões e propõe uma discussão sobre como a deficiência é encarada pela sociedade

 

O Centro Cultural Banco do Brasil patrocina e recebe, de 05 a 16 de outubro, a quinta edição do Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência, o Assim Vivemos. O evento, que acontece bienalmente, traz uma programação de filmes que instigam uma reavaliação do que a sociedade pensa sobre as pessoas com deficiência e suas possíveis limitações.

 

Novas perspectivas são dadas ao tema por meio das 28 obras veiculadas durante as duas semanas de festival. Como não poderia deixar de ser, desde a sua criação – em 2003 – o evento conta com uma infraestrutura focada na acessibilidade, com catálogos em Braille, interpretação em LIBRAS, legendas closed caption, salas com acesso a cadeirantes e audiodescrição.

 

O Assim Vivemos nasceu quando Lara e Gustavo ainda eram estudantes de cinema da UFF, e realizaram o curta-metragem Cão Guia, cujo enredo narra uma história de amor entre um rapaz e uma moça portadora de deficiência visual. O filme, ao ser selecionado para o festival alemão Wie Wier Leben (Como nós vivemos), levou o casal a encontrar – e se encantar – com os moldes do festival que trazia personagens reais, com a mesma alegria e vivacidade vistas cotidianamente. Assim, brotou o desejo de trazer ao Brasil um evento similar, que desse aos brasileiros o mesmo impacto tido entre o público alemão. Logo, em 2003, aconteceu a primeira edição do festival, já com o patrocínio do CCBB. E da estreia bem sucedida veio a criação do programa televisivo Assim Vivemos, veiculado na TV Brasil.

 

No circuito, o evento não atua apenas como festival de cinema. A abrangência do Assim Vivemos torna o Festival numa verdadeira celebração da inclusão cultural no Brasil, uma vez que colabora, de forma decisiva, para a inserção de pessoas que usualmente não frequentam programas culturais. “O evento contribui com o incremento da democratização da informação para todos, por ser um evento transdisciplinar e inédito, que junta a arte com as questões importantes das pessoas com deficiência, e por promover o encontro de pessoas de diferentes setores para debater os temas levantados pelos filmes”, complementa Lara Valentina Pozzobon, responsável pelo Assim Vivemos.

 

Desde a primeira edição, em 2003, os organizadores do evento recebem pedidos de prefeituras, instituições e universidades para exibir o festival em todo o país. Porém, as cidades escolhidas para a itinerância do festival são as que mais manifestaram a necessidade de exibição dos filmes. “São Paulo, Rio e Brasília já conheciam o conceito do Assim Vivemos, através de divulgação em sites. E há também uma demanda reprimida muito clara na área da reflexão sobre e com as pessoas com deficiência”, afirma Lara.

Ineditismo, riqueza de conteúdo e inclusão cultural. São esses os pilares que mantêm, fiel, seu público cativo. “O impacto que o conjunto de filmes causa é revelador: temos um público certo nas cidades em que já realizamos o festival, e a cada ano novos espectadores, a cada sessão, tornam-se novos apaixonados pelo festival e promovem uma divulgação espontânea sempre crescente”, conclui a produtora.

 

Assim Vivemos no CCBB

 

Quatro debates também fazem parte da edição 2011 do Festival Assim Vivemos. Em São Paulo, serão discutidos temas como Surdez e implante coclear; Síndrome de Down – trabalho e vida adulta; Deficiência visual e acessibilidade; Educação Inclusiva.

A programação completa pode ser vista no site oficial do Festival, em http://assimvivemos.com.br/programacao/

 

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Assim Vivemos

Centro Cultural Banco do Brasil - De 3 a 16 de outubro

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro

Entrada franca
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