Infantil – Gratuito no CCBB
Que História é Essa?
com as palhaças Emily e Manela
dia 24 de fevereiro, às 16h
A convite do Centro Cultural Banco do Brasil a Cia. do Quintal organiza
uma mostra de espetáculos que misturam Música, Magia, Contação de Histórias,
Improvisação Teatral e muita Palhaçada para toda a família.
No dia 24 de fevereiro as palhaças Emily e Manela apresentam um espetáculo
criado a partir de contos e histórias do mundo. A comicidade, a relação com o público,
o brincar de ser e contar e a música tocada ao vivo pela dupla - que utiliza violino,
violão e flauta doce - são elementos que fazem de Que história é essa uma grande
diversão para as crianças e seus pais. Com Paola Musatti e Vera Abbud.
Serviço:
Que História é Essa?
Com Vera Abud e Paola Musatti
Data: 24 de fevereiro de 2013
Horário: Domingo às 16h
Classificação: livre
Duração: 50 minutos
Grátis
40 lugares
Centro Cultural Banco do Brasil
Auditório
Rua Álvares Penteado, 112 - Sé
Telefone: (0xx)11 3113-3651
O Centro Cultural Branco do Brasil de Brasilia sedia, entre os dias 12 e 27 de janeiro, a primeira edição do projeto Pequenos Contemporâneos, que prevê a realização de uma série de shows, com diferentes artistas e estilos, dedicados às crianças. Shows inteligentes que agradam aos pequenos pela ludicidade e sagacidade; música de qualidade que apetece também aos adultos que partilham com os pequenos suas vidas. Trabalhos que versam direta ou indiretamente sobre as relações entre o universo adulto e infantil, que fomentam trocas entre pessoas em diferentes fases da vida, fases essas que se retroalimentam, se complementam e carentes de iniciativas culturais capazes de uni-las em um mesmo ato fruitivo-afetivo. Trabalhos artísticos infantis de gente grande: infantis, mas não infantiloides.
Esta primeira edição, que será realizada no CCBB de Brasília, contará com seis shows: três deles já existentes e três concebidos especialmente para o Pequenos Contemporâneos. As atrações são: Tum Pá (Barbatuques), Pequeno Cidadão (Edgard Scandurra, Antonio Pinto e Taciana Barros) e Kleiton e Kledir e o Grupo Thorll com o show Par ou Impar. Os shows interpretados e rearranjados serão os clássicos Saltimbancos (Chico Buarque), Arca de Noé (Vinicius de Morais) e Quero Passear (Grupo Rumo). O primeiro pelo grupo Bixiga 70 e cantores convidados como Anelis Assumpção, Alzira Espindola, Mauricio Pereira e Skowa, o segundo por André Abujanra e músicos convidados como Kiko Dinucci, Melina Mulazani, Theo Werneck, metais e vocal da banda Móveis Coloniais de Acajú e o terceiro pela cantora Tulipa Ruiz |
Não é novidade que estamos em um mundo onde a facilidade de produção e circulação de trabalhos musicais é tão maior que no mundo de outrora, tendo em vista as nossas novas possibilidades tecnológicas. Também sabemos que temos cada vez mais estilos musicais convivendo simultaneamente e maiores possibilidades de fruição de músicas de diferentes lugares, tendo em vista a translocalidade contemporânea do mercado musical (afinal de contas podemos conhecer novos produtores, artistas e estilos musicais de diferentes lugares a partir de nossos computadores, celulares, tablets conectados à internet, e assim diversificar nosso consumo e pluralizar nossas referências).
Frente a isso, chega a ser no mínimo estranha a constatação da dificuldade em encontrar produções musicais diversas e de qualidade voltadas para as crianças (também ou exclusivamente) e em circulação no mercado musical nacional. Adultos com vozes infantilizadas e arranjos musicais simplistas, nada audazes ou criativos, ainda integram um modus operandi de fazer música para crianças, como se estas pessoas, as crianças, subestimadas, fossem seres humanos incompletos e, portanto, fadados a ouvir uma música “menor”. E, pobres dos pais que, por vezes com poucas opções, acabam por vivenciar as experiências musicais infantiloides de seus filhos, que mais os distanciam destes que promovem situações onde pais e filhos podem compartilhar um mesmo trabalho artístico, cada um ao seu modo. |
É claro que, ao longo dos tempos, várias exceções à indústria musical massiva despontaram, escapando de diferentes formas e graus de suas práticas predominantes. Alguns acabam descambando para uma ditadura do “didatismo” sobre o lúdico e o poético, como se os primeiros fossem prioridade sobre os demais e como se a brincadeira e a poesia não propiciassem formas de experienciar o mundo e, consequentemente, levassem ao aprendizado – aprendizado este que, muitas vezes, nenhum processo didático poderia substituir.
O projeto Pequenos Contemporâneos em Brasília tem por objetivo levar ao público do CCBB da cidade parte da nova produção cultural brasileira, pesquisas musicais de qualidade, de artistas brasileiros “de peso”, relacionadas ao universo infantil. Shows que podem ser apreciados tanto por adultos quanto por crianças, propiciando momentos de compartilhamentos entre estes e atendendo seus diferentes interesses. A intenção é incluir o público infantil e seus responsáveis – carentes de ações culturais que os atendam – na grade programática de um dos principais centros culturais brasileiros (o CCBB Brasília) comprometidos e preocupados com a qualidade artística dos projetos que incentivam, democratizando assim o acesso à cultura para estes pequenos cidadãos. E, em última instância, incentivar novas pesquisas e produções relacionadas aos “pequenos brasileiros”, tendo em vista a carência destes no mercado musical brasileiro. |
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Programação: |
O projeto Pequeno Cidadão nasceu em 2009 da iniciativa de um antigo grupo de amigos da década de 1980, que se conheceram justamente através da música e que se reencontraram pelo fato de seus filhos frequentarem a mesma escola. São eles:Edgard Scandurra (ex-Ira!), Taciana Barros (ex-Gang 90) e Antônio Pinto(compositor de trilhas sonoras de filmes como Central do Brasil). O gênero do trabalho é, segundo seus próprios autores, música psicodélica para crianças. Suas letras versam sobre os primeiros problemas existenciais do ser humano. O myspace do grupo afirma: “as músicas são inspiradas nos nossos filhos, na nossa experiência como pais e também nas nossas lembranças de infância. Os temas são: sapo-boi, lagartixa, chupeta, uirapuru, futezinho na escola, leitinho... e aí vai.... Os shows estão muito divertidos!”. E são divertidos de fato: playground, malabares, fantasias e desenhos animados projetados em telões o compõe. Em Pequeno Cidadão, temas infantis são realizados através de ritmos adultos que vão do pop rock ao forró. É música popular brasileira contemporânea para os pequenos contemporâneos do mundo em que vivemos.
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Kleiton & Kledir tiraram um coelho da cartola. Os irmãos K&K tinham uma carta na manga e acabam de alegrar o mercado fonográfico brasileiro com um delicioso disco feito especialmente para crianças. Depois de vários anos fazendo sucesso entre os adultos, K&K fizeram uma viagem ao país da garotada e criaram uma dezena de canções inspiradas nesse universo cheio de fantasia e imaginação. São músicas que falam de bichos, mágicos, bruxas, pirulitos estranhos, pum perfumado, brincadeiras de rua e, no meio disso tudo, surge até uma versão infantil da eterna guerra dos sexos: um desafio, onde um guri e uma guria se enfrentam em forma de versos rimados. “Par ou Ímpar” resgata um tempo em que nossos grandes autores escreviam canções para crianças. Kleiton & Kledir criaram temas como “O Mágico Estrambólico”, “Pirulito Esquisito”, “Formiga Atômica” e “Bicho Gente” que certamente irão povoar de histórias e personagens o imaginário de toda uma nova geração. Com letras inspiradas e um vocabulário rico e diversificado, o disco é uma ótima diversão para crianças de todas as idades, em especial para as que estão em fase de alfabetização. Ao mesmo tempo, deve funcionar como uma boa ferramenta para professores em sala de aula, nesse momento em que o ensino de música nas escolas passa a ser obrigatório.
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Fundado em 1996, o grupo Barbatuques é referência no trabalho musical com percussão corporal, ou seja, na produção de música orgânica utilizando os corpos dos músicos como instrumento (voz, palmas, estalos, batidas de mãos e pés...). Neste ano de 2012, o Barbatuques criou seu primeiro CD e show dedicado ao público infantil: Tum Pá. O trabalho já circulou pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tum Pá traz sons cotidianos (da natureza, da cidade, do mundo) em uma grande viagem musical através dos corpos dos músicos e do público.
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A Arca de Noé interpretadas e rearranjadas pelo irreverente cantor, compositor, multi-instrumentista Andre Abujamra e convidados como Kiko Dinucci, Melina Mulazani, Theo Werneck, metais e vocal da banda Móveis Coloniais de Acajú.
A Arca de Noé é um clássico infantil de Vinícius de Moraes criado na década de 1980. O álbum fez parte da infância de grande parte dos pais de hoje e ainda “faz a cabeça” da criançada. A proposta aqui é levar ao público de Pequenos Contemporâneos as músicas de |
Tulipa Ruiz é cantora, compositora e ilustradora da nova safra artistica brasilira. Gravou seu primeiro disco ”Efemêra”, em 2010, o album foi recebido com grande entusiasmo pela mídia e público – eleito o melhor do ano pelo jornal Folha de São Paulo, Revista Rolling Stone e Prêmio MultiShow. Em julho de 2012, lançou “Tudo Tanto” o album que listado como melhor do ano nas maiores listas de melhores discos do pais.
O disco escolhido pela cantora para a participação no projeto Pequenos Contemporâneos foi ''Quero Passear'' do grupo Rumo, grupo musical brasileiro surgido em 1974 e dissolvido em 1991. O Rumo foi constituído em 1974 por um grupo de alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP liderados por Luiz Tatit e com nomes com Ná Ozzetti, Paulo Tatit, Ciça Tuccori, Gal Oppido, Fábio Tagliaferri, na sua trajetoria. Em ''Quero Passear'' o grupo canta canções para crianças. Com destaque para a primeira faixa, 'canção do carro', que é uma adaptação de 'car song' do Woodie Guthrie, e para a nona faixa 'noite no castelo' que ganhou um Prêmio Sharp de melhor música infantil. |
Já o musical Saltimbancos ganhou projeção a partir da versão brasileira de Chico Buarque e sua montagem no Canecão no final da década de 1970. Nosso intuito é produzir uma versão show do musical com músicas interpretadas e rearranjadas pelo grupo Bixiga 70 e cantores convidados como Anelis Assumpção, Alzira Espindola, Mauricio Pereira e Skowa. A ascensão deste conjunto instrumental paulistano foi meteórica. No final de 2010 o grupo fez sua primeira apresentação, tendo como inspiração máxima a obra do nigeriano Fela Kuti (1938-1997), o afrobeat, no entanto, foi apenas o ponto de partida de um repertório que ganhou temas próprios rapidamente. “Luz Vermelha” e “Tema di Malaika” (ambas do pianista Mauricio Fleury) e “Mancaleone” (do baixista Marcelo Dworecki) estão entre as gemas próprias que fidelizaram uma platéia animada e participativa.
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São Paulo recebe 5ª edição do Assim Vivemos
Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência passa também por Brasília e Rio de Janeiro, com programação gratuita e produções que trazem novas visões e propõe uma discussão sobre como a deficiência é encarada pela sociedade
O Centro Cultural Banco do Brasil patrocina e recebe, de 05 a 16 de outubro, a quinta edição do Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência, o Assim Vivemos. O evento, que acontece bienalmente, traz uma programação de filmes que instigam uma reavaliação do que a sociedade pensa sobre as pessoas com deficiência e suas possíveis limitações.
Novas perspectivas são dadas ao tema por meio das 28 obras veiculadas durante as duas semanas de festival. Como não poderia deixar de ser, desde a sua criação – em 2003 – o evento conta com uma infraestrutura focada na acessibilidade, com catálogos em Braille, interpretação em LIBRAS, legendas closed caption, salas com acesso a cadeirantes e audiodescrição.
O Assim Vivemos nasceu quando Lara e Gustavo ainda eram estudantes de cinema da UFF, e realizaram o curta-metragem Cão Guia, cujo enredo narra uma história de amor entre um rapaz e uma moça portadora de deficiência visual. O filme, ao ser selecionado para o festival alemão Wie Wier Leben (Como nós vivemos), levou o casal a encontrar – e se encantar – com os moldes do festival que trazia personagens reais, com a mesma alegria e vivacidade vistas cotidianamente. Assim, brotou o desejo de trazer ao Brasil um evento similar, que desse aos brasileiros o mesmo impacto tido entre o público alemão. Logo, em 2003, aconteceu a primeira edição do festival, já com o patrocínio do CCBB. E da estreia bem sucedida veio a criação do programa televisivo Assim Vivemos, veiculado na TV Brasil.
No circuito, o evento não atua apenas como festival de cinema. A abrangência do Assim Vivemos torna o Festival numa verdadeira celebração da inclusão cultural no Brasil, uma vez que colabora, de forma decisiva, para a inserção de pessoas que usualmente não frequentam programas culturais. “O evento contribui com o incremento da democratização da informação para todos, por ser um evento transdisciplinar e inédito, que junta a arte com as questões importantes das pessoas com deficiência, e por promover o encontro de pessoas de diferentes setores para debater os temas levantados pelos filmes”, complementa Lara Valentina Pozzobon, responsável pelo Assim Vivemos.
Desde a primeira edição, em 2003, os organizadores do evento recebem pedidos de prefeituras, instituições e universidades para exibir o festival em todo o país. Porém, as cidades escolhidas para a itinerância do festival são as que mais manifestaram a necessidade de exibição dos filmes. “São Paulo, Rio e Brasília já conheciam o conceito do Assim Vivemos, através de divulgação em sites. E há também uma demanda reprimida muito clara na área da reflexão sobre e com as pessoas com deficiência”, afirma Lara.
Ineditismo, riqueza de conteúdo e inclusão cultural. São esses os pilares que mantêm, fiel, seu público cativo. “O impacto que o conjunto de filmes causa é revelador: temos um público certo nas cidades em que já realizamos o festival, e a cada ano novos espectadores, a cada sessão, tornam-se novos apaixonados pelo festival e promovem uma divulgação espontânea sempre crescente”, conclui a produtora.
Assim Vivemos no CCBB
Quatro debates também fazem parte da edição 2011 do Festival Assim Vivemos. Em São Paulo, serão discutidos temas como Surdez e implante coclear; Síndrome de Down – trabalho e vida adulta; Deficiência visual e acessibilidade; Educação Inclusiva.
A programação completa pode ser vista no site oficial do Festival, em http://assimvivemos.com.br/programacao/
Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Assim Vivemos
Centro Cultural Banco do Brasil - De 3 a 16 de outubro
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Entrada franca