Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015

O Direito de voto A controversa história da democracia nos Estados Unidos de Alexander Keyssar  

 

 

O Direito de voto
A controversa história da democracia nos Estados Unidos
de Alexander Keyssar


 


Do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
unesp - unicamp - puc/sp

Formato: 16 x 23
Páginas: 618
Edição: 1ª
Ano: 2014
Acabamento: Brochura com orelhas
Peso: 940g





Por que os donos do poder político passam a compartilhar esse poder com os outros, milhões de outros, na história moderna, por meio da ampliação do direito de voto? Como isto aconteceu nos Estados Unidos? Por que, no país, esse direito expandiu-se em certas épocas e certos lugares, enquanto se restringiu em outros? Qual é o papel das guerras na ampliação do direito de votar? Estas são algumas das questões que Alexander Keyssar busca responder neste livro, uma crônica da história do direito ao voto nos Estados Unidos do fim do século 18 aos anos 2000.

Registro da evolução das leis que definiram e circunscreveram o eleitorado americano, a obra faz uma narrativa minuciosa acerca dos diferentes modos pelos quais as mulheres, os afro-americanos, os trabalhadores da indústria, os imigrantes e muitos outros grupos adquiriram e, às vezes, perderam o direito de voto. E mostra que as questões que permeiam esse direito caminham juntas às indagações sobre as origens da democracia e os obstáculos ou ameaças à existência desse regime: “A evolução da democracia, assim como a do direito de voto, raramente seguiu um caminho reto e sempre foi acompanhada de profundas contracorrentes antidemocráticas”, escreve Keyssar. “A história do sufrágio nos Estados Unidos é uma história de expansão e contração, de inclusão e exclusão”.

No caso da expansão do sufrágio nos Estados Unidos, o autor mostra que ela foi lenta, e gerada por diversas forças e fatores chave, alguns dos quais celebrados há muito tempo por estudiosos e jornalistas, como a dinâmica de acordos fronteiriços, a emergência de partidos políticos concorrentes, o crescimento das cidades e da indústria, o florescimento dos ideais e convicções democráticas e a campanha efetiva de mobilização por parte dos próprios grupos sem direito ao voto.

As principais expansões do sufrágio na história americana, no entanto, aconteceram durante ou como consequência de guerras. Os exércitos deviam ser recrutados quase sempre das chamadas classes inferiores da sociedade, mas não se podia obrigá-las a pegar em armas enquanto lhes era negado o direito ao voto. Ao lado disso, guerras demandavam mobilizar o apoio popular, ou seja, tornar politicamente influente qualquer grupo social excluído do sistema político.

Os Estados Unidos chegaram aos anos 1960, quando a maioria dos afro-americanos não podia votar no Sul,com grandes restrições ao direito de voto. Até 1920 as mulheres eram impedidas de votar na maior parte das jurisdições. E, por muitos anos, os imigrantes asiáticos foram privados do direito de voto porque não podiam tornar-se cidadãos, ao mesmo tempo que  mesmo entre nativos americanos era muito mais frequente a ausência do que a existência desse direito. “Apesar de seu papel pioneiro na promoção dos valores democráticos, os Estados Unidos foram um dos últimos países no mundo desenvolvido aatingir o sufrágio universal”, escreve Keyssar.




 

 

O direito de voto: a controversa história da democracia nos Estados UnidosEscrita pelo historiador Alexander Keyssar, da Harvard University, publicação premiada ganha edição em português 

Com uma palestra intitulada “O direito de voto e a recente (e próxima) eleição nos Estados Unidos”, o historiador Alexander Keyssar, professor titular de História e Política Social da Harvard University, lançou em São Paulo o seu livro O direito de voto: a controversa história da democracia nos Estados Unidos.
Em 2001, ano seguinte ao lançamento na América do Norte, a obra – cujo título em inglês é The right to vote: the contested history of democracy in the United States – recebeu prêmios da American Historical Association e da Historical Society, dos Estados Unidos, além de figurar entre as finalistas para o Pulitzer Prize e o Los Angeles Times Book Award. A edição brasileira se baseia no texto revisado de 2009.
No Brasil a convite do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu) – financiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) –, Keyssar iniciou a sua palestra comentando o resultado das eleições legislativas norte-americanas ocorridas no início de novembro, que deram aos republicanos o controle do Senado e aumentaram sua maioria na Câmara.
“A participação foi extremamente baixa: 36% dos eleitores votaram e os republicanos receberam 52% dos votos. Fazendo a conta, 52% de 36% significam que a maioria republicana foi obtida com apenas 18,5% dos eleitores. Foi um voto predominantemente protestante e masculino”, disse.
Segundo o historiador, além do baixo comparecimento às urnas, um aspecto notável dessa campanha foi o montante de dinheiro investido. “Houve um aporte sem precedentes. Dinheiro não das campanhas oficiais, não dos partidos, não dos candidatos, mas de outras organizações, muitas vezes secretas. Dinheiro de corporações. Especialmente em alguns estados ocorreram verdadeiras inundações desse tipo de dinheiro. E não foi uma eleição presidencial. Enormes quantidades de dinheiro foram investidas na compra de horários na televisão”, afirmou. Aqui, é preciso lembrar que não existe horário eleitoral gratuito nos Estados Unidos.
Outro fator evidenciado, segundo ele, foi o conflito legal e político sobre quem podia e quem não podia votar. Em muitos estados, até 10 dias ou uma semana antes das eleições, não estava claro que leis regeriam o direito de voto.
“Havia a lei exigindo que os eleitores mostrassem uma identificação com fotografia. No Texas, por exemplo, onde a exigência de identificação fotográfica é muito estrita, carteiras de estudantes universitários com fotografias não foram aceitas como documentação de identificação, mas licenças para dirigir veículos sim. Então houve casos de pessoas que não puderam votar porque haviam ficado incapacitadas de guiar e, por isso, não tinham renovado suas carteiras de motorista”, exemplificou Keyssar. Diferentemente do que ocorre no Brasil, não existem, nos Estados Unidos, documentos como a carteira de identidade e o título de eleitor.
O historiador enfatizou que os empecilhos observados nas últimas eleições norte-americanas não constituem exemplos pontuais. Conforme argumentou, o país possui várias barreiras para impedir o direito de voto.
Enquanto as eleições brasileiras são realizadas em geral aos domingos, as norte-americanas ocorrem durante a semana, em dias de trabalho normal, o que prejudica o comparecimento dos eleitores aos locais de votação. Em alguns estados, o fato de a pessoa ter cometido algum crime faz com que ela perca o direito de voto para o resto da vida, mesmo depois de ter cumprido sua pena e ter sido reintegrada à sociedade. “De uma maneira ou de outra, são colocados obstáculos no caminho que leva as pessoas ao voto”, resumiu.
“A justificativa oficial para alguns desses obstáculos é que eles se destinam a impedir fraudes. Mas o que realmente fazem é impedir que certos segmentos da sociedade votem. São segmentos basicamente constituídos por pessoas pobres – em especial os idosos e os jovens pobres. Pessoas que não têm carteiras de motorista nem passaporte”, disse.
De acordo com a análise do professor, há apenas um tipo de fraude que a apresentação da identidade poderia prevenir, que é a pessoa tentar se passar por outra – aquilo que, em inglês, é chamado de impersonation fraud (‘fraude de representação’).
Mas, segundo ele, esse é um crime praticamente inexistente nos Estados Unidos. “No estado de Indiana, que aplica estritamente essa lei, não foi constatado um único caso como esse em 50 anos”, ironizou.
A crise da eleição presidencial de 2000
Keyssar apontou como uma das causas dessa obstrução do voto em épocas recentes o ensinamento proporcionado pela eleição presidencial de 2000. Naquela ocasião, embora o candidato democrata Al Gore tenha obtido a maioria dos votos populares, com uma margem de mais de 500 mil votos sobre o republicano George W. Bush, foi este que conquistou a Presidência, graças à sua controversa vitória no estado da Flórida.
Com os 25 votos da Flórida, Bush suplantou Gore no Colégio Eleitoral. E o resultado, que repercutiu fortemente no mundo durante oito anos seguidos, foi conseguido com apenas cerca de 500 votos a mais na Flórida.
“Isso trouxe para os políticos profissionais e para os líderes partidários o entendimento de que cada voto de fato conta. E não apenas cada voto que o seu candidato recebe, mas, igualmente, cada voto que o adversário deixa de receber. Daí o interesse em obstruir os potenciais eleitores do adversário. Após 2010, os republicanos assumiram o controle de vários governos estaduais e utilizaram essa posição para mudar as leis de acordo com suas conveniências”, afirmou Keyssar.
A eleição presidencial de 2000 representou a mais grave crise do sistema eleitoral norte-americano, de acordo com o historiador. Além da contradição entre o voto popular (baseado no princípio “uma pessoa, um voto”) e a composição do Colégio Eleitoral (que favorece as áreas culturalmente mais atrasadas do país), houve várias acusações de fraude na Flórida, então governada pelo irmão de George W. Bush, John Ellis Bush, mais conhecido como “Jeb”, provável candidato republicano às eleições presidenciais de 2016.
A secretária de estado da Flórida, Katherine Harris, responsável pela administração das eleições em âmbito estadual, era também copresidente da campanha de Bush.
Segundo Keyssar, as fraudes teriam ocorrido tanto no processo de votação quanto na contagem dos votos, com indícios de discriminação racial e exclusão de comunidades pobres e de minorias. O tema é analisado no nono capítulo do livro.
Após prolongado embate judicial entre os dois concorrentes, a controvérsia foi encerrada com a decisão da Suprema Corte, ordenando a suspensão da recontagem dos votos da Flórida, com base no artigo 2, inciso 1, da Constituição norte-americana, que diz: “Cada estado nomeará, do modo que seu legislativo disponha, certo número de eleitores”.
Isso significava que, mesmo que Gore tivesse recebido a maioria dos votos populares na Flórida, isso não lhe asseguraria os 25 representantes do estado, pois a decisão final caberia ao Legislativo estadual (então, majoritariamente republicano).
De acordo com cinco juízes da Suprema Corte, o texto da Constituição indicava claramente que “o cidadão individual não tem o direito constitucional federal de votar em eleitores para o presidente dos Estados Unidos, a menos que e até que o Legislativo do estado escolha uma eleição em âmbito estadual como meio de executar seu poder de nomear os membros do Colégio Eleitoral”.
“Muitos norte-americanos se surpreendem quando eu digo isto, mas o fato é que o direito de voto não está assegurado pela Constituição dos Estados Unidos”, comentou Keyssar.
Há vários motivos para tanto, explicou o historiador. Um foi que não estava claro, na época da redação da Constituição, se o voto era realmente um direito ou um privilégio. Outro, que a decisão sobre quem poderia votar ou não foi deixada para os estados. Assim, em vez da criação de um sistema nacional, adotou-se um quadro completamente descentralizado acerca dos direitos eleitorais.
Expansões e contrações da democracia
O contraditório encadeamento de causas e efeitos que conecta esse ato fundador à contemporaneidade é o fio condutor do livro de Keyssar. No decurso da história norte-americana, houve momentos de expansão real da democracia, como a inclusão da 15ª emenda à Constituição, que, em 1869, após a devastação causada pela Guerra Civil, estendeu o voto à população negra, estabelecendo que o direito dos cidadãos dos Estados Unidos ao voto não seria “negado ou reduzido pelos Estados Unidos ou por qualquer estado por motivo de raça, cor ou condição prévia de servidão”.
E momentos de contração democrática, como o ocorrido nos estados do Sul entre 1890 e 1905, quando, sem violar abertamente a 15ª emenda, uma série de modificações nas leis eleitorais foram feitas de modo a excluir os afro-americanos: instituição de taxas eleitorais a serem pagas; imposição de um teste de alfabetização exigindo dos potenciais eleitores a demonstração de que poderiam compreender e interpretar a Constituição; requisitos de residência por longo tempo na área da circunscrição eleitoral; cassação de direitos eleitorais para homens condenados por delitos menores como vadiagem e bigamia.
Uma forma ardilosa de impedir o voto dos negros foi criar as chamadas “Primárias Brancas” (“White Primaries”). Para votar nas eleições primárias para candidatos do Partido Democrata (que era, então, a força política mais conservadora e dominante no Sul), a pessoa devia ser branca e não imigrante. O argumento utilizado pelos racistas era de que, por se tratar de eleições primárias, a 15ª Emenda não se aplicava.
“O que é menos conhecido”, disse Keyssar, “foi que no Norte houve um movimento similar contra trabalhadores, imigrantes e pessoas pobres em geral”.
O historiador procurou evidenciar os mecanismos econômicos, sociais, políticos e culturais subjacentes a esse vaivém dos direitos. Como, por exemplo, o crescimento da classe trabalhadora e a chegada maciça de 25 milhões de imigrantes no período compreendido entre o fim da Guerra Civil e a Primeira Guerra Mundial.
Esses imigrantes, escreveu no livro, eram “homens e mulheres que não falavam inglês, cujas culturas eram estrangeiras, a maioria dos quais era católicos ou judeus”. E acrescentou: “Aos olhos de muitos norte-americanos da velha cepa, essa massa de trabalhadores imigrantes constituía um acréscimo indesejável ao eleitorado”.
Segundo projeção feita pelo Census Bureau, a agência responsável pelas estatísticas populacionais nos Estados Unidos, a atual minoria, constituída por cidadãos de origem negra, hispânica, asiática etc., será maioria por volta do ano de 2042. Resta saber como um sistema eleitoral historicamente moldado pelos interesses da elite branca será impactado por essa nova realidade.
 
 

 

 
publicado por o editor às 16:37
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

Lançamento - O mal limpo: Poluir para se apropriar?

 


O mal limpo: Poluir para se apropriar?
Título Original: Le Mal propre: polluer pour s'approprier?
de Michel Serres

Tradutor: Jorge Bastos
ISBN: 8528615294

Páginas: 112
Formato: 14x21


O LIVRO

No novo ensaio de Michel Serres, o autor defende a seguinte tese: para se apropriar de determinado lugar, os homens, assim como os animais irracionais, marcam seu território com excrementos e dejetos. Por que é necessário poluir? O mal limpo: Poluir para se apropriar? responde essa pergunta preocupando-se não somente com questões de química, de física e de meio ambiente, mas com projetos, simplesmente humanos, de apropriação.

Segundo Serres, a apropriação é uma necessidade das pessoas, mas aquele que reivindica um terreno tem, frequentemente, que lutar contra um rival que também deseja o mesmo bem. Os atos de poluição correspondem a uma expansão no espaço que ele não pode mais possuir. E essa sujeira não diz respeito somente ao lado físico, mas também ao psicológico, como as campanhas de publicidade.

O mal limpo é um livro de filosofia simples e contemporâneo que aborda um tema que afeta a todos. Nele, o autor se esforça para tentar mudar e abrir a visão do ser humano, pois para entender a poluição também é necessária a compreensão do ser humano como um todo: sua história, seu comportamento e sua psicologia.

Pode-se repensar um novo contrato, aceitar que cada um é apenas locatário e retirar as camadas de dejetos para revelar a beleza do mundo? Isso pressupõe muitos esforços, mas trata-se de sobreviver, de defender os bens inestimáveis como a água, o ar, o fogo, a terra e os seres vivos, e ir ao encontro de uma nova liberdade. Tem-se outra escolha?

O AUTOR

Michel Serres  nasceu na França, em 1930. Filósofo e historiador das ciências, desenvolve uma visão do mundo baseada no duplo conhecimento das ciências e das humanidades. Foi aluno da Escola Naval, que abandonou em 1949 – segundo ele próprio, devido em grande parte à leitura de A Gravidade e a Graça, de Simone Weil, “a primeira filósofa que falou da violência em todas as suas dimensões: antropológica, política, religiosa e mesmo científica”. Cursou a École Normale Supérieure, de Paris, licenciando-se em Matemática, Letras Clássicas e Filosofia, mas se considera autodidata. Professor da Universidade de Stanford e membro da Academia Francesa, é autor de inúmeros ensaios filosóficos e de história das ciências, entre os quais Os cinco sentidos, Notícias do mundo, Variações sobre o corpo, O incandescente, Hominescências e Júlio Verne: A ciência e o homem contemporâneo. Todos estes títulos são publicações da Bertrand Brasil.




 

um lançamento


publicado por o editor às 14:03
link | comentar | favorito
Domingo, 18 de Setembro de 2011

Lançamento - O livro negro da condição das mulheres

 




O livro negro da condição das mulheres

Título Original: Le livre noir de la condition des femmes
de Christine Ockrent (org.)
Tradutor: Nícia Bonatti

Páginas: 826
Formato: 16x23





Continuando a falar sobre Gênero.
Acredita-se que a condição da mulher atualmente não é tão ruim quanto costumava ser, que se chegou a um nível aceitável e que, portanto, apenas algumas pequenas mudanças seriam necessárias para se conquistar igualdade entre os sexos.

O livro negro da condição das mulheres pretende reparar essa impressão equivocada ao desvelar as injustiças que afligem as mulheres no mundo de hoje.

A ORGANIZADORA DA OBRA

Christine Ockrent é uma jornalista belga , nascido em Bruxelas em 24 abril 1944 . Operacional na França, ela foi a segunda mulher, depois de Helen Vida , para apresentar o Jornal 20 horas e CEO da L'Express , antes de apresentar emissões ou manifestações políticas na France 3 , e de ser, em fevereiro de 2008 a maio de 2011, diretor-executivo da AEF. (Audiovisuel extérieur de la France).

Em maio 2011 deixou o cargo na AEF .

Prêmios e participações

Christine Ockrent foi promovida ao posto de oficial da Legião de Honra 14 de julho, 2007 . É também uma oficial da Ordem do Mérito e da Ordem de Leopoldo pelo Decreto Real de 27 abril 2007 .

Em 1985 , recebeu so 7 d'or para o apresentador de notíciario e também um "Super 7 d'or."

Ela é membro do Comité Consultivo think tank do Centre for European Reform , administrador do IFRI e do International Crisis Group .

Ela era um membro do conselho do Instituto Aspen France e RSF .

Durante o 30 º aniversário da Fundação Franco-Americana , ela foi membro do Comitê Honorário . Ela também é um programa da fundação .

Finalmente, é um dos cinco jornalistas com Caroline de Camaret, Quentin Dickinson , William Kloss e Jean Quatremer a aparecer na Comissão de Honra do 50 º aniversário do Tratado de Roma .

Livros

Christine Ockrent é autora de vários livros, incluindo alguns tendo como foco os Estados Unidos e o papel da mulher na sociedade, incluindo as biografias de jornalista Françoise Giroud e Hillary Clinton .


Dans le secret des Princes, avec Alexandre de Marenches (1986)
Duel : comment la télévision façonne un président (1988)
Michel Platini, qu'avez-vous fait de vos 20 ans ? (1990)
Léon Schwartzenberg, qu'avez-vous fait de vos vingt ans ? (1990)
Les Uns et les autres : de Montand à Balladur (1993)
Portraits d'ici et d'ailleurs (1994)
La Mémoire du cœur (1997)
Les Grands patrons : comment ils voient notre avenir, avec Jean-Pierre Sereni (1998)
L'Europe racontée à mon fils, de Jules César à l'euro (1999)
la Double vie d'Hillary Clinton (2001)
Françoise Giroud, une ambition française (2003)
Bush-Kerry, les deux Amériques (2004)
Le livre noir de la condition féminine (sous la direction de), (2006)
Madame la... : Ces femmes qui nous gouvernent (2007)
Le Président des États-Unis, avec Bruno Perreau (2008)

 





um lançamento da



publicado por o editor às 18:57
link | comentar | favorito

Lançamento - O livro negro da condição das mulheres

 




O livro negro da condição das mulheres

Título Original: Le livre noir de la condition des femmes
de Christine Ockrent (org.)
Tradutor: Nícia Bonatti

Páginas: 826
Formato: 16x23





Continuando a falar sobre Gênero.
Acredita-se que a condição da mulher atualmente não é tão ruim quanto costumava ser, que se chegou a um nível aceitável e que, portanto, apenas algumas pequenas mudanças seriam necessárias para se conquistar igualdade entre os sexos.

O livro negro da condição das mulheres pretende reparar essa impressão equivocada ao desvelar as injustiças que afligem as mulheres no mundo de hoje.

A ORGANIZADORA DA OBRA

Christine Ockrent é uma jornalista belga , nascido em Bruxelas em 24 abril 1944 . Operacional na França, ela foi a segunda mulher, depois de Helen Vida , para apresentar o Jornal 20 horas e CEO da L'Express , antes de apresentar emissões ou manifestações políticas na France 3 , e de ser, em fevereiro de 2008 a maio de 2011, diretor-executivo da AEF. (Audiovisuel extérieur de la France).

Em maio 2011 deixou o cargo na AEF .

Prêmios e participações

Christine Ockrent foi promovida ao posto de oficial da Legião de Honra 14 de julho, 2007 . É também uma oficial da Ordem do Mérito e da Ordem de Leopoldo pelo Decreto Real de 27 abril 2007 .

Em 1985 , recebeu so 7 d'or para o apresentador de notíciario e também um "Super 7 d'or."

Ela é membro do Comité Consultivo think tank do Centre for European Reform , administrador do IFRI e do International Crisis Group .

Ela era um membro do conselho do Instituto Aspen France e RSF .

Durante o 30 º aniversário da Fundação Franco-Americana , ela foi membro do Comitê Honorário . Ela também é um programa da fundação .

Finalmente, é um dos cinco jornalistas com Caroline de Camaret, Quentin Dickinson , William Kloss e Jean Quatremer a aparecer na Comissão de Honra do 50 º aniversário do Tratado de Roma .

Livros

Christine Ockrent é autora de vários livros, incluindo alguns tendo como foco os Estados Unidos e o papel da mulher na sociedade, incluindo as biografias de jornalista Françoise Giroud e Hillary Clinton .


Dans le secret des Princes, avec Alexandre de Marenches (1986)
Duel : comment la télévision façonne un président (1988)
Michel Platini, qu'avez-vous fait de vos 20 ans ? (1990)
Léon Schwartzenberg, qu'avez-vous fait de vos vingt ans ? (1990)
Les Uns et les autres : de Montand à Balladur (1993)
Portraits d'ici et d'ailleurs (1994)
La Mémoire du cœur (1997)
Les Grands patrons : comment ils voient notre avenir, avec Jean-Pierre Sereni (1998)
L'Europe racontée à mon fils, de Jules César à l'euro (1999)
la Double vie d'Hillary Clinton (2001)
Françoise Giroud, une ambition française (2003)
Bush-Kerry, les deux Amériques (2004)
Le livre noir de la condition féminine (sous la direction de), (2006)
Madame la... : Ces femmes qui nous gouvernent (2007)
Le Président des États-Unis, avec Bruno Perreau (2008)

 





um lançamento da



publicado por o editor às 18:42
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 29 de Julho de 2011

Lançamento - Variedades de capitalismo, política e desenvolvimento na América Latina

 



Variedades de capitalismo,
política e desenvolvimento na América Latina
Renato R. Boschi (org.)

Coleção: Humanitas
2011. 376 p.


Este livro reúne estudos sobre a temática do desenvolvimento, focalizando as trajetórias de países como o Brasil, a Argentina, o Chile e a Venezuela, tendo em vista as variedades capitalistas e de desenvolvimento por eles engendradas. As análises aqui incluídas são fruto de reflexão coletiva levada a cabo no âmbito do Núcleo de Estudos do Empresariado, Instituições e Capitalismo (Neic) com a participação de doutorandos do Iesp/UERJ, sob a coordenação de Renato Boschi, e com a colaboração de pesquisadores de outras instituições, como Eli Diniz (UFRJ) e Eduardo Gomes (UFF).

O ORGANIZADOR
Renato Raul Boschi


Ph.D. em Ciência Política, University of Michigan

Publicações Recentes

Elites Políticas e Econômicas no Brasil Contemporâneo. São Paulo, Fundação Konrad Adenauer, 2000, (em co-autoria com Fabiano Santos e Eli Diniz)
Boschi, Renato R. & LIMA, Maria Regina Soares de.(2002) "O Executivo e a Construção do Estado no Brasil: Do Desmonte da Era Vargas ao Novo Intervencionismo Regulatório" IN VIANNA, Luiz Werneck (org.) A Democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte/Rio de Janeiro, Ed. UFMG/IUPERJ, pp.195-253
Boschi, Renato Raul "Democratic Governance and Participation: Tales of Two Cities" IN McCarney, Patrícia L. & Stren, Richard E. (eds) Governance on the Ground: Innovations and Discontinuities in Cities of the Developing World, Baltimore and London, Johns Hopkins University Press, 2003

Artigos, Comunicações e Documentos de Trabalho

Diniz, Eli & Boschi, Renato R. «Empresariado e Estratégias de Desenvolvimento» IN REVISTA BRASILEIRA DE CIENCIAS SOCIAIS, V.18, Nº 52, JUNHO 2003

Livros

Renato Boschi e Eli Diniz, Empresários, Interesses e Mercado, Dilemas do Desenvolvimento no Brasil, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004, 241 pp. Premio ANPOCS 2005 o como melhor publicacao cientifica nas Ciencias Sociais
Renato Boschi, Fabiano Santos e Eli Diniz. Elites Políticas e Econômicas no Brasil Contemporâneo. São Paulo, Fundação Konrad Adenauer, 2000, 117 pp

Representação Institucional

Sócio da Associação Brasileira de Ciência Política - ABCP
Presidente da ANPOCS
Vice presidente da IPSA
Professor visitante no Institut d~Etudes Politiques de Toulouse (2006)
Professor visitante em Toulouse le Mirail (2004;2005)
Atualmente Fulbright Capes visiting professor no Gr-Aduate Center da CUNY
Professor titular aposentado da UFMG

LANÇAMENTO DA

publicado por o editor às 15:27
link | comentar | favorito
Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Viajando o Sertão e Coisas que o povo diz


A Global neste fim de ano nos brinda com duas importantes obras de "Cascudinho" como carinhosamente o chamavam seus amigos, principalmente nas horas de encrenca com o ferrenho monarquista. (E.C.)

O AUTOR
Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 — Natal, 30 de julho de 1986) foi um historiador, folclorista, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro.

Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Instituto de Antropologia desta universidade tem seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estréia, Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971) foram editadas postumamente. Quase chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.

BIBLIOGRAFIA

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade: ele escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas. Ninguém no Brasil, nem antes nem depois dele, realizou obra tão gigantesca com reconhecimento nacional e estrangeiro.

Os títulos listados estão seguidos das publicações originais e suas respectivas editoras. Alguns deles já foram reeditados por outras editoras, em especial a GLOBAL.

* Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
* Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (out. 1923), 1924.
* Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
* Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
* Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
* O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
* Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
* Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
* O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
* O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
* Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
* Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
* Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
* Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
* Lendas brasileiras – 1945
* Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
* Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
* História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
* Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
* Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
* Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
* Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
* Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
* Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
* Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972
* História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
* Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
* História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
* Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
* Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
* Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
* Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
* Jangada – MEC, 1957
* Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
* Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
* Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
* Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
* Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
* Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
* Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
* Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
* História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
* Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
* Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
* Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
* Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
* Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
* História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional ( 2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
* Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967
* Seleta, Luís da Câmara Cascudo – Ed. José Olímpio, Rio, 1967 – org. por Américo de Oliveira Costa. – 2ª Ed. 1972.
* Coisas que o povo diz – Bloch, 1968
* Nomes da Terra – Fundação José Augusto, Natal, 1968
* O tempo e eu – Imp. Universitária – UFRN, 1968
* Prelúdio da cachaça – IAA, (maio, 1967), 1968
* Pequeno manual do doente aprendiz – Ed. Universitária – UFRN, 1969
* Gente viva – Ed. Universitária UFPe, 1970
* Locuções tradicionais no Brasil – UFPE, 1970 – 2ª edição, MEC, Rio, 1977
* Ensaios de etnografia brasileira – INL, 1971
* Na ronda do tempo – Ed. Universitária, UFRN, 1971 (livro biográfico)
* Sociologia do Açúcar – MIC – IAA, 1971. Coleção Canavieira n. 5
* Tradição, ciência do povo – Perspectiva, S. Paulo, 1971
* Ontem – (maginações) – Ed. Universitária UFRN, 1972
* Uma História da Assembléia Legislativa do RN – FJA, 1972
* Civilização e cultura (2 vol.) – MEC/Ed. José Olímpio, 1973
* Movimento da independência no RN – FJA, 1973
* O Livro das velhas figuras – (6 vol.) – 1, 1974; 2, 1976; 3, 1977; 4, 1978; 5, 1981; 6, 1989 – Inst. Histórico e Geográfico do RN
* Prelúdio e fuga do real – FJA, 1974
* Religião no povo – Imprensa Universitária, UFPb, 1974
* História dos nossos gestos – Ed. Melhoramentos, 1976
* O Príncipe Maximiliano no Brasil – Kosmos editora, 1977
* Antologia da alimentação no Brasil – Livros Técnicos e Científicos ed., 1977
* Três ensaios franceses, FJA, 1977 (do Motivos da Literatura Oral da França no Brasil, Recife, 1964 – Roland, Mereio e Heptameron)
* Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
* Superstição no Brasil – Itatiaia, S. Paulo, 1985

OS LIVROS

Coisas Que O Povo Diz
capa da edição relançada


157 pág.

Neste livro, estão reunidas pesquisas e notas sobre cultura popular. Segundo o autor, algumas pequenas que resumem as conclusões dispensáveis e longas, e pesquisas um pouco maiores para as considerações necessárias à valorização do assunto propriamente dito.

Viajando o Sertão
capa da 1a edição

160 pág.

"Centenas de vezes prometi registrar o que vira na jornada temerosa ao sertão de inverno, verde e resplendente na vitória pacífica das searas.” Luis da Câmara Cascudo

“Era natural que a fisionomia arquitetural mais típica das cidades e vilas fosse a sua Igreja. Mas tal não se dá. A mania de remodelação, para peor (sic), ataca os nervos de muita gente bem intencionada. Creio firmemente que, na futura reforma dos Seminários brasileiros (...), seria indispensável a cadeira de Arte Religiosa Brasileira, para ensinar aos nossos párocos (sic) um mais profundo amor pelos monumentos legados pelas gerações desaparecidas. Sirva de exemplo o altar da Igreja de Serra Negra, em madeira talhada, simples e emocionante prova de fé, quebrado, inutilisado (sic), destruído, para ser substituído por um altar de tijolo ou cimento, sem significação e história. Apenas Nestor Lima salientou este fato. Para o resto da Humanidade passou despercebido.

As igrejas outras, Assú, Ceará Mirim, Mossoró, Caicó, não tem história em suas paredes, vinte vezes alteradas. Tanto podiam estar no nordeste brasileiro como na Austrália. Nada têm de nós porque as despojaram de sua herança de cem anos.”(Luis da Câmara Cascudo, Viajando o Sertão, Natal -RN, 1934, p. 15)

Registrar o que foi visto. A expressão, utilizada na primeira crônica da série Viajando o sertão, é uma síntese expressiva de como Luís da Câmara Cascudo entendia seu trabalho intelectual. Talvez seja seu desejo de testemunhar o observado, de perenizar pela escrita o que é efêmero, de preservar o vivido do esquecimento e da ação corrosiva do tempo, o denominador comum de sua vastíssima obra2 de etnógrafo, folclorista, historiador, memorialista, epistológrafo compulsivo, e também de cronista. " escreve Margarida de Souza Neves doutora em História e professora do Departamento de História da PUC-Rio.

"Ao selecionar os caminhos do sertão como aqueles que permitem percorrer não apenas um território físico, mas também, e sobre tudo, um roteiro simbólico Cascudo narra duas de suas incursões pelo agreste sertanejo e parece querer que as crônicas em que registra o que vê cumpram um papel análogo ao dos antigos portulanos e ofereçam aos leitores o traçado de uma trilha que pode dar a conhecer o lugar da verdade mais profunda do Brasil, uma vez que é no solo sertanejo que, em sua perspectiva, a tradição mais autêntica do país floresce e é também nele que aprofunda suas raízes no solo árido e ressequido para encontrar as águas subterrâneas que alimentam no que, para ele, são as nossas particulares marcas de identidade, os valores e temas imemoriais. Porque para Cascudo, no sertão o passado, o presente e o futuro se fundem no tempo sem tempo das essências e no ilimitado espaço dos universais." conclui Margarida de Souza Neves.

LANÇAMENTOS DA








publicado por o editor às 12:14
link | comentar | favorito
Domingo, 15 de Novembro de 2009

A nova ordem ecológica: A árvore o animal e o homem


A nova ordem ecológica: A árvore o animal e o homem
de Luc Ferry


Páginas: 256


Ecologia e democracia: desvendando os fundamentos ideológicos
 

Luc Ferry, em A Nova Ordem Ecológica: A árvore, o animal e o homem, analisa de maneira fascinante as origens filosóficas e históricas da ecologia, ciência indispensável a todo ser humano. Segundo ele, ao longo dos anos, ela aproximou-se de ideologias perigosas, com raízes mais profundas no ideal de pureza que animou grandes leis governamentais ao redor do mundo sobre conservação e animais.

Quais são os fundamentos ideológicos da ecologia? O que se sabe, por exemplo, do contexto intelectual em que a Alemanha nazista elaborou as primeiras grandes legislações sobre a proteção dos animais (1933) e da natureza em geral (1935)? Quais são, hoje, os motivos filosóficos ou políticos das correntes fundamentalistas que, nos Estados Unidos e no norte da Europa, exigem com seriedade um direito das árvores, das ilhas e das montanhas? Por que essas reivindicações de um contrato natural adquirem a forma de um antimodernismo radical, de uma “desconstrução do Ocidente em declínio”?

São questões como essas que Luc Ferry responde em A Nova Ordem Ecológica, que traz tendências críticas sobre o pensamento ambiental moderno. Neste trabalho, ele adota um tom de historiador da filosofia para explicar as teorias dos grandes pensadores sobre a relação do homem com a natureza. Utilizando-se de ironias, também apresenta uma oposição filosófica de teorias contemporâneas, o que causou, na França, um debate público sobre as origens do ambientalismo ideológico.

Este ensaio não argumenta contra uma ética ambiental, mas sim sua aliança com a democracia.
 
“Uma obra de vigor intelectual, repleta de insights, inventividade e, principalmente, escrita por um dos maiores filósofos da atualidade.” (Le Fígaro)

um lançamento da




publicado por o editor às 22:34
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 7 de Agosto de 2009

A Democracia Da Abolição



A Democracia Da Abolição

de ANGELA Y.
DAVIS




Numa série de entrevistas dada logo após o escândalo do presídio de Abu Ghraib, Angela Y. Davis analisa como sistemas históricos de opressão tais quais a escravidão e o linchamento continuam a influenciar e solapar a democracia na atualidade.

Numa série de entrevistas, a autora analisa as políticas e práticas de tortura americanas, que foram destaque em todo o mundo desde o escândalo do presídio de Abu Ghraib, em abril de 2004. Desde então, um debate tem chamado atenção - as ações adotadas pela maior democracia do mundo, os Estados Unidos, são justificáveis? Foi neste contexto que a autora concedeu estas entrevistas. Elas visam à discussão da resistência, das leis, da coerção sexual nas prisões, e das próprias instituições. Além disso, ela relata suas experiências como detenta e como inimiga do Estado que teve seu nome na lista das pessoas mais procuradas pelo FBI. Fala também do papel crucial que desempenhou no seu caso e no de diversos outros presos. Ao longo dos depoimentos, a autora retorna à crítica a uma democracia comprometida pelas suas instituições e origens racistas. Discutindo revelações sobre a 'cadeia de comando' americana, e os relatórios formais pela Cruz Vermelha e a Human Rights Watch, ela denuncia a violação dos direitos humanos e as leis de guerra em Guantánamo, no Afeganistão e no Iraque.



um lançamento da






publicado por o editor às 22:04
link | comentar | favorito
Terça-feira, 5 de Maio de 2009

A América Latina e a modernidade contemporânea - uma interpretação sociológica


A América Latina e a modernidade contemporânea - uma interpretação sociológica
de José Maurício Domingues


Coleção: Humanitas
255 p.


Nesta obra, “...o sociólogo brasileiro José Maurício Domingues faz bom uso de seu trabalho anterior em teoria sociológica contemporânea para avançar uma avaliação oportuna e provocativa da atual fase da modernidade na América Latina... O livro é bem-vindo também porque o autor se insere, com méritos a meu ver, na trilha da melhor sociologia produzida nesta parte do mundo durante o século XX. Seguindo Gino Germani, Florestan Fernandes, assim como Fernando H. Cardoso e Enzo Faletto, esta obra também busca um entendimento sociológico da história e do contexto atual da América Latina que se mostra capaz de localizar a sua especificidade nos quadros da modernidade global... A América Latina e a modernidade contemporânea é uma aproximação extremamente lúcida do tempo presente nesta região”. Daniel Chernilo (Universidade Alberto Hurtado – Chile)

um lançamento


publicado por o editor às 15:35
link | comentar | favorito

.tags

. todas as tags

.arquivos

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub