Terça-feira, 3 de Junho de 2014

Me ajude a chorar de Fabrício Carpinejar

 


   

Me ajude a chorar

de Fabrício Carpinejar


Gênero:     Contos/ Crônicas
Páginas:     156
Formato:     14 x 21 cm


 Sinceramente não morro de amores pelo texto de Capinejar, cheguei até a cogitar se etiqueta-lo como estilo "neo-autoajuda" com laivos de "chiqueliti" , mas dou o braço a torcer. Leiam deste livro - Pai de Meu Pai , uma porrada certeira  . EC._


UM DIVISOR DE ÁGUAS NA LITERATURA DO AUTOR, OU COMO O PRÓPRIO DIZ, "UM DIVISOR DE FOGO"

Depois de títulos que refletiam momentos de sua vida pessoal, em Me ajude a chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia característica. Um livro com sentimentos. Um livro à flor do osso. Carpinejar mostra a sua mais intensa fragilidade, provando que, na verdade, nesta terapia ou catarse literária, todos devem ser muito felizes para suportar a tristeza verdadeira.

Me ajude a chorar vai emocionar o leitor de maneira única. Dessa vez, Fabrício não fala a respeito de separação e relacionamentos, mas de temas mais gerais, mais coletivos, que buscam focar também em tragédias mínimas e pessoais, como o caso de uma senhora que estava para perder o marido e só desejava mais uma noite de conchinha com ele. Ela trocaria tudo na vida dela por esta noite.

Constam na obra dois textos que ficaram famosos quando publicados: o escrito em homenagem às vítimas de Santa Maria (RS), que inclusive foi capa em diversos jornais, como O Estado de S. Paulo, e aquele sobre o acidente aéreo de 2007 em Congonhas (SP).

 A CRITICA

“Me ajude a chorar diz que você não está sozinho, nunca esteve, jamais estará. As páginas do livro são braços abertos. Este livro é meu abraço.” - Carpinejar

"Em dias que não estão muito fáceis, procuro um pouco de leveza e de humor lendo as crônicas de amor e sexo de Carpinejar." - José Castello, em O Globo

“Uma tremenda reputação precede o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar aonde quer que ele vá: a de que sabe seduzir com as palavras.” - Guia da Folha






Lançamento



 

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Terça-feira, 4 de Junho de 2013

Espero alguém de Fabrício Carpinejar

 

 

Espero alguém

de    Fabrício Carpinejar


Páginas:     336
Formato:     14 x 21 cm

  

As pessoas estão sempre esperando alguém, mesmo que seja dentro do próprio relacionamento

Com Espero alguém, Carpinejar, mais maduro, tanto profissional quanto emocionalmente, apresenta crônicas escritas após um período difícil de sua vida: o abandono pela mulher amada. Com textos emocionantes, sinceros e, também, engraçados, o autor comprova que ninguém esta preparado para uma separação.

Espero alguém trabalha as duas separações do autor. Começa triste e, ao longo das paginas, o ânimo vai melhorando. No final, o alívio. As crônicas tratam da retomada – a superação do luto – provando que tudo passa. Um novo amor é quase uma certeza. E, se você não amar esse amor mais do que amou o que veio antes, provavelmente amará mais a si mesmo.

Carpinejar mostra também as contradições do relacionamento: o que cada um precisa e pode fazer pelo outro. A importância da sedução mútua e a convivência com as críticas. Além disso, dá conselhos, como: “não fale mal até vinte dias após o termino. Se reatar, você estará desacreditado.”

“Estou solteiro de novo. Ela se separou de mim, eu não me separei dela. E o pior que sou escritor, trabalho em casa. Não conto com um escritório para fugir e mudar de assunto. Identifico sua falta a todo instante. Meu coração é um cativeiro.” (Carpinejar)





A CRITICA
"Em dias que não estão muito fáceis, procuro um pouco de leveza e de humor lendo as crônicas de amor e sexo de Carpinejar." (José Castello, em O Globo)

Segundo a revista BRAVO!, Carpinejar deve ser lido “pelo humor, ironia e lirismo com que se reflete sobre amor, sexo e cotidiano”.

“Uma tremenda reputação precede o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar aonde quer que ele vá: a de que sabe seduzir com as palavras.” (Guia da Folha)

“O autor brinca com as diferenças entre homens e mulheres.” (Época)



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Terça-feira, 17 de Julho de 2012

Fabrício Carpinejar lança 12º livro, Ai meu Deus, ai meu Jesus

 


Livro reúne crônicas sobre amor e sexo e tem como personagem o próprio autor

 

Ai Meu Deus, Ai Meu Jesus: Crônicas de amor e sexo
de Fabrício Carpinejar

 

Páginas:256
Formato:14 x 21 cm


Depois de títulos que sempre foram reflexos de momentos de sua vida pessoal, Carpinejar lança agora, pela primeira vez, um livro de crônicas temático. Em Ai meu Deus, Ai meu Jesus, ele trata de situações e assuntos relacionados a amor e sexo.

Em O Amor Esquece de Começar, o autor está casado e apresenta textos de exaltação às mulheres. Em Canalha!, já solteiro, ele faz uma ode à vida da conquista. Em Mulher Perdigueira, fala do começo da relação com sua esposa ciumenta. Finalmente, em Borralheiro, mostra a transformação definitiva de um solteirão convicto em um dono de casa.

O livro é roupa de cama: Colcha, lençol e fronha de palavras. Preenchendo os vazios da cama, moldando as performances, detalhando os sentimentos, cobrindo e descobrindo o sexo. O encontro dos amantes, a rotina dos pais, a euforia do início do casamento, a negação do amor. Ao dissecar como ninguém a natureza da alma feminina, mais uma vez Carpinejar escancara a porta do quarto e trepa na nossa cara. Sem pudores, sem medo de se entregar e de ser visto. O que importa é aquele momento, seu significado, desdobramentos, motivos e inquietações.


O escritor, além de pequenas histórias e confissões, enfeixa algumas reflexões sucintas, quase um guia de citações para conversas sobre sexo ou de pequenas regras para se dar bem. Por exemplo: “Não olhe para os lados na hora de beijar. Se possível, beije, tenso, como uma despedida”. Ou: “Homem tem uma única missão na vida: incomodar a mulher. No início, ela dirá que você é irritante. No momento em que o chamar de insuportável, conquistou definitivamente o amor dela”. E, para terminar: “Amor não pede licença, amor é a própria licença. A verdadeira libertina transa de meias”.


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Sábado, 23 de Junho de 2012

Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil

 

 

   

Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil

Varios autores com seleção de Fabrício Carpinejar


Páginas:     126
Formato:     16 x 23 cm



No minimo uma seleção surpreendente com  textos não menos instigantes e/ou deliciosos (E.C.)


Todo brasileiro, em algum momento, já se perguntou: de onde vem o estranho nome dessa cidade? Quem inventou isso? Foi baseado nessa premissa, aliada a um texto de Roberto Pompeu de Toledo, que o poeta e cronista Fabrício Carpinejar desenvolveu Bem-vindo, livro que reúne histórias fictícias sobre 10 cidades de nomes curiosos e misteriosos, como São José dos Ausentes, Espera Feliz e Saudades.

Para escrever esta coletânea, o organizador reuniu grandes nomes da Literatura Brasileira: Altair Martins, Cíntia Moscovich, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marçal Aquino, Maria Esther Maciel, Ronaldo Correia de Brito e Sergio Faraco.

Com exceção da capital federal, que não poderia faltar, o livro privilegiou locais do interior, para ampliar os horizontes do verbo e atrair o viajante.

“E uma vez, em 2007, escrevi em minha coluna na revista Veja sobre nomes de cidades brasileiras, distinguindo os bonitos dos feios, além de destacar os de uma misteriosa suavidade e os que trazem uma trágica lembrança. Fabrício Capinejar diz que meu texto conduziu-o à ideia deste livro. É uma honra para mim, e uma afirmação de que, assim como a guerra é assunto sério demais para ser deixado nas mãos dos generais, os nomes de cidades são assunto sério demais para ser deixado aos colunistas da imprensa.”  - Roberto Pompeu de Toledo

Mais uma vez Fabrício destaca-se por uma ideia original, em que teve a capacidade de reunir em uma mesma publicação grandes escritores brasileiros.

Segundo Carpinejar, “mostramos que literatura não é turismo, é aventura. Quem vai não é o mesmo que volta.”






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Segunda-feira, 23 de Maio de 2011

Lançamento: Jogos de azar de José Cardoso Pires

 





Jogos de azar
de José Cardoso Pires




Diz-se jogo de azar aquele em que a perda ou o ganho dependem unicamente da sorte e não das combinações, do cálculo ou da perícia do jogador. Com essa temática, chega às livrarias Jogos de Azar, o primeiro livro inédito no Brasil de José Cardoso Pires, após o relançamento de três obras e uma longa espera.

Em Jogos de Azar, o autor não se interessa somente pela denúncia da injustiça social, mas, também, pelo compromisso evidente com a realidade, reproduzida em linguagem predominantemente denotativa.

José Castello, no prefácio, sentencia: “Via uma generalidade: apagava-a. Deparava com um lugar-comum: jogava-o fora. Deparava com o bom-senso: esmagava-o. Dividido entre Barnard e Caravaggio — no vão entre os dois — tornou-se um exímio caçador do banal. Deixou-nos os restos de suas batalhas, essa literatura esplendorosa.”


O AUTOR
José Augusto Neves Cardoso Pires, (São João do Peso, 2 de Outubro de 1925 — Lisboa, 26 de Outubro de 1998) foi um escritor português.

Foi um de piloto sem curso, actividade que abandona compulsivamente, «suspeito de indisciplina e detido em viagem do navio Niassa» (c.f. auto da Capitania do Porto de Lisboa, de 02-02-1946). Optou então pelo jornalismo, tendo dirigido também as Edições Artísticas Fólio, onde Aquilino Ribeiro publicou O Retrato de Camilo, com litografias de Júlio Pomar e Carlos Botelho, e as traduções de D. Quixote e Novelas Exemplares, ilustradas por João Abel Manta. Na mesma editora, a colecção Teatro de Vanguarda, revelou em Portugal obras de Samuel Beckett, William Faulkner e Maiakovski. Em 1959 estagiou na revista Época, de Milão, com vista à publicação de um semanário que a censura impediu. A editora lança então a revista Almanaque, cuja redacção, coordenada por Cardoso Pires, é constituída por Luís Sttau Monteiro, Alexandre O'Neill, Vasco Pulido Valente, Augusto Abelaira e José Cutileiro. Colaborou também no Diário de Lisboa, na Gazeta Musical e de Todas as Artes e na revista Afinidades.

Unanimemente considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, numa galeria onde podemos encontrar nomes como José Saramago ou António Lobo Antunes, a sua carreira literária está marcada pela inquietação e pela deambulação. Autor de dezoito livros, publicados entre 1949 e 1997, não se identifica com nenhum grupo, nem se fixa em nenhum género literário, apesar de ser considerado sobretudo como um romancista. A sua relação mais duradoura no campo literário deu-se com o movimento neo-realista português, até ao 25 de Abril de 1974, justificada com a oposição ao regime autoritário português. A inserção da sua obra no neo-realismo é, por essas razões, contraditória. Frequentou também os grupos surrealistas, no início da década de 1940. Foi influenciado pela estética de Hemingway, pela narrativa cinematográfica, o que resulta em discursos curtos e diálogos concisos. O Delfim, de 1968, é geralmente considerado a sua obra-prima, em que o narrador assume uma condição de forasteiro, aparentemente descomprometido com uma realidade anacrónica. A Gafeira, aldeia inexistente, simboliza o Portugal marcelista, com um crime no centro da história. Tendo sido recebido, até 1974, como romance neo-realista, tem despertado um interesse crescente como narrativa pós-modernista. Pode efectivamente ser lido como o primeiro romance português no qual confluem as principais linguagens estéticas norteadoras do futuro pós-modernismo português devido à mistura de géneros, à polifonia, à fragmentação narrativa e à metaficção.

Foi sepultado em 1998 no Cemitério dos Prazeres em Lisboa. No âmbito do programa que evocou o 10º aniversário da morte de José Cardoso Pires, a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu uma curta-metragem intitulada Fotogramas Soltos das Lisboas de Cardoso Pires, realizada por António Cunha.


BIBLIOGRAFIA

Os Caminheiros e Outros Contos (Contos), 1949
Histórias de Amor (Contos), 1952
O Anjo Ancorado (Novela), 1958
Cartilha do Marialva (Ensaio), 1960
O Render dos Heróis (Teatro), 1960
Jogos de Azar (Contos), 1963 ; 1993
O Hóspede de Job (Romance), 1963
O Delfim (Romance), 1968
Dinossauro Excelentíssimo (Sátira), 1972
E agora, José ? (Ensaio), 1977
O Burro em Pé (Contos), 1979
Corpo-Delito na Sala de Espelhos, 1980
Balada da Praia dos Cães (Romance), 1982
Alexandra Alpha (Romance), 1987
A República dos Corvos (Contos), 1988
Cardoso Pires por Cardoso Pires (Crónicas), 1991
A Cavalo no Diabo (Crónicas), 1994
De Profundis, Valsa Lenta (Crónicas), 1997
Lisboa, Livro de Bordo (Crónicas), 1997
Lavagante, editado em 2008

Filmes

Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema:

Balada da Praia dos Cães, realização de José Fonseca e Costa (1987)
Casino Oceano, realização de Lauro António (1983)
O Delfim, realização de Fernando Lopes (2001)
A Rapariga dos Fósforos, realização de Luís Galvão Teles (1978)
Ritual dos Pequenos Vampiros, realização de Eduardo Geada (1984)

Teatro

Algumas das suas obras foram também levadas à cena.

O Render dos Heróis (1960)
Corpo Delito na Sala de Espelhos

e ao Teatro Radiofónico, como "Uma simples flor nos teus cabelos claros" (EN) e "Balada da Praia dos Cães" (folhetim EN)

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Segunda-feira, 2 de Maio de 2011

Lançamento - Borralheiro de Fabrício Carpinejar


 




Borralheiro
de Fabrício Carpinejar


Páginas: 256




Borralheiro é o novo homem do lar, que não tem vergonha de sua sensibilidade, que cuida dos filhos e pensa no jantar, que é romântico e adora lojas, que pede desculpa com o riso e se orgulha da própria carência. Diante de sua mulher, não resiste e pergunta, a todo momento, o que ela está pensando e o que está fazendo. Quando o leitor se dá conta, está varrendo a sala, limpando a vida, preparando a comida e as conversas, arrumando a cama e os pensamentos, colocando a roupa e a fragilidade no varal, e atendendo aos caprichos insanos do outro.

Em 100 crônicas, o escritor confidencia as estratégias divertidas de sedução e faz advertências saborosas, como nunca mexer no umbigo da namorada ou apertar suas bochechas.

O AUTOR
Fabrício Carpinejar é poeta, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, além de coordenador e professor do curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos. Filho do casal de poetas Maria Carpi e Carlos Nejar, nasceu na cidade gaúcha de Caxias do Sul em 1972. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Maestrale/San Marco (2001), Açorianos (2001 e 2002), Cecília Meireles (2002), Olavo Bilac (2003) e Prêmio Erico Verissimo (2006). A Bertrand Brasil publicou também Cinco Marias (2004, 3ª edição), Como no céu/Livro de visitas (2005), Meu filho, minha filha (2007, 3ª edição) e As solas do sol (2ª edição), seu livro de estréia, que foi recentemente relançado numa edição revista. O ano de 2006 foi reservado para O Amor esquece de começar, seu primeiro volume de crônicas, que já vendeu duas edições. Serão reeditados, também pela Bertrand, Terceira sede e Biografia de uma árvore. Carpinejar foi traduzido ao alemão e assinou contratos na Itália e na França. Participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha, e vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Millôr Fernandes, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia brasileira contemporânea.

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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

A beleza e o inferno


 


A beleza e o inferno
La bellezza e l'inferno
de Roberto Saviano


Tradutor: Karina Jannini


Páginas: 294

A beleza e o inferno: entre polos tão opostos — que evocam o pensamento de Albert Camus —, estende-se o território frequentado por Roberto Saviano, habitado por sua visão da vida e da arte, e por seu engajamento.

Introduzidos por um prefácio do próprio Saviano, os textos aqui reunidos traçam um percurso tão rico e variado quanto reconhecível e coerente.

Do rapaz que já dá os primeiros, porém maduros, passos no âmbito da literatura e da militância antimáfia ao escritor consagrado que é convidado para a Academia do Nobel e abraçado pelas vítimas do terremoto em Abruzzo, Roberto Saviano continua sendo ele mesmo.

Fala-nos do sobrenatural Lionel Messi, que venceu um gigantesco desafio contra as severas limitações de seu próprio corpo; de Anna Politkovskaia, assassinada porque não havia outro modo de calar sua boca; dos pugilistas de Marcianise, para os quais o suor do ringue tem cheiro de raiva e de redenção; de Miriam Makeba, que foi a Castel Volturno levar solidariedade a seis irmãos africanos, mortos pela mão camorrista; de Enzo Biagi, que, em sua última transmissão, entrevistou Saviano; de Felicia, mãe de Peppino Impastato, que por vinte anos teve que olhar o rosto do assassino do filho, antes de obter justiça; e de tantos outros personagens encontrados na vida ou entre as páginas dos livros, seja na terra sofrida e poluída dos homens, seja nas livres e vastas da literatura.

A CRÍTICA
“Temos de agradecer a Roberto Saviano. Ele restituiu à literatura a capacidade de abrir os olhos e as consciências.”
Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura 2010









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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

Um Fla-Flu literário


 

Lima Barreto versus Coelho Neto -

Um Fla-Flu literário
de Mauro Rosso


Páginas: 240

No ground, alinhados para um clássico match de football, estão crônicas, artigos e contos. Na torcida, leitores fanáticos, rubro-negros e tricolores, sedentos do grito de goal.No comando das equipes, dois managers de primeira linha, dois gênios da literatura brasileira.
Ah, o referee? Deixa pra lá...

Coelho Neto é o cartola por opção. Lima Barreto é o anticartola por definição. Os viris shoots trocados entre os dois nos bastidores, quer dizer, na imprensa, dão o tom desta verdadeira batalha pela Jules Rimet da intelectualidade, com direito a expulsões, ironias e muito, muito humor.

Neste livro, ou melhor, neste templo sagrado da literatura, é possível dizer que há um scratch favorito?

 

 




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Quinta-feira, 5 de Novembro de 2009

O contrário da morte



O contrário da morte
de Roberto Saviano


Páginas: 96


O LIVRO

Não entendem que são coisas que elas não podem decidir. Para onde serão enviados, o que farão. Alguém manda neles. E a vida deles não depende mais deles. O que eu posso fazer para que entendam isso? Elas acreditam que me ouvindo salvarão seus namorados. E por que eu não deveria deixar que pensem isso?

Maria tem dezessete anos e já é uma menina viúva. Viu o noivo alistar-se e partir para a guerra no Afeganistão. Para poder se casar com ela e comprar uma casa. Partiu sem treinamento militar, sem saber atirar nem se defender. Como milhares de outros jovens do sul da Itália que não querem trabalhar em canteiros de obras, numa oficina mecânica ou dirigindo caminhões pelas estradas da Europa. Para eles restam poucas opções de uma vida “melhor”: uma delas é alistar-se na primeira guerra que aparece. Enzo ficou com essa opção.

Existem fatos que a gente gostaria de esquecer, não gostaria de lembrar nem mesmo o mínimo detalhe. A memória, entretanto, não tem esse poder, ou pelo menos a minha não tem. Existem lugares onde nascer implica ter culpa. Onde o primeiro suspiro e o último catarro têm valor equivalente, o valor da culpa.

Vincenzo, 24 anos, pedreiro. Giuseppe, 25 anos, marceneiro. Ambos sabem que a profissão que exercem não lhes dará trégua antes dos quarenta. Pensam em partir de Nápoles e se sentem derrotados por não conseguir partir. Sabem que permanecer significa aceitar o peso da culpa de terem nascido naquele lugar. É domingo e estão reunidos com amigos numa praça da cidade. Não é preciso mais do que isso para ser assassinado.

Duas histórias narradas por Roberto Saviano. Histórias em que ele nos mergulha na intimidade de um país que tem muito pouco a oferecer. Um país em constante “guerra”, onde os jovens são condenados, para escapar da miséria, a se alistar no Exército ou na Camorra. Qualquer que seja a escolha, eles não terão futuro melhor que o daqueles que não tiveram coragem de partir.

O AUTOR
O jornalista Roberto Saviano foi um dos dez nomeados para o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu a figuras que se destacam na defesa da democracia e dos direitos humanos.

Roberto Saviano é o autor do livro Gomorra, que denuncia o império da máfia napolitana. O escritor italiano foi ameaçado de morte pelos mafiosos e tem, desde então, escolta policial.

ENTREVISTA



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publicado por o editor às 18:19
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