Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2017
O que esperar de um convite que pode mudar sua vida? Sorte, armadilha ou simplesmente alucinações? Essa é uma questão que envolve o poeta desiludido Yuri Quirino, personagem do livro “Febre de enxofre”, do escritor mineiro, porém radicado na Paraíba, Bruno Ribeiro.
O romance, publicado pela editora Penalux, começa quando Yuri se despede da mulher amada e conhece Manuel di Paula, uma criatura estranha que oferece uma oportunidade peculiar de trabalho para ele: escrever sua biografia. Para produzi-la, Yuri precisa viajar até Buenos Aires (Argentina), a cidade natal de Manuel. Porém, ele termina entrando em uma voragem absurda de horror e perdição.
Elementos como o culto, o prosaico e o sagrado, a alucinação e a realidade, são pontos importantes das versões pós-moderna dos grandes mitos da literatura moderna: o vampirismo, traduzido com muita vitalidade na obra de Bruno Ribeiro.
Segundo o autor, o livro tende a se converter em um jogo de bonecas russas, ou espelhos confrontados, onde um e outro pisam na cauda do outro mutuamente. Ele comenta ainda que a obra brinca com o real e com o fictício, trazendo um mundo de imaginação e suspense para o leitor. “É um livro que assume riscos e cumpre com as expectativas que se propõe. Sem pudor”, ressalta.
Sobre o autor:
Nascido em 1989, Bruno Ribeiro é mineiro radicado na Paraíba. Tradutor, escritor, roteirista e membro da banda Creepypasta, já publicou e foi destaque em jornais, revistas, blogues e antologias. Bruno é também mestre em Escrita Criativa pela Universidad Nacional de Tres de Febrero, editor da Revista Sexus.
Foi um dos vencedores do concurso literário Brasil em Prosa (com mais de 6 mil inscritos), promovido pelo jornal O Globo e pela Amazon com apoio da Samsung, e também foi finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2016.
Ficha técnica:
Título: Febre de enxofre
Autor: Bruno Ribeiro
Tamanho: 14x21
Páginas: 274
Preço: R$ 45,00
GÊNERO: Romance
Link para comprar:
http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=497
Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2016
A poesia é um gênero literário que manifesta beleza, estética e harmonia em formas de palavras. Foi buscando expressar o sentimento de presença profunda e inebriante do ser humano que o escritor Drago Stambuk, ex-embaixador da Croácia no Brasil, apresenta sua nova obra “O mar não está mais”.
A obra será publicada em dezembro pela Editora Penalux e conta com uma coletânea de poemas que evocam a imagem do mar, que está e não está, dentro de suas ondas eternamente em movimento, provocando a intensa sensação de presença enorme e viva, mas que logo desaparece.
Segundo o autor, o principal objetivo dos poemas é perpassar por várias paisagens do mundo, assim como da própria Croácia, para edificar em todos os cantos a mesma sensação, costurada pelos oceanos.
- A minha poesia é inconstante e profunda, mas, acima de tudo, viva. A ideia do livro é de estar e não estar, o movimento, a presença e a existência, o fluxo contínuo e humano da nossa realidade - reforça Drago.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, o estilo de Stambuk está em falta no mercado editorial brasileiro: “A poesia croata não é muito divulgada em nosso país. Essa obra será um incentivo para o intercâmbio cultural e, acima de tudo, literário entre Brasil e Croácia”, comenta a Editora.
Ao longo dos séculos, a poesia tem sido usada como forma de expressar os mais variados sentimentos e, no sentido figurado, este gênero traduz tudo aquilo que comove, sensibiliza e desperta sentimentos. A verdade é que a poesia só existe quando é plenamente compreendida. Para compreendê-la, é preciso um bocado de sensibilidade.
Sobre o autor:
Drago Štambuk nasceu em 20 de setembro de 1950, em Selca na ilha de Brač, Croácia. É médico gastroenterologista e hepatologista com formação na Clínica Médica Central em Zagreb. Serviu como embaixador da Croácia em diversos países, dentre eles, Reino Unido, Índia, Sri Lanka, Egito, Sudão, Jordânia, Kuwait, Líbano, Qatar, Iemen, Japão e Coreia do Sul, além do Brasil.
Drago publicou mais de 50 livros de poesias, ensaios, florilégios e traduções. Possui três coleções de poesia em croata, inglês, árabe, espanhol, albanês, francês e japonês. Ainda participou de importantes antologias da poesia croata contemporânea. Recebeu inúmeros prêmios literários em seu pais, entre eles o “Dragutin Tadijanović”, concedido pela Academia de Artes e Ciências da Croácia.
Sobre o tradutor:
Nascido em Porto Alegre (RS), José Eduardo Candal Degrazia é médico e escritor. Além de Štambuk, traduziu obras de Pablo Neruda, poetas latino-americanos e italianos. Degrazia recebeu prêmios por poesia, conto, teatro e tradução. Sobre poemas, publicou os livros “Lavra permanente”, “Cidade submersa”, “A porta do sol”, “Piano arcano” e “A urna Guarani”. Seus livros de contos são: “O atleta recordista”, “A orelha do bugre”, “A terra sem males” e “Os leões selvagens de Tanganica”. É ainda autor das narrativas longas “O reino de macambira” e “A fabulosa viagem do mel de lechiguana”.
Fichas técnicas:
Título: O mar não está mais (And The Sea Is No More)
Autor: Drago Stambuk
Tradutores: Carolina Degrazia e José Eduardo Degrazia
Publicação: 2016
Tamanho: 14x21 cm
Páginas: 110 p
Preço: R$35,00
Link para comprar: http://www.editorapenalux.com.br/
Sexta-feira, 18 de Novembro de 2016
Mostrar ao leitor o “bicho” que cada ser humano carrega dentro de si. Essa é a intenção do escritor Anchieta Mendes com o seu novo livro “Bicho Metropolitano”. A obra traz para literatura o cotidiano das pessoas mostrando o lado animal do ser humano de uma forma coloquial, de ângulos irônicos e, ao mesmo tempo, cômicos.
Ao todo, a obra reúne quatorze contos com narrativas simples. Segundo o autor, uma boa história não precisa ser apresentada por meio de vários caminhos tortuosos. “Por exemplo, o simples caminhar mostra como as pernas e os braços fazem parte do equilíbrio, e a cabeça focada no alvo, ou seja, a história”, comenta.
O conto que empresta o nome ao livro fala sobre um rapaz que há 18 anos hibernou e nunca mais saiu de casa com medo da vida e dos outros. A sua vida se resume ao quarto na companhia de duas tias, uma cega e outra surda e muda. Ele surpreende a todos quando resolve namorar sem sair de casa.
Entre os outros, o leitor encontrará histórias como “Uma visão”, que apresenta as vidas de três irmãs que têm como único elo um gato. De maneira cômica e ao mesmo tempo trágica, o “Velório doutro mundo” traz uma enfermeira que trabalha para uma funerária e precisa resgatar o corpo de um dos pacientes morto que foi levado pelas águas da chuva durante um dilúvio angustiante.
O “Amor em três dimensões” mostra a vida solitária de uma mãe/avó que recebe a visita do filho e da neta num quarto entregue à velhice. Já em “O zumbi”, a narrativa reflete como as aparências enganam, principalmente diante de um crime coletivo sem medidas.
Anchieta comenta que a intenção da obra era retratar a realidade do homem de maneira cômica e também irônica. “Quis revelar um pouco do que vivemos: os encontros e desencontros da vida, as mentiras, os erros que cometemos, os pecados aflorados e os medos do mundo”, finaliza.
Sobre o autor
Anchieta é escritor e autor de dois romances: Valados de Giz” (Independente); “Alquimia” (Multifoco) e do livro de contos: “Dois dedos de prosa” (Independente). É natural de Juazeiro do Norte-CE e formado em Letras pela Universidade Regional do Cariri.
Já foi premiado com três segundos lugares em Antologias (SESC Santo Amaro); Academia Brasileira de Comédia – São Paulo e Revelações do Terceiro Milênio, Prefeitura Municipal de Caçu (GO) e participou de várias antologias de contos.
Ficha técnica
Título: Bicho Metropolitano
Autor: Anchieta Mendes
Ano da publicação: 2016 - Editora Penalux
Tamanho: 21 x 15 cm
Páginas: 142
Preço: R$ 34,00
Link para adquirir: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=454
Terça-feira, 8 de Novembro de 2016
A realidade do sertão em forma de contos
Livro aborda temas como violência, miséria, migração e seca
Composto por treze narrativas curtas ambientadas no semiárido baiano, o romancista Carlos Barbosa lança seu primeiro livro de contos intitulado “O chão que em mim se move”. Editado pela Penalux, a obra aborda temas comuns a realidade do sertão como seca, migração, disputas familiares e políticas, violência e miséria.
Os contos foram escritos ao longo de doze anos, entre 2000 e 2012. Alguns são narrados em primeira pessoa, como “Era uma vez o Bendiá”, que mostra memórias de infância de um narrador não identificado. Todas as histórias apresentam forte interação entre os desdobramentos do cenário e as situações vivenciadas pelas pessoas que moram no sertão.
- ‘O chão que em mim se move’ é um título que remete à terra natal, berço, território que deixamos para trás fisicamente, mas que jamais nos abandona, de tão entranhado em nós. As histórias são recortes do que foi vivido, ouvido, espiado, embaralhado nos recônditos da memória e trabalhado pelo esforço da imaginação e invenção. A vida é muito crua e desgraciosa, precisa da literatura para ganhar cor, emoção e, principalmente, verdade – relata
Com esse livro, Carlos quer levar aos leitores sensações de emoção, alumbramento, revelação, inquietação e dor. “O livro deve ser um mar revolto para quem o ler. Só assim faz sentido sua existência”, explica.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, o livro de contos do autor baiano traz um conjunto de narrativas que se mostram coesas tanto no teor quanto na qualidade. “Carlos Barbosa é um escritor que tem pleno domínio do seu ofício. Em sua escrita, ele alinha com maestria, simplicidade e profundidade”.
Sobre o autor:
Carlos Barbosa nasceu em 1958 e foi criado no interior da Bahia. Estudou o secundário no Colégio Central da Bahia e graduou-se em Jornalismo pela UFBA e em Direito pela UniCeub, do DF. Escreveu letras de música, participou de festivais e teve seu primeiro conto premiado no Concurso de Contos do Jornal da Bahia, em 1977. É parceiro de Dominguinhos em duas canções. Com “O chão que em mim se move”, já são seis livros publicados. Em 2001, foi premiado pelo Ministério da Cultura no Concurso de Desenvolvimento de Roteiros, com o roteiro de “A Dama do Velho Chico”.
Ficha técnica:
Título: O chão que em mim se move
Autor: Carlos Barbosa
Publicação: 2016
Tamanho: 14x21cm
Páginas: 128 p
Preço: R$34,00
Terça-feira, 18 de Outubro de 2016
Intrigar o leitor com mistério e suspense. Essa é a intenção do escritor Anderson Fonseca com o seu novo livro “Sr. Bergier & Outras Histórias”. Com enredos originais, Fonseca traz para literatura um material que aborda o impacto dos limites da ciência, da política e da religião na sociedade pós-moderna.
A obra reúne nove contos com narrativas de histórias que misturam ficção e fantasia. A primeira fala de um cientista que consegue de maneira extraordinária retirar a sua própria imagem do espelho e materializá-la na frente de uma multidão de estudiosos. Porém, isso acarreta problemas para ele próprio.
O conto “The New York Times” fala sobre como uma mentira pode gerar caos no mundo todo. A história é sobre um ataque hacker no mais importante jornal financeiro do planeta. Alguns recebem o exemplar com as informações corretas. Porém, outra parte recebe com as matérias jornalísticas erradas. Todas as empresas e instituições financeiras sofrem um grande abalo. Mas como saber quem está certo ou errado? Em qual versão do jornal pode-se confiar?
O livro ainda inclui histórias intrigantes de terror e mistério com doses de Hitchcock. Segundo o autor, seus livros pretendem levar ao leitor a angústia de existir em um mundo confuso cheio de aflição e medo. “Quero que as pessoas reflitam e questionem mais sobre tudo aquilo que nos rodeia”.
Segundo a escritora Marcia Barbieri, o livro faz uso da ideia do duplo, recurso muito utilizado pela literatura desde o início dos tempos. Para ela, o leitor tem a sensação de duvidar da própria indivisibilidade. Barbieri destaca ainda a utilização da ideia de duplicação e de multiplicação que aparecem tanto nos contos “Sr. Bergier” e "A máquina" como no conto “O sonho”.
- Esses detalhes mostram a ânsia do homem pela imortalidade, uma tentativa de não ser facilmente extinguível. Tema, aliás, muito aproveitado na literatura e no cinema, por ser uma fonte inesgotável - relata Barbieri.
Sobre o autor
Anderson Fonseca é escritor de ficção científica e fantasia. Autor dos livros "Notas de Pensamentos Incomuns" (contos, 2011), que se encontra em 20 bibliotecas norte-americanas. Produziu também "O que eu disse ao General" (2014), considerado pelo crítico Marcos Pasche para a revista Literatsi, um dos melhores de 2014. A obra ainda foi interpretada pelo diretor Antonio Abujamra no Programa Provocações em 2015.
É editor da revista Flaubert, organizador da antologia "Veredas - Panorama do Conto Contemporâneo Brasileiro" (2013), e participou do projeto "Estações", organizado pelo escritor e crítico, Sérgio Tavares, para o Jornal Opção, com o conto "Verão", escrito em parceria com o escritor Mariel Reis.
Também presente na antologia Cobain, que reúne 25 contos em homenagem a banda Nirvana, em comemoração aos 25 anos do álbum Nevermind. Atualmente trabalha em uma novela adulto-juvenil de ficção científica quando não está brincando com sua filha, Ana.
Livro: Sr. Bergier e outras histórias
GÊNERO: Contos;
ISBN: 978-85-5833-043-5 | ANO: 2016
FORMATO: 12X18
PÁGINAS: 88 | Pólen Bold 90gr
Onde comprar: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=423&osCsid=d9cc9b6797ae6e13680866405de24095
Terça-feira, 11 de Outubro de 2016
Retratar a vida nua e crua, e não como um conto de fadas. Essa é a proposta do livro “Caçada Russa & outros relatos”, do escritor e jornalista baiano Flávio VM Costa, premiado recentemente no concurso literário internacional Prada Feltrinelli Prize. Publicado pela editora Penalux, a obra ficcional apresenta ao leitor a vida de pessoas comuns que precisam enfrentar seus dilemas pessoais e frustrações cotidianas.
O livro reúne 15 contos ambientados, em sua maioria, na cidade de Salvador. Os personagens são pessoas comuns que enfrentam o peso das obrigações cotidianas, da família, do trabalho, da escola, da religião e da ordem social.
Flávio buscou a origem do título numa carta do escritor russo Anton Tchekhóv (1860-1904). Nela, é descrita uma caçada frustrada, na qual é morto, gratuitamente, uma ave de rara beleza.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, o cenário produzido pelas narrativas do livro apresenta um mosaico no qual talvez encontremos fragmentos da vida do próprio autor, oriundo de um bairro periférico de Salvador. Os relatos retratam uma realidade bem conhecida daqueles que sobrevivem nos centros urbanos: a violência brutal usualmente propagada e agravada por crises econômicas e desigualdades sociais.
Sobre o autor
Flávio VM Costa nasceu em Salvador e se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia. Trabalhou como repórter dos jornais Correio e A Tarde, nos quais publicou duas séries de reportagens sobre casos de corrupção e outras irregularidades no Judiciário Baiano. Por esses trabalhos, venceu duas vezes o Prêmio AMB de Jornalismo, concedido pela Associação de Magistrados Brasileiros. Em São Paulo, onde mora desde 2011, trabalhou como repórter das revistas Imprensa e IstoÉ. Colaborou também com a equipe de comunicação do Museu Afro Brasil. Atualmente é jornalista do portal UOL.
Serviço
Livro: Caçada Russa & Outros Relatos
Gênero: Contos
Páginas: 108
Editora Penalux
Valor: R$ 32,00
Onde comprar: http://www.editorapenalux.com.br/
Sexta-feira, 30 de Setembro de 2016
Escritora, que já foi finalista do prêmio Jabuti, esbanja sensualidade sem o uso de velhos clichés em nova obra
Por meio de palavras, apresentar sentimentos que transmitem sensualidade, beleza e prazer pela vida. Essa é essência dos poemas de Líria Porto em seu novo livro “Cadela Prateada”. Com leveza e intensidade, sem medos ou tremores, a poeta desnuda seus desejos e pensamentos sem os velhos clichés usando como inspiração a luz prateada da lua.
Publicado pela editora Penalux, a obra pretende passar ao leitor a visão de mundo da autora. Longe de ser seca e fria, a poesia de Líria Porto exala o lirismo profundo e sutil, sem qualquer melodrama pegajoso ou expressões “batidas”, para revelar as verdades do mundo, como a importância do amor e do sexo para a vida de qualquer pessoa.
O crítico, escritor e poeta Paulo Bentancur, autor do prefácio, destaca que a poesia de Líria não é nada tímida e ainda consegue transmitir a libertinagem que não abre mão da alma e um lirismo que por intenso não apaga o rastro de fogo que em nós se alastra.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, a escritora consegue expor, por meio de palavras muito bem escolhidas, a beleza do mundo e da vida nos seus pormenores, sem timidez ou singela quietude. Segundo eles, Líria coloca todas as cartas na mesa, através de imagens surrealistas e metáforas impensáveis. “Tudo isso de maneira escancarada, sensual, leve e profunda”.
Sobre a autora:
Líria Porto é professora, poeta, dois livros editados em Portugal (Borboleta Desfolhada e De Lua) e dois no Brasil (Asa de Passarinho e Garimpo – finalista do prêmio Jabuti 2015). Autora do blog Tanto Mar, participa de vários sites, jornais e revistas na internet, entre eles Escritoras Suicidas, Germina Literatura, Zunái, Blocos Online, Considerações do Poema, Poesia Perfeita e Mallarmargens. Reside em Araxá, interior de Minas Gerais.
Ficha técnica:
Título: Cadela Prateada
Autor: Líria Porto
Publicação: 2016
Tamanho: 14x21cm
Páginas: 108 p
Preço: R$32,00
Link para comprar:
http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=455
Segunda-feira, 12 de Setembro de 2016
Grande vencedor do prêmio Jabuti em 2015 com o livro “Corpo de Festim”, Alexandre Guarnieri irá expor sua obra dos dias 22 a 25 de setembro na Feira Internacional do Livro, em Gotemburgo, Suécia. O evento contará com um estande oficial do Brasil, organizado pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura e terá um espaço especial dedicado aos livros premiados.
Segundo o escritor, o encontro será uma importante ocasião para poder levar o valor da literatura brasileira para outros países. “Ainda servirá para dar continuidade ao meu trabalho como escritor e poeta”, diz esperançoso.
Para Guarnieri, o prêmio Jabuti trouxe um grande sentimento de gratidão e que reforçou sua vontade de trabalhar mais. Disse também que pretende publicar mais seis livros que estavam na “gaveta”.
- É uma sensação estranha, pois alguns de meus mestres vivos e mortos nunca ganharam o Jabuti. Sempre entendi o prêmio como uma chama potente, iluminando cenários e obras, uma tocha capaz de apontar claridades. Isso me deixa muito feliz - relata.
Sobre a obra
Reeditado pela Penalux, “Corpo de Festim” tem o intuito de explicar a maravilhosa criação do corpo humano em forma de poesia. A obra brinca com as palavras para descrever a criação e a evolução dos seres por meio da biologia.
Guarnieri diz que o livro pretende acostumar o leitor à sua biologia, às suas entranhas e fazer com que estas lhe entreguem a verdade sobre o mundo, a vida e sua história, descobrindo e redescobrindo o novo e o antigo dentro da anatomia, da matéria e das palavras.
Sobre o autor
Carioca, nascido em 1974, Alexandre Guarnieri é historiador da arte e mestre em tecnologia da imagem. Começou, a partir de 1993, a participar de eventos de poesia falada no Rio de Janeiro. Publicou seu primeiro livro, Casa das máquinas (Editora da Palavra), em 2011. É um dos editores da revista eletrônica Mallarmargens.
Além do Jabuti em 2015, o escritor conquistou em 2003 os prêmios Yêda Schmaltz, oferecido pela União Brasileira de Escritores, Seção Goiás; e Marco Lucchesi, oferecido pelo Jornal Panorama da Palavra/ RJ.
Ficha técnica:
Título: Corpo de Festim, segunda edição
Autor: Alexandre Guarnieri
Reedição: Editora Penalux
Publicação: 2016
Tamanho: 15,5x22,5 cm
Páginas: 130 p
Preço: R$42,00
Segunda-feira, 22 de Agosto de 2016
Refletir sobre o que se esconde por trás das aparências, essa é a proposta do novo livro da escritora Cláudia Marczak. Intitulado “O mundo perfeito”, o romance tenta representar um dos grandes dramas da sociedade, a autoimagem das classes sociais.
A obra conta a história de Luísa, uma mulher linda, atraente, mãe de dois filhos, casada com um importante empresário rico, bonito e charmoso. Mesmo com empregados fazendo todas as coisas por ela e aquela vida que seria o mundo perfeito para muitos, para a personagem, nada disso a fazia se sentir completa nem feliz.
Porém, todo o conceito sobre perfeição entra em choque quando a Luísa toma determinadas decisões que mudam a sua vida, deixando-a cada vez mais confusa.
Segundo Marczak, o livro indaga sobre a suposta "perfeição" das relações sociais superficiais que existem hoje. Para ela, vivemos num mundo em que todos mostram ser perfeitos e felizes. Porém, essa fachada perfeita esconde sentimentos e sensações que as pessoas tentam ocultar. “O romance promove um olhar para essas imperfeições sombrias e ocultas do ser humano”.
Inspiração literária
A escritora diz que a fonte para inspiração do seu trabalho vem de obras de Clarice Lispector, Nelson Rodrigues e Fernando Pessoa. Por esse motivo, seu desejo é sempre inquietante. Para ela, seus livros não podem passar uma sensação de indiferença. “Quero mobilizar o leitor através de sensações e surpresas que vão surgindo no decorrer da história”.
- Cada momento da minha vida pede um texto diferente. Fernando Pessoa, por exemplo, resume bem essa sensação através dos heterônimos, cada qual com um olhar diferente do mundo. Um texto apenas me acorrentaria. A literatura tem o dever de libertar - relata.
Sobre a autora
Além de “O mundo perfeito”, editado pela Penalux, Cláudia Marczak também publicou “Caos” e “Lugar Algum”, ambos de poemas e independentes, através de plataformas de autopublicação. Além disso, também lançou o romance “A flor da pele”, em 2012. Para esse ano, ainda pretende publicar mais duas coleções de livros infanto-juvenis pela Editora Fabris.
Livro “O mundo perfeito”
Autora: Cláudia Marczak
Editora: Penalux
Tamanho: 14X21 cm
Páginas: 204
Preço: R$ 40,00
Terça-feira, 2 de Agosto de 2016
Obra vencedora do prêmio Jabuti ganha nova edição
Com o intuito de explicar a maravilhosa criação do corpo humano em forma de poesia, Alexandre Guarnieri brinca com as palavras para descrever a criação e a evolução dos seres por meio da biologia. Reeditado pela Penalux, o livro “Corpo de Festim”, vencedor do prêmio Jabuti 2015, tem como proposta levar o leitor às infinitas descobertas sobre o início de nós mesmos e a continuidade da nossa história.
Segundo Guarnieri, a obra pretende acostumar o leitor à sua biologia, às suas entranhas e fazer com que estas lhe entreguem a verdade sobre o mundo, a vida e sua história, descobrindo e redescobrindo o novo e o antigo dentro da anatomia, da matéria orgânica e também das palavras.
Para o escritor Furio Lonza, autor do prefácio, o livro reúne poesias em torno de um tema, concentradas obsessivamente na materialidade da palavra, na dissecação, na anatomia, no “voyver biológico”.
- Sua repetição sobre seu objeto, o corpo, leva-nos a infinitas descobertas sobre o início de nós mesmos e a continuidade da nossa história, chegando perto das nossas interpretações de nossas verdades e mentiras – relata Lonza.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, Guarnieri se enquadra nos pódios da poesia brasileira contemporânea, por sua linguagem inovadora e única. Com tema impressionantemente modernos, seu peso materialista é familiar devido à cultura ocidental do século XXI, que precisa do material bruto para crer.
Sobre o autor
Carioca, nascido em 1974, Guarnieri é historiador da arte e mestre em tecnologia da imagem. Começou, a partir de 1993, a participar de eventos de poesia falada no Rio de Janeiro. Publicou seu primeiro livro, Casa das máquinas (Editora da Palavra), em 2011. É um dos editores da revista eletrônica Mallarmargens.
Além do Jabuti em 2015, o escritor conquistou em 2003 os prêmios Yêda Schmaltz, oferecido pela União Brasileira de Escritores, Seção Goiás; e Marco Lucchesi, oferecido pelo Jornal Panorama da Palavra/ RJ.
Ficha técnica:
Título: Corpo de Festim, segunda edição
Autor: Alexandre Guarnieri
Reedição: editora Penalux
Publicação: 2016
Tamanho: 15,5x22,5 cm
Páginas: 130 p
Preço: R$42,00
Link para comprar: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=428