Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013

Festival debate o papel das residências artísticas

 


Neste domingo, último dia de programação da intensa semana de abertura do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, as Residências Artísticas entraram no foco da discussão. Pela manhã, uma plateia lotada assistiu ao encontro “Hospitalidade e políticas de mobilidade”, que debateu a importância das residências artísticas para o fomento da arte, e para o próprio desenvolvimento local, e seus desafios em um mundo globalizado.
Com mediação do artista chileno Amilcar Packer, o encontro contou com a participação do dançarino e produtor cultural americano, Aaron Cesar, diretor da Delfina Foundation, instituição do Reino Unido voltada ao intercâmbio com a Africa e Oriente Médio; da artista Annalee Davis, fundadora do centro cultural Fresh Milk, em Barbados, e da curadora, fundadora e diretora do RAW Material Company, Koyo Kouoh, baseado no Senegal. Koyo também faz parte do júri dessa edição do Videobrasil.
Annalee Davis abriu a mesa apresentando Barbados como talvez o primeiro país globalizado do mundo devido a sua história de colonização, que atraiu britânicos, judeus brasileiros, árabes, indianos e, mais recentemente, chineses. Apesar de sua pluralidade cultural, a nação sofre com o estereótipo de ilha tropical dedicada ao turismo estrangeiro, imagem esta, que Annalee se propõe a questionar. O centro Fresh Milk fica dentro de uma fazenda leiteira – o que para a artista é um gesto revolucionário de hospitalidade, aja visto o passado escravagista local - e surgiu com o intuito de possibilitar a troca de experiência e o desenvolvimento da produção de jovens artistas. O local funciona como galeria, estúdio, residência e promove o intercâmbio entre pessoas de diferentes países. “A coisa mais importante na vida são as conexões humanas e é isso que o Fresh Milk está fazendo”, concluiu Annalee, que além de artista, se considera uma “ativista criadora”.
Para Aaron Cezar, a prioridade do Delfina Foundation são as relações interpessoais, mais do que profissionais. Assim, comer e cozinhar são atividades centrais no local, que apoia artistas em início de carreira (entre eles, William Kentridge, hoje reconhecido internacionalmente e em cartaz em São Paulo). Ele também comentou como as barreiras políticas dificultam o encontro de pessoas e da importância que o Videobrasil tem em possibilitar que libaneses e palestinos se encontrem no festival, uma vez que o trânsito entre países do Oriente Médio é tão difícil. “Às vezes, onde as políticas públicas falham, a arte contemporânea consegue ter resultados”, afirmou Aaron, que destacou também como a Delfina promove o contato entre artistas e populações imigrantes, gerando processos de inclusão.
A curadora Koyo Kouoh também falou das barreiras que os países impõem para o trânsito de pessoas dependendo de quem são e de onde vêm e, para exemplificar, mostrou trabalhos de artistas que trabalham essa temática. E contou que até mesmo na África essas restrições estão aumentando. O Senegal, conhecido por sua abertura (o termo “teranga” significa hospitalidade em wolof, e é usado para definir a população local) acabou de restringir o trânsito de pessoas ao exigir visto de todas as nacionalidades. O RAW material quebra essa lógica ao promover residências de artistas, curadores, escritores e arquitetos que variam de uma semana a seis meses. “Nosso foco, inicialmente, eram os processos educacionais, com os artistas dando como como contrapartida oficinas para a comunidade local, promovendo essa troca cultural. Hoje, somos uma organização não governamental filantrópica de carácter híbrido”, afirmou Kouoh, que abriu espaço para o debate sobre sustentabilidade e autonomia. A Raw possui também uma galeria e um restaurante, através do qual a instituição tanto mantém sua linha curatorial, quanto consegue captar recursos. “Temos vários parceiros e financiadores, mas nos orgulhamos de nossa liberdade”, finaliza a curadora e jurada da mostra competitiva do 18º Festival.
publicado por o editor às 00:47
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Terça-feira, 4 de Junho de 2013

Festival Internacional de Música e Gastronomia da Serra do Cipó

 

 Concertos, workshops, palestras, oficinas de música, cursos e oficinas de gastronomia, além de uma feira gastronômica e degustações com o melhor da cozinha mineira e internacional vão invadir um dos cenários mais belos de Minas, considerado um dos 10 principais destinos do ecoturismo nacional: a Serra do Cipó. De 20 a 30 de junho, a região recebe o I Cipó Classic Festival: Festival Internacional de Música e Gastronomia da Serra do Cipó.

Um dos diferenciais do projeto é oferecer acesso democrático à cultura para a comunidade local, permitindo a interação dos moradores da região com artistas e visitantes do Brasil e do mundo e, por consequência, a troca de experiências e conhecimentos culturais e técnicos.

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Domingo, 25 de Julho de 2010

VII Festival Música na Ibiapaba


DOMINGO: Bandolins, Orquestra e Timbral



No domingo, 25 de julho, a programação artística começa às 17h, após as aulas e oficinas, com uma seção de Cine Clube sobre Música no Cinema, na Escola Arco Íris. O primeiro a ser exibido é "Brasileirinho - Grandes Encontros do Choro Contemporâneo". Às 17h30min, acontece a Mostra Artistas de Viçosa do Ceará no Coreto da Praça da Matriz. Ambas, são atividades fixas da programação que permanecem até o penúltimo dia do Festival, na sexta-feira, 30 de julho.



No início da noite, às 18h, o grupo Novos Bandolins de Oeiras, do Piauí, é a atração no interior da Igreja Matriz. O grupo foi criado como forma de preservar e dar continuidade ao trabalho do original Bandolins de Oeiras, cujos integrantes estão com idade média de 80 anos. Às 19h, os sobralenses da banda Maestro José Pedro de Alcântara sobem ao palco da Praça da Igreja Matriz, sendo a primeira das dez bandas e orquestras do interior cearense a se apresentar no local durante toda a semana, por ocasião do Festival.



Às 20h, a programação artística chega ao palco do Polo Turístico da Igreja do Céu, um dos mais belos pontos turísticos do interior do estado, onde todas as noites haverá shows do Festival. Quem começa são os grupos formados pelos educandos das oficinas, na Roda de Som. E para fechar a programação do dia, às 21h30 sobe ao palco do Céu o Projeto Timbral, formado por Lú de Souza (guitarra), Miquéias dos Santos (Contrabaixo) e Neo dos Santos (Bateria). Com dez anos de estrada, a proposta destes músicos é mostrar que a música instrumental pode ser apresentada em diversos locais e para diversos tipos de público. No show em Viçosa o grupo será acompanhado por André (percussão) e Ferreirinha (saxofone).



SEGUNDA-FEIRA tem Oswaldinho do Acordeon



De manhã, aulas, e à tardinha começam as apresentações do dia. Na segunda-feira, 26, o Cine Clube exibe às 17h "Sivuca - O Poeta do Som". Às 17h30min, artistas de Viçosa se apresentam no Coreto da Praça da Matriz. No Pátio do Patronato, às 18h, o carioca Itamar Assiére, um dos professores convidados do Festival, faz a Aula-Show "Pianistas do Nordeste". Na Praça da Matriz, às 19h, quem toca é a Banda Filarmônica Juvenil Dr. Edvaldo Coelho Moita, de Tianguá, seguida pela banda Trocando em Miúdos, de Ubajara.



Oswaldinho do Acordeon, um dos maiores instrumentistas do país, é a grande atração da noite no palco da Igreja do Céu, onde apresenta uma mistura estilos e ritmos populares, acompanhado por timbres de guitarra, baixo e bateria. O show acontece às 21h30, após a Roda de Som dos educandos do Festival.



Carioca, filho de Pedro Sertanejo, o precursor do forró em São Paulo, Oswaldinho do Acordeon mudou-se para a capital paulista aos oito anos, onde iniciou-se na música e aos 12 anos já tocava profissionalmente. Tornou-se reconhecido mundialmente pelas fusões de estilos musicais em suas obras, além de estar sempre difundindo seu instrumento para a quebra de barreiras culturais. Oswaldinho foi o primeiro acordeonista no Brasil a fazer uso de um acordeon digital, ampliando seu repertório de timbres e sons para enriquecer a cultura popular.



QUEM FAZ O FESTIVAL



A realização do VII Festival Música na Ibiapaba é do Instituto de Arte e Cultura do Ceará - IACC/Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, dentro do Programa Dragão do Mar Educativo, com patrocínio do Banco do Nordeste e parceria do Café Santa Clara, Rede Ibiapaba de Turismo - RITUR, Escola de Cultura, Comunicação, Ofícios e Artes - ECOA, as Prefeituras do Maciço da Ibiapaba, de Sobral e municípios do Vale do Acaraú.



SERVIÇO



VII Festival Música na Ibiapaba - De 24 a 31 de julho em Viçosa do Ceará. Informações sobre Viçosa do Ceará - Secretaria de Turismo, Meio Ambiente, Cultura e Desporto: (88)3632-1580. Informações sobre o Festival - Instituto de Arte e Cultura do Ceará - IACC: (85) 3488-8601. E-mail: presidencia@dragaodomar.org.br.



Intercâmbio entre artistas brasileiros e chilenos fortalece

a relação entre os dois países e aproxima

produção, difusão e formação

publicado por o editor às 11:01
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O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival


O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival é uma criação que favorece a divulgação do Brasil no exterior e a cooperação cultural com países do Mercosul. Propõe, aos artistas e público do Chile e do Brasil, a troca de expressões em Dança, Teatro, Música, Cinema e Artes Plásticas. Em julho de 2010, nas cidades de Fortaleza e Santiago


O Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival é um projeto que surge da necessidade já tão evidenciada da circulação de espetáculos artísticos, como forma de disseminar manifestações culturais entre diferentes públicos. Quando essa circulação se dá através da interação entre dois países da América Latina, destaca-se a importância da afirmação e da diversidade cultural dentro de um continente tão apartado pelo culto desenfreado por fórmulas norte-americanas ou europeias.



Investindo nesse intercâmbio cultural, a iniciativa fomenta e oferece visibilidade à produção local dos dois países envolvidos, fortalecendo os processos colaborativos de criação nacional e internacional e gerando troca de conhecimentos e práticas entre artista e públicos.

Por uma semana em cada cidade, o projeto prevê a apresentação de trabalhos de artistas brasileiros na cidade de Santiago, no Chile, e de artistas chilenos na cidade de Fortaleza, no Brasil. Programações que enfocam cinco linguagens artísticas: exposições de Artes Visuais, espetáculos de Teatro, espetáculos de Dança, Mostras de Cinema e sessões de Música. Além dos espetáculos, as programações oferecem residências artísticas e oficinas que estimulam a interação entre artistas locais e convidados e resultam também na formação de plateia.


Com apoio financeiro da Diretoria de Relações Internacionais do Ministério da Cultura (D.R.I./MinC), do Banco do Nordeste do Brasil e do SESC Ceará, o projeto Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival direciona a atenção para a arte contemporânea, produzida nos centros urbanos de Fortaleza e Santiago. Traz novos ares para a cena nacional e internacional, pois configura-se como uma possibilidade concreta de avanço na intenção de estabelecer parcerias colaborativas com países do Mercosul.



Nesse sentido, além de apresentarem seus trabalhos, os grupos artísticos participantes serão envolvidos em diversas atividades no contexto cultural local, como visitas a espaços culturais, debates e encontros com realizadores, inaugurando relações para potenciais desdobramentos.





Participação do Público

Apostando na participação da juventude, o projeto Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival estima alcançar aproximadamente 20.000 pessoas nas duas cidades, atraindo um público diversificado, sobretudo considerando que todas as ações, em ambos os países, serão gratuitas. Como frisa o idealizador do projeto Paulo Vitor Gomes Feitosa, diretor da Quitanda das Artes, "garantir acessibilidade a todos os tipos de público é favorecer à população a fruição cultural, a participação nos acontecimentos da cidade e ao mesmo gerar novas referências estéticas nos públicos mais variados".





O empreendimento ainda buscará a mobilização de escolas públicas e privadas, aproximando das atividades escolares a rica programação cultural ofertada pelo intercâmbio. Além disso, procurará manter fiel o público já acostumado às programações culturais, dentre eles artistas, produtores culturais, universitários, gestores públicos, professores acadêmicos, intelectuais, comunicadores.


Período de Realização


Santiago (Chile): 7 a 10 de Julho de 2010



Fortaleza (Brasil): 27 a 30 de Julho de 2010







Artistas Brasileiros na programação:



Artes Plásticas: Milena Travassos (CE), com a exposição Sala de Jejum

Cinema: Alexandre Veras (CE), como curador da Mostra Brasil - Corpo Imagem

Dança: Cia. Dita (CE), com o espetáculo De-Vir

Música: Di Freitas (CE), com o recital musical Rabecas e Cabaças

Música: Grupo Feito em Casa (CE), com o show musical Tempo de Amor

Teatro: Cia. do Meu Tio (BA), com o espetáculo O Sapato do Meu Tio





Artistas Chilenos na programação:



Artes Plásticas: Brisa MP e Yto Aranda, com a instalação interativa Umbraltech

Cinema: Álvaro de la Barra, como curadora da Mostra Chile

Dança: Cía. de Papel, com o espetáculo Pies Pa' Volar

Música: DJ Paula Wapsas, com Chile in up live

Teatro: Tryo Teatro Banda, com o espetáculo Pedro de Valdívia - La Gesta Inconclusa

Teatro: Oscar Zimmermann, com o espetáculo Viaje


Teatro: Cia. Teatro La Carcajada, com o espetáculo Chejoviando










Brasil em Chile - Chile en Brasil Festival

Santiago (Chile): 07 a 10 de Julho de 2010

Fortaleza (Brasil): 27 a 30 de Julho de 2010

programações gratuitas

 

publicado por o editor às 11:00
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