Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2015

UNIFOR INAUGURA EXPOSIÇÃO DE BEATRIZ MILHAZES  

 

 

Mostra destaca a reinvenção dos  motivos  recorrentes na produção da artista carioca
 
 
 

A Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, inaugura no dia 26 de fevereiro, no Espaço Cultural Unifor, a exposição Coleção de Motivos, de Beatriz Milhazes, com curadoria de Luiza Interlenghi.
A mostra, inédita, reúne cerca de 50 obras, entre pinturas, colagens e gravuras, contemplando as questões manifestas nos diferentes momentos da produção da artista. As obras pertencem ao acervo da artista, à coleção da Fundação Edson Queiroz e a coleções particulares e públicas.
Na obra de Beatriz Milhazes, a coleção de motivos, formada por flores, fios de pérolas, alvos, rendas, listras e cajus, é a base de desenvolvimento de sua linguagem plástica, com a qual se posiciona frente aos desafios da pintura contemporânea. “Observando o ritmo das composições e o jogo, sempre diferente, de repetições de motivos – florais, listras, arabescos – a mostraColeção de Motivos reúne referências marcantes nas grandes linhas poéticas da artista”, afirma a curadora Luiza Interlenghi.
“A arte moderna no Brasil, em especial na pintura de Tarsila do Amaral, e seus cruzamentos com o modernismo europeu, em que se destaca a cor em Matisse, são linhas de força que pautam a produção de Milhazes. Mas é na prática de ateliê e a partir de um método de trabalho que joga com uma coleção de motivos que a artista estabelece uma convergência entre o caráter artesanal da pintura e a imagem industrial, reproduzida e veiculada na cultura de massa – um aspecto central da arte no limiar da modernidade”, analisa ainda Luiza Interlenghi.
Na década de 80, os trabalhos da artista estabeleciam padrões de repetição a partir de recortes e remontagens de tecidos, que reorganizavam os florais da estamparia popular. Em sua pesquisa plástica, Milhazes decidiu desenvolver seus próprios motivos, que convivem com muitos outros apropriados da cultura popular, do design e de símbolos da cultura de massa. Esta exposição destaca a importância e o experimentalismo destes processos seriais de reutilização e criação de padrões em todo o percurso da artista.
Aderindo ao processo de trabalho da artista, em que cada composição resulta de um jogo inédito de cores e motivos, o projeto curatorial propõe uma seleção de trabalhos guiada pelas linhagens desses motivos e que segue a pauta do ritmo intenso de suas cores. “A exposição tem o objetivo de rastrear o curso mais profundo das repetições e diferenças que brilham na tensa superfície de suas pinturas, colagens e gravuras”, finaliza a curadora.
No andar térreo do Espaço Cultural Unifor, haverá um espaço educativo com oficinas de arte para crianças e uma sala ocupada por fotos, cronologia e outros dados sobre a artista. Já as obras estarão presentes no segundo piso do Espaço Cultural.
No dia 26 de fevereiro, dia da abertura da exposição, acontece, a partir das 9h, uma conversa entre Beatriz Milhazes e Luiza Interlenghi no Teatro Celina Queiroz, campus da Universidade de Fortaleza.
 
Serviço
Beatriz Milhazes – Coleção de Motivos
Abertura | 26 de fevereiro, às 20h
Visitação | 27 de fevereiro a 24 de maio
A visitação ao Espaço Cultural Unifor é gratuita e pode ser feita de terça a sexta, das 9h às 19h; sábados, das 10h às 18h; domingos, das 12h às 18h
Espaço Cultural Unifor, campus da Universidade de Fortaleza – Av. Washington Soares, 1321 – Bairro Edson Queiroz
Produção Executiva: Base 7
 
Beatriz Milhazes – Um dos expoentes da arte contemporânea brasileira de renome internacional, cujas obras, de colorido exuberante e ritmicamente construídas, foram exibidas em todo o mundo. Representante da chamada Geração 80, grupo de artistas que usaram a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos de 1970, Beatriz Milhazes é pintora e desenvolve gravuras e colagens  em grandes dimensões e intervenções na arquitetura de espaços públicos.
Formou-se em comunicação social no Rio de Janeiro, em 1981, e iniciou-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 1980, onde mais tarde lecionaria e coordenaria atividades culturais. Suas obras fazem parte de acervos dos museus MoMa, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York. Ao longo dos últimos anos, a artista participou de diversas bienais, como as de Veneza e de São Paulo, e realizou 30 individuais em 11 países.
 
Luiza Interlenghi – Doutoranda em História e Crítica pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Curatorial Studies (CCS – Bard College, Nova York, 2002) e História Social (PUC-RJ, 1994). Foi Chefe de Exposições Temporárias do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e diretora do MAC-CE, onde criou Fala de Artista e Experimental (mapeamento da arte cearense). Foi  curadora de “Da rua que pintura é  essa?”(Funarte, 2009), “Nudez e Território” (Cavalariças, EAV Parque Lage, 2009), “Desenlace – Teresa Serrano e Miguel Angel Ríos”(Oi Futuro, RJ, 2013) e “Beatriz Milhazes:  Um Itinerário Gráfico” (Sesc, 2013), entre muitas outras.
 
Sobre a Fundação Edson Queiroz – Como poucas instituições no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo, a Fundação Edson Queiroz, no Ceará, construiu um amplo acervo de arte brasileira do século 20, com obras de artistas do porte de Lygia Clark, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, entre outros. A articulação entre a educação superior e as artes faz parte da essência da Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde a comunidade acadêmica convive em harmonia com as artes visuais, o teatro, a música e a dança, por meio da realização de exposições e espetáculos e do apoio permanente a seus grupos de arte – Big Band, Camerata, Companhia de Dança, Coral, Grupo Mirante de Teatro, Orquestra Infantil de Sanfonas, Grupo Infantil de Flautas e Grupo Infantil de Violinos. A Fundação mantém ainda a Biblioteca de Acervos Especiais, composta por livros raros adquiridos da coleção de Francisco Matarazzo Sobrinho, aberta à visitação pública sob agendamento.
 
Sobre o Espaço Cultural Unifor – Criado em 1988 e ampliado em 2004, o Espaço Cultural Unifor apresenta estrutura compatível à dos grandes salões de arte do mundo. O espaço, localizado no prédio da Reitoria da Universidade, já recebeu nomes de importância da arte internacional, como Rembrandt, Rubens e Miró, artistas brasileiros consagrados, como Iberê Camargo, Antonio Bandeira e Candido Portinari, e novos talentos da arte cearense e nordestina.
O ambiente reflete a figura do chanceler Airton Queiroz, presidente da Fundação Edson Queiroz, que parte da compreensão da capacidade que a arte detém de ampliar conhecimentos em todas as áreas do conhecimento. No Espaço Cultural, a visitação é gratuita. E, pelo Projeto Arte-Educação, estudantes de escolas públicas e particulares são guiados por monitores especialmente treinados, reforçando o caráter educativo da visitação.
 
Sobre a Base7 – Provedora de ideias e soluções para empreendimentos culturais. Atua de forma integrada e multidisciplinar na concepção, planejamento, produção e coordenação de projetos, produtos e eventos, além de fornecer consultoria especializada a organizações e empresas no Brasil e no exterior. É reconhecida pela especialidade em geração de conteúdo, aplicação de tecnologia e know-how em gestão na área cultural, contando com a experiência de mais de 30 anos de seu corpo diretivo no desenvolvimento de projetos socioculturais aliado ao fortalecimento de valores e imagem de empresas e instituições públicas ou privadas.
Entre as principais e mais recentes realizações estão exposições de importantes artistas, como Giacometti, Beatriz Milhazes, Tarsila do Amaral, Rodin, De Chirico, Chagall e Frans Krajcberg, além das coletivas “Made by... Feito por Brasileiros”, “Alimentário“, “Barroco em Prata e Ouro: Itália e Brasil”, “Caravaggio e seus Seguidores”, “Mestres do Renascimento”, “Festival Europália na Bélgica”, “50 anos de Poesia Concreta”, “Paralela” (2004 e 2006). Também atuou na concepção e produção do Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral e na concepção e desenvolvimento de projetos para museus como Museu Oscar Niemeyer, Memorial do Corinthians, Museu WEG de Ciência e Tecnologia, Museu do Futebol, Museu do Holocausto em Curitiba, Museu da TAM, Museu da História do Estado de São Paulo e MAC-USP.

A Base7 conta com uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das áreas de pesquisa, produção cultural, comunicação, artes plásticas, design, administração, tecnologia, museologia, arquitetura, história e literatura.

 

 
publicado por o editor às 19:52
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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011

evento - III Seminário Banco do Nordeste de Políticas Culturais tematiza o fomento cultural e seus agentes

 

O Ambiente de Gestão da Cultura do Banco do Nordeste, a Universidade Corporativa Banco do Nordeste e o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), por meio do Grupo de Pesquisa em Políticas de Cultura e de Comunicação (CULT.COM), realizam em conjunto o III Seminário Banco do Nordeste de Políticas Culturais, no período de 26 a 29 deste mês, nos Centros Culturais Banco do Nordeste-Fortaleza (26 e 27), Cariri (28) e Sousa (29).

Segundo a coordenadora do Seminário, Viviane Queiroz, a terceira edição do evento diferencia-se das duas anteriores "por estender o seminário até Juazeiro do Norte, no CCBNB-Cariri, e até o CCBNB-Sousa, no alto sertão paraibano, não ficando apenas em Fortaleza".

De acordo com o curador do seminário, professor Alexandre Barbalho, o objetivo do seminário é "discutir a política cultural na contemporaneidade em suas mais diversas expressões, a partir de amplas perspectivas analíticas".

Com o tema específico "Fomento cultural e seus agentes", a terceira edição do evento tem a finalidade de aprofundar a discussão em torno das diferentes modalidades de apoio estatal e não-estatal para a formação, a difusão, a fruição e a profissionalização no meio cultural.

Podem participar do seminário os seguintes públicos: gestores públicos municipais, estaduais e federais; militantes dos movimentos sociais; pesquisadores, professores e alunos de cursos de Ciências Humanas; profissionais do campo cultural; e outros interessados na temática.

Conheça a seguir a programação do evento nas três cidades:



PROGRAMAÇÃO



FORTALEZA



Dia 26/10 - Quarta-Feira

15h - Credenciamento



15:30h - Abertura - Banco do Nordeste



16h a 18h - MESA I - O Estado e suas políticas de fomento

Expositores:

Melina de Carvalho (Banco do Nordeste - Coord. Espaços Nordeste)

Henilton Menezes (MinC - Secretaria de Fomento e Incentivo Cultural)

Luciane Gorgulho (BNDES - Dep. Cultura, Entretenimento e Turismo)

Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)


18:30 a 20:30 - MESA II - O financiamento privado à cultura

Expositores:

Ary Scapin (Consultor Economia Criativa)

Ana Regina Rêgo (UFPI)

Manoel Marcondes (UERJ)

Mediador: Glauber Uchoa (Sebrae-CE)

Dia 27/10 - Quinta-Feira:

16h a 18h - MESA III - Redes e arranjos cooperativos da cultura

Expositores:

Ivan Ferraro (Prodisc e Coletivo Fora do Eixo)

Stefano Florissi (UFRS)

Márcio Barros (PUC-Minas)

Mediação: Kadma Marques (UECE)


18:30 a 20:30 - MESA IV - Movimentos sociais e criação cultural

Expositores:

Adelaide Gonçalves (UFC)

Ana Chã (MST)

Pedro Mendes (UFRJ)

Mediação: Alexandre Barbalho (UECE)


JUAZEIRO DO NORTE



Dia 28/10 - Sexta-Feira:

15:30h a 16h - Credenciamento



16h a 16:30h - Abertura - Banco do Nordeste



17h às 18:30h - Palestra inaugural: "Financiamento público e privado à cultura"

Expositor:

Stefano Florissi (UFRS)

Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)

19h a 20:30h - MESA - Movimentos sociais e cooperativos na cultura
Expositores:

Márcio Barros (PUC-Minas)

Pedro Mendes (UFRJ)

Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)


SOUSA



Dia 29/10 - Sábado:

15:30h a 16h - Credenciamento



16h a 16:30h - Abertura - Banco do Nordeste



17h às 18:30h - Palestra inaugural: "Financiamento público e privado à cultura"

Expositor:

Stefano Florissi (UFRS)

Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)

19h a 20:30h - MESA - Movimentos sociais e cooperativos na cultura
Expositores:

Márcio Barros (PUC-Minas)

Pedro Mendes (UFRJ)

Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)

publicado por o editor às 18:26
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Segunda-feira, 30 de Maio de 2011

EVENTOS - Música - Sinamantes e a banda paraibana de Chico Ribeiro

 




O trio brasileiro-argentino Sinamantes e a banda paraibana Chico Ribeiro e Os Cabras de Mateus são atrações musicais gratuitas no próximo mês de junho no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108). O trio Sinamantes se apresentará no próximo dia 8, e Chico Ribeiro e os Cabras de Mateus no dia 9, ambos às 12 horas e 18 horas.

Nascido em meio ao escaldante verão paulistano de 2010, formado por dois brasileiros e uma argentina, o trio Sinamantes vem para estreitar os laços entre a música pop brasileira e a latino-americana. As diferentes bagagens de seus três integrantes realizam esta integração de maneira autêntica, visando a criatividade e a reflexão em torno das diferentes culturas do nosso continente e sua reverberação na música pop do cada país.

Natália Mallo (voz e cordas) e Mariá Portugal (voz e bateria) são fundadoras do Trash Pour 4, grupo conhecido pelas versões inusitadas de clássicos da música pop, com três discos lançados no Brasil e no exterior, e algumas turnês internacionais no currículo. Além disso, Natália encabeça o grupo de tango Gato Negro, enquanto Mariá Portugal acompanha Fernanda Takai em seu trabalho solo. Danilo Penteado (voz, cordas e piano) é multi-instrumentista, conhecido principalmente pelo seu trabalho no Quatro a Zero, grupo que realiza uma pesquisa inovadora sobre o choro.

Juntos lançaram o EP SINAMANTES, no qual interpretam músicas próprias e de outros autores. O grupo Sinamantes fez sua estreia em março numa turnê nos Estados Unidos, que incluiu o festival South by Southwest (SXSW), um dos maiores festivais de música global do mundo. Atualmente, preparam seu lançamento no Brasil e produzem seu segundo EP e uma turnê de lançamento na Europa, com shows confirmados em Lisboa (Lisbon Unplugged), Sevilha e Londres (Park Plaza).

Os Sinamantes também se apresentarão, no SESC Crato, no Cariri cearense, no próximo dia 10 (sexta-feira), às 20 horas. No CCBNB-Sousa, na Paraíba, farão duas apresentações: no dia 11 (sábado), às 21 horas, e no dia 12 (domingo), às 19h30. Os shows são gratuitos.



Repertório do Show:

01. Azar (Natalia Mallo / Danilo Penteado / Mariá Portugal)

02. Cenizas en tu piel (Natalia Mallo / Ana Paula Gomes)

03. Dios y yo (Natalia Mallo / Mariá Portugal)

04. The frog (Natalia Mallo)

05. Polite dance song (The bird and the bee)

06. Chorando se foi (Hermoza/Ferreira/Monteiro)

07. Díme lo (Natalia Mallo / Danilo Penteado / Mariá Portugal)

08. Déjalo ser (Natalia Mallo / Danilo Penteado / Mariá Portugal)

09. Procuro (Mariá Portugal)

10. Corazón Partío (Alejandro Sanz)

11. Hay que venir al sur (Gianni Boncompagni/ Escolar/ L. Gomez/ Ormi/ Pace)

12. Tolas Melodias (Cursis Melodias - Natalia Lafourcade)



Ficha Técnica:

Natalia Mallo: voz, vocais, violão, guitarra

Mariá Portugal: voz, vocais, bateria

Danilo Penteado: voz, vocais, baixo



Chico Ribeiro e os Cabras de Mateus

Apresentando uma nova face dos antigos trios pé de serra, ainda em voga em diversos rincões do Nordeste, Os Cabras de Mateus, criado em João Pessoa em meados de 2002, foi reformulado por Chico Ribeiro, que integrou o grupo onde divide composições e arranjos, acompanhado por sanfona, triângulo, zabumba e pandeiro.

O nome do grupo é uma referência ao bairro Alto do Mateus, João Pessoa-PB, também inspirado no "Mateus", personagem da cultura popular. Entre autorais e composições de outros nomes que muito bem divulgam o verdadeiro forró, o show é uma saudação às tradições, e reafirma o compromisso que esta música tem como arte popular e identidade quanto raiz de tudo que, no estilo, veio depois e modernizando-se, conservando a essência.

Em março de 2009, Chico Ribeiro e Os Cabras de Mateus gravaram seu primeiro CD intitulado "Porteira Aberta", com a participação de Biliu de Campina, Antônio Barros e Cecéu, Adeildo Vieira, Jaqueline Alves e Gláucia Lima.

O grupo também se apresentará no CCBNB-Sousa, na Paraíba, no próximo dia 7 (terça-feira), às 19h30. O show é gratuito.



Programa

1. Por Amor Ao Forró (Pinto Do Acordeom)

2. Mistura De Raças (Pinto Do Acordeom)

3. Melhor Que O Forró É O Amor (Kennedy Costa)

4. Proposta De Paz (Chico Ribeiro)

5. Passarinho Cantor (Antonio Barros / Cecéu)

6. Quanto Mais Quente Melhor (Joca Do Acordeom / Zé Da Ema)

7. Numa Sala De Reboco (Luiz Gonzaga / Zé Marcolino)

8. Dois Apenas Um (Livardo Alves / Junior Targino)

9. Gozo Da Mente (Marcos Maia / Bebe De Natercio)

10. Porteira Aberta (Junior Targino)

11. Minha Viola (Junior Targino)

12. Vem Viver Essa Paixão (Pinto Do Acordeom)

13. Tô Querendo Teu Chamego (Kennedy Costa /Pádua Belmont)

14. Vitória (Chico Ribeiro)

15. Roseiral (Fernando Mouro)

16. Vida Boa Aperriada (Pinto Do Acordeom)

17. Abra O Olho (Chico Ribeiro)



Ficha Técnica

Voz e Triângulo - Chico Ribeiro

Acordeom - José Joabe Dantas

Contrabaixo - Kleber

Percussão - Gabriel Soprino Silva

publicado por o editor às 18:53
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Sábado, 7 de Maio de 2011

Evento - curso "Coreografias nordestinas - obras e contextos",

 


Curso estimula o olhar crítico e estético para obras coreográficas produzidas no Nordeste brasileiro



O artista, pesquisador e crítico de dança Joubert Arrais ministrará o curso "Coreografias nordestinas - obras e contextos", no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), no período de 10 a 13 deste mês (de terça a sexta-feira da próxima semana), de 14 horas às 17 horas. Gratuitas, as inscrições estão abertas até o dia 10, na recepção do CCBNB-Fortaleza (de terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e no domingo, de 10h às 18h). Ao todo, são 80 vagas disponíveis.

O objetivo do curso é estimular o olhar crítico e estético para obras coreográficas produzidas no contexto do Nordeste brasileiro. No decorrer do curso, Joubert Arrais compartilhará com o grupo de alunos a sua pesquisa intitulada "Coreografias nordestinas - algumas escritas estéticas e críticas sobre a contemporaneidade de uma produção artística de dança no Nordeste", desenvolvida em 2008 e 2009, com o apoio da Fundação Nacional das Artes - Funarte/MinC.



Metodologia

Segundo Joubert Arrais, o curso será ministrado em dois momentos diários: "apreciação de obras" e "estudo crítico". No primeiro momento, serão utilizados recursos como projeção de vídeos para a apreciação das obras. No segundo, terá início o estudo crítico com uma breve conversa sobre a obra em questão, para perceber as primeiras impressões, enfatizando aquilo que foi visto e o que comunicou (o produto artístico).

Na sequência, haverá uma conversa sobre como a obra foi desenvolvida e o que outras possibilidades emergem da obra (o processo de criação), com informações mais detalhadas. Ao final de cada um dos quatro dias do curso, todos os participantes, na medida do possível, serão convidados a fazer leitura pública do texto ou comentário escrito, inclusive o ministrante, com textos seus e de outros críticos/jornalistas sobre as obras em apreciação, que foram publicados na imprensa e na internet.



Conteúdo do curso

Cada dança contemporânea tem uma singularidade pelo que discute como questão e pelo modo como se relaciona com o tempo presente. Uma obra artística é, pois, um fato. Uma vez produzida, apresentada, tornada pública, é algo irrevogável, cuja factualidade demarca um tempo. É, portanto, um acontecimento. Nesse movimento, a dança como coreografia está conectada a uma história não apenas de nomes próprios, nem de mera sequência de passos, tampouco trajetória linear e fixa. Trata-se de uma história dinâmica de confrontos e continuidades, segundo uma visão sistêmica do que se faz, do que se pensa, o que se pode e do que se deseja com dança.

São essas as questões que atravessam o curso de apreciação de arte "Coreografias nordestinas - obras e contextos". O curso está alicerçado numa investigação sobre dança contemporânea na região do Nordeste brasileiro, realizada com apoio da Funarte/MinC, e atualmente em caráter independente, inscrevendo-se como produção crítica em dança. Para tanto, estrutura-se em torno da mesma questão: qual a contemporaneidade de uma dança contemporânea num contexto tido comumente como regional?

Durante o curso, serão analisadas quatro obras coreográficas: "Os tempos", da Cia. de Arte Andanças (Fortaleza - CE, 2008); "Corpo-massa: pele e ossos", da Cia. Etc. (Recife - PE, 2007); "O poste, a mulher e o bambu", do Grupo Dimenti (Salvador - BA, 2006); e "Bull dancing - urro de omi boi", do Núcleo Dirceu (Teresina - PI, 2006).

As quatro obras são configurações de dança onde há cumplicidade dos processos de criação com as possibilidades de existência artística, através de políticas de apoio e outros modos de organização cênica e artística. São sintomáticos.

"Os tempos" fala dos afetos que emergem das possibilidades de encontro e do estar juntos. "Corpo-massa: pele e ossos" questiona o estatuto estético do corpo humano na busca por outros modos de se organizar politicamente. "O poste, a mulher e o bambu" faz do riso irônico a estratégia cênica para desestabilizar identidades midiáticas. "Bull dancing - urro de omi boi" discute a violência e o estrangeiro a partir da Dança do Boi.



Breve currículo

Joubert Arrais é artista pesquisador e crítico de dança. Mestre em Dança (PPGDanca/UFBA) e bacharel em Comunicação Social/Jornalismo (UFC), com formação artística pelo Centro Em Movimento - c.e.m. (Lisboa/Portugal). Escreve na imprensa cearense desde 2003 (O POVO e Diário do Nordeste). Foi bolsista de Produção Crítica em Dança 2008/2009 (FUNARTE/MinC). Em 2008, participou do II Workshop para Jovens Críticos (Transdisciplinary European Arts Magazines - TEAM Network & Alkantara Festival/Portugal). Atualmente coordena o comitê temático Produção de Discurso Crítico sobre Dança, da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança - ANDA (Gestão 2011/2012).

publicado por o editor às 12:34
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Sexta-feira, 29 de Abril de 2011

Evento - quatro abordagens diferentes para filmes com temática jurídica

 


Mostra apresenta, no CCBNB-Fortaleza, quatro abordagens diferentes para filmes com temática jurídica



São quatro abordagens diferentes para filmes com temática jurídica. É a mostra "Cinema e Justiça", que o Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) exibe na próxima semana, de quatro a sete de maio (quarta-feira a sábado).

A partir do encontro entre as câmeras cinematográficas e os tribunais, foram selecionados quatro filmes para a mostra: "Meu primo Vinny", de Jonathan Lynn, comédia sobre o contraste entre a inexperiência de um advogado e os trâmites legais; "O povo contra Larry Flynt", de Milos Forman, que aborda a luta por liberdade de expressão da revista Hustler, versão mais popular de Playboy; "Filadélfia", de Jonathan Demme, sobre o direito ao trabalho e a luta contra a injustiça e o preconceito; e "Amistad", de Steven Spielberg, uma história real sobre a luta de homens e mulheres por um direito fundamental, a liberdade.

Após as exibições, cada filme será comentado e debatido, junto com a plateia, por Valdo Aderaldo - compositor, radialista e aluno do curso de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Veja a seguir as sinopses sobre cada filme e as suas respectivas datas e horários de exibição:

MOSTRA CINEMA E JUSTIÇA (*)



Meu Primo Viny

Dia 04, qua, 17h

Vicent La Guardia Gambini, advogado recém-formado, é chamado para defender seu primo Bill Gambini e o amigo que estão presos, acusados de assassinato. O problema é que ele nunca defendeu causa alguma e para tornar tudo ainda mais complicado, ele terá de enfrentar um experimentado promotor e um juiz que não suporta sua maneira de se vestir e de se comportar no tribunal. Nesta divertida comédia, veremos a luta do inexperiente advogado contra os trâmites legais a fim de salvar o primo e seu amigo da pena capital. Direção: Jonathan Lynn. Ficção. 119 min.



O Povo contra Larry Flynt

Dia 05, qui, 16h50

A primeira cena deste filme de Milos Forman mostra Larry Flynt aos 10 anos, vendendo aguardente caseiro com seu irmão mais novo Jimmy. Vinte anos depois Flynt e seu irmão administram a boate Hustler Go-Go e para aumentar os lucros ele decide publicar panfletos com fotos das mulheres que se apresentavam na boate, começando assim a revista Hustler, uma versão mais popular da Playboy. A revista ganha notoriedade ao publicar fotos de Jacqueline Kennedy Onassis nua. Enfrentando vários processos na justiça americana e sofrendo até mesmo um atentado que o deixa numa cadeira de rodas, Flynt é sobretudo um símbolo da luta pela liberdade de expressão. Direção: Milos Forman. Drama. 14 anos. 130 min.



Filadélfia

Dia 06, sex, 16h55

Rodado nos Estados Unidos em 1993, o filme conta a historia de Andrew Beckett, jovem advogado homossexual contratado por uma grande firma de advocacia da Filadélfia. Apesar do seu excelente desempenho, quando a firma descobre que ele é gay e que está com AIDS passa a sabotá-lo e termina por demiti-lo. Andrew tenta constituir um advogado para que possa acionar a justiça, mas ninguém ousa lhe ajudar a não ser Joe Miller, um advogado que se revela homofóbico, mas disposto a lutar contra a injustiça e o preconceito. Direção: Jonathan Demme. Drama. 14 anos. 125min.



Amistad

Dia 07, sáb, 16h15

Em 1839, um grupo de escravos africanos se rebela e toma posse do navio La Amistad que os transportava para a América do Norte e tentam voltar para casa, mas o navio é capturado e os escravos são levados para os Estados Unidos, onde são acusados de assassinato e postos na prisão a espera de um julgamento. Neste filme de Steven Spielberg é possível conhecer as condições de captura e transporte de pessoas para a escravidão, a máquina judiciária americana do final do século XIX e o nascimento das primeiras medidas para a abolição da escravatura. Uma história real da luta de homens e mulheres por um direito fundamental, a liberdade. Direção: Steven Spielberg. Drama. 14 anos. 154 min.

(*) Após as exibições haverá debate com Valdo Aderaldo.

publicado por o editor às 15:25
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Sábado, 2 de Abril de 2011

Musica - Instrumental é destaque

 

 


Instrumental é destaque na programação musical do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza



Cleivan Paiva, do Crato (CE), Quarteto Bom Tom, de Fortaleza, e Abanda, de Nova Olinda (CE), são as atrações gratuitas da música instrumental no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) em abril. As apresentações acontecem na próxima quarta-feira, 6 (Cleivan Paiva), quinta-feira, 7 (Quarteto Bom Tom), e dia 28, quinta-feira (Abanda), sempre às 12 horas e às 18 horas.

Veja a seguir a sinopse de cada um dos três shows instrumentais:



Cleivan Paiva (Crato, Cariri, CE)

Dia 6, quarta-feira, às 12h e 18h

Violonista, guitarrista, poeta, compositor de música instrumental e lítero-musical. Começou sua carreira artística nos festivais de música do Cariri, sendo posteriormente selecionado no festival de música da TV Cultura de São Paulo e também na extinta rede Tupi de Televisão.

Compôs a trilha sonora original dos filmes "O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto" e "A Saga do Guerreiro Alumioso". Desenvolve um trabalho de música instrumental em todo o País, valorizando a criatividade e a improvisação, na música instrumental brasileira de vanguarda.

Dividiu palco em shows com Mauro Senise e Gilson Peranzzetta e como guitarrista tocou em shows do multi-instrumentista Hermeto Pascoal. Em 2005 apresentou seu show, no encontro internacional de trovadores e violeiros em Quixeramobim-CE. Em 2006, apresentou seu Show "Cordas do Brasil Canção" em Quixadá, no Centro Cultural BNB, na Sociedade de Cultura Artística e na EXPOCRATO, entre outros espaços culturais. Cleivan Paiva já registra três discos gravados. São eles: "Guerra e Paz", "Cleivan Paiva" e "Sonhos do Brasil".



Repertório

01. Meio dia (Cleivan Paiva)
02. Raso da Catarina (Cleivan Paiva)
03. Irmandade da santa cruz do deserto (Cleivan Paiva)
04. Xique xique (Cleivan Paiva)
05. Frevo Cariri (Cleivan Paiva)
06. Noite e dia (Cleivan Paiva)
07. Tons Musicais (Cleivan Paiva)
08. Cariri (Cleivan Paiva)



Ficha Técnica

Cleivan Paiva: Violão

Ibberton Nobre: Piano



Quarteto Bom Tom (Fortaleza, CE)

Dia 7, quinta-feira, às 12h e 18h

Quatro excelentes instrumentistas reunidos numa louvável proposta de fazer música exclusivamente instrumental com a máxima qualidade, levando ao público um repertório seleto destacando principalmente a bossa nova, jazz e os grandes sucessos nacionais e internacionais. Desde a escolha do nome do grupo já se percebe a ênfase na sofisticação e requinte, contudo eles não abrem mão da simplicidade e descontração que são bem característicos da musicalidade brasileira. "Bom Tom" é uma singela homenagem a Tom Jobim e, também, remete à idéia de bom gosto, à coisa de bom tom, ou seja, coerência e concordância na busca da excelência que transcende o âmbito musical.

Os integrantes são músicos experientes: Heber Moura estudou piano na infância e na adolescência e chegou a tocar guitarra com bandas de rock, em Recife; é compositor premiado em festivais, com músicas gravadas por importantes cantores cearenses. Franzé vem da escola do rock e no quarteto está tendo sua primeira experiência com a música instrumental, considerando-a um rico aprendizado na elaboração de seus melhores arranjos. Antonio Sampaio é fruto da escola-referência para instrumentistas de sopro no Ceará, o Colégio Piamarta, sob a regência do Maestro Costa Holanda, atuou por vários anos e tocou com importantes nomes da música popular cearense, atualmente é um dos solistas do grupo Regional Hora Marcada. E finalmente, Roberto Pinto é graduado em Música pela Universidade Estadual do Ceará, desde o início dedicou-se ao violão, participando de grupos musicais de rock e de música popular, compositor premiado em festivais, suas músicas foram gravadas por destacados cantores locais e na discografia registra dois CDs gravados, em parceria com Nilo Alves e Hermano Carvalho.

Uma particularidade sobre o Quarteto Bom Tom é que seus componentes são atuantes em outras áreas que vão do Estatístico, Mestre e Doutor em Administração Financeira, professor universitário ao empresário e industrial.

O quarteto já fez inúmeras apresentações em diversos locais, destaque para o Espaço Cultural Oboé, além de restaurantes como o Labaredas, Degusti, Fagulha e Casa do Carneiro. Participou do Festival BNB da Música Instrumental nas edições de 2008 e 2009, nas cidades de Fortaleza, Sousa, Catolé do Rocha e Nazarezinho (estas três últimas no Estado da Paraíba) e do Programa Cultural do Tribunal Regional do Trabalho, em Fortaleza.



Programa

1. Georgia on my mind (Hoagy Carmichael / Stuart Gorrell )

2. Strings of pearls (Jerry Gray)

3. St. Louis Blues (W. C. Handy)

4. Limehouse blues (Philip Braham / Douglas Furber )

5. Take the "A" train (Billy Strayhorn)

6. Samba de uma nota só (Tom Jobim)

7. Ela é carioca (Tom Jobim / Vinícius de Moraes)

8. Wave (Tom Jobim)

9. Insensatez (Tom Jobim / Vinícius de Moraes)

10. Olha (Erasmo Carlos / Roberto Carlos)

11. Flor de lis (Djavan)

12. Corcovado (Tom Jobim)

13. Samba do avião (Tom Jobim)

14. Amazonas (João Donato / Lysias Ênio)

15. Influência do jazz (Carlos Lyra)



Ficha Técnica

Teclados: Heber Moura

Flauta e clarineta: Antonio Sampaio

Bateria: Franzé Batera

Contrabaixo: Roberto Pinto



Abanda (Nova Olinda, Cariri, CE)

Dia 28, quinta-feira, às 12h e 18h

Vindos de experiências Brasil afora e com a bagagem de duas turnês internacionais passando pela Alemanha, Itália e Portugal, o grupo de música instrumental, criado na Fundação Casa Grande, Nova Olinda-CE, é formado por videomakers e videographers, profissionais que utilizam, criativamente, vídeos e gráficos em shows. Com influências de músicos como Gilberto Gil, Jefferson Gonçalves, Heraldo do Monte, Arismar do Espírito Santo e Arnaldo Antunes, com quem já tocaram, e tantos outros com quem mantiveram contatos e também dividiram palco, e das tradições populares, Aécio Diniz, Samuel Macedo e Hélio Filho produzem juntos, desde os nove anos de idade, música e vídeo. Com o produtor musical e percussionista André Magalhães, desenvolveram, no Laboratório de Música da Fundação Casa Grande, o espetáculo "Rua do Vidéo", um musical que mostra o olhar do grupo sobre a região do Cariri, utilizando-se do audiovisual e de trilhas musicais para realizar um passeio pelas ruas e cidades da região. Um diálogo de som e imagens sobre a cultura popular, vista pelo prisma da infância, no interior do Brasil. A rua que dá nome ao espetáculo fica no centro de Barbalha e é nesse espaço que desfilam os grupos de tradição popular. No show, essas imagens são reavivadas.

Estes "meninos da Casa Grande" tentam transformar a música, com influência das origens do seu povo, em uma ferramenta para a construção social de crianças e jovens, e trazem agora, para o encantamento do público, essa mescla de imagens, sons e emoções para o palco do CCBN-Fortaleza.



Programa

01 - A hóstia e cauim (Alemberg Quindins)

02 - Poesia (Poeta Felipe)

03 - Eu vi a maré encher (Agentes do Coco da Batateira)

04 - Aboio para a casa grande FM (Danta Aboiador)

05 - Viola violeta (Aécio Diniz / Samuel Macedo / Hélio Filho)

06 - Canção do lenço (Cego Heleno)

07 - Velejar a barca (Reisado discípulos do Mestre Pedro)

08 - Forró na feira (Aécio Diniz / Samuel Macedo / Hélio Filho)

09 - Wuaicá (Alemberg Quindins / Rosiane Lima Verde)

10 - Galopando (Aécio Diniz / Samuel Macedo / Hélio Filho)



Ficha Técnica

Aécio Diniz (baixo)

Samuel Macedo (guitarra e violão)

Hélio Filho (bateria)

André Magalhães (percussão)

publicado por o editor às 19:43
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Segunda-feira, 21 de Março de 2011

Teatro - Filha da Anistia

 

 


Após temporada de sucesso em São Paulo, a peça Filha da Anistia segue para outras seis capitais

Com um viés crítico que foge de fórmulas óbvias, a montagem tem o seu vigor na interpretação dos atores e na simplicidade com a qual discute os efeitos da ditadura pós-golpe de 64 nas posturas políticas, sociais e culturais do país.



“Para quem insiste na ideia de que a Anistia é sinônimo de esquecimento da barbárie do passado, Filha da Anistia é um libelo contra a ignorância e a insensibilidade.”

Paulo Abrão – Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.



“Num país como o nosso, onde a transição para a democracia se arrasta há décadas, a peça é indispensável e preciosa ferramenta de construção do presente e futuro.”

Alípio Freire – jornalista, escritor e artista plástico.



A Caros Amigos Cia de Teatro, da Cooperativa Paulista de Teatro, em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, realizará apresentações do espetáculo “Filha da Anistia” em seis capitais a partir de março: Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teresina, e Brasília. As apresentações serão seguidas de debates com a participação do público, do elenco e de convidados locais que participaram da resistência à ditadura implantada com o golpe de Estado de 1964, com curadoria do Núcleo de Preservação da Memória Política.

A peça que estreou em São Paulo em março do ano passado, nasceu após três anos de intensa pesquisa. Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini, co-autores e atores da peça, mergulharam em arquivos públicos e bibliotecas, selecionando documentos, jornais, livros, teses e biografias. Além do escasso material publicado, foi imprescindível conhecerem o olhar e a experiência de pessoas que viveram e lutaram na resistência ao regime autoritário. Construíram, assim, uma ficção que busca apropriar-se deste período, desvendar seus mitos, elucidar e questionar a História, incitando no espectador o surgimento da consciência crítica.

“Buscamos produzir algo que vasculhe o inconsciente coletivo e, fora da racionalidade incapacitada pela conjuntura histórica, torne esse trauma mais nosso, mais visível, mais elaborável.” – sintetiza Carolina.

"Filha da Anistia" conta a história de uma jovem que parte em busca do pai que nunca conhecera e acaba descobrindo um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil.

Clara é uma advogada que procura refazer sua história e esclarecer seu passado, sem imaginar que a sua vida seria radicalmente transformada nessa trajetória. Todas as suas certezas caem por terra diante das descobertas sobre seu passado familiar e sobre um período da história de nosso país que poucos conhecem - e que a maioria prefere esquecer. Para ela, isso não será mais possível. "Filha da Anistia" provoca no espectador a reflexão sobre esse período, usando como metáfora os desencontros de uma família despedaçada pela ditadura.

“Esse projeto colabora com a necessidade de compreendermos a História e de aprendermos com ela. Nosso principal objetivo é contribuir de uma maneira artística para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer e reconhecer a sua história recente”, afirmam os autores.

De acordo com o diretor do espetáculo, João Otávio, o vigor da montagem está em sua simplicidade. A tensão dos diálogos é a própria materialização da violência, fugindo de fórmulas prontas, como cenas de tortura, por exemplo. “O jogo cênico é o mais importante. O confronto entre os personagens, as perspectivas que surgem e a visível reação da plateia não permitem aqui diálogos que explorem o didatismo ou mesmo uma mão pesada no discurso político.” Todos os artifícios e recursos foram eliminados, e para compor o cenário apenas algumas caixas de papelão foram espalhadas pelo palco, ilustrando o desnudar dos personagens a cada passo em busca do esclarecimento. Essa configuração implica na construção de um olhar que sempre busca aquilo que está oculto na história que está sendo contada.

O diretor aponta, ainda, que houve interesse em retratar historicamente o período, considerando que a realidade dos fatos ocorridos possui uma dimensão de violência e barbárie inaceitáveis. Ao contrário, nesta ficção, a Cia apresenta uma inversão, onde o passado figura como o período de otimismo, luta, idealismo e vivacidade, enquanto o presente é que se mostra obscuro, melancólico e incoerente com esse passado.

Alexandre Piccini ressalta que o principal objetivo dessa montagem é desfazer a sensação de que o que aconteceu só diz respeito aos diretamente envolvidos. “Buscamos o tom exato para que o público se identifique com os personagens e compartilhe dos seus sentimentos, entendendo que a brutalidade da ditadura poderia ter atingido qualquer um de nós. Mas também procuramos manter um distanciamento crítico para alcançarmos racionalmente a compreensão de que o passado é a raiz do presente. Lá estão as origens de muitos dos problemas que vivenciamos hoje. A brutalidade da ditadura continua nos atingindo: educação, cultura, segurança, economia e política dizem respeito a todos nós”.

Contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2009, “Filha da Anistia” dialoga com as atuais discussões sobre Direitos Humanos. A seriedade e a coerência do projeto atraíram apoiadores fundamentais para a concretização da montagem – A Caros Amigos Cia de Teatro agradece a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Núcleo de Preservação da Memória Política e Ação Educativa.



www.filhadaanistia.blogspot.com










FICHA TÉCNICA
Direção: João Otávio

Dramaturgia: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Elenco: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Cenário e Figurino: Caros Amigos Cia de Teatro

Iluminação e operação: Daniel De Rogatis

Preparação corporal: João Otávio

Trilha e música original: Alexandre P. Ribeiro

Operação de Audiovisual: Michelle Ohl

Programação visual: Hórus Produções

Vídeos: Hórus Produções

Fotografia: Vitor Vieira

Curadoria dos debates: Núcleo de Preservação da Memória Política

Assessoria historiográfica: Alípio Freire

Administração: Danilo Cerqueira César

Produção viagens: Michelle Ohl

Produção executiva: Caros Amigos Cia de Teatro

Assessoria de imprensa: Baobá Comunicação

DIREÇÃO E ELENCO

Carolina Rodrigues – autora e atriz

Formada pela Escola de Artes Dramáticas - EAD /USP e com passagem pelo CPT – Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, participou de festivais nacionais e internacionais. Junto à Cia. Tablado de Arruar, apresentou o espetáculo "A Rua é Um Rio", viajou por mais de 10 cidades com a Caravana de Circulação de Espetáculos Teatrais Funarte–Petrobrás/2006-2007. Além desses trabalhos, atuou em projetos com direção de Celso Frateschi, Vanessa Bruno, Tica Lemos, Luiz Arthur Nunes, Isabel Setti, Bete Dorgam, Luis Damasceno e Iacov Hillei.

Alexandre Piccini – autor e ator

Formado pelo Teatro Escola Macunaíma e pela Oficina de Atores da Rede Globo, foi apresentador dos programas "Nota 10" do Canal Futura e "Globo Ciência". Participou das novelas "Luz do Sol" (Record) e, na Rede Globo, atuou em "Duas Caras", "Paraíso Tropical" e "Como Uma Onda". No teatro integrou o elenco de vários espetáculos com destaque para "Sagrada Família" de Fernando Bonassi e "Eduardo II" com direção de Marcelo Marcus Fonseca. No cinema seus principais projetos foram os longas "Remissão" de Silvio Coutinho e "Sexo com Amor?" de Wolf Maya.



João Otávio – diretor e preparador corporal

Diretor formado pelo Teatro Escola Macunaíma. Como ator, fundou e atuou na Cia de Teatro-Dança Artesãos do Corpo. Na Cia Tablado de Arruar foi assistente de direção e diretor de ator nas montagens "A Rua é um Rio" e "Quem Vem Lá". Em 2010, dirigiu "Helena Pede Perdão e é Esbofeteada", da mesma cia. Foi preparador corporal nos espetáculos "Incomodo ser eu só tanta coisa"; "O Ovo e a Galinha", do grupo Teatro do Desconhecido, e dirigiu o espetáculo "Moimórias".

SERVIÇO: Dia 23 de março, quarta feira, 17h e 20h. Dia 26 de março, sábado, 11h e 20h. Local: Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. (246 lugares) Endereço: Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema – Fortaleza/CE. Informações bilheteria: (0XX85) 3488-8600 Apoio: Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará/ Secretaria de Justiça e Cidadania do Governo do Estado do Ceará/ IACC - Instituto de Arte e Cultura do Ceará/ Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura/ Instituto Frei Tito de Alencar/ Associação 64-68 Anistia/ Comissão Especial de Anistia Wanda Sidou. Sinopse: Após a morte da avó, Clara parte em busca do pai que nunca conhecera. Esse encontro irá revelar um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil. Duração: 1 hora Classificação Indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Valor da entrada: gratuito. Ingressos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo, por ordem de chegada. Capacidade: 100 lugares

publicado por o editor às 13:51
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Sexta-feira, 18 de Março de 2011

Cinema - Exposição Mirador exibe mostra de vídeo contemporâneo colombiano

 

 


Exposição Mirador exibe mostra de vídeo contemporâneo colombiano



Uma mostra de vídeo contemporâneo colombiano integra a exposição "Mirador", com curadoria da cearense Simone Barreto. Promovida pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, a mostra acontecerá no espaço cultural Dança no Andar de Cima (rua Desembargador Leite Albuquerque, 1523A - Aldeota), em Fortaleza, com abertura no próximo dia 31 (quinta-feira), às 19 horas, com entrada franca. A visitação gratuita se estenderá de 1º a 14 de abril, no período de 14 horas às 20 horas.

No dia da abertura (31/03) da exposição, haverá um ônibus saindo do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) para conduzir as pessoas até o local da mostra. Da exposição, participam vídeos dos seguintes artistas convidados: Edwin Sanchez, Daniel Santiago Salguero, Lina Rodriguez e David Escobar, Jim Fannkugen Salas, Guillermo Marin Rico e Wilson Diaz.

Nos dias seguintes, haverá palestra com Edwin Sanchez (dia 1º, sexta-feira), exibição do 7º Festival de Performance de Cali (dia 2, sábado), além de debates sobre Imagem em Questão (dia 4, segunda-feira), Apresentação e Representação (dia 5, terça-feira) e Participação e Poética (dia 6, quarta-feira). De 2 a 6 de abril, a partir das 19 horas, a programação tem início com a exibição da série documental "Lo URGENTE!".

A proposta dessa exposição surgiu como resultado de uma residência artística e curatorial realizada por Simone Barreto na Colômbia, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2010.

Bogotá, Cali e Medellín foram algumas cidades visitadas e esta exposição propõe a apresentação de um recorte dessa produção local. A primeira é Bogotá: um bloco cinza, alto, no centro do país, incrustada na cordilheira oriental. A segunda é Medellín que, até os anos 1990, viveu com Cali um violento embate: a sangrenta disputa entre o Cartel de Cali e o Cartel de Medellín. Toda a violência em nome de cultivos, mercado consumidor de drogas, terra, ideologias e dinheiro.

Estas cidades como qualquer outra tem rotas proibidas. Partes do desenho do mapa são inacessíveis, não se pode percorrer, pois são ocupados por alguns grupos específicos. As obras que compõem essa mostra têm em comum não só os meios audiovisuais pelas quais são apresentadas, mas também porque nela observamos ações de registro, vigília, contemplação e conflito.

Alguns desses embates são temas frequentes na produção artística dos últimos anos, assim como as relações de força e poder entre o governo e a guerrilha. Todos trazem à tona questões presentes no cotidiano das cidades latino-americanas.

Em comum esses artistas agregam e agenciam produções coletivas como o Festival Internacional de Performance de Cali, o Salão Nacional de Artistas, a Residência en La Tierra, a Revista Invisible, o espaço de residências artísticas ElParche e a mostra municipal de videoarte Para Verte Mejor. Essas ações têm o intuito de diminuir a sensação de isolamento e de vivenciar outras formas de experiência nas artes.

publicado por o editor às 23:33
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Segunda-feira, 14 de Março de 2011

EVENTO - debate a profissionalização de grupos de teatro

 

 

Encontro debate a profissionalização de grupos de teatro


Um encontro sobre a profissionalização de grupos de teatro acontecerá dentro da programação do V Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas. Com entrada franca, o encontro será realizado na próxima terça-feira, 15, de 10 horas até às 18h30.

Segundo a curadora e coordenadora geral do Festival, Viviane Queiroz, o evento "busca abrir um canal de comunicação e divulgação entre atores, diretores, técnicos, gestores culturais e demais envolvidos com as artes cênicas".

Viviane Queiroz visualiza que o encontro se torne "um momento para conhecer os procedimentos de formalização artístico-profissional, as leis, os editais, as formas de apoio público, bem como as experiências dos grupos que trilham o caminho da auto-sustentabilidade para a sua arte cênica".

O encontro está organizado em cinco mesas temáticas: registro profissional, sindicalização e organização de eventos teatrais; o caminho da profissionalização na perspectiva dos grupos; o caminho da profissionalização na perspectiva de uma cooperativa; os editais de apoio aos artistas/grupos; e as linhas de financiamento do Banco do Nordeste.

Conheça a seguir a programação completa do encontro sobre a profissionalização de grupos de teatro:

1ª Mesa temática: registro profissional, sindicalização e organização de eventos teatrais

10h10 - Papito Oliveira: o papel da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Ceará na formalização do trabalho artístico

10h30 - Oscar Roney: o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Ceará (SATED-CE) e os trâmites de formalização

10h50 - Almeida Júnior: a importância da profissionalização no momento de participar de Festivais e outros eventos

11h10 às 11h50 - troca de ideias e informações entre os palestrantes e o público presente



2ª Mesa temática: o caminho da profissionalização na perspectiva dos grupos

12h10 - Rogério Mesquita: o percurso profissional do grupo Bagaceira de Teatro (CE)

12h30 - Fernando Yamamoto: o percurso profissional do grupo Clowns de Shakespeare (RN)

12h50 às 13h20 - troca de ideias e informações entre os palestrantes e o público presente



3ª Mesa temática: o caminho da profissionalização na perspectiva de uma cooperativa

14h30 - Ney Piacentini: a Cooperativa Paulista de Teatro e a organização dos artistas

14h50 - Thiago Arrais: o movimento Todo Teatro é Político



4ª Mesa temática: os editais de apoio aos artistas/grupos

15h10 - Jorge Pieiro: a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e os diferentes editais de apoio

15h30 - Bruno Gama: o patrocínio direto da Célula de Patrocínios do Banco do Nordeste

15h50 - Mário Nogueira: o Programa Banco do Nordeste de Cultura

16h10 - troca de ideias e informações entre os palestrantes e o público presente



5ª Mesa temática: as linhas de financiamento do Banco do Nordeste

17h20 - Murilo Albuquerque: o Programa de Financiamento à Cultura

17h40 - o Programa de Microcrédito do Banco do Nordeste

18h00 - troca de ideias e informações entre os palestrantes e o público presente



A partir das 18h30, encerrando a programação, haverá uma noite de autógrafos, quando serão lançados dois livros sobre Artes Cênicas patrocinados pelo Programa Banco do Nordeste de Cultura: "O ator risível - procedimentos para as cenas cômicas", do professor-doutor Fernando Lira; e "Criador & Criatura", do ator, diretor, professor e pesquisador teatral Hemetério Segundo.

publicado por o editor às 13:39
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Sábado, 12 de Fevereiro de 2011

Victor de Castro expõe a Geometria do Caos




Artista visual cearense radicado na Suíça, Victor de Castro expõe a Geometria do Caos em Fortaleza



Radicado na Suíça, o artista visual cearense Victor de Castro chega a Fortaleza para apresentar a sua exposição individual "Geometria do Caos", com curadoria de Solon Ribeiro, no Centro Cultural Banco do Nordeste (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108).

Gratuita ao público, a mostra será aberta na próxima quinta-feira (dia 17), às 18 horas. Dentro da programação de abertura, acontecerá, às 20 horas, a performance "Aqui se acabam todas as diferenças", com Victor de Castro, Uirá dos Reis e Reginaldo Dias. A exposição ficará em cartaz até o próximo dia 20 de março (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 20h).



Texto do artista Victor de Castro sobre a exposição

"O meu âmbito com esse projeto é desafiar o limite das categorias que constituem uma coleção de imagens. Tentar fragmentar a idéia da série em um elemento ou em conjuntos de elementos, dois, três, e daí por diante.

O mundo no qual vivemos se baseia na ordem arbitrária da linguagem. O que ando experimentando me leva a crer em um outro tipo de linguagem, algo que releva da coleção, da assemblage, da aglomeração, da justaposição, de um cavalgamento, de uma transgressão da ordem em vigor.

Neste trabalho focalizo minha atenção em elementos, fatos do cotidiano real ou de um cotidiano imaginário, inconsciente. Ao fio do tempo comecei a constituir o que chamo de um arquivo vivo de imagens. Essas imagens me interessam pelo fato de sofrerem uma mudança considerável de status, uma vez isoladas pela fotografia.

São cenas do cotidiano, paisagens, objetos, pessoas, detalhes que nos passam desapercebidos, visto que nossa atenção está sendo sempre bombardeada com imagens, imagens e mais imagens.

E como a nossa capacidade de leitura, a meu visto, está sendo aos poucos reduzida ao que conseguimos enxergar a um primeiro nível superficial, desejo voltar à interpretação, proporcionar uma outra forma de leitura. Uma leitura polifônica, que se baseia em eixos, formais e semânticos, sem que essa suscite uma ordem linear, arbitrária ou narrativa.

Mostrar uma imagem tal e qual. Constituir uma coleção de imagens.

Esse será o projeto principal da exposição e o enfoque com o qual desejo apresentar uma seleção dos trabalhos realizados desde 2006. A idéia é de se basear sobre a estética do Caos para definir a montagem da exposição. Outros livros serão projetados em forma de slide-shows e ao mesmo tempo mostrarei a parte de video arte que constitui minha pesquisa".

 

publicado por o editor às 12:38
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