Quinta-feira, 25 de Outubro de 2012

Nobel da Paz Mohamed ElBaradei encerra Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012

 



O diplomata egípcio, importante ator político da Primavera Árabe, estará em São Paulo nos dias 29 e 30 de outubro para coletiva de imprensa e conferência



"Insegurança em algum lugar, hoje, pode facilmente se tornar insegurança para todos os lugares", afirma Mohamed ElBaradei, cuja voz é uma das mais contundentes na oposição às armas nucleares e na promoção do uso da energia nuclear para o desenvolvimento humano. Este é o tema que o doutor em Direito Internacional pela Universidade de Nova Iorque e vencedor do Prêmio Nobel da Paz vai abordar na última conferência do Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012, no dia 30 de outubro, terça-feira, às 20h30, na Sala São Paulo.

Na data, ElBaradei irá comentar as realizações de sua mais recente luta pessoal: a fundação, no Egito, do Partido da Constituição, que visa devolver o espírito de revolução ao movimento jovem da Praça Tahrir, no Cairo, que em fevereiro do ano passado derrubou o ditador  Hosni Mubarak durante o movimento que ficou conhecido como Primavera Árabe.

A trajetória de mais de 20 anos junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da qual foi diretor-geral entre 1997 e 2009, conduziu o percurso político de ElBaradei, que tornou-se conhecido por duas importantes questões: as inspeções no Iraque e as declarações sobre armas nucleares no Irã. Após ter liderado uma das equipes de inspetores de armas da ONU no Iraque, ElBaradei contestou a justificativa dos EUA para a invasão do país, em 2003. O diplomata afirmou que os documentos que supostamente mostravam que o Iraque tinha tentado adquirir urânio da Nigéria não eram autênticos, contradizendo as afirmações do então presidente George W. Bush. Sobre o Irã, ElBaradei afirma que ainda não há evidências concretas de que o país esteja desenvolvendo uma bomba nuclear, contrariando diversos analistas internacionais.

Tendo iniciado sua carreira no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, ElBaradei trabalhou com questões políticas, legais e de controle de armas. Participou de atividades de diversas organizações internacionais e regionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Conferência do Desarmamento, a Organização Internacional do Trabalho e a Liga dos Estados Árabes. Lecionou Direito Internacional na Universidade de Nova Iorque entre 1981 e 1987, acumulando, ao longo de sua carreira, mais de 16 títulos de Doutor Honoris Causa de respeitadas universidades ocidentais e orientais, e mais de 25 prêmios por ter conduzido a paz, o desarmamento e a cooperação intercultural.

Na obra A era da ilusão, publicada no Brasil pela editora Leya, o autor narra sua relação com os Estados Unidos, as negociações com o Irã, os protestos em prol da democracia no Oriente Médio e uma perspectiva de futuro sobre armas nucleares. De acordo com o diplomata, as ameaças que enfrentamos hoje - guerra, pobreza, degradação ambiental, doenças transmissíveis e armas de destruição em massa - estão todas interligadas e são "ameaças sem fronteiras", tornando obsoletas as noções tradicionais de segurança nacional. Por sua própria natureza, essas ameaças de segurança exigem cooperação multinacional e instituições internacionais fortes.

"Nós temos de abandonar a noção impraticável de que é moralmente repreensível para certos países desenvolverem armas de destruição em massa e moralmente aceitável outros contarem com elas para sua segurança. Se o mundo não mudar o curso, corremos o risco de autodestruição."

 Sobre a atuação de Mohamed ElBaradei no Egito

Ao deixar a AIEA, no final de 2009, e retonar ao Cairo, sua cidade natal, ElBaradei apresentou-se como uma alternativa ao regime do ditador Hosni Mubarak. Foi o articulador e líder da Associação Nacional para a Mudança, movimento apartidário que apontava para a necessidade de reformas gerais na cena política e, principalmente, no artigo 76 da Constituição egípcia, que impõe restrições sobre eleições presidenciais livres. Chegou a ser divulgado por grupos de oposição como possível candidato para suceder Mubarak, deposto durante a Primavera Árabe, mas como exigiu a concretização de condições que garantissem eleições justas, acompanhadas por mudanças na Constituição que permitiriam mais liberdade, foi deixado de lado pela Irmandade Muçulmana, principal movimento político do país, declarando mais tarde que por questões éticas não poderia concorrer ao cargo. Sobre a questão egípcia, o diplomata afirma estar insatisfeito com a transição de poder no país: "O levante contra Mubarak foi feito de uma forma maravilhosa. Milhões de pessoas foram às ruas pacificamente pedir justiça social e liberdade. Mas houve um problema: as pessoas que protagonizaram a revolta não tinham um plano para administrar a revolução. Então veio o Exército, e fizemos eleições parlamentares antes de escrever uma Constituição. Agora, o presidente aboliu a declaração interina do Exército e apresentou outra, em que ele se arrogou poderes legislativos e imperiais. Nem nos regimes mais ditatoriais temos um homem que tem o direito tanto de legislar quanto de aplicar as leis. Há um medo de que o Egito tenha apenas substituído um regime autoritário por outro", comenta.

Afirmando que nunca teve intenções de se candidatar à presidência do Egito, a forma que ElBaradei encontrou para continuar lutando pela pacificação social foi a criação do Partido da Constituição, que une todas as forças liberais do país e também capacita futuros jovens, com o objetivo de promover uma mudança de geração na política egípcia via frente unificada. "A revolução tem de voltar para quem está com ela desde o início: as pessoas de 30, 40 anos. Minha meta era mudar o país, sair de um regime autoritário para um sistema moderado e aberto ao mundo. Um país que exporte ciência, tecnologia e artes, não homens-bomba", completa o conferencista.



Sobre o Fronteiras do Pensamento

O Fronteiras do Pensamento é um projeto cultural múltiplo que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Através de uma série anual de conferências, o Fronteiras abre espaço para o debate sobre a identidade do século XXI, apresentando pensadores, cientistas e líderes que estão, cada um a seu modo, na vanguarda em suas áreas de pesquisa e pensamento. Organizado a partir de um curso de altos estudos, dirigido ao grande público, o seminário direciona seu foco para a análise da contemporaneidade e perspectivas para o futuro, tendo como valores básicos o pluralismo das abordagens e o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados. Originários de regiões díspares, com visões distintas e muitas vezes conflitantes, os conferencistas dirigem suas análises para a compreensão deste século, formando, no conjunto de palestras ao longo do ano, uma linha plural e interdisciplinar de pensamento. Desta forma, o projeto busca avaliar tendências, aceitando a provocação destes que são, hoje, os maiores pensadores em atuação.


SERVIÇO CONFERÊNCIA:

Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012 - Mohamed ElBaradei

QUANDO: 30 de outubro

HORÁRIO: 20h30

ONDE: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 - Luz)

Informações no site www.fronteiras.com ou pelo telefone (11) 4007.1200.

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Sábado, 15 de Setembro de 2012

[18.set] Neurocientista inglesa, Susan Greenfield, explica como a tecnologia está transformando nosso cérebro

 

Como a tecnologia está transformando nosso cérebro?

Susan Greenfield, uma das mais célebres neurocientistas do Reino Unido, esclarece no próximo Fronteiras do Pensamento, dia 18 de setembro, às 20h30, na Sala São Paulo



A internet está mudando a forma de pensar da humanidade. Temos acesso imediato a fatos, mas sem necessariamente dispor de uma estrutura conceitual que os ligue. "Os fatos não se tornam conhecimento", afirma Greenfield, pesquisadora da Universidade de Oxford e membro da Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento inglês.



Segundo Greenfield, navegar em excesso por redes sociais pode fazer o cérebro regredir, pois a exposição repetida a flashes de imagens na web, em programas de TV e em jogos de videogame pode infantilizar o cérebro, tornando-o similar ao de uma criança pequena, que se atrai por manifestações sonoras e luminosas. "A tecnologia está moldando uma geração de crianças incapazes de pensar por si próprias ou apáticas com os outros".



Embora não haja provas concretas de que as redes sociais infantilizam seus usuários, Susan Greenfield sustenta que a ciência já provou que o ambiente pode alterar a maneira como o cérebro funciona e que a tecnologia está influenciando a forma como as pessoas pensam no século 21. "O cérebro", diz ela, "tem plasticidade: é requintadamente maleável, e uma corrupção significativa em nosso meio ambiente e comportamento traz consequências".



Conhecida por popularizar através de documentários para a rede de televisão BBC, Susan Greenfield pesquisa a psicologia do cérebro com ênfase no estudo das causas do mal de Parkinson e do Alzheimer. A partir de seus estudos concluiu que a geração que passa a vida através da tela terá um cérebro adaptado a um mundo que passa pela tela - ou seja, um mundo em que a empatia, a narrativa e o significado são menos importantes do que os conteúdos sensórios de experiências atuais.



"O cérebro humano é muito sensível ao ambiente, mudando a todo o momento em reação a ele. As questões que deveríamos estar fazendo são: como a tecnologia está promovendo mudanças em nosso cérebro? Para que queremos a tecnologia e para que fim desejamos sua utilidade? Afinal, que tipo de sociedade queremos?"



Sobre a conferencistas_ Susan Greenfield é uma das mais célebres neurocientistas do Reino Unido. Foi diretora da Royal Institution, sendo a primeira mulher a ocupar o posto máximo da tradicional instituição britânica. Professora de fisiologia do Lincoln College e de farmacologia sináptica na Universidade de Oxford, há anos dedica-se à investigação dos efeitos do envelhecimento, do ambiente e das drogas psicotrópicas sobre o cérebro. Recebeu mais de trinta títulos de doutorado honoris causa, além de ter sido agraciada com o Michael Faraday Prize (1998), honraria concedida pela Sociedade Real. Foi patrona do Alzheimer Research Trust. Como consequência de seu trabalho no campo da bioquímica e da eletrofisiologia, desenvolveu uma abordagem multidisciplinar para a exploração de novos mecanismos neuronais do cérebro que são característicos das regiões afetadas pela doença de Parkinson e pelo mal de Alzheimer. Com suas pesquisas visa desenvolver estratégias para interromper o processo de morte neuronal nesses distúrbios. É autora das obras The human brain, Journey to the centers of the mind, Private life of the brain, Tomorrow's people: how 21st century technology is changing the way we think and feel e ID: The Quest for Identity in the 21st Century.



Serviço:

O QUÊ: Fronteiras do Pensamento São Paulo - Susan Greenfield

QUANDO: 18 de setembro, terça-feira

ONDE: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 - Luz)

HORÁRIO: 20h30

INFORMAÇÕES: 11 4007-1200 e www.fronteiras.com

Programação completa Fronteiras do Pensamento São Paulo:

18 setembro: Susan Greenfield

10 outubro: Michel Onfray

30 outubro: Mohamed ElBaradei

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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2012

Hoje - Fronteiras do Pensamento São Paulo abre segundo semestre de 2012 com discussão sobre ceticismo

 





Há trinta anos o psicólogo americano Michael Shermer se dedica a combater superstições. Autor de quinze títulos, criou uma ONG, uma revista (Skeptic Magazine), sites e programas de TV focados em promover o pensamento científico e desmascarar charlatões. Em sua primeira visita ao Brasil, Shermer fará conferência no Fronteiras do Pensamento São Paulo no dia 29 de agosto, abordando seus estudos sobre a psicologia da crença a partir de seu característico viés cético, que diz ser um método, e não uma posição.



Para Shermer, cuja mais recente obra, Cérebro e Crença (Editora JSN), acaba de ser lançada no Brasil, a tendência a se iludir com fantasias é própria do processo mental humano. "A neurociência identifica padrões de ondas cerebrais que nos levam a criar crendices e a ter prazer na constatação de que temos respostas às nossas dúvidas", diz. A ciência é democrática e a crendice intolerante, define o autor. No entanto, é impossível deixar de crer, pois mesmo a ciência depende da nossa capacidade de elaborar crenças. Qualquer experimento nasce com uma premissa baseada no que se acredita ser verdade. Ideologias também precisam da habilidade de crer.



Sobre Michael Shermer: Professor e escritor norte-americano, Michael Shermer é mestre em Psicologia experimental e Ph.D. em História da Ciência. É articulista semanal da Scientific American e autor de quinze obras. Seu último livro, Cérebro e Crença, acaba de ser lançado no Brasil pela Editora JSN.



Serviço:

O QUÊ: Fronteiras do Pensamento São Paulo - Michael Shermer

QUANDO: 29 de agosto, quarta-feira

ONDE: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 - Luz)

HORÁRIO: 20h30

INFORMAÇÕES: 11 4007-1200 e www.fronteiras.com



Programação completa Fronteiras do Pensamento São Paulo:

29 agosto: Michael Shermer

05 setembro: Tzvetan Todorov

18 setembro: Susan Greenfield

10 outubro: Michel Onfray

30 outubro: Mohamed ElBaradei



Sobre o Fronteiras do Pensamento_ O projeto cultural múltiplo aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Através de uma série anual de conferências, o Fronteiras abre espaço para o debate sobre a identidade do século XXI, apresentando pensadores, cientistas e líderes que estão vanguardistas em suas áreas de pesquisa e pensamento.



Organizado a partir de um curso de altos estudos, dirigido ao grande público, o seminário tem como valores básicos o pluralismo das abordagens e o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados, detentores de visões distintas e muitas vezes conflitantes. Desta forma, o projeto busca avaliar tendências, aceitando a provocação destes que são, hoje, os maiores pensadores em atuação.



Em seis anos de existência, somam-se mais de 100 conferências realizadas para milhares de espectadores. Segundo o consultor acadêmico do curso, professor Dr. Donaldo Schüler, o Fronteiras "quer trazer para o debate temas imprescindíveis, dando aos alunos uma visão real dos próximos 10 ou 20 anos, nas diferentes áreas contempladas".



Realizado tradicionalmente em Porto Alegre, ainda que com extensões em outras cidades e presença na mídia nacional, o ano de 2012 marca a sexta temporada do Fronteiras em Porto Alegre e o segundo ano em São Paulo.
O Fronteiras do Pensamento São Paulo é apresentado pela Braskem e tem o patrocínio da CPFL e Natura. Universidade parceira Mackenzie. Promoção Folha de S.Paulo e parceria cultural Casa do Saber. Parceiros de mídia Revista Piauí, TV Cultura e CBN.

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Sexta-feira, 4 de Maio de 2012

Fronteiras do Pensamento traz Peter Greenaway a São Paulo

 

Fronteiras do Pensamento traz Peter Greenaway a São Paulo

Revolucionário, o cineasta afirma que o cinema está morto

O cineasta britânico Peter Greenaway nunca foi um diretor comum. Nos longas repletos de referências artísticas barrocas e nas instalações multimídias que faz em museus pelo mundo, procura sempre provocar o espectador. Pregando há anos que o cinema convencional está morto, Greenaway chega a São Paulo na próxima terça-feira, 08 de maio, para a segunda conferência do Fronteiras do Pensamento São Paulo, às 20h30, na Sala São Paulo.

"O que precisamos fazer para continuar a experiência audiovisual é deixá-la mais imediata", afirma Greenaway. Para ele, o futuro da sétima arte "envolverá interação, imersão total e telas de notebooks e tablets. O cinema, uma criação do fim do século 19 para servir de diversão ao proletariado, não tem, hoje, o mesmo poder de estimular a fantasia. A sétima arte deve se reinventar e produzir obras originais que ampliem a imaginação, e não criar filmes mecanizados iguais a milhares de outros".

Muitas vezes definido como um pintor que se tornou cineasta, Greenaway inaugurou uma nova modalidade de instalação hipermidiática, em que pinturas interagem com o público e ganham vida própria. Nine Classic Paintings (Nove Pinturas Clássicas) teve início no ano de 2006 para a celebração dos 400 anos de Rembrandt, levando ao Rijksmuseum, em Amsterdã, uma instalação teatral a partir da obra "A Ronda Noturna". Desde então, Greenaway releu "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci e "As bodas de Caná", de Paolo Veronese. O projeto prevê, ainda, trabalhos sobre obras de Velazquez, Pollock e Picasso, entre outros.

Diretor de O livro de cabeceira e Afogando em números, recebeu o Prêmio de Melhor Contribuição Artística no Festival de Cannes, em 1988, por este último. Seu interesse em criar exposições se deve ao desinteresse crescente pelo cinema e à ideia de testar a tecnologia cinematográfica avançada do século 21 atrelada aos milhares de anos de história de sua antecessora bidimensional, a pintura ocidental. "Se eu me queixo de o cinema ser ruim, preciso tentar colocar alguma coisa de volta em seu lugar", declara.
A palestra de Greenaway abre espaço para as discussões sobre o futuro da sétima arte, ampliando as questões colocadas nas conferências do Fronteiras do Pensamento. A programação 2012 segue com o arquiteto Cameron Sinclair no início de junho.

Programação completa:

08 maio: Peter Greenaway

05 junho: Cameron Sinclair

29 agosto: Michael Shermer

05 setembro: Tzvetan Todorov

18 setembro: Susan Greenfield

10 outubro: Michel Onfray

30 outubro: Mohamed ElBaradei



Sobre o Fronteiras do Pensamento_ O Fronteiras do Pensamento é um projeto cultural múltiplo que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Através de uma série anual de conferências, o Fronteiras abre espaço para o debate sobre a identidade do século XXI, apresentando pensadores, cientistas e líderes que estão, cada um a seu modo, na vanguarda em suas áreas de pesquisa e pensamento.

Organizado a partir de um curso de altos estudos, dirigido ao grande público, o seminário direciona seu foco para a análise da contemporaneidade e perspectivas para o futuro, tendo como valores básicos o pluralismo das abordagens e o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados. Originários de regiões díspares, com visões distintas e muitas vezes conflitantes, os conferencistas dirigem suas análises para a compreensão deste século, formando, no conjunto de palestras ao longo do ano, uma linha plural e interdisciplinar de pensamento. Desta forma, o projeto busca avaliar tendências, aceitando a provocação destes que são, hoje, os maiores pensadores em atuação.

Segundo o curador do evento, prof. Dr. Fernando Schüler, o Fronteiras "quer trazer para o debate temas imprescindíveis, dando aos participantes uma visão real dos próximos 10 ou 20 anos, nas diferentes áreas contempladas. Serão temas que nos trarão inquietação".

Realizado em Porto Alegre há seis anos, o Fronteiras soma mais de 100 conferências internacionais realizadas para milhares de espectadores. A temporada 2012 marca o segundo ano de atuação do projeto em São Paulo.

O QUÊ: Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012

QUANDO: 08 de maio a 30 de outubro - sete conferências

ONDE: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 - Luz)

INGRESSOS: venda do Passaporte integral para as sete conferências

Plateia elevada: R$ 1.715,00

Plateia central: R$ 1.960,00

DESCONTO: 50% para assinantes Folha de S.Paulo, assinantes Revista Piauí, alunos da Casa do Saber, assinantes e associados OSESP, estudantes, professores e maiores de 65 anos.

O pagamento pode ser parcelado em até 5x sem juros nos cartões de crédito.

Os ingressos não serão vendidos individualmente.

ONDE COMPRAR: Central Fronteiras do Pensamento (11 4007 1200), Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br ou 4003.1212 - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA) e nas seis lojas da Livraria da Vila em São Paulo. Clientes do programa Seu jeito de ler, da Livraria da Vila, tem 50% de desconto no passaporte adquirido exclusivamente nas lojas da livraria.

Mais informações no site www.fronteiras.com ou pelo telefone (11) 4007.1200.

Fronteiras do Pensamento São Paulo é apresentado pela Braskem e tem o patrocínio da CPFL e Natura. Universidade parceira Mackenzie. Promoção Folha de S.Paulo e parceria cultural Casa do Saber. Parceiros de mídia Revista Piauí, TV Cultura e CBN.

publicado por o editor às 00:42
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