Domingo, 9 de Agosto de 2009

O egiptólogo


O egiptólogo
de Arthur Phillips

Páginas: 434


 

Na mesma época em que é descoberta a tumba de Tutancâmon, Ralph Trilipush segue ao Egito em busca da tumba do rei Atum-hadu e de seus hieróglifos pornográficos, apostando a fortuna de sua noiva. Enquanto isso, um incansável detetive australiano parte para resolver o caso de sua carreira, dando a volta ao mundo em busca de um assassino, e descobrindo muito mais que isso. O egiptólogo explora diferenças de classes sociais, ambição, ganância e um desejo tipicamente humano de inscrever o nome na História.






The Egyptologist entrou nas listas de os melhores livros ( Best Fiction Lists) em 12 de 2004 de -
Los Angeles Times
San Francisco Chronicle
Washington Post
Christian Science Monitor
Detroit Free Press
People Magazine
San Jose Mercury News
St. Louis Post-Dispatch
Salt Lake Tribune
Barnes & Noble
Borders Books
The National Book Critics Circle
e ainda Stephen King's "My Top 10 Books of 2006"

um lançamento






publicado por o editor às 12:09
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Segunda-feira, 27 de Abril de 2009

Entre a corte e a cidade


Entre a corte e a cidade
de
Sérgio Barra

312 páginas

UMA OBRA MAGNÍFICA MOSTRANDO O OUTRO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DA CHEGA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL.

Entre a Corte e a Cidade: O Rio de Janeiro no tempo do rei (1808-1821) encerra as comemorações dos 200 anos da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. O livro de Sérgio Barra retrata as modificações ocorridas numa cidade que se preparava para ser o centro do Império português: além das obras para instalar a Família Real e a Corte, era todo um espaço urbano, espaço comum, de ruas, comércio, e, ainda, de costumes, de comportamentos, que se via obrigado a modificar-se e habituar-se aos novos moradores. O ideal de Civilização europeu chegava ao Rio de Janeiro, condenando velhos hábitos e inaugurando novos: freqüentar a Ópera, por exemplo.

A velha colônia, no entanto, tinha uma organização social bastante diferente da metrópole, e não parecia interessante ao poder que se instalava modificar a estrutura estabelecida, a condição dos negros, escravos ou livres, e de outros setores subalternos. Para estas pessoas, cujo espaço por excelência era a rua, livre, gratuita, próxima — e que formavam o que o autor chama de Cidade — não se abriam novas opções de sociabilidade: viam passar a Corte.

É neste lugar — de passagem, para a Corte, e de permanência, para a Cidade — que se estabelecem inevitáveis relações, gerando contatos e trocas culturais. É nas ruas da cidade do Rio de Janeiro que se começa a criar uma cultura urbana própria do Brasil, derivada da interação entre as culturas de diversas nações, de diferentes formas de organização social e política, e da mistura de todas elas, por parte dos antigos e dos novos habitantes, de um lugar ao mesmo tempo dividido e único, que se tornava o centro de um Império.

Lançado em co-edição com a Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Comissão D. João VI, projeto coordenado pelo acadêmico Alberto da Costa e Silva.

um lançamento




 

publicado por o editor às 13:05
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Terça-feira, 14 de Outubro de 2008

TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO


TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO

de Henry Miller


Páginas - 322

 

A editora José Olympio dá prosseguimento à reedição das maiores obras de Henry Miller com Trópico de Capricórnio. Publicado originalmente em 1939, quatro anos após o polêmico e consagrador Trópico de Câncer, o romance mantém a sexualidade e o erotismo em primeiro plano, porém não é simplesmente uma repetição dos temas e do estilo apresentados na obra anterior.

Por meio de uma narrativa ainda mais densa e subjetiva, Miller desfia seu passado em Nova York durante os anos 1920 – antes de embarcar para Paris e fazer da capital francesa a sua festa individual.

Lançando mão de humor e de uma prosa poética, o autor combina memórias e ficção para criar um verdadeiro manual de liberdade e criatividade

um lançamento

 
publicado por o editor às 23:32
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A LUA VEM DA ÁSIA


Enquanto não colocamos todos no ar. Lá vai -


A LUA VEM DA ÁSIA
de Campos de Carvalho


Páginas - 192
 

A lua vem da Ásia , publicado originalmente em 1956, marca o nascimento da narrativa surrealista de Campos de Carvalho. É o diário de um homem que se chama Astrogildo – mas já foi Adilson, Heitor, Ruy Barbo – e está hospedado em um hotel de luxo que, para o bem da verdade, talvez seja um campo de concentração ou um manicômio. A loucura é o tema central deste romance, cujo protagonista inicia o relato confessando que, aos 16 anos, matou seu professor de lógica e foi viver sob uma ponte do Sena... embora nunca tenha estado em Paris.
Enfileirando recordações (ou seriam alucinações?) de suas passagens por Melbourne, Varsóvia, Cochabamba, Cuzco, Madagascar, Nova York, Cidade do México e, claro, Paris, Astrogildo torna-se o narrador de um mundo governado pela lei do absurdo, mas que parece assustadoramente semelhante à nossa normalidade cotidiana.

um relançamento da

 
publicado por o editor às 23:28
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Segunda-feira, 6 de Outubro de 2008

55 OBRAS-PRIMAS DOS MELHORES ESCRITORES E JORNALISTAS



55 OBRAS-PRIMAS DOS MELHORES ESCRITORES E JORNALISTAS Editado por Jon E. Lewis

Páginas - 378
 

O grande livro do jornalismo (Editora José Olympio), editado por Jon E. Lewis, reúne 55 dos mais emblemáticos textos jornalísticos de todos os tempos. De “Um homem é guilhotinado em Roma”, escrito por Charles Dickens em 1845, a “O relógio marcava 7h55 – precisamente o momento em que o míssil explodiu”, de Robert Fisk, sobre a eclosão da Guerra do Iraque, em 2003, reúne a elite do jornalismo e exibe uma lição de seriedade, competência e talento. O volume traz ainda reportagens assinadas por Mark Twain, Jack London, John Reed, Dorothy Parker, Elliott V. Bell, John Dos Passos, John Steinbeck, George Orwell, Relman Morin, Merriman Smith, Norman Mailer, Hunter S. Thompson, Gore Vidal e Jon Krakauer, entre outros.

Tudo começou em Roma, em 59 a.C., quando as autoridades emitiam a Acta Diurna, um apanhado informativo, destinado aos cidadãos, de importantes acontecimentos sociais e políticos. “Alguns diriam que a partir de então foi tudo por água abaixo, pois o jornalismo, sejamos francos, não é considerado um trabalho de muito prestígio”, escreve Lewis na apresentação. “Às vezes é propaganda oficial, e com, demasiada freqüência, sinistro e muitíssimo improvável divertimento, tal como ‘Eu fui fruto do amor de marcianos’. (...) Existe, é claro, uma espécie absolutamente diferente de jornalismo, e é esta que nos interessa aqui. É a reportagem (...). O jornalismo deve apresentar um relato objetivo – mas de uma forma muito particular. Em outras palavras, a melhor reportagem é a verdade, nada mais que a verdade, refletida no talento lingüístico do jornalista.”

Para o jornalista e escritor Cícero Sandroni, da Academia Brasileira de Letras, “os textos reunidos neste livro demonstram que a reportagem, a crônica, o folhetim e até o pequeno ensaio, desde que escritos por jornalistas talentosos, para jornais e revistas, sobre temas e fatos do passado, resistem ao passar do tempo e permanecem vivos e atuais para o leitor do século XXI”.

As reportagens compiladas por Jon E. Lewis abrangem uma variadíssima gama de assuntos, da queda da bolsa de Nova York ao casamento de Grace Kelly, passando pelo estouro dos Beatles, o assassinato de John Kennedy e a insurreição do Talibã no Afeganistão, mas estão unidas pela qualidade de seus textos. Nesse sentido, O grande livro do jornalismo funciona como um verdadeiro manual de redação e estilo.
Sobre o organizador

Jon E. Lewis nasceu em Hereford, Inglaterra, em 1961, e atualmente mora no sul do País de Gales, onde trabalha como editor e crítico freelance. Seus livros anteriores incluem várias antologias, como Os melhores contos de faroeste, publicado pela Editora José Olympio.

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Domingo, 5 de Outubro de 2008

Uma breve história da filosofia moderna



Uma breve história da filosofia moderna
de Roger Scruton

Páginas - 378
 

Uma breve história da filosofia moderna é um dos mais conceituados trabalhos a abordar a jornada do pensamento contemporâneo. Assinado pelo especialista Roger Scruton, consiste em um estudo direcionado a todos os públicos – estudiosos, especialistas, curiosos. Proporciona uma verdadeira viagem através idéias de Descartes, tido como o fundador da filosofia moderna, aos mais influentes pensadores dos últimos séculos: Wittgenstein, Spinoza, Leibniz, Locke, Hobbes, Hume, Hegel, Kant, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Marx e Sartre, entre outros.

“Este livro apresenta uma visão sintética da história da filosofia moderna, a partir de uma perspectiva analítica”, escreve o autor no prefácio. “É necessariamente seletiva, mas espero ter identificado as principais figuras e as principais preocupações intelectuais que, desde Descartes, vêm formando a filosofia ocidental. Acredito que seja proveitoso abordar essas questões do ponto de vista da filosofia analítica, a qual, em anos recentes, passou a interessar-se pela história, que havia ignorado durante tanto tempo, e a buscar restabelecer suas ligações com a tradição intelectual do Ocidente.”

Muito bem sucedido na empreitada de propor um estudo da filosofia moderna adequado a todos os públicos, Scruton resume claramente as idéias de cada grande pensador e expõe as maiores preocupações intelectuais da filosofia ocidental. Além disso, explicita diversas vertentes como o Racionalismo, o Empiricismo e o Idealismo, chegando às correntes filosóficas mais recentes. Ao final de Uma breve história da filosofia moderna, Roger Scruton ainda sugere uma bibliografia para uma leitura mais abrangente dos temas de cada capítulo.

Para Alan Ryan, autor de Bertrand Russell: A political life, biografia de um dos maiores difusores da filosofia de todos os tempos, “Scruton escreve com uma clareza e fluência pouco usuais, e sua leitura é sempre um prazer (...) Esse é certamente um livro que pode ser dado a qualquer um com curiosidade sobre a filosofia.”

Sobre o autor

Roger Scruton nasceu em 1944 na Inglaterra, onde mora até hoje. Além de filósofo, é escritor e jornalista. Foi editor da Salisbury Review e colabora com o British Journal of Aestethics e com o OpenDemocracy.net. Considerado um dos grandes nomes da filosofia contemporânea, tem como uma de suas grandes preocupações o entendimento dos alcances da cultura ocidental. Entre seus livros estão: Philosophy: principles and problems, Spinoza, German philosophers, Aestethics of music, The meaning of conservatism e The west and the rest.

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publicado por o editor às 13:23
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Sábado, 4 de Outubro de 2008

A BAGACEIRA



Livro: A bagaceira

de José Américo de Almeida

Páginas - 294

“... livro renovador até da língua literária e também explosão de quem o escreveu sensível a circunstâncias sociais; e exprimindo um desejo, no caso nada demagógico, de influir sobre o social; de denunciar desajustes socialmente dramáticos; e de assim fazer por sentir-se parte de um nós regionalmente brasileiro.” (Gilberto Freyre)
 

A bagaceira, romance de José Américo de Almeida (1887-1980) publicado em 1928, é considerado o marco inicial do regionalismo brasileiro. Nas palavras de Guimarães Rosa, José Américo de Almeida “abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro”. É uma trágica história de amor que funciona como uma denúncia contra a questão social no Nordeste. A narrativa é precedida por introdução e estudo crítico de M. Cavalcanti Proença. Esta nova edição, a 43ª, é comemorativa dos 80 anos de seu lançamento.

As orelhas são assinadas por André Seffrin, que afirma que “este romance de sucesso, como é sabido, prenunciou o chamado romance de 30 no que ele tem de mais característico, isto é, o apego ao regional e o registro de um mundo em decadência (o da sociedade patriarcal), com a ‘luta de classes’ na berlinda dos novos tempos. Representativo, como aponta agudamente Wilson Martins, mais pela ‘moral estética’ que impôs do que propriamente pela influência. Mas é de se indagar, com Martins, se os romances de José Lins do Rego seriam os mesmos sem a presença deste livro fundador de José Américo de Almeida.”

Em manuscrito reproduzido nesta edição, o autor explica o processo de elaboração do romance: “Primeiro fiz um monstro de todos os materiais que, conforme eu sentia, eram partes do seu corpo e da sua alma: o Sol, a lama, os instintos, o destino... Depois guardei-o, envergonhado, até me esquecer dele. (...) Já não era o autor, mas o crítico de mim mesmo. Desbastei-o, então, com a rasoura cruel de que não tem pena de sacrificar o que é seu. E guardei-o, novamente, para repetir a experiência duas, três vezes, até que ficou no que é.”

A bagaceira, enfim, foi o precursor da grande literatura brasileira do século 20 – Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins do Rego, Armando Fontes, Lúcio Cardoso e Guimarães Rosa inclusos.

Sobre o autor

José Américo de Almeida nasceu a 10 de janeiro de 1887 no engenho Olha-d´’Água, em Areia, Paraíba. Aos 14 anos ingressou no Seminário da Paraíba, onde permaneceu três anos. Em seguida matriculou-se na Faculdade de Direito de Recife, onde concluiu o curso aos 21 anos de idade. Em 1911 foi nomeado procurador-geral do estado, cargo que exerceu durante 11 anos. Foi ainda secretário de governo, deputado federal, interventor, ministro da Viação e Obras Públicas nos dois governos de Getúlio Vargas, senador, ministro do Tributal de Contas da União, governador da Paraíba e fundador da Universidade Federal da Paraíba. Foi eleito em 1966 para a Academia Brasileira de Letras. Faleceu a 10 de março de 1980, aos 93 anos, no seu retiro de Tambaú, sendo sepultado com honras de ministro de Estado.

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publicado por o editor às 13:34
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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008

Sabor Literário



 

Sabor Literário
 

A coleção Sabor Literário, lançada em 2006 pela Editora José Olympio,

chega ao 20º título e apresenta novidades


A coleção Sabor Literário, lançada em 2006 pela Editora José Olympio com a finalidade de disponibilizar aos leitores brasileiros textos inéditos, esquecidos ou inusitados de grandes escritores de todo o mundo, chega ao seu 20º lançamento com O real e seu duplo: Ensaio sobre a ilusão, de Clément Rosset. O livro, que tem tradução e apresentação assinada pelo doutor em filosofia José Thomaz Brum, é um pequeno clássico de um dos mais importantes pensadores franceses da atualidade.

A série tem como símbolo uma cerejinha, termo pelo qual já foi carinhosamente apelidada pelos leitores. “É um ícone delicado, charmoso”, afirma Maria Amélia Mello, diretora editorial da José Olympio. “É como ‘a cereja do bolo’, o toque especial, o detalhe que faz a diferença.”

Já foram lançadas obras de Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Nathaniel Hawthorne, Kaváfis, Melville, H. D. Thoreau, Jim Dodge, Harpo Marx, Gertrude Stein, Henry Miller, Chamfort, Ferreira Gullar, Manuel Bandeira, João do Rio, William Henry May, Patrícia Galvão, Willem Elsschot, Chamfort, Campos de Carvalho e Antonio Callado.

Em junho, dois lançamentos marcam o centenário da morte de Machado de Assis: O ideal do crítico, que compila ensaios do autor sobre crítica literária e obras de escritores como José de Alencar, Álvares de Azevedo e Eça de Queirós, e Machado de Assis: Seis contos selecionados e comentados por José Mindin, no qual o ilustre bibliófilo, em entrevista a Manuel da Costa Pinto, destaca os textos curtos do “bruxo do Cosme Velho” que mais o marcaram.

Um outro, Mulheres viajantes no Brasil (1764-1820), reúne textos de mulheres que, no Brasil Colônia, acompanhavam seus maridos em peregrinações ou cargos oficiais, em atividades comerciais, militares ou diplomáticas, e que souberam registrar, com fina sensibilidade, suas impressões de viagem. O volume é organizado e traduzido pelo historiador Jean Marcel Carvalho França.

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publicado por o editor às 01:06
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1968 - O ano que abalou o mundo




1968 - O ano que abalou o mundo

de Mark Kurlansky
 

No livro 1968 – O ano que abalou o mundo, o pesquisador Mark Kurlansky revive detalhadamente toda a história política e cultural desses doze meses cruciais para a sociedade contemporânea. Foi uma época de mudanças extremas, onde tudo – música, política, cinema, comportamento, economia, imprensa – foi posto abaixo para ser reconstruído de maneiras absolutamente novas. Da invasão da Checoslováquia à queda de Nixon, Kurlansky analisa o dia-a-dia desse ano fervilhante e turbulento através de uma perspectiva global e um texto atraente.

Dando a entender que seria um ano bem ordenado, 1968 começou numa segunda-feira. O Papa Paulo VI declarou que aquele 1º de janeiro seria um dia de paz, motivando uma trégua na Guerra do Vietnã. Ao mesmo tempo, a manchete da primeira página do jornal The New York Times dizia: “O mundo dá adeus a um ano violento”. Tudo isso, no entanto, não passava de um alarme falso. A verdade é que nunca houve ano mais atribulado do que 1968: a guerra tornou-se mais terrível do que nunca, Martin Luther King e Robert Kennedy foram assassinados, a Convenção Nacional Democrata de Chicago resultou em tumultos generalizados, o Festival de Cannes e a Bienal de Veneza foram fechados, a União Soviética começou a ruir, o concurso de Miss América foi interrompido por manifestações feministas...

O que mais impressiona durante a leitura de 1968 – O ano que abalou o mundo é o fato de, num planeta ainda distante daquilo que ficou conhecido como “globalização”, ter ocorrido o que o autor considera uma “combustão espontânea de espíritos rebeldes no mundo inteiro”: habitantes dos mais diversos lugares (de Nova York a Paris, passando por Praga, Roma, Berlim, Varsóvia, Tóquio e Cidade do México) se rebelaram em torno de diferentes questões, tendo como objetivo comum a necessidade de derrubar a ordem estabelecida. Nada foi planejado ou organizado; simplesmente aconteceu. Com o surgimento da televisão via satélite, a juventude tinha pela primeira vez a consciência daquilo que Marshall McLuhan chamou de “aldeia global”. Ao mesmo tempo em que se deslumbravam com as transmissões das conquistas espaciais pessoas do mundo inteiro podiam assistir ao vivo em suas salas de estar aos massacres no Vietnã e às cenas de estudantes desarmados intimidando o exército soviético na Checoslováquia.

Para o jornal The Capital Times, “Kurlansky escreveu a obra definitiva sobre a história popular do ano que realmente abalou o mundo”. Dan Rather, da CBS News, afirmou que o autor “apresenta as razões para que 1968 tenha uma relevância permanente para os Estados Unidos e para o mundo inteiro. Concorde ou não o leitor com seus pontos de vista, a leitura, de qualquer forma, é fascinante.” 1968 – O ano que abalou o mundo, a obra mais importante de Mark Kurlansky, é uma leitura essencial para todas as pessoas que querem entender um pouco mais sobre o mundo em que vivem. É, como revela o autor, um livro dedicado a todos os que disseram “Não!” – e, especialmente, a todos os que ainda estão dizendo.

Sobre o autor

Mark Kurlansky é o vencedor do Prêmio James A. Beard e autor dos best-sellers Bacalhau: A história do peixe que mudou o mundo; Sal: Uma história do mundo (ambos publicados no Brasil); The Basque History of the World; A Chosen Few: The Ressurection of European Jewry; A Continent of Islands: Searching for the Caribbean Destiny; uma coletânea de contos, The White Man in the Tree; e um livro infantil, The Cod’s Tale; bem como editor de Choice Cuts: A Savory Selection of Food Writing from Around the World and Throughout History. Ele mora na cidade de Nova York.

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Almanaque Armorial



 

Almanaque Armorial

de Ariano Suassuna

Páginas - 294

O grande autor de clássicos da ficção, teatro e poesia brasileiras Ariano Suassuna vem produzindo, há quase seis décadas, ensaios relevantes acerca de diversos temas – arte, religião, filosofia e até mesmo política. Almanaque Armorial, com seleção e organização de Carlos Newton Júnior, é a primeira compilação desses textos, que formam um amplo painel do pensamento de Suassuna, expondo de forma única sua maneira de interpretar o mundo. Este é, nas palavras do próprio autor, o “grande logogrifo brasileiro da arte, do real e da beleza, contendo idéias, enigmas, lembranças, informações, comentários e a narração de casos acontecidos ou inventados, escritos em prosa e verso e reunidos, num Livro Negro do Cotidiano, pelo bacharel em filosofia e licenciado em artes Ariano Suassuna.”

“O que nós temos aqui, portanto, essencialmente, é a visão de um grande artista, de um grande criador, sobre a criação artística em geral e algumas obras em particular, obras que lhe proporcionam o choque estético sem o qual não conseguiria se reportar a elas com a ardência necessária para a geração de um texto”, afirma Carlos Newton. “Se o ensaio pode ser entendido como um tipo de texto em que a escritura rivaliza com a análise, Suassuna escreve ensaios da melhor qualidade, criando imagens que a todo instante corroboram para ressaltar a lucidez das suas interpretações, procurando ser fiel, ao mesmo tempo, ao conhecimento e à beleza, como ocorre, aliás, com todo escritor de almanaques que se preza.”

“Armorial” é o nome do movimento criado por Ariano, que defende uma arte erudita que, baseada na cultura popular, é tão nacional quanto a arte popular em si, elevando-se à importância desta e conseguindo manter, com ela, uma unidade fundamental para combater o processo de vulgarização de descaracterização da cultura brasileira. Almanaque Armorial, tem, portanto, a função de manter vivo este ideal.

Sobre o autor

Ariano Suassuna é dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta, defensor incansável da cultura popular, das raízes brasileiras e, especialmente, nordestina. Nasceu na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba, no dia 16 de junho de 1927. Escreveu, aos vinte anos, sua primeira peça, Uma mulher vestida de sol. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fez parte de 1967 a 1973, e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, no período de 1968 a 1972. No dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto Três séculos de música nordestina: do barroco ao armorial, na Igreja de São Pedro dos Clérigos, e uma exposição de gravura, pintura e escultura. De 1975 a 1978 foi Secretário de Educação e Cultura do Recife, retornando ao cargo em 2007. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976. Em agosto de 1989, foi eleito por aclamação para a Academia Brasileira de Letras. Do autor, a José Olympio também publica O casamento suspeitoso, A farsa da boa preguiça, O santo e a porca, Uma mulher vestida de sol, Iniciação à estética, A história do amor de Fernando e Isaura, Romance d’A Pedra do Reino e Seleta em prosa & verso, além do perfil biográfico ABC de Ariano Suassuna, assinado por Bráulio Tavares.

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publicado por o editor às 01:03
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