Domingo, 24 de Maio de 2015

As minas e a agulheta – Romance e história em As minas de prata, de José de Alencar

 

 

 


As minas e a agulheta – Romance e história em As minas de prata, de José de Alencar
de Marcos Flamínio Peres



Coleção:
Origem
Ano | Edição:
2015 | 1ª
Páginas:
124
Dimensão:
20 x 1 x 14 cm
Peso:
160 g



O objetivo deste livro é analisar o romance As Minas de Prata (1865), de José de Alencar, a partir do entrelaçamento dos traços e ingredientes da tradição romântica: o histórico e o folhetinesco. O primeiro viés comparece no texto pelo levantamento de um vasto painel da Bahia no início dos seiscentos, pelo detalhamento de costumes e pelas descrições de festas e torneios. O tom folhetinesco está presente na própria organização da ação narrativa; em um enredo repleto de grandes reviravoltas, paixões avassaladoras e poderosos mistérios que se mesclam pelo recurso da fragmentação. Em nossa interpretação, ao contracenar estes dois planos, a obra possibilita releituras do material histórico, as quais, por sua vez, promovem a ressignificação da imagem do Brasil-Colonial. A “certidão de verdade” promovida pelo caráter histórico cede espaço para o teor folhetinesco que desafia o dado historiográfico. Será essa convivência entre fatos extraordinários e acontecimentos históricos que promoverá a tentativa de explicação mítica para a origem da nação, a qual se assentará principalmente na exploração da história das minas vinculada a do protagonista Estácio, descendente do personagem histórico Caramuru.

Poucas vezes um estudo acadêmico sobre as artimanhas da imaginação romântica terá sido tratado com tanta abrangência como neste ensaio de Marcos Flamínio Peres. E isso não apenas pelo arranjo escrito do argumento, cuja habilidade como que se amolda ao imprevisto das variações temáticas como que a tendência folhetinesca acabou desarticulando a linearidade do romance histórico, ao ajustar o dado bruto dos grotões da Colônia às figurações da quimera e do maravilhoso. Mais do que isso, o alcance do ensaio vale sobretudo pelo modo preciso com que elucida as particularidades do contesto histórico-literário em que se expande essa transformação do gênero.

LANÇAMENTO DA
 

 

 

publicado por o editor às 13:13
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Sexta-feira, 20 de Março de 2015

Expansões contemporâneas Literatura e outras formas

 

 

 

Expansões contemporâneas
Literatura e outras formas
de Ana Kiffer ; Florencia Garramuño (org.)



Coleção:
Babel

Ano | Edição:
2014 | 1º
Páginas:
155

Dimensão:
18 x 1 x 13 cm
Peso:
170 g

Este livro quer pensar o campo da literatura sob o prisma de seu contato com outros campos artísticos, tais como as artes plásticas, a antropologia ou a performance. Quer ainda, ao se debruçar sobre estéticas modernas e contemporâneas, perceber de que maneira o próprio da literatura foi tornando-se impróprio, fazendo-a deslocar-se de seus lugares mais estáveis, colocando sua matéria primordial, a palavra, em diálogo com as suas ruínas ou com o seu próprio limite. Desse modo, esta obra convida o leitor para a experiência de contestação radical da palavra com e a partir da experiência com a própria palavra.

LANÇAMENTO DA
 

 

 
publicado por o editor às 16:50
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Terça-feira, 10 de Setembro de 2013

Expoentes da literatura britânica e brasileira se encontram para debate em São Paulo e no Rio de Janeiro

 



A convite do British Council, jovens autores selecionados pela revista Granta discutem a literatura contemporânea no Brasil e no Reino Unido, dia 19 de setembro no Sesc Consolação, em São Paulo, e dia 21 de setembro na Biblioteca Parque Manguinhos, no Rio de Janeiro



O British Council traz ao Brasil dois dos melhores autores britânicos da nova geração. Steven Hall e Ben Markovits, que integram a seleção dos jovens escritores mais talentosos do Reino Unido pela tradicional revista Granta, vão participar da mesa “A nova literatura britânica e brasileira: os melhores jovens escritores da Granta”. É a primeira vez que autores britânicos da Granta, lançada em abril desse ano na London Book Fair, vêm ao Brasil. O evento faz parte do programa de literatura do Transform, programa do British Council que promove artistas emergentes e cria intercâmbio entre as artes do Brasil e do Reino Unido.



Em São Paulo, o debate contará com a participação dos brasileiros Antonio Prata e Daniel Galera, que compõem a lista da edição brasileira da Granta, será mediado por Marcelo Ferroni, editor da Alfaguara (selo de literatura da editora Objetiva) e acontecerá dia 19 de setembro, às 20 horas, no Sesc Consolação, com entrada gratuita.



No Rio de Janeiro, o debate integra a programação da Flupp Pensa, série de encontros e oficinas que tem por objetivo formar leitores e escritores nas comunidades cariocas nos meses que antecedem a Flupp (Festa Literária Internacional das Unidades de Polícia Pacificadora), festival também apoiado pelo British Council desde 2012. O debate acontecerá dia 21 de setembro na Biblioteca Parque Manguinhos e o ingresso é gratuito.


O primeiro romance de Steven Hall, de 32 anos, Cabeça Tubarão (The Raw Shark Texts) ganhou os prêmios Original Voices Award e Somerset Maugham Award, e foi traduzido para 29 línguas. No Brasil, foi publicado pela Cia. Das Letras. Benjamin Markovits, de 40 anos, trocou a carreira de jogador de basquete pelo Romantismo. Desde então, ministrou cursos de inglês a alunos do Ensino Médio, trabalhou em uma revista cultural de cunho esquerdista e publicou seis romances, incluindo uma trilogia sobre a vida de Lorde Byron. Hoje, ele dá aulas de escrita criativa na Royal Holloway, da Universidade de Londres. Sua obra ainda é inédita no Brasil.



Antonio Prata já publicou nove livros. O mais recente, Meio intelectual, meio de esquerda (Editora 34, 2010), reúne crônicas publicadas em jornais e revistas. Ele é colunista do jornal Folha de S.Paulo e escreve para televisão. Daniel Galera é escritor, tradutor e um dos criadores da editora Livros do Mal, pela qual lançou sua obra de estreia, Dentes guardados (2001), e a primeira edição de Até o dia em que o cão morreu (2003), adaptado para o cinema em 2007. Sua produção mais recente, Barba Ensopada de Sangue (2012) foi publicada pela Cia. das Letras. Os direitos de seus livros foram  vendidos para Inglaterra, Estados Unidos, França, Itália, Argentina, Portugal, Romênia e Holanda.



Sobre a Granta



Lançada em 1889 por alunos da Universidade de Cambridge, a revista Granta é uma das mais importantes publicações de literatura do mundo, conhecida por promover jovens escritores de talento. Edições anteriores publicaram Martin Amis, Pat Barker, Julian Barnes, Kazuo Ishiguro, Ian McEwan, Salman Rushdie, Rose Tremain, Alan Hollinghurst, A.L. Kennedy, Will Self, Helen Simpson, Jeanette Winterson, David Mitchell e Zadie Smith, hoje todos consagrados. E sua lista de contribuidores inclui nomes como Peter Carey, Raymond Carver, Angela Carter,  Martha Gellhorn, Nadine Gordimer, Milan Kundera, Ian McEwan e Gabriel Garcia Marquez.



Sobre o British Council



O British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e criar laços através do intercâmbio de conhecimento e de ideias entre pessoas ao redor do mundo. Atua em cinco áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes, Esportes e Exames. A organização está presente em 223 cidades e 109 países, com parceiros como os governos em diversas instâncias, organizações não governamentais e iniciativa privada. Para mais informações, visite o site www.britishcouncil.org.br. 



Serviço

A nova literatura britânica e brasileira: os melhores jovens escritores da Granta 


São Paulo

19 de setembro às 20h

Sesc Consolação

Rua Doutor Vila Nova, 245 – Consolação. Telefone: (11) 3234 3000

 Entrada gratuita, com retirada de ingresso com 1 hora de antecedência na bilheteria do Sesc Consolação


Rio de Janeiro

21 de setembro às 17h

Biblioteca Parque Manguinhos

Av. Dom Helder Câmara, 1184-  Benfica

Entrada gratuita

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Sexta-feira, 26 de Abril de 2013

A maravilhosa terra de Oz de L. Frank Baum

 

 

A maravilhosa terra de Oz    

de  L. Frank Baum
com Agata Wojakowska








    14 x 21 cm
    300 páginas
       2 x 2

O Lenhador de Lata e o Espantalho voltam para mais uma aventura na Terra de Oz. Agora acompanharão o garoto Tip e seus amigos numa incrível jornada para tentar salvar a Cidade das Esmeraldas das agulhas de tricô do Exército Rebelde, comandado pela general Jinjur.

Para isso, precisarão enfrentar a velha Mombi, desvendar o mistério por trás do sumiço da princesa Ozma e, mais importante, terão de aprender a lidar e a conviver uns com os outros.

No segundo livro da série de Oz, o leitor irá mergulhar ainda mais nessa terra mágica, se encantar com todos os seus mistérios e reencontrar personagens cativantes como Glinda, a Bondosa.

A tradução é do renomado escritor e tradutor Luiz Antonio Aguiar. As ilustrações da capa são da imaginativa e espirituosa polonesa AgataWojakowska.

Desta vez você não vai precisar de sapatinhos vermelhos mágicos ou de um ciclone para transportá-lo para Oz: é só abrir o livro para a aventura começar!






O autor e a ilustradora

 

L. Frank Baum nasceu em 1856, em Chittenango, nos EUA. Trabalhou grande parte de sua vida como jornalista e ator e em 1897 publicou seu primeiro livro infantil. Com o sucesso de suas primeiras obras, seguiu escrevendo, até que, em 1900 publicou o seu maior sucesso – O Mágico de Oz. Escreveu então mais treze livros sobre a terra mágica.


Agata Wojakowska nasceu na Polônia e formou-se em Design de Interiores na Academia de Belas Artes de WROCŁAW, Polônia. Viveu em Nova York durante muitos anos. Enquanto trabalhava na cidade norte-americana com design de moda e de interiores, começou a ilustrar livros infantis e logo se apaixonou pela arte. Além disso, participou de exposições como: Ariabelka, Art on Madison, em 2007, e Rainbow Room, para Alicia Mugetti, em 2003. Atualmente vive em Cracóvia, Polônia, onde desenvolve projetos de pintura, design e ilustrações. Apesar de não ser mais uma garotinha, ainda acredita em mágica e se encanta com o mundo de Oz.






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Segunda-feira, 25 de Março de 2013

O menino e o fantasma do menino de Jorge Miguel Marinho

 

O menino e o fantasma do menino

    de Jorge Miguel Marinho

    Ilustrações:

    Rafael Antón

    Dimensões:

    16 x 23cm

    Nº de páginas:

    60


    Cores:

    4×4

 



João, o menino desta história, não vive sonhando com uma assombração que se chama Juarez. Juarez, o fantasma desta história, não sabe se o menino é de verdade. E ele vive sonhando com um menino que se chama João. Acontece que os dois sonham tanto um com o outro que chega um dia em que eles vão ter de se encontrar. Um precisa do outro, mas esse encontro pode dar muita confusão. O que esta história conta mesmo é que dentro do sonho tudo pode acontecer e, de repente, até uma amizade pode nascer.

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Sábado, 15 de Dezembro de 2012

Na teia do morcego de Jorge Miguel Marinho

 

Na teia do morcego

 

de Jorge Miguel Marinho


•Dimensões:
16 x 23cm

•Nº de páginas:
256


•Cores:
4×4



Quase um livro objeto, como muitos outras saidos das mãos dos editores da Gaivota e Biruta. Impactante, um livro jovem, pouco sisudo mas muito sério (E.C.)


Se o herói desta inquietante narrativa é ou não o mesmo Batman das histórias em quadrinhos, este é o grande desafio para o leitor. Será que o conhecido Cavaleiro das Trevas se mudou para o centro de São Paulo e, por razões íntimas, não pretende retornar a Gotham City?

Neste livro ele revela a sua máscara mais humana e vive uma aguda crise existencial: ser ou não ser herói. Pode ser ele o assassino de Abigail Aparecida Chaud ou qualquer um dos outros personagens que são flagrados por uma luneta cruel e formam um painel, vivendo na atmosfera agitada e penumbrosa de uma metrópole igualmente cruel. Jovens curiosos, velhos solitários, pessoas desvalidas, seres entusiasmados e tantos outros, todos eles são suspeitos do crime e vítimas da existência pelo simples fato de existir.

Quem narra é igualmente suspeito porque se esconde numa “teia” dos mais diversos meios de comunicação: cartas, diário, telefonemas, telegramas, internet, gravações, notícias de jornal, de rádio, de televisão e até uma ata de condômino. E o leitor não fica imune a esta trama tão estranha e tão familiar – é convidado e convocado a entrar na história e agir.



O AUTOR
Jorge Miguel Marinho
Cursou Letras e mestrado na USP, é professor de Literatura, coordenador de oficinas de criação literária, roteirista e ator. Pela Editora Biruta publicou os livros Uma História, Mais Outra e Mais Outra e Lis no Peito. Este último foi premiado em 2006 pela CBL com o Jabuti de melhor livro juvenil do ano e projeto gráfico, pela FNLIJ com o prêmio Orígenes Lessa de melhor livro juvenil do Ano 2006, e pela Biblioteca de Munique recebeu o Prêmio White Ravens 2006, e o Selo Altamente Recoméndavel da FNLIJ 2006. Publicou também pela Editora Biruta A Visitação do Amor, Na Curva das Emoções e A Maldição do Olhar em 2008.

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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

MIL E QUINHENTOS: O ANO DO DESAPARECIMENTO de Alan Oliveira

 

                                             

 

 

                                                                                       MIL E QUINHENTOS: O ANO DO DESAPARECIMENTO

de Alan Oliveira


Dimensões: 16 x 23cm
Nº de páginas: 116

Cores: 2×2
Tipo de Leitor: Leitor Crítico


Não gostaria de soltar o verbo contra aquela senhora escocesa J. K. Rowling, autora da série Harry Potterque agora decidiu-se por escrever um livro digamos "adultil". Podemos até relembrar que o genial crítico americano Edmund Wilson  nunca foi "com os cornos" de  O título ficou então para o segundo lugar da lista: a trilogia O Senhor dos Anéis, do escritor britânico J.R.R. Tolkien e disse que a trilogia O Senhor dos Anéis "não passava de lixo juvenil". Mas em , de Alan Oliveirameio a tanta estultice que graça no campo do infanto-juvenil, um livro como "Mil e Quinhentos" - o ano do desaparecimento é uma perola.

Bom de texto, bom de trabalho grafico supreende até por colocar lo,go nas primeiras páginas "um lingua da terra" para que não se acredite que meus primos do além tejo foram os primeiros des-afortunados a quicar por nossas aprazíveis praias. (E.C.)

O LIVRO

Quando as grandes naus estão prestes a deixar Portugal rumo às Índias, em 1500, os irmãos Scalfi resolvem encarar o Atlântico. Juntos com um amigo francês, são escolhidos para viajar na embarcação principal de uma das expedições e acabam vivendo uma história emocionante e imprevisível. Lidar com perdas e enfrentar o desconhecido são apenas alguns dos desafios que eles têm de enfrentar.

Na narrativa de Alan Oliveira, Pedro Álvares Cabral e Pero Vaz de Caminha são apenas coadjuvantes de uma história envolvente, com doses certas de realidade, mistério e imaginação.




O AUTOR (por ele mesmo)
Alan Oliveira
Nasci em Belo Horizonte, na primavera do ano de 1959. Depois de rodar um pouco do litoral ao sertão, voltei a viver nesta cidade, enquanto não viro definitivamente um roceiro-escritor… ou um escritor-roceiro, ainda não sei quem vai vir primeiro.

Se me lembro bem, foi quando eu e um bando de outros alunos inquietos criamos um jornal na escola que nasceu o gosto por escrever, pois fazíamos pequenos (alguns grandes) artigos onde discutíamos questões do colégio e do mundo, resenhas culturais, etc. Daí para poesia, contos e estorietas foi um passo.

Então as coisas mudaram e eu fui viver no litoral e me esqueci de escrever. Depois fui viver numa casinha na roça e continuei me esquecendo de escrever. Mas lendo sempre, com uma paixão permanente, pois os livros desde cedo foram e continuam sendo grandes companheiros nesta jornada.

Quando depois as coisas mudaram novamente, voltei a escrever, e os livros começaram a sair um atrás do outro. Ganhei alguns prêmios literários importantes e também perdi vários, mas os livros continuam saindo, como este, por exemplo. Mil e Quinhentos é um livro que simplesmente adoro, pois acredito ter acertado na dosagem entre aventura e história, no peso correto de cada personagem dentro do texto, coisas assim, como um cozinheiro que, ao preparar um prato, fica satisfeito com a combinação dos temperos. E torce para que os outros pensem o mesmo.

Enfim, é ótimo ver este livro impresso e saber que seus personagens estão ganhando vida através dos leitores. Portanto, só posso esperar que, muito mais que informação histórica, ele desperte em vocês paixão, espírito crítico e, claro, que seja uma ótima diversão.


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Quarta-feira, 3 de Outubro de 2012

O menino e o grifo de Luiz Antonio Aguiar

 

O menino e o grifo


de Luiz Antonio Aguiar



    Ilustrações de Sandro Dinarte

    Dimensões:21 x 28cm

    Nº de páginas:44

    Cores:4×4

Você nunca leu um livro como esse. Nem nunca escutou falar de uma amizade como essa… O Grifo é um monstro nas histórias antigas. Quase ninguém acredita que ele exista. O Menino viveu sempre dentro da sua caverna. Não conhece coisa alguma do mundo lá fora. O Grifo voa e trava incríveis batalhas com basiliscos, seus inimigos. O Menino faz perguntas, querendo saber como é tudo o que ele nunca viu. O Menino sente muito medo. O Grifo está cansado de lutar. É também uma história de coragem, repleta de perigos, riscos e coragem. É uma amizade engraçada. Às vezes muito estranha. Mesmo assim, pode ser que ao ler este livro seu coração se transforme e você se torne um pouco daquilo que, lá no fundo, sonha em ser.
Categoria:  

O AUTOR
Luiz Antonio Aguiar




É escritor e mestre em Literatura Brasileira. Além de ganhar diversos prêmios nacionais, inclusive um Jabuti em 1994 por obra juvenil, o autor foi selecionado para o catálogo White Ravens com Sonhos em Amarelo. Já Brincos de ouro e sentimentos pingentes, publicado pela Editora Biruta, foi escolhido pelo Salão Nacional do Livro de Paris de 2010 como o representante em Língua Portuguesa da Literatura Juvenil (Pour lire en portugais).

No Rio de Janeiro, Luiz Antonio é professor do curso de qualificação em Literatura para professores, oferecido pela parceria sme/fnlij. Tem dedicação especial aos clássicos da Literatura nacional e estrangeira, e em 2008 publicou o Almanaque Machado de Assis, que recebeu o Prêmio Malba Tahan da fnlij.

É casado, tem dois netos e dirige com sua sócia, Marisa Sobral, a Veio Libri, consultoria literária que tem como clientes algumas das maiores editoras nacionais. É membro da aeilij e do Movimento Brasil Literário. Para conhecê-lo melhor, acesse:

www.luizantonioaguiar.com.br

O ILUSTRADOR
Sandro Dinarte

Nasceu em 1970 em Campina Grande, Paraíba. Reside no Rio de Janeiro desde os seus 6 anos.

Formado em artes gráficas pelo senai e senac, neste último trabalhou como professor de pintura e desenho. Foi chefe de estúdio de uma empresa internacional de perfumaria e abriu sua própria agência aos 25 anos de idade. Ilustração, design gráfico e artes plásticas fazem parte do seu dia a dia há mais de vinte anos. Já ilustrou várias capas de cd, embalagens, histórias em quadrinhos e livros para crianças, jovens e adultos.

Atualmente, divide seu tempo entre ilustrar e editar livros. Tudo isso dedicado ao amor que sente por seus dois filhos.


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Terça-feira, 21 de Agosto de 2012

Casais Monteiro - Uma antologia

 

Casais Monteiro
Uma antologia

de Rui Moreira Leite (Organizador)





Formato: 16 x 23
Páginas: 346
Edição: 1ª
Ano: 2012


Conhecido dos brasileiros em especial por seus ensaios dedicados a Fernando Pessoa e por sua extensa colaboração com o Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo, o português Adolfo Casais Monteiro (1908-1972) deixou larga obra crítica e ensaística, cujos vários aspectos esta antologia procura contemplar.

Cinema, teatro, literatura e sociologia são alguns dos temas que ele abordou em seus artigos, cartas, palestras e intervenções em eventos culturais em Portugal e no Brasil, onde ele se estabeleceu em 1954, quando já era reconhecido em seu país natal, inclusive como editor.

O núcleo deste volume, aliás, compõe-se de participações do intelectual em congressos realizados no Brasil entre 1954 e 1961. Mas a antologia registra ainda o intercâmbio do ensaísta com escritores brasileiros, por meio de uma seleção de sua correspondência, apresenta sua trajetória desde a formação na Faculdade de Letras do Porto, inclui um conjunto de poemas e reproduz um trecho do romance Adolescentes, o mesmo que ele publicou na revista literária Presença, de Coimbra, que dirigiu nos anos 1930.

Adolfo Vítor Casais Monteiro (Porto, 4 de Julho de 1908 - São Paulo, 23 de Julho/24 de Julho de 1972) foi um poeta, crítico e novelista português.

Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Universidade do Porto (Faculdade de Letras), onde foi colega de Agostinho da Silva e Delfim Santos, tendo-se formado em 1933. Foi também nessa cidade que iniciou como professor na Liceu Rodrigues de Freitas, até ao momento em que foi afastado da carreira docente, por motivos políticos, em 1937. Viria a exilar-se no Brasil em 1954, pelas mesmas razões.

Após o afastamento de Miguel Torga, Branquinho da Fonseca e Edmundo de Bettencourt, em 1930, Adolfo Casais Monteiro foi director da revista literária coimbrã Presença, juntamente com José Régio e João Gaspar Simões. A revista viria a extinguir-se em 1940, tendo provavelmente contribuído para o seu encerramento as opções políticas de Casais Monteiro. Foi preso diversas vezes, devido às suas opiniões políticas, adversas à ditadura de Salazar e dirigiu, sob anonimato, o semanário Mundo Literário em 1936 e 1937. Expulso do ensino pelo regime, Casais Monteiro fixa-se em Lisboa, vivendo da literatura como autor, tradutor e editor. Tal como Agostinho da Silva ou Jorge de Sena, acabaria por partir para o exílio no Brasil, dado o seu estatuto de opositor ao regime de Salazar, o qual não se adequavam à sua maneira de ser.[1]

Tendo participado nas comemorações do 4º centenário de Cidade de São Paulo, em 1954, Adolfo Casais Monteiro fixou-se no Brasil, leccionado desde então Literatura Portuguesa em diversas universidades brasileiras, designadamente na Universidade da Bahia (Salvador), até se fixar em 1962 na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Araraquara-SP. Escreveu por essa altura vários ensaios, ao mesmo tempo que escrevia, como crítico, para vários jornais brasileiros, tendo deixado contributos para o estudo de Fernando Pessoa e do grupo da "Presença".

Entre os seus trabalhos de tradução conta-se A Germânia, de Tácito, publicado em 1941. O seu único romance, Adolescentes, foi publicado em 1945.

A sua obra poética, iniciada em 1929 com "Confusão", foi influenciada pelo primeiro modernismo português, aproximando-se estilisticamente do esteticismo de André Gide.[2] As suas críticas ao concretismo baseavam-se na ideia de que esta corrente estética promovia a impessoalidade, partindo da "mais pura das abstracções" na construção de uma "uma linguagem nova ao serviço de nada, uma pura linguagem, uma invenção de objectos - em resumo: um lindo brinquedo". Enquanto alguns autores o descrevem como independente do Surrealismo outros acentuam a influência que esta corrente estética teve no autor, como se pode verificar nos seus ensaios sobre autores como Jules Supervielle, Henri Michaux e Antonin Artaud (designando o último como "presença insustentável). Muita da sua obra poética dedica-se ao período histórico específico por ele vivido, como acontece no poema "Europa", de 1945, que foi lido pelo seu amigo e comanheiro no Mundo Literário António Pedro aos microfones da BBC de Londres. Casou com Maria Alice Pereira Gomes, também Escritora, e irmã de Soeiro Pereira Gomes, de quem teve um filho.


BIBLIOGRAFIA
Poesia

    Confusão - 1929
    Correspondência de Família (coletânea poética em colaboração com Ribeiro Couto) - 1933
    Poemas do Tempo Incerto - 1934
    Sempre e Sem Fim - 1937
    Versos (reúne os 3 livros anteriores) - 1944
    Canto da Nossa Agonia - 1942
    Noite Aberta aos Quatro Ventos - 1943
    Europa - 1946
    Simples Canções da Terra - 1949
    Voo sem Pássaro Dentro - 1954
    Poesias Escolhidas - 1960
    Poesias Completas - 1969

Novela

    Adolescentes - 1945

Ensaio

    Considerações Pessoais - 1935
    A Poesia de Ribeiro Couto - 1935
    A Poesia de Jules Supervielle - 1938
    Sobre o Romance Contemporâneo - 1940
    De Pés Fincados na Terra - 1941
    Manuel Bandeira - 1944
    O Romance e os seus Problemas - 1950
    Fernando Pessoa e a Crítica - 1952
    Fernando Pessoa, o Insincero Verídico - 1954
    Problemas da Crítica de Arte (A Crítica e a Arte Moderna) - 1956
    Estudos sobre a Poesia de Fernando Pessoa - 1958
    A Poesia da Presença (com uma antologia) - 1959
    Clareza e Mistério da Crítica - 1961
    O Romance (Teoria e Crítica) - 1964
    A Palavra Essencial - 1965
    A Literatura Popular em Verso no Brasil - 1965
    Estrutura e Autenticidade como Problemas da Teoria e da Crítica Literárias - 1968
    O País do Absurdo - 1974
    O que foi e o que não foi o Movimento da «Presença» - 1995
    Melancolia do Progresso - 2003

Epistolografia
    Cartas Inéditas de António Nobre (com introd. e notas de ACM) - 1933
    Cartas em Família - 2008
    Cartas a Sua Mãe - 2008
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Sábado, 14 de Abril de 2012

Curitiba Lê comemora aniversário com intensa programação literária

 




Palestras, lançamento de jornal, laboratórios e rodas de leitura, além de contações de histórias em endereços espalhados pela cidade marcam o aniversário de dois anos do programa Curitiba Lê, desenvolvido pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba. Entre os dias 16 e 20 de abril, diversos encontros literários gratuitos permitem que crianças, jovens e adultos compartilhem o prazer de descobrir o universo da literatura.
O programa Curitiba Lê ganhou reconhecimento internacional ao ser incluído na Cátedra Unesco de Leitura, no começo deste ano. Instalada no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, a instituição é um centro de referência em leitura de múltiplas linguagens e suportes para países de fala portuguesa, e tem como missão contribuir para a transformação da vida social por meio da formação de leitores.
Ao considerar relevante a experiência do Curitiba Lê, a Cátedra avaliza o programa como referência para outros locais que queiram implantar ações de leitura. “Ao integrar o Observatório de Leitura da Cátedra, o programa municipal está entre as mais expressivas atividades desenvolvidas em prol da leitura, em vários países”, comemora Roberta Storelli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.
O Curitiba Lê atesta o sucesso da política pública municipal na área de Literatura, em Curitiba. “O programa, por meio de seus espaços e ações, dissemina o acesso ao universo simbólico da literatura, atingindo todas as regiões e chegando a todas as classes sociais”, diz Mauro Tietz, coordenador de Literatura da Fundação Cultural de Curitiba.
Programação – Na agenda preparada para comemorar o aniversário do Curitiba Lê, o Palacete Wolf (Praça Garibaldi), sede da Coordenação de Literatura da Fundação Cultural, abriga atividades voltadas ao público adulto. Na segunda-feira (16), às 19h, o escritor e professor Otto Winck profere a palestra “Autoficção: labirintos de memória e invenção”. No dia 17 (terça-feira), das 19h às 22h, a poeta, ficcionista, tradutora e professora Luci Collin comanda mais um encontro da quinta edição do Ciclo de Leituras Obras Completas, que aborda a produção do escritor e cineasta Valêncio Xavier.
Dando sequência aos eventos sediados no Palacete Wolf, na quarta-feira (18), às 19h, será a vez do dramaturgo, músico e roteirista Flávio Stein falar sobre a importância da vocalização do texto literário nos processos de mediação de leitura. No dia 19 (quinta-feira), também às 19h, lançamento da sexta edição do Jornal das Oficinas de Análise e Criação Literárias, publicação que reúne textos selecionados entre todos os trabalhos elaborados pelos alunos em 2011. Finalmente, no dia 20 (sexta-feira), a partir das 14h, a Casa da Leitura Dario Vellozo, instalada no Palacete Wolf, abriga a Oficina de Contação de Histórias orientada por Adriane Havro e Luís Teixeira
Na segunda-feira (16), pela manhã e à tarde, as Casas da Leitura situadas nas Regionais da cidade oferecem laboratórios e rodas de leitura, além de sessões de contações de histórias. No Bondinho da Leitura, na Rua das Flores, a atração fica por conta das contações de histórias marcadas na quarta-feira (18), Dia Nacional do Livro Infantil, recebendo a garotada às 10h, 10h45, 15h e 15h45. São variadas opções literárias para celebrar o aniversário do Curitiba Lê com o público de todas as idades. Confira a programação completa no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.
O programa – Criado pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, em 2010, o programa Curitiba Lê engloba um conjunto de ações em duas grandes áreas da Literatura: a criação literária e a leitura. Para integrar o Curitiba Lê, todas as bibliotecas mantidas pela Fundação Cultural foram transformadas em Casas da Leitura, cada uma recebendo ou mantendo o nome de escritores, jornalistas ou professores.
Somaram-se à transformação das bibliotecas a criação de novos espaços, como a Casa da Leitura Dario Vellozo, o Bondinho da Leitura e a Estação da Leitura do Pinheirinho. No total são 13 endereços que têm como objetivo incentivar ativamente a prática da leitura e envolver a comunidade com o hábito de ler.
A implantação da Estação da Leitura no Terminal do Pinheirinho é um dos projetos inéditos lançados junto com o Curitiba Lê. Ela funciona como posto de atendimento para empréstimo de livros, o que é feito de forma bastante simples, gratuitamente e sem burocracia. Para emprestar um livro, basta apresentar um documento de identificação e informar o endereço. O sistema não utiliza carteiras de usuários. A Estação tem dois terminais de computadores disponíveis ao público para consulta do acervo local e de acervos localizados em outras unidades da Fundação Cultural.
Outro espaço é o Bondinho da Leitura, na Rua das Flores. O tradicional bondinho passou por obras de revitalização e, em 2010, começou a funcionar como posto de atendimento para empréstimo gratuito de livros, integrando-se à série de ações do programa Curitiba Lê.
O local funciona nos moldes da Estação da Leitura instalada no Terminal do Pinheirinho. Quem circula pelo calçadão diariamente pode emprestar livros de literatura de forma simples e gratuita, bastando apresentar um documento de identificação e informar o endereço. No acervo, os leitores encontram clássicos da literatura brasileira e universal, e obras atuais de autores brasileiros e estrangeiros. Estão disponíveis aproximadamente 2.500 títulos para todas as idades.
As Casas da Leitura têm a proposta de atuar como um centro de estudos e pesquisas voltado à leitura, não só do ponto de vista da promoção do hábito de ler como das discussões teóricas sobre os mecanismos e as formas de incentivo. Nesse sentido, elas também são palco de cursos, seminários e conferências voltadas a agentes multiplicadores e incentivadores, como é o caso dos professores da rede municipal de ensino, contadores de histórias, arte-educadores e voluntários.
Fazem parte ainda do programa Curitiba Lê todas as ações que a Fundação Cultural já desenvolve no campo da literatura, atendendo a totalidade das Regionais da administração municipal e voltadas a diversas faixas etárias. Entre elas estão os ciclos de leitura, que se propõem a estudar a obra de determinados autores, além de cursos, oficinas literárias, laboratórios de leitura, rodas de leitura e sessões de contação de histórias. Em 2011 foram ministradas 1.300 rodas de leitura e aproximadamente 600 contações de histórias. Para 2012, estão programadas 1.400 rodas e 500 contações.
Os Laboratórios de Leitura têm como principal objetivo formar novos mediadores de leitura, pensando no leitor do futuro. Finalmente, as Oficinas de Análise e Criação Literária, ministradas por escritores de renome, recebem pessoas que querem investir na produção de textos literários. Ao final dos estudos, textos dos participantes são selecionados por profissionais da área literária para que cheguem ao público em forma de publicação elaborada pela Fundação Cultural de Curitiba.
Serviço:
Programação de aniversário de dois anos do programa Curitiba Lê, desenvolvido pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba.
De 16 a 20 de abril de 2012 (segunda a sexta-feira), eventos literários gratuitos no Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7 – Centro), para o público adulto:
dia 16 (segunda-feira), às 19h – palestra “Autoficção: labirintos de memória e invenção”, com Otto Winck;
dia 17 (terça-feira), das 19h às 22h – Ciclo de Leituras Obras Completas 5ª edição: Valêncio Xavier, mediado por Luci Collin;
dia 18 (quarta-feira), às 19h – palestra "Ler e vocalizar o texto literário: processos de mediação de leitura", com Flávio Stein;
dia 19 (quinta-feira), às 19h – lançamento do Jornal das Oficinas de Análise e Criação Literária de 2011;
dia 20 (sexta-feira), a partir das 14h, Oficina de Contação de Histórias, com Adriane Havro e Luís Teixeira.
Dia 16 (segunda-feira), pela manhã e à tarde, as Casas da Leitura situadas nas Regionais da cidade oferecem laboratórios e rodas de leitura, além de sessões de contações de histórias.
No Bondinho da Leitura (Rua das Flores), contações de histórias no dia 18 (quarta-feira), Dia Nacional do Livro Infantil, com sessões às 10h, 10h45, 15h e 15h45.
Confira a programação completa no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.
publicado por o editor às 01:38
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