Terça-feira, 28 de Maio de 2013

SEGREDO - Sem julgamentos. Sem limites. Sem vergonha de L. Marie Adeline

 

SEGREDO - Sem julgamentos. Sem limites. Sem vergonha

de L. Marie Adeline


Tradutor: Cecilia Giannetti
Páginas: 224
Formato: 16 cm x 23 cm




Na esteira dos livros eróticos que ganham cada vez mais leitores, sobretudo os do universo feminino, S.E.G.R.E.D.O. – Sem Julgamentos. Sem Limites. Sem Vergonha foi a obra mais disputada de temática sexual na última feira de Frankfurt, em outubro de 2012. Ao contrário de outros romances que retratam situações e pessoas quase irreais, S.E.G.R.E.D.O. traz como protagonista uma mulher como muitas que deixou sua sexualidade de lado – e que não vê a hora de retomá-la. Como disse a própria escritora em entrevista recente: “Já estava mais do que na hora de sermos autoras de nossas próprias fantasias e não as responsáveis por realizar as fantasias dos homens”.

Obra de L. Marie Adeline, pseudônimo de uma autora canadensa, produtora de TV, S.E.G.R.E.D.O. apresenta um tipo de literatura erótica que traz à tona, pouco a pouco, a força feminina. Ela se desenvolve com autonomia e segurança dentro da protagonista ao longo de suas provações. Cassie, uma viúva de 35 anos que vive sem nenhum luxo em um quarto alugado, trabalha como garçonete em Nova Orleans e tem uma vida amorosa nula, deixa para trás as incertezas que a marcaram durante seu casamento com um marido alcoólatra e egoísta para descobrir seu potencial como mulher.

Cassie é chamada a participar de uma sociedade secreta essencialmente feminina, que tem por objetivo “ajudar mulheres a entrar em contato com seu lado sexual. E, assim fazendo, elas tornam a ter contato com a parte mais poderosa de si mesmas. Um passo de cada vez”, e 10 Passos no total.

Dentro de S.E.G.R.E.D.O., as integrantes são convidadas a redescobrir sua feminilidade e sensualidade a partir das fantasias que elas mesmas escolhem (mesmo sem saber ao certo como ou quando elas se realizarão). Os homens, neste contexto, apenas ajudam a organização a realizar os desejos mais íntimos das participantes em cada um de seus 10 Passos. Ao longo dessas etapas, elas ganham a confiança para buscar novos amores: o seu amor próprio e o de uma nova paixão.

Para identificá-la como membro da organização, Cassie ganha um bracelete no qual vai adicionando talismãs, que recebe a cada etapa completada. Os 10 Passos começam pela Rendição e testam sua Coragem, Fé, Generosidade, Destemor, Confiança, Curiosidade, Bravura, Exuberância e, por fim, dão a Cassie uma Escolha: a chance de continuar como parte de S.E.G.R.E.D.O. ou optar por uma vida fora da sociedade. E você, aceitaria o convite?



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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2012

Anatomia de um instante de Javier Cercas

 


Anatomia de um instante

de Javier Cercas



Páginas: 436
Formato: 14 cm x 21 cm


Em 23 de fevereiro de 1981, o futuro da Espanha ficou em suspenso por algumas horas. Durante a eleição do presidente que daria continuidade à redemocratização do país – depois de mais de trinta anos de ditadura franquista e de um governo de transição com Alfonso Suárez –, a câmara dos deputados, em Madri, foi tomada de assalto por guardas civis liderados pelo tenente-coronel Antonio Tejero, que interromperam a votação de seu novo líder dando notícia de um golpe de Estado. O “23-F”, como ficou conhecido, fracassaria já no começo do dia seguinte, mas isso não impediu que o episódio ficasse marcado na história do país: as filmagens oficiais foram parcialmente transmitidas pela televisão estatal e se incorporaram à memória coletiva do povo espanhol.

A partir do gesto simples do ex-presidente Suárez, de permanecer sentado na câmara em meio a uma saraivada de tiros, o escritor Javier Cercas constrói seu mais novo romance, Anatomia de um instante, traduzido para oito línguas e vencedor do Prémio Nacional de Narrativa (Espanha) de 2010 e do Prêmio Salone Internazionale del Libro (Torino, Itália), em 2011, entre outros. “O realmente enigmático não é aquilo que ninguém viu, mas aquilo que todo mundo viu e ninguém consegue entender por completo”, propõe Cercas, indagando-se a respeito do significado do gesto de Suárez, que ampara toda a narrativa do livro.

Abrindo mão de uma historiografia que se fixa em versões oficiais coerentes, o escritor tece uma trama complexa de eventos que rodeiam o 23 de fevereiro. Retrata os diferentes personagens e esmiuça as múltiplas motivações do golpe, tecendo um livro híbrido, entre o romance e o ensaio.

A conjuntura política que levaria ao dia fatal se distende em histórias de cada um dos principais agentes, formando o que chama de “placenta” do golpe; as expectativas de Suárez no governo de transição tornam-se mais densas à luz de sua trajetória política; as dúvidas a respeito da participação do serviço de inteligência ecoam; a relação do então presidente com seu homem de confiança, o general Gutiérrez Mellado, ganha contornos íntimos na narrativa que abarca sua convivência em La Moncloa, sede da presidência; relatórios, telefonemas, alianças, reuniões sucedem-se em uma narrativa tensa e reflexiva, de forma que o livro, apoiado em fatos históricos já conhecidos, alcança uma dimensão romanesca por seu tratamento literário.

“Com traços da não ficção de Truman Capote, mas marcado pelo envolvimento emocional com o passado de W.G. Sebald”, “com elementos de estranheza e acaso que já inspiraram Plutarco e Shakespeare”, como destaca a crítica internacional, Anatomia de um instante analisa literariamente as entranhas do poder, questionando a todo momento o lugar da ficção da História – com H maiúsculo.

O AUTOR

Javier Cercas
nasceu em Ibahernando (Espanha), em 1962. Além de escritor e tradutor, é professor de literatura espanhola na Universidade de Girona e colaborador do jornal El País. Lecionou durante dois anos na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, período durante o qual publicou sua primeira obra, o livro de contos El móvil, em 1987. Atualmente com dez livros publicados, Cercas vem se destacando entre os novos autores espanhóis. Anatomia de um instante (2009), seu mais recente trabalho, foi traduzido para oito línguas e recebeu, entre outros, o Prémio Nacional de Narrativa (Espanha), em 2010, e o Prêmio Salone Internazionale del Libro (Torino, Itália), em 2011. Foi indicado pela revista The New Yorker como um dos principais livros de 2011. Soldados de Salamina, editado pela Globo Livros, foi seu primeiro livro publicado no Brasil e está sendo relançado pelo selo Biblioteca Azul.




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Sexta-feira, 1 de Junho de 2012

Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio de Herta Müller


 

Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio

de Herta Müller

Páginas: 248
Formato: 14 cm x 21 cm
A relação entre a literatura e a vida sob a opressão política é o fio condutor dos ensaios de Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio (Immer derselbe Schnee und immer derselbe Onkel, 2011), de Herta Müller, escritora alemã vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2009. Com o volume, o selo Biblioteca Azul da Globo Livros – casa editorial da escritora no Brasil – dá continuidade à publicação das obras da escritora, que já conta com o romance O compromisso, lançado em 2004, e os contos de Depressões, seu livro de estreia, que ganhou edição brasileira em 2010.
Os ensaios dão conta da ligação entre criação artística e experiência pessoal, marcada pelos efeitos do terror e da repressão impostos pelo ditador Nicolau na Romênia, onde Herta Müller viveu antes de partir para a Alemanha. Em Cristina e seu simulacro, ela relata como, durante a época em que trabalha como tradutora em uma fábrica, é intimada a converter-se em espiã da polícia secreta romena. Numa reviravolta irônica e trágica, após recusar a proposta mesmo sob ameaças, passa a ser vista pelos colegas como colaboradora e é isolada: os mecanismos de difamação da ditadura impõem a punição velada.
Em Um corpo tão grande e um motor tão pequeno, a escritora apresenta a figura do pai, motorista de caminhão e alcoólatra que ingressara voluntariamente na SS durante o regime de Hitler. Depois de sua morte é que Herta Müller começa a escrever. A mãe, que foi deportada pelo regime comunista e passou cinco anos num campo de trabalhos forçados, é apresentada no ensaio que dá título ao livro.
É por esse caminho, entremeando memórias da infância e da juventude e relatos vívidos do cotidiano sob a vigilância da política secreta, que a escritora chega às reflexões sobre a importância da literatura, “que pode inventar, por meio da língua, uma verdade que mostra o que acontece ao nosso redor quando os valores descarrilam”. Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio traz também o discurso de agradecimento de Herta Müller por ocasião da entrega do prêmio Nobel de Literatura.
Os próximos livros da autora publicados pelo selo Biblioteca Azul serão Herztier (A terra das ameixas verdes, título provisório), Der König Verneigt Sich Und Tötet (O rei faz uma reverência e mata, título provisório) e Der Fuchs War Damals Schon Der Jäger (Naquela época, o lobo já era o caçador, título provisório).
A autora
Herta Müller nasceu em Nitzkdorf, no Banato, região de minoria alemã na Romênia, em 1953. Seu pai foi soldado da SS nazista e sua mãe foi deportada pelo regime comunista para a ex-URSS, onde passou cinco anos num campo de trabalhos forçados. Poeta e romancista, Herta Müller estudou literatura romena e alemã. Depressões, seu primeiro livro, de 1982, e os seguintes foram censurados pelo regime do ditador comunista Nicolau Ceausescu. Em 1987, emigrou com seu marido, o também escritor Richard Wagner, para a Alemanha, onde passou a lecionar em universidades. Por sua carreira literária, na qual publicou mais de 20 obras, recebeu dezenas de premiações, entre elas o Nobel de Literatura de 2009 e a Grã-Cruz de Mérito com Estrela da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha, em 2010, dada como recompensa por serviços extraordinários nas áreas da política, da economia, da cultura, da arte ou do trabalho voluntário.

Outras obras de Herta Müller publicadas pela Biblioteca Azul
O compromisso
Depressões

Este excerto de vídeo apresenta uma rara entrevista e sincero com Herta Müller, Prêmio Nobel de Literatura de 2009, onde ela fala sobre sua vida crescendo como parte de uma minoria de língua alemã na Romênia rural, seus anos de perseguição nas mãos da polícia secreta Ceasescu, a deserção e sua fuga subseqüente para a Alemanha Ocidental em 1987. Para ver o documentário completo, http://nobelprize.org/mediaplayer/index.php?id=1553

 

Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio

de Herta Müller




UM LANÇAMENTO

publicado por o editor às 17:02
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Sábado, 21 de Abril de 2012

Lançamento - Molloy de Samuel Beckett

 

 




Molloy
de Samuel Beckett


Tradutor: Ana Helena Souza
Páginas: 264
Formato: 14×21

O LIVRO
A Editora Globo traz de volta ao mercado Molloy, de Samuel Beckett, uma das obras-primas do romance moderno, em tradução exemplar de Ana Helena Souza. O livro contém, ainda, esclarecedor prefácio da tradutora, cronologia da vida do autor e completa bibliografia de sua vasta obra.

Molloy (primeira parte da famosa “trilogia do pós-guerra”, integrada ainda por Malone morre e O inominável) divide-se em duas seções. Na primeira, é o próprio Molloy, o “narrador-narrado”, quem fala; na segunda, é Moran, homem encarregado de vigiá-lo (sem que saiba bem por quê, à la Kafka).

A história que os dois – cada um à sua maneira – tentam registrar, é a das idas e vindas de Molloy, num vai-e-vem que alterna lugares abertos e fechados, a partir do apartamento de sua mãe – e que mimetiza os impasses das frases curtas e da própria linguagem, que deveria “abrir” o mundo mas se fecha sobre si mesma. Não por acaso, no caso de Moran, que começa objetivo, isto é, objetivo na linguagem e centrado em seu objeto (Molloy), essa objetividade acaba por perder-se até aproximá-lo da linguagem do próprio Molloy. Não falta ação dramática ao romance, incluindo um caso de amor e um de morte. Mas a verdadeira “ação”, tratando-se de Beckett, está na própria linguagem – ainda que seja a de comunicar a incomunicabilidade moderna.

CRÍTICAS

“Quebrando as expectativas do leitor e usando um humor que dribla o convencional, Samuel Beckett acaba transformando o romance em território experimental de reflexões sobre a própria natureza da linguagem.” Alécio Cunha — Hoje em Dia, Belo Horizonte, 2 fev. 2008. Cultura, p. 1

“Ao longo de toda esta não-história, deste não-tempo, destes não-personagens, seguimos a potência da expressão da impossibilidade e a ausência absoluta de algo a expressar, ao mesmo tempo que a urgência de dizê-lo.”
Noemi Jaffe — Folha de S. Paulo, 2 fev. 2008. Ilustrada, p. E1 e E7.

“É do ponto zero, onde narrar se torna impossível, que Samuel Beckett escreve Molloy (...). Em plena falência da linguagem, em meio
aos entulhos e destroços, Molloy, o personagem-narrador de Beckett, luta, ainda assim, para contar sua história.” O Globo, Rio de Janeiro, 2 fev. 2008. Prosa & Verso, p. 4.

Leia um trecho do livro
http://globolivros.globo.com/downloads/pdf/Molloy.pdf

O AUTOR
Samuel Beckett (Dublin, 13 de abril de 1906 — Paris, 22 de dezembro de 1989) foi um dramaturgo e escritor irlandês.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1969. Utiliza nas suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista acerca do fenômeno humano. É considerado um dos principais autores do denominado teatro do absurdo. Sua obra mais famosa no Brasil é a peça Esperando Godot.


Beckett nasceu numa família burguesa e protestante, e em 1923 ingressa no Trinity College de Dublin, para se formar em Literatura Moderna, especializando-se em francês e italiano. Em 1928, meses após sua mudança para Paris, conhece James Joyce, apresentado por um amigo em comum. Torna-se grande admirador do escritor, e sua obra posterior é fortemente influenciada por ele.

Após lecionar durante o ano de 1930 na Irlanda, Beckett volta no ano seguinte para Paris, fixando residência na cidade, e escreve sua primeira novela, “Dream of Fair to Middling Women” (publicada após a morte do autor, em 1993) Em 1933, Beckett retorna novamente a Dublin, pois, devido ao falecimento de seu pai, encarrega-se de cuidar de sua mãe. Retorna a Paris em 1938, quando é marcado por dois acontecimentos de grande importância: fica gravemente ferido ao ser agredido por um estranho, que lhe desferiu uma facada no peito, e conhece Suzanne Deschevaux-Dusmenoil, com quem viveria o resto da vida e se casaria em 1961.

Depois da eclosão da Segunda Grande Guerra, vincula-se à resistência francesa, na ocasião da invasão de Paris pelo exército nazista, em 1941, juntamente com sua esposa. Afasta-se da resistência em 1942, quando ambos foram obrigados a fugir da França. Morre em 1989, cinco meses depois de sua esposa, de enfisema pulmonar, contra o qual já lutava havia três anos. Foi enterrado no cemitério de Montparnasse.
A produção beckettiana foi um dos principais ícones do Teatro do Absurdo que faz uma intensa crítica à modernidade. Recebeu o Nobel de Literatura de 1969.

Ouça Molloy by Samuel Beckett


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Quinta-feira, 10 de Novembro de 2011

Lançamento - Molloy de Samuel Beckett


 




Molloy
de Samuel Beckett


Tradutor: Ana Helena Souza
Páginas: 264
Formato: 14×21

O LIVRO
A Editora Globo traz de volta ao mercado Molloy, de Samuel Beckett, uma das obras-primas do romance moderno, em tradução exemplar de Ana Helena Souza. O livro contém, ainda, esclarecedor prefácio da tradutora, cronologia da vida do autor e completa bibliografia de sua vasta obra.

Molloy (primeira parte da famosa “trilogia do pós-guerra”, integrada ainda por Malone morre e O inominável) divide-se em duas seções. Na primeira, é o próprio Molloy, o “narrador-narrado”, quem fala; na segunda, é Moran, homem encarregado de vigiá-lo (sem que saiba bem por quê, à la Kafka).

A história que os dois – cada um à sua maneira – tentam registrar, é a das idas e vindas de Molloy, num vai-e-vem que alterna lugares abertos e fechados, a partir do apartamento de sua mãe – e que mimetiza os impasses das frases curtas e da própria linguagem, que deveria “abrir” o mundo mas se fecha sobre si mesma. Não por acaso, no caso de Moran, que começa objetivo, isto é, objetivo na linguagem e centrado em seu objeto (Molloy), essa objetividade acaba por perder-se até aproximá-lo da linguagem do próprio Molloy. Não falta ação dramática ao romance, incluindo um caso de amor e um de morte. Mas a verdadeira “ação”, tratando-se de Beckett, está na própria linguagem – ainda que seja a de comunicar a incomunicabilidade moderna.

CRÍTICAS

“Quebrando as expectativas do leitor e usando um humor que dribla o convencional, Samuel Beckett acaba transformando o romance em território experimental de reflexões sobre a própria natureza da linguagem.” Alécio Cunha — Hoje em Dia, Belo Horizonte, 2 fev. 2008. Cultura, p. 1

“Ao longo de toda esta não-história, deste não-tempo, destes não-personagens, seguimos a potência da expressão da impossibilidade e a ausência absoluta de algo a expressar, ao mesmo tempo que a urgência de dizê-lo.”
Noemi Jaffe — Folha de S. Paulo, 2 fev. 2008. Ilustrada, p. E1 e E7.

“É do ponto zero, onde narrar se torna impossível, que Samuel Beckett escreve Molloy (...). Em plena falência da linguagem, em meio
aos entulhos e destroços, Molloy, o personagem-narrador de Beckett, luta, ainda assim, para contar sua história.” O Globo, Rio de Janeiro, 2 fev. 2008. Prosa & Verso, p. 4.

Leia um trecho do livro
http://globolivros.globo.com/downloads/pdf/Molloy.pdf

O AUTOR
Samuel Beckett (Dublin, 13 de abril de 1906 — Paris, 22 de dezembro de 1989) foi um dramaturgo e escritor irlandês.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1969. Utiliza nas suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista acerca do fenômeno humano. É considerado um dos principais autores do denominado teatro do absurdo. Sua obra mais famosa no Brasil é a peça Esperando Godot.


Beckett nasceu numa família burguesa e protestante, e em 1923 ingressa no Trinity College de Dublin, para se formar em Literatura Moderna, especializando-se em francês e italiano. Em 1928, meses após sua mudança para Paris, conhece James Joyce, apresentado por um amigo em comum. Torna-se grande admirador do escritor, e sua obra posterior é fortemente influenciada por ele.

Após lecionar durante o ano de 1930 na Irlanda, Beckett volta no ano seguinte para Paris, fixando residência na cidade, e escreve sua primeira novela, “Dream of Fair to Middling Women” (publicada após a morte do autor, em 1993) Em 1933, Beckett retorna novamente a Dublin, pois, devido ao falecimento de seu pai, encarrega-se de cuidar de sua mãe. Retorna a Paris em 1938, quando é marcado por dois acontecimentos de grande importância: fica gravemente ferido ao ser agredido por um estranho, que lhe desferiu uma facada no peito, e conhece Suzanne Deschevaux-Dusmenoil, com quem viveria o resto da vida e se casaria em 1961.

Depois da eclosão da Segunda Grande Guerra, vincula-se à resistência francesa, na ocasião da invasão de Paris pelo exército nazista, em 1941, juntamente com sua esposa. Afasta-se da resistência em 1942, quando ambos foram obrigados a fugir da França. Morre em 1989, cinco meses depois de sua esposa, de enfisema pulmonar, contra o qual já lutava havia três anos. Foi enterrado no cemitério de Montparnasse.
A produção beckettiana foi um dos principais ícones do Teatro do Absurdo que faz uma intensa crítica à modernidade. Recebeu o Nobel de Literatura de 1969.

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