Depois de ter sido banido do Irã e ter causado a prisão da escritora Shahrnush Parsipur, o livro “Mulheres sem Homens” chega ao Brasil em 2010, pela editora Martins Martins Fontes.
Com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano, a obra causou polêmica no Irã por falar abertamente sobre a questão da virgindade. O livro conta a história de cinco mulheres iranianas: uma prostituta, duas solteiras, uma dona de casa e uma professora. Todas enfrentam opressões por conta da discriminação sexual, tradições culturais e ideias sobre virgindade e a sexualidade da mulher. As vidas destas cinco personagens acabam se cruzando em um jardim de Karaj, um lugar próximo ao Teerã.
Em 2009, o livro ganhou uma versão cinematográfica, com direção de Shirin Neshat, que levou o Leão de Prata, segundo prêmio mais importante do Festival de Veneza.
Sobre a autora:
A escritora Shahrnush Parsipur nasceu no Teerã, no dia 17 de fevereiro de 1946. Ela começou sua carreira literária aos 16 anos, escrevendo histórias curtas e alguns artigos. Shahrnush é formada em sociologia pela Universidade do Teerã. Todas as suas publicações foram banidas do Irã e atualmente ela mora nos Estados Unidos.
101 LIÇÕES QUE APRENDI NA ESCOLA DE ARQUITETURA de Matthew Frederick
Páginas : 216
Uma das várias gratificações de ser bem-sucedido na profissão é poder compartilhar as lições aprendidas ao longo da carreira. Em 101 lições que aprendi na escola de arquitetura, Matthew Frederick fornece diretrizes valiosas capazes de desmistifcar o aspecto nebuloso e complexo dos projetos arquitetônicos, tornando-os mais concretos e acessíveis. Os problemas mais recorrentes do universo da arquitetura são apresentados aqui de forma descontraída e simplifcada - algo distante das explicações por vezes obtusas dos professores de arquitetura e próximo da realidade dos estudantes e profissionais recém-formados.Como administrar elementos não harmoniosos em uma estrutura já existente? Como desenvolver ideias para ter um projeto bem-sucedido? Essas são algumas das questões que Frederick procura elucidar com este manual. Por meio de lições concisas - do básico "Como desenhar uma linha" até a complexa teoria das cores -, não só os jovens estudantes, como também profissionais experientes poderão usufruir deste guia feito por um arquiteto que gostaria de ter possuído um exemplar como este em sua época de faculdade.
O autor Arquiteto e designer, Matthew Frederick é especialista em projetos de casas para famílias pequenas. Ele também é professor na Massachusetts College of Art. Matthew começou sua carreira de escritor como crítico no jornal The Harrisburg Patriot-News, na Pensilvânia.
O ano é 1954. Christian Dior revela os segredos da moda em seu charmoso livro que toda mulher deveria carregar na bolsa. Um guia indispensável que abrange tudo o que você precisa saber para estar bem vestida, desde o que usar em um casamento até como dar um laço em uma echarpe para caminhar com elegância. Da década de 1950, O pequeno dicionário de moda continua rico em dicas valiosas para mulheres de qualquer época. De vestidos para a tarde, assim como acessórios, a viagens e tweed, as habilidades de Dior garantem que toda mulher conheça os três fundamentos da moda: simplicidade, elegância e bom gosto.
Roteiro literário do russo Andrei Tarkovski, “Andrei Rublióv, é o mais recente lançamento da Martins
Produzido em 1966, este roteiro literário, publicado pela primeira vez no Brasil, é o segundo longa-metragem de Tarkovski, que permaneceu censurado na União Soviética até 1971. Apesar disso, ganhou o prêmio da crítica internacional de Cannes em 1969
Existem poucos documentos sobre a vida e obra de Andrei Rublióv. Nasce entre 1360 e 1370, trabalha em Moscou e toma parte em 1405 com Teófano, o Grego, na decoração da Catedral da Anunciação no Kremlim. Em 1410 pinta o famoso "A Trindade" que lhe havia encomendado o pároco Níkon, sucessor de São Serguei de Radoniéj.
Neste roteiro, que tem episódios não incluídos no filme, mostra o conflito entre a espiritualidade e o mundo material vividos por Rublióv, quando sai do mosteiro para trabalhar em outras cidades e percebe a degradação da humanidade. Tarkovski nos mostra a transformação de um jovem pintor idealista num monge que faz voto de silêncio em resposta ao sofrimento que o cerca. Ao final, o livro revela-se um manifesto a favor da esperança que traz a experiência espiritual pela arte.
Vejo abaixo, um dos trechos da obra:
[...] “Junto à metade que restou da iconóstase queimada, em meio aos cadáveres, está Andrei, de joelhos. É difícil reconhecê-lo. O olhar vazio de seus olhos encovados desliza pelo espaço, sem fixar-se em nada e sem nada notar... Parece que ele estava prestes a rezar, mas súbito esqueceu-se não somente da oração, como também de todas e quaisquer palavras. Ele está de joelhos, imobilizado e alheio a tudo, como um surdo-mudo de nascença que, de uma hora para outra, perde a visão – o único sentido que lhe restara.” [...]
O AUTOR
Andrei Tarkovski (Rússia, 1932; França, 1986). Filho do poeta russo Arseni Tarkovski, autor de muitos dos poemas recitados em seus filmes. Tarkovski ganhou proeminência internacional com seu primeiro longa-metragem, A infância de Ivan, premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1962, e, desde então, a expressão poética e a originalidade de seus filmes conquistaram um público cativo por todo o mundo. De 1962 a 1986, fez sete filmes aclamados pela crítica, entre eles Solaris, O espelho e O sacrifício. Escreveu sobre sua concepção da sétima arte em Esculpir o tempo.
BIOGRAFIAS por KARL MARX Um livro mais que oportuno nestes tempos de Evos e Chaves ( não o do sem querer querendo) onde poucos sabem se estão contando a nossa história certo.
"Libertador" ou ditador obscurantista? É com uma descrição de "personagem medíocre e grotesco" a representar papel de herói que Marx compõe este seu ensaio sobre Simón Bolívar. Os fatos arrolados por Marx e narrados de forma dinâmica e conseqüente são históricos, mas terá Bolívar servido à democracia e ao antiimperialismo? Cabe seu retrato entre os estudantes e os operários de Caracas hoje? Este texto de Marx, descoberto em 1935, é publicado pela primeira vez no Brasil.