Terça-feira, 4 de Outubro de 2016
O Museu da Fotografia Cidade de Curitiba apresenta a partir da próxima quarta-feira (05) a exposição “Mancha Urbana”, do Núcleo de Fotografia da APAP/PR (Associação dos Artistas Plásticos do Paraná). Com curadoria de Luiz Gustavo Vardânega Vidal, a mostra reúne registros de movimentos temporais e interferências sob as características arquitetônicas, artísticas, ambientais ou históricas de uma cidade.
“Essa mostra do Núcleo de Fotografia da APAP/PR busca o congelamento da marca da passagem talhada do homem, a qual deixa cicatrizes indeléveis na paisagem cotidiana. Considerando que vivemos hoje em um mundo onde mais da metade da população é urbana, temos que o adensamento populacional acaba por criar imagens inusitadas, mesmo que através de simples pegadas nos mobiliários”, explica o curador. “São imagens que normalmente passam despercebidas (invisibilidade óptica), ao menos que haja uma sensibilidade extra no espectador, de sorte a desenhar um novo significado para a existência contemporânea”, descreve.
O grupo conta com a participação dos fotógrafos André Pinto Donadio, Aurélio Peluso, Christian Schönhofen, Daniel Rebello, Felipe Monclaro Puppi, Helio Dutra, Lucia Biscaia, Maetê Coelho, Mathieu Bertrand Struck, Mauricio Vieira, Regina Oleski, Robia Ribeiro e Sandra Carrillo. A coordenação e o projeto expográfico são de Mauricio Vieira.
Serviço:
Exposição “Mancha Urbana”, do Núcleo de Fotografia da APAP/PR
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba – Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533)
Abertura: 5 de outubro de 2016 (quarta-feira), às 19h
Horários: Até 20 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h
Entrada franca
Informações: (41) 3321-3260
Quarta-feira, 21 de Setembro de 2016
Duas exposições que ocupam as salas do Museu da Fotografia Cidade de Curitiba ficam em cartaz até o próximo domingo (25). A mostra “A Minha Metrópole”, do artista visual Milton Boeira, com trabalhos que envolvem fotografia, artes plásticas e instalação e “Pós-Poste”, do fotógrafo André Nacli, que apresenta obras que revelam o seu interesse pela geografia e arquitetura.
Na exposição “A Minha Metrópole”, o artista Milton Boeira faz um mix de registros fotográficos do cotidiano de Curitiba colados, pintados e moldados sobre um grande painel suspenso, incitando o questionamento do público sobre a função da pintura e da tridimensionalidade diante da ruptura dos limites da fotografia. “A reflexão artística invade o espaço social quando insiro um segundo objeto nesta nova exposição, nas proximidades do painel. Dou completude ao trabalho exposto anteriormente, concluindo a minha metrópole”, afirma Milton.
O artista não dissocia arte de crítica social. “Desde a construção de minha última exposição, tenho estudado muito sobre a situação do acúmulo de resíduos urbanos, de descartes do consumo. São objetos de estudos que não se pretendem inovadores nas artes, mas que me tocaram nos últimos tempos. Vejo que não apenas a arte, mas as grandes reflexões são igualmente cíclicas”, observa. A exposição individual “A Minha Metrópole” tem curadoria Clotilde Lainscek e Silvio Crisóstomo.
Postes de luz – Com curadoria de Eder Chiodetto, a mostra de André Nacli reúne fotografias que investigam noções de apropriação, deslocamento e ressignificação a partir dos antigos postes de luz da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
André Nacli cursou arquitetura e o interesse pela área se perpetuou e hoje reflete na forma em que enxerga o mundo e realiza seu trabalho fotográfico. Seu campo de investigação é resultado da união do mundo arquitetônico com o mundo natural. O tempo, o silêncio, as forças da natureza e a obra do homem são temas recorrentes em seus trabalhos.
Serviço:
Exposições do Museu da Fotografia Cidade de Curitiba
“A Minha Metrópole”, de Milton Boeira. Curadoria de Clotilde Lainscek e Silvio Crisóstomo
“Pós-Poste”, de André Nacli. Curadoria de Eder Chiodetto
Local: Museu da Fotografia – Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533)
Datas e horários: até 25 de setembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, sábado e domingo das 12 às 18h
Entrada franca.
Terça-feira, 23 de Fevereiro de 2016
"Corpo sem sinônimo", com curadoria de Ana Luisa Lima, apresenta série de trabalhos em fotografia, vídeo e textos
Corpo sem sinônimo é uma exposição individual da artista Luana Navarro e apresenta uma série de trabalhos em fotografia, vídeo e textos. A mostra, que tem curadoria da pernambucana Ana Luisa Lima, apresenta desde trabalhos com já oito anos de produção, caso da série Micro-Resistências (2008-2015), até produções inéditas como o vídeo Risco de 2015 e Murmuro de 2015. Um dos conceitos que estrutura a exposição baseia-se na ideia de um espaço conceitual intitulado Biblioteca para corpos em expansão.
A Biblioteca para corpos em expansão é uma situação de consulta/apresentação de trabalhos, processos, objetos, textos e imagens. Móvel ela pode ser apresentada em distintos contextos e formatos. Nesta primeira situação a biblioteca instaura uma série de falas performativas e uma publicação a ser lançada em abril. Materiais de outros artistas e colaboradores poderão vir a ser incorporados no decorrer desta situação.
Programação:
18/02 _ 19h Abertura da exposição
19/02 _ 19h conversa com Ana Luisa Lima
02/03 _ 19h leitura performativa Pó, costela e outras substâncias: o corpo sem antônimos com Amábilis de Jesus
10/03_ 19h mesa-redonda Usos da fotografia _ Elenize Dezgeniski e Faetusa Tezelli, Miriane Figueira e Vivaldo Vieira Neto.
17/03 19h Ronie Rodrigues convida Maria Palestra para abordar o tema Corpo e distância
14/04 _ 19h Lançamento da publicação com Luana Navarro
Todas as atividades serão realizadas no Museu da Fotografia Cidade de Curitiba – Solar do Barão
Sobre a artista
Luana Navarro (Maringá, 1985) participou em 2012 do Seminário de Fotografia Contemporânea no Centro de la Imagem na Cidade do México, em 2015 fez parte da exposição Develar y Detonar realizada durante o Photoespaña em Madri e no Centro Nacional das Artes na Cidade do México. Recebeu em 2010 o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia– produção crítica e teórica. Participou da Bolsa Produção para Artes Visuais 05. Atualmente está terminando o mestrado em artes visuais na UDESC em Florianópolis onde pesquisa as relações entre corpo, performatividade e tempo. Participou de diversas exposições e festivais de fotografia no Brasil.
Serviço:
Corpo sem sinônimo
Abertura: dia 18 de fevereiro, às 19h
Entrada Gratuita
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba - Solar do Barão
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro
Telefone:(41) 3321-3334
Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2016
"Corpo sem sinônimo", com curadoria de Ana Luisa Lima, apresenta série de trabalhos em fotografia, vídeo e textos
Corpo sem sinônimo é uma exposição individual da artista Luana Navarro e apresenta uma série de trabalhos em fotografia, vídeo e textos. A mostra, que tem curadoria da pernambucana Ana Luisa Lima, apresenta desde trabalhos com já oito anos de produção, caso da série Micro-Resistências (2008-2015), até produções inéditas como o vídeo Risco de 2015 e Murmuro de 2015. Um dos conceitos que estrutura a exposição baseia-se na ideia de um espaço conceitual intitulado Biblioteca para corpos em expansão.
A Biblioteca para corpos em expansão é uma situação de consulta/apresentação de trabalhos, processos, objetos, textos e imagens. Móvel ela pode ser apresentada em distintos contextos e formatos. Nesta primeira situação a biblioteca instaura uma série de falas performativas e uma publicação a ser lançada em abril. Materiais de outros artistas e colaboradores poderão vir a ser incorporados no decorrer desta situação.
Programação:
18/02 _ 19h Abertura da exposição
19/02 _ 19h conversa com Ana Luisa Lima
02/03 _ 19h leitura performativa Pó, costela e outras substâncias: o corpo sem antônimos com Amábilis de Jesus
10/03_ 19h mesa-redonda Usos da fotografia _ Elenize Dezgeniski, Miriane Figueira e Vivaldo Vieira Neto.
17/03 19h Ronie Rodrigues convida Maria Palestra para abordar o tema Corpo e distância
07/04 _ 19h Lançamento da publicação com Luana Navarro
Todas as atividades serão realizadas no Museu da Fotografia Cidade de Curitiba – Solar do Barão
Sobre a artista
Luana Navarro (Maringá, 1985) participou em 2012 do Seminário de Fotografia Contemporânea no Centro de la Imagem na Cidade do México, em 2015 fez parte da exposição Develar y Detonar realizada durante o Photoespaña em Madri e no Centro Nacional das Artes na Cidade do México. Recebeu em 2010 o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia– produção crítica e teórica. Participou da Bolsa Produção para Artes Visuais 05. Atualmente está terminando o mestrado em artes visuais na UDESC em Florianópolis onde pesquisa as relações entre corpo, performatividade e tempo. Participou de diversas exposições e festivais de fotografia no Brasil.
Serviço:
Corpo sem sinônimo
Abertura: dia 18 de fevereiro, às 19h
Entrada Gratuita
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba - Solar do Barão
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro
Telefone:(41) 3321-3334
Sexta-feira, 12 de Junho de 2015
A partir do próximo sábado (13), o Museu da Fotografia Cidade de Curitiba abriga a exposição "Conexões", dos fotógrafos Faisal Iskandar e Jorge Kimieck. A mostra reúne dois estilos, linguagens e referências visuais diferentes que ao serem justapostos buscam uma relação de dependência entre imagens diversas, captadas em diferentes momentos, circunstâncias e local.
Segundo Jorge Kimiek, a primeira impressão é de que o nexo não existe, mas ao observador mais atento as ligações interdependentes começam a ser emolduradas e compostas nas imagens apresentadas. "São reflexos, texturas, cores, formas e circunstâncias que compõem um universo imagético, construindo uma poética visual característica, sem a preocupação com uma ordem lógica temporal estabelecida", conta Kimieck.
Serviço:
Exposição fotográfica "Conexões"
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba / Solar do Barão
Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Centro
tel. 33213240
Data de abertura: 13/06/2015 19h
Período da exposição: de 13 de junho a 26 de julho
Horário de visitação: das 09 às 18h (segunda a sexta-feira) e das 12h às 18h (sábados, domingos e feriados)
Ingresso: gratuito
Terça-feira, 9 de Junho de 2015
O Museu da Fotografia Cidade de Curitiba recebe, a partir da próxima quarta-feira (9), a exposição da 10ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo, um dos principais e mais tradicionais concursos fotográficos do continente. Até o dia 5 de julho, os visitantes que forem ao espaço no Solar do Barão poderão conhecer um pouco mais da cultura do campo de países da América do Sul em 30 imagens de fotógrafos que se inspiraram na agricultura da região.
Entre os registros selecionados estão seis fotografias vencedoras da premiação e outras 24 escolhidas especialmente para a mostra. Os jurados, profissionais da fotografia e da agricultura, avaliaram 4.500 imagens inscritas, de 1.084 profissionais e amadores. Além da representatividade da agricultura, eles analisaram beleza, enquadramento e técnica.
Sobre o concurso - O Prêmio New Holland de Fotojornalismo é um projeto cultural apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e patrocinado pela New Holland e pelo Banco CNH Industrial, com realização da Mano a Mano Produções Artísticas. Criado com o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos, o projeto passou a premiar também fotógrafos não profissionais — pessoas aficionadas pela fotografia. Inicialmente restrito ao Brasil, o concurso foi ampliado primeiramente para o Mercosul e, ao completar dez anos, para toda a América do Sul, tornando-se o principal concurso fotográfico desses países. Além da premiação, o projeto realiza exposições fotográficas itinerantes pelas cidades dos países participantes.
Serviço:
Exposição 10º Prêmio New Holland de Fotojornalismo
Local: Museu da Fotografia
Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão, Centro
Data: 9 de junho a 5 de julho
Horário: das 9h às 12h e 14h às 18h (3ª a 6ª-feira) e 12h às 18h (sábado e domingo)
Ingresso: gratuito
Sexta-feira, 29 de Maio de 2015
O fotojornalista paranaense Leandro Taques lança no próximo dia 2 de junho, a partir das 19 horas no Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, no Solar do Barão, o livro San Lazaro – Babalú Ayê, que retrata a fé e dor de milhares de pessoas que participam, em Cuba, de três dias de festa e peregrinação pelo santo. Junto com o lançamento, o espaço também recebe uma exposição com fotos sobre o tema, que ficará em cartaz até o dia 12 de junho. A publicação foi viabilizada por meio de crowdfunding (financiamento coletivo), que ultrapassou os cerca de R$ 30 mil necessários para a publicação da obra.
Com 90 fotos, extraídas de mais de 4 mil imagens feitas durante as festas de San Lázaro em 2012 e em 2014, a publicação retrata pagadores de promessa e devotos do santo. São mulheres, crianças, homens, peregrinos de todas as classes e regiões que formam um só corpo a caminho do Santuário Nacional, em Rincon, pequeno vilarejo perto da capital Havana. O ápice da festa acontece em 17 de dezembro, em que se comemora o Dia de San Lázaro.
Muitos realizam a peregrinação mesmo doentes, de joelhos ou até rastejando, os pés descalços, as mãos calejadas. Alguns puxam pedras amarradas aos pés. Outros arrastam correntes por dias ou até semanas. “São imagens fortes, de entrega e devoção dos peregrinos. É emocionante e ao mesmo tempo chocante ver aquele misto de satisfação e dor nas pessoas”, conta Leandro.
A explicação para tanta devoção está na história de San Lázaro, um dos santos mais venerados em Cuba. É ele quem protege aqueles que mais necessitam, não importa a gravidade do problema ou da doença. É o protetor dos enfermos, é a personificação dos pobres e excluídos da sociedade. Para os católicos, San Lazaro. Na Santeria, é conhecido como Babalú Ayê, também chamado de “el viejo” ou “el milagroso”. Independente da religião, a fé de seus seguidores é a mesma.
Financiamento coletivo - O primeiro contato de Leandro Taques com a festa de San Lázaro se deu em 2012, quando foi fotografar o evento inspirado no trabalho do fotógrafo cubano Raul Canibaño, que, junto com outros fotógrafos, havia publicado um livro sobre San Lázaro. Leandro conheceu Raul em 2011 e decidiu que em 2012 estaria novamente em Cuba para registrar a romaria.
Nesta época, o fotojornalista já havia despertado o interesse pelo crowdfunding e viu na romaria cubana a possibilidade de fazer o seu primeiro projeto pelo financiamento coletivo. “Estudei bastante o sistema e me deixei levar pelo desafio de produzir um material fotograficamente rico em imagens e viabilizá-lo em forma de livro com a ajuda das pessoas”.
Pelo financiamento coletivo, as pessoas contribuíram com o projeto San Lazaro – Babalú Ayê com valores entre R$ 25 a R$ 2 mil, investidos em diferentes recompensas.
O crowdfunding surgiu nos Estados Unidos, em 2009, e usualmente tem o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, pequenos negócios e lançamentos de campanhas de variados gêneros e ações de filantropia, bem como ajudar regiões atingidas por desastres, por exemplo. Geralmente é estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para viabilização do projeto. Caso os recursos arrecadados fiquem abaixo da meta, a proposta não é financiada e o montante arrecadado retorna aos doadores. No caso do projeto San Lazaro-Babalú Ayê, eram necessários R$ 29.750,00 e a arrecadação ultrapassou os R$ 37 mil.
Sobre o autor - Professor do Centro Europeu, em Curitiba, Leandro Taques é formado em Jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná, com pós-graduação em Fotografia pelas Faculdades Curitiba e em Fotografia enquanto Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais pela Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Em 2006, uma viagem para Angola, na África, resultou no projeto O Retrato da Paz, com livro homônimo e uma exposição que rodou o Brasil. Esse trabalho rendeu menção especial no Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, além de imagens selecionadas para o acervo permanente da Maison Europeenne de la Photographie, em Paris, França.
Serviço
Lançamento do Livro e Exposição San Lázaro-Babalú Ayé – Leandro Taques
Data: 02/06/2015 – terça-feira
Horário: 19h
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba
Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533
Quinta-feira, 29 de Maio de 2014
Nesta terça-feira (27), no Museu de Fotografia Cidade de Curitiba, aconteceu a abertura da exposição fotográfica e lançamento do “Livro do Sol”, de Gilvan Barreto. No lançamento, às 19h, o artista estará disponível para uma conversa com o público. Nesse bate-papo, Barreto vai falar sobre sua produção recente, vencedora da 12º edição do Prêmio Instituto Conrado Wessel de Arte. Na obra, que é a segunda publicação criada pelo fotógrafo, Gilvan traz o resultado da sua viagem pelo sertão, feita durante o verão de 2013, auge da maior seca dos últimos 60 anos.
Organizada pela editora Tempo d’Imagens, a obra traz os retratos sertanejos e as contradições da região: as relações entre água e seca, abundância e escassez, fotografia e literatura. O embate entre o homem a natureza, o concreto e o imaginário também estão presentes nas fotografias. A ideia do livro surgiu a partir da celebração dos 70 anos de lançamento de “Pedra do Sono”, livro de estreia do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto.
O artista – Fotógrafo de Pernambuco, Gilvan Barreto tem 36 anos e 12 de profissão. Já residiu e trabalhou em São Paulo, Londres e atualmente no Rio de Janeiro. Participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior. A maior delas foi “Um Retrato da Presença Árabe na América Latina” (2005-2008), que passou por 13 países. Tem imagens no acervo do Museu das Descobertas, em Portugal.
Além dos trabalhos autorais, dedica-se a fazer retratos e documentar temas sociais e ambientais para Oxfam, Greenpeace e UNICEF. É colaborador de diversos jornais e revistas nacionais como Bravo, Serafina, Folha de São Paulo, Trip, Istoé, Vida Simples, entre outras. Publicou trabalhos na National Geographic (Brasil, Alemanha e Holanda) e CQ (Portugal). Foi editor da revista Terra, quando realizou ensaios na África, Ásia, Europa e América do Sul. Foi editor do UOL e sócio da Agência Lumiar, que se dedicava ao registro de cultura, folclore e natureza do Nordeste brasileiro.
É autor de “Moscouzinho” (Tempo d’Imagem, 2012). A publicação traz uma narrativa poética sobre a reinvenção de suacidade natal, uma Rússia tropical e nordestina. O livro recebeu Menção Honrosa no POY Latam 2013 e foi finalista no prêmio Conrado Wessel de Arte.
Serviço:
Lançamento e abertura da exposição “O Livro do Sol” , de Gilvan Barreto
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba – Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533)
Data: de 27 de maio (abertura às 19h) a 10 de agosto de 2014
Horário: terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h
Entrada franca.
Quinta-feira, 4 de Julho de 2013
O fotógrafo curitibano Maurício Savrassof responde pelo ensaio fotográfico Sobre Vestígios, que ocupa a Galeria do Museu da Fotografia Cidade de Curitiba a partir das 9h desta quinta-feira (4). Com oito imagens, a exposição registra aspectos do Edifício Teixeira Soares, antiga sede da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), localizado na Rua João Negrão, no Centro de Curitiba, e repassado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 2008.
O prédio de 13 mil metros quadrados, desativado desde meados dos anos 90, permaneceu longo tempo sem ocupação e atualmente encontra-se em reforma. “Investigo os rastros de uma memória latente, em um espaço degradado pelo abandono e pela ação do tempo”, explica o artista, que usa a fotografia digital para captar a história do imóvel. A mostra permanece aberta ao público até o dia 11 de agosto de 2013, com entrada franca.
Nascido em 7 de novembro de 1979, Maurício Savrassof sempre teve afinidade com a imagem, tendo trabalhado em áreas como desenho, ilustração, gravura, design gráfico e cinema. “Em 2007, descobri a minha verdadeira paixão, a fotografia, linguagem que para mim é uma forma de expressão e de questionamento do mundo”, enfatiza o fotógrafo.
Formado em Design Gráfico, pela Universidade Federal do Paraná, e em Tecnologia em Fotografia, pela Universidade Tuiuti do Paraná, mesma instituição na qual obteve especialização em Processos de Produção de Imagens em Fotografia, Savrassof aprimorou conhecimentos em vários cursos ligados à fotografia.
Entre as exposições das quais participou consta a coletiva Semana da Foto de Curitiba (2012), no Museu da Fotografia de Curitiba, além de ter trabalhos selecionados para importantes eventos, entre eles a 10ª Mostra Nacional de Audiovisual Universitário de Mato Grosso (2011), quando foi premiado na categoria Web Movie, como editor e ator do curta-metragem Origin of man. Em 2013, integrou a Mostra Foto-Crítica, organizada pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Serviço:
Exposição Sobre Vestígios, ensaio fotográfico realizado pelo fotógrafo curitibano Maurício Savrassof.
Data: de 4 de julho (abertura às 9h) a 11 de agosto de 2013.
Local: Galeria do Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro).
Horário de visitas: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h.
Entrada franca.
Terça-feira, 18 de Junho de 2013
O Museu da Fotografia Cidade de Curitiba recebe nesta quarta-feira (19), a partir das 19h, a exposição coletiva Caixa D’Água, que reúne fotografias e vídeos dos artistas Fábio Noronha, Gabriele Gomes, Juliana Gisi e Cintia Ribas. O tema central da mostra é a paisagem, que obtém diferentes construções, influenciadas pela diversidade poética dos artistas. Na ocasião, será lançado o catálogo da exposição. A entrada é franca.
Na linguagem visual de Caixa D’Água, as produções fotográficas são constituídas a partir de projeção de imagem com a utilização de projetor e retroprojetor. É uma técnica impregnada de procedimento poético, que usa elementos extraídos de imagens e impressos em livros, revistas, jornais, fotografias e figuras de propaganda, incorporadas de forma minuciosa, confundindo o artifício do recorte e sua transferência.
Os artistas – Formada em Pintura e com especialização em Poéticas Visuais pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap, Cintia Ribas participou de várias exposições, sendo que se dedica à pesquisa e a projetos em diversas linguagens das artes plásticas.
Juliana Gisi, artista plástica e doutora em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, também é formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap, mesma instituição na qual realizou especialização em História da Arte do Século XX. Atuando como professora na Universidade Federal do Paraná, tem experimentos nas artes, principalmente em fotografia.
Doutor em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o artista plástico Fábio Noronha é professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, na qual se graduou em Pintura e especializou-se em História da Arte do Século XX.
A curitibana Gabriele Gomes estuda Artes Plásticas no Istituto per l´Arte e il Restauro (Florença/Itália) e na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap. A artista integra mostras de arte contemporânea dentro e fora do país, das quais se destacam a 3º Bienal de Artes Visuais do Mercosul (Santander Cultural, Porto Alegre/RS – 2001) e Arte Brasileño de Hoy (Sala de Armas da cidade de Pamplona – Espanha). Em 1997, recebeu o Prêmio do Programa Abra/Coca-Cola de Exposições (Paço das Artes – São Paulo/SP).
Serviço:
Exposição coletiva Caixa D’Água, que reúne fotografias e vídeos dos artistas Fábio Noronha, Gabriele Gomes, Juliana Gisi e Cintia Ribas.
Data: de 19 de junho (abertura às 19h, com lançamento de catálogo) a 18 de agosto de 2013.
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro).
Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados de domingos, das 12h às 18h.
Informações: (41) 3321-3260
Entrada franca.