Banda radicada em Curitiba faz show nesta quarta-feira, dia 09, misturando rumba, jazz, R&B, reggae, soul e funk
O grupo La Klika se apresenta no Teatro do Paiol nesta quarta-feira, dia 09 de novembro, às 20h. Idealizado e nascido na África pelo congolês Wugala Flamma, a banda de rap firmou raízes em Curitiba e ganhou novos integrantes, fazendo uma mistura swingada de rumba, jazz, R&B, reggae, soul e funk. Os ingressos custam R$ 20.
Wugala Flamma é natural de Kinshasa – República Democrática do Congo. La Klika significa "nós, a galera” em lingala, uma das línguas nacionais do país. Foi em Curitiba, no entanto, que a galera aumentou. Participam do grupo os brasileiros Luis G. de Souza (guitarra), Castrão de Castro (vocais), Emerson Santos (baixo), Mateus Bravo (bateria) e Kadu Hidalgo (sax), inserindo a cultura brasileira por meio de canções e ritmos.
O show ainda conta com as participações especiais de Thiago de Castro, Didones Bley (Nomad Magush) e Rodrigo Ribeiro (Real Coletivo Dub).
Wugala já era rapper em Kinshasa e veio para o Brasil há cinco anos como intercambista para estudar filosofia na UFPR - Universidade Federal do Paraná e ficou alguns meses no Rio de Janeiro antes de começar o curso. Conheceu os músicos da formação atual em 2015 pela rede de amizade universitária que existe entre FAP - Faculdade de Artes do Paraná e Reitoria da UFPR.
Além de marcar o mês da consciência negra, servirá também para divulgar o video clipe do single Compter à Rebours (Contagem Regressiva) que será lançado no próximo mês. A faixa faz parte do EP Freestyle Expression, com lançamento previsto para 2017.
Serviço:
Música: La Klika
Data: 09 de novembro, quarta-feira, 20h
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia, conforme legislação)
Local: Teatro do Paiol - Praça Guido Viaro, s/n
Pontos de venda (somente dinheiro): bilheteria do Paiol (terça a sexta, das 13h30 às 19h; sábado e domingo, das 15h até o horário do evento)
A poesia cantada e falada marca o espetáculo “Poemia”, que Jean Garfunkel – poeta, compositor, intérprete, violonista e contador de histórias – apresenta neste domingo (13), às 19h, no Teatro do Paiol. Trata-se de um concerto temático, com música e texto, que leva o espectador a percorrer as possibilidades sonoras da poesia. Na ocasião, o artista lança seu primeiro livro de poemas e letras de música, que tem o mesmo nome do show e conta com prefácio do compositor Paulo César Pinheiro.
No palco, Jean Garfunkel revela o resultado de sua longa experiência com as palavras. Com 30 anos de carreira e quatro discos gravados – três em dupla com o irmão Paulo Garfunkel –, tem composições consagradas nas vozes de importantes nomes da MPB, entre eles Elis Regina, Maria Rita, Zizi Possi, Renato Braz e a dupla Pena Branca e Xavantinho. O show no Paiol tem a participação de dois convidados curitibanos: a atriz Pagu e o poeta Ricardo Carvalho que, juntamente com o autor, falarão poemas do livro.
Jean Garfunkel traçou em poema o espetáculo em Curitiba: “Poesia e boemia / São roupas do mesmo rol / Poesia, estrela guia / Que nos serve de farol / Quando a noite é o nosso dia / E a lua nosso sol / Um gole de boemia / Aquece igual cachecol / Poesia e boemia / É Poemia no Paiol “.
A obra – O livro “Poemia” é dividido em três capítulos, com trabalhos criados sob três olhares poéticos diferentes. No capítulo “Solaris” estão poemas que abordam a natureza, com suas inspirações diurnas. Em “Lunaris” encontram-se os poemas de amor, nos quais a mulher aparece como a musa plenamente identificada com o arquétipo lunar. Finalmente, em “Etílicus”, reúnem-se poemas embriagados de humor e crítica social, tendo o bar como cenário e personagem do poeta, que extrai da lucidez feérica da boemia a matéria-prima de seus versos. Grande parte desses poemas foi musicada por parceiros ilustres, como Júlio Medaglia, Léa Freire, Sizão Machado, Natan Marques, além do próprio autor.
A publicação é obra de um poeta que também é músico, filiado às mais antigas manifestações poéticas, quando música e poesia eram inseparáveis. “Poemia é um livro de menestrel. Quem possui um mínimo de sensibilidade musical já o lê cantando”, registra Paulo César Pinheiro, no prefácio da obra.
Serviço: Show “Poemia”, com Jean Garfunkel, que lança o livro de mesmo nome do espetáculo. Participações da atriz Pagu e do poeta Ricardo Carvalho. Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Data e horário: dias 13 de novembro de 2011 (domingo), às 19h Ingressos R$ 20 Classificação livre Informações de bilheteria: (41) 3213-1340
Em homenagem aos 100 anos de Nelson Cavaquinho, Carlinhos Vergueiro apresenta-se no Teatro do Paiol nesta sexta-feira e sábado (4 e 5), às 21h. O show integra a turnê que o cantor e compositor paulista faz pelo Brasil para lançar seu novo álbum “Para sempre como os diamantes”, que é um tributo ao sambista carioca, torcedor da Mangueira.
Acompanhado pelos músicos Ítalo Perón (violão e arranjos), Adriano Busko (bateria e percussão), Pratinha (flautas), Ildo (cavaquinho) e Fabio Perón (bandolim), Vergueiro faz um passeio pelas criações de Nelson Cavaquinho, que transcendem modas e costumes.
No show de lançamento, o músico, que foi companheiro de Nelson Cavaquinho na arte e nas memoráveis andanças pelas noites brasileiras, canta “Quando eu me chamar saudade” e “Folhas secas”, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, “Deus não me esqueceu”, de Nelson Cavaquinho, Armando Bispo e Sidney Silva, entre outras.
Nesse CD, que é uma reverência ao mestre, estão artistas do calibre de Chico Buarque, Wilson das Neves, Cristina Buarque e Marcelinho Moreira, além dos inspirados arranjadores Afonso e Tiago Machado, que escreveram para músicos de primeira linha.
Serviço:
Carlinhos Vergueiro interpreta Nelson Cavaquinho
Data: 4 e 5 de novembro (sexta-feira e sábado)
Horário: 21h
Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho)
Ingresso: R$ 20 e R$ 10
Paiol Literário com Martha Medeiros
O Paiol Literário recebe na próxima terça-feira (8 de novembro), às 20 horas, a escritora gaúcha Martha Medeiros, encerrando a sexta temporada do projeto. Com mediação do jornalista e editor Rogério Pereira, o encontro tem entrada franca e acontece no Teatro Paiol, em Curitiba.
Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre (RS), em 1961. É colunista dos jornais Zero Hora e O Globo, e autora de livros como Strip-tease, Topless, Selma e Sinatra, Divã, Fora de mim, Feliz por nada, entre muitos outros.
MÚSICA DE RUIZ LANÇA CD NO TEATRO PAIOL
A dupla Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz (Música de Ruiz) lança o CD São Sons, em única apresentação, no dia 16 de julho (sábado), às 21h no Teatro Paiol.
Com produção e arranjos de Dú Gomide e Fred Teixeira, o CD São Sons, mostra a letra como uma real integrante da canção, transformando a poesia em um dos principais “instrumentos” do disco. Os arranjos e a instrumentação primam pela diversidade, e as próprias composições não se preocupam em definir uma única linha estética. Participam do disco, parceiros e intérpretes como André Abujamra, Ná Ozzetti, Rubi, Carlos Careqa, Kléber Albuquerque, Ceumar, Anelis Assumpção, além das cantoras curitibanas Rogéria Holtz e Jana Fellini.
Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz possuem 3 discos gravados. Já participaram de eventos como a Feira Internacional da Música de Fortaleza e o Festival Internacional de lãs Artes de Castilla y Leon, na Espanha. Também são pesquisadores da cultura brasileira e autores do livro Contra-Indústria, que discute a música produzida fora do grande circuito industrial do país.
O show de lançamento do CD São Sons marca uma nova etapa no trabalho da dupla, que interpreta, além de suas composições, músicas de Paulo Leminski e Itamar Assumpção, acompanhadas de projeções de imagens do cotidiano que dialogam com as músicas. Além de Dú Gomide, os curitibanos Érico Viensci e Denis Mariano completam a banda que acompanha a dupla Estrela Leminski e Téo Ruiz.
Onde ouvir SÃO SONS:
www.musicaderuiz.art.br www.myspace.com/musicaderuiz
www.soundcloud.com/musica-de-ruiz
www.reverbnation.com/musicaderuiz
Serviço
Estrela Leminski e Téo Ruiz
Lançamento do disco “São Sons”
Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro s/n)
Data: 16 de julho de 2011
Hora: 21h
Ingressos: R$ 15,00 E R$: 7,50
Solistas fazem o show da
Orquestra À Base de Corda
Depois de realizar espetáculos com grandes nomes da música brasileira, a Orquestra À Base de Corda, grupo artístico mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, põe em evidência o talento individual dos seus componentes. O show que a orquestra realiza neste fim de semana, dias 18 e 19, no Teatro do Paiol, tem como destaque solos de violão, violino, cavaquinho, bandolim, piano e percussão.
Os espetáculos que fez com Paulinho da Viola na Virada Cultural de Curitiba, em novembro de 2010, e na de São Paulo, no último mês de abril, representaram um marco na carreira da orquestra curitibana. O grupo também ganhou prestígio com o espetáculo que realizou com Zeca Baleiro, em janeiro deste ano, na Oficina de Música de Curitiba. Agora a Orquestra À Base de Corda quer mostrar o potencial de seus instrumentistas.
“Durante o show, todos os componentes terão o seu momento solo, o que não significa que estarão sozinhos no palco”, adianta o diretor artístico do grupo, João Egashira. Os solistas terão acompanhamento de outros instrumentistas e, em alguns momentos, o grupo se apresenta na sua formação orquestral.
Quatro das composições apresentadas fazem parte do segundo CD da orquestra, que será gravado no final do ano: Suíte OBCC, de André Marques; Bizunguinha, de Helena Bel; Xinxin com feijoada, de Julião Boêmio; e Ritmos brasileiros III, de João Egashira. Estão ainda do repertório do show as músicas Feia, de Jacob do Bandolim; Mistura e manda, de Nelson Alves; Uma saudade/rabeca assanhada, de Claudio Menandro; Um choro pro Waldir, de Paulinho da Viola e Cristóvão Bastos; Sete anéis, de Egberto Gismonti; e As Rosas não falam, de Cartola.
O primeiro CD da Orquestra À Base de Corda, intitulado Antiqüera, foi gravado com o violeiro Roberto Corrêa, em 2008. Ao lado de Roberto Corrêa, o grupo também participou da gravação do programa instrumental SESC Brasil, em São Paulo. Criada em 2001, a orquestra curitibana já se apresentou com outros nomes importantes da MPB, como Mônica Salmaso, Dominguinhos, Joel Nascimento, Andréa Ernest Dias, Maurício Carrilho, Zé Renato, Ná Ozzetti, Renato Borghetti, André Abujamra e Carlos Malta.
Serviço:
Orquestra À Base de Corda – Show Solistas da Orquestra
Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho)
Datas e horários: 18 de junho (sábado), às 20h, e 19 de junho de 2011 (domingo), às 19h.
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50
Informações: (41) 3213-1340
Rogério Gulin e o filho Victor
tocam juntos no Paiol
O violeiro Rogério Gulin abre a temporada do programa Terça Brasileira, da Fundação Cultural de Curitiba, com show nesta terça-feira (3), às 20h, no Teatro do Paiol. Conhecido pelo seu trabalho com a viola caipira, seja como artista solo ou como integrante dos grupos Terra Sonora e Vila Quebrada, Rogério Gulin convida desta vez para acompanhá-lo no palco o seu filho Victor Gulin, de 13 anos.
Victor vem desde os 9 anos estudando e executando temas instrumentais dos grandes autores da viola contemporânea brasileira, como Roberto Correa, Pereira da Viola, Ivan Vilela e o próprio Rogério Gulin. Neste programa, Rogério Gulin abre o show com três números solo, e depois se junta a Victor para tocar em duo. Outro convidado é o flautista Giampiero Pilatti, que se apresenta com a dupla ao final do espetáculo.
Com este show, o Terça Brasileira inicia sua nova temporada, com uma programação de onze novos espetáculos a serem apresentados ao longo do ano. Criado em 1997, o programa visa divulgar a produção musical, tanto de músicos profissionais, professores e alunos do Conservatório de MPB, como de artistas convidados. Os shows acontecem nas noites de terça-feira, no Teatro do Paiol, e abordam os diversos gêneros e tendências musicais presentes na história da Música Popular Brasileira, como modinhas, regional de choro, bossa nova, jovem guarda, tropicália, música de raiz, grupos de samba, grupos de jazz e big bands.
Serviço:
Terça Brasileira – Show de Rogério e Victor Gulin
Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/n
Data: 3 de maio de 2011 (terça-feira), às 20h
Ingressos: R$ 15 e 7,50
O teatro passou por reformas e ganhou novas cadeiras, confeccionadas em materiais ecológicos e projetadas por Sérgio Rodrigues especialmente para o espaço.
Após passar por um período de reformas, o Teatro do Paiol reabre na próxima quarta-feira (22) com várias melhorias, entre elas, a instalação de novo mobiliário. As cadeiras da plateia foram substituídas por um modelo projetado especialmente para o teatro pelo arquiteto e designer carioca Sérgio Rodrigues e doadas à cidade pelo Grupo Boticário. Na reabertura, às 19h, Sérgio Rodrigues, um dos principais nomes da história do design nacional, participa de uma edição especial do Hora da Prosa para conversar com o público sobre sua trajetória. O encontro terá como convidada a designer Geórgia Hauner, outra importante referência da área no Brasil.
O convite para que Sérgio Rodrigues projetasse as novas cadeiras do Paiol partiu do presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, que levou o designer para conhecer o espaço e falou sobre a preocupação do município em preservar as características históricas do teatro, reforçando a sua condição de ícone da cidade. “Queríamos que fosse acrescentado algo que pudesse valorizar o espaço e que estivesse em consonância com uma das características da cultura curitibana, que é a inovação”, diz Viapiana.
O Grupo Boticário entrou nesse projeto como parceiro, patrocinando a confecção do novo desenho pela empresa Lin Brasil, licenciada por Sérgio Rodrigues para produzir os projetos de sua autoria. Atendendo a uma das preocupações do Grupo Boticário, o modelo foi produzido com materiais ecológicos. A almofada aplicada sobre o assento é recoberta em couro natural, sem tratamentos convencionais que poluem o meio ambiente. A estrutura, em eucalipto e lâminas de ipê, utiliza madeiras certificadas.
Encontro - O encontro de Sérgio Rodrigues e Geórgia Hauner deverá representar um momento de grande emoção, já que os dois, embora amigos e parceiros em muitos projetos, não se vêem há pelo menos 20 anos. A partir de um determinado momento eles passaram a percorrer trajetórias distintas, mas dos anos 50 até década de 1970 figuraram entre os principais representantes do estilo moderno no campo da arte, da arquitetura e do design, ao lado de nomes como Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi, Lasar Segall, entre outros.
A trajetória de Sérgio Rodrigues confunde-se com a história do design moderno no Brasil. No final dos anos 40, quando ainda cursava a faculdade de arquitetura no Rio de Janeiro, ele percebeu que a arquitetura brasileira vivia um grande momento, porém o interior das casas e prédios projetados por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e outros companheiros não seguiam o espírito inovador das construções. “Eles usavam móveis do estilo colonial ou peças importadas. Faltava ao mobiliário a mesma identidade nacional que tínhamos conquistado na arquitetura”, conta.
Em 1955, fundou no Rio de Janeiro a Oca, marca que, por duas décadas, foi referência de móvel moderno no Brasil. Buscando uma linguagem própria, ele lançou mão de materiais tradicionais, como couro, palhinha e o jacarandá. Um de seus projetos, a poltrona “Sheriff”, (conhecida como Poltrona Mole) recebeu o 1º prêmio da IV Bienal Internacional do Móvel em Cantu (Itália / 1961) e foi incluída no acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York. Em meio século de trabalho e pesquisa, Sérgio Rodrigues produziu mais de 1.500 modelos de móveis entre protótipos e linhas industriais.
Serviço:
Reabertura do Teatro do Paiol
Hora da Prosa Especial com Sergio Rodrigues
Data e horário: 22 de setembro, às 19h
Local: Teatro do Paiol – Pça. Guido Viaro, s/nº
Entrada Franca