Por motivo de saúde, um dos palestrantes foi internado ontem. Portanto, não será possível a realização da palestra. A palestra será remarcada. Peço desculpas por eventuais transtornos, porém peço compreensão.
Obrigada,KV
Já do meio para o final da maratona de cursos e concertos, e depois de “muito ouvir e fazer música”, os participantes e o público da 31ª Oficina de Música de Curitiba podem se envolver com o universo sonoro de uma forma diferente. A programação do evento inicia, hoje, um ciclo de palestras produzido pelo Sesc Paço da Liberdade, com entrada gratuita.
O primeiro encontro começa, logo mais, às 17h30, com o professor da Universidade Federal do Paraná, Guilherme Rommanelli sobre “Luthieria, Rabeca e Folclore”. A ideia é explorar as relações dos processos de construção do instrumento com o folclore brasileiro, principalmente do litoral paranaense. “A proposta do Sesc foi trazer uma reflexão teórica sobre a arte da música, com a apresentação de trabalhos acadêmicos, pesquisas, projetos de inclusão social e debates. A programação de palestras surgiu para somar conhecimentos dentro da Oficina”, explicou o técnico de atividades musicais do Sesc Paço da Liberdade.
Amanhã (19), haverá uma palestra-aula, com cerca de três horas de duração, com o tema “Música para Sociabilização”. O pianista e professor Ricardo Castro vai apresentar os resultados alcançados com o projeto social Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestra Juvenis e Infantis da Bahia) que levou educação musical erudita de qualidade para jovens de Salvador, na Bahia. O Neojibá já realizou, inclusive, uma turnê na Europa com os participantes do projeto.
“Notas Históricas e Músicas no Choro” é a palestra musical que será ministrada pela pesquisadora Ana Paula Peters, na próxima segunda-feira (21). O diferencial deste encontro é que a história do desenvolvimento do Choro no Brasil, desde seu surgimento até os dias de hoje, será ilustrada pela palestrante – que também é flautista – com exemplos musicais que ela mesma tocará na flauta transversal.
Debate – O músico e compositor Marcelo Jeneci é um dos participantes do debate sobre “A Volta do Vinil X Novas Mídias”, no dia 22, que vai expor e questionar o disco de vinil em oposição à novos formatos e tecnologias. Ainda participam da palestra-debate Rafael Ramos (Polysom) e Marco Antônio Cunha (Vinil Club).
Já no dia 24, Gabriel Schwartz aborda o processo de composição da trilha da peça teatral Oxigênio, as possibilidades e problemas composicionais do processo durante a palestra “Processo Composicional da Trilha da Peça Oxigênio”.
Por fim, encerra o ciclo de palestras no Sesc Paço da Liberdade o encontro ministrado pelo músico, pesquisador e produtor cultural Betão Aguiar para apresentar a pesquisa realizada nas regiões do vale do Paraíba (São Paulo) e Cariri (Ceará), para mapear as manifestações culturais de música e dança com foco na função social do mestre popular.
O Sesc Paço da Liberdade vai disponibilizar 60 ingressos para cada palestra, que podem ser adquiridos no SAC da instituição, duas horas antes do início de cada evento. É necessário apresentar o Cartão do Cliente Sesc Paraná ou crachá da 31.ª Oficina de Música de Curitiba para participar.
A 31ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o patrocínio da Petrobras e da Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A 31ª edição conta ainda com o apoio cultural das seguintes instituições: Ano Brasil Portugal, Casa da Música de Portugal, Centro Cultural Teatro Guaíra, Conservatório de Lyon, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, Jasmine Alimentos, Musicamera Produções, Orquestra Filarmônica de São Petesburgo, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná, Rádio e Televisão Educativa do Paraná – É-Paraná, Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Serviço:
Local: Sesc Paço Liberdade (Praça Generoso Marques, 180, Centro)
PALESTRA “NOTAS HISTÓRICAS E MÚSICAS NO CHORO”, com Ana Paula Peters – dia 21/01 às 18h30
PALESTRA “A VOLTA DO VINIL X NOVAS MÍDIAS”, com Marcelo Jeneci, Rafael ramos (Polysom) e Marco Antônio Cunha (Vinil Club) – dia 22/01, às 18h
PALESTRA “PROCESSO COMPOSICIONAL DA TRILHA DA PEÇA OXIGÊNIO”, com Gabriel Schwartz – dia 24/01, às 14h
PALESTRA “OS MESTRES NAVEGANTES”, com Betão Aguiar – dia 26/01, às 10h
No dia 5 de dezembro, Cláudia Bonfim, autora do livro Desnudando a educação sexual, ministrará palestra e lançará livro na Unicamp, em Campinas
Cláudia Bonfim, autora de Desnudando a educação sexual, ministrará palestra e lançará livro na Unicamp, no próximo dia 5 de dezembro, no “I Simpósio de Epistemologia e Teoria da Educação” (Episted). A sessão de autógrafo começa às 19h e será no Salão Nobre da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.
Como abordar o tema sexualidade com seu filho? E em que idade? Qual é o papel da escola nessa situação? Essas e outras perguntas rondam a cabeça de pais e de educadores que, de maneira equivocada, seja por timidez, por achar o assunto delicado ou até mesmo por desconhecimento, muitas vezes consideram a educação sexual apenas uma forma de evitar a gravidez não planejada ou na adolescência, a Aids e outras DSTs. A autora Cláudia Bonfim, em Desnudando a educação sexual, lançamento da Papirus Editora, defende que a sexualidade deve ser tratada de forma mais ampla no ambiente familiar e escolar, abordando questões culturais, sociais e psicológicas.
A obra busca orientar pais, educadores, agentes sociais, pesquisadores da sexualidade e todos aqueles que buscam compreender e vivenciar de maneira bonita, prazerosa, afetiva e qualitativa essa dimensão essencial de nossa vida. “A sexualidade ainda é um tema restrito porque as pessoas não foram educadas a conhecê-la. Aprendem que é feia, errada, suja, perigosa, se sentem envergonhadas ou tímidas, desconhecem seu próprio corpo, tratam a sexualidade de forma superficial e não sabem como abordá-la. Para que ela deixe de ser vista dessa maneira acredito que necessitamos superar essa fragmentação e essa visão reduzida do que é sexualidade, por isso a necessidade de esclarecer aos pais, educadores e gestores o que ela é”, diz Cláudia. Ela acrescenta que esse esclarecimento deve ser feito da maneira mais ampla possível. “Deve-se levar em conta a dimensão da sexualidade, a amplitude, a importância na formação do ser humano, tanto para sua humanização e autoestima quanto para as relações afetivas e sexuais. A partir dessa compreensão é possível começar a pensar na superação dos preconceitos e tabus relacionados à sexualidade”, explica a autora.
Cláudia Bonfim dividiu o livro em duas vertentes: a família e a escola. “Penso que as duas são instituições primordiais para tratar a educação sexual de maneira significativa, entendendo a sexualidade como uma construção sócio-histórica-cultural, que perpassa especialmente pelas nossas experiências e vivências afetivas e sexuais. A sexualidade só pode ser compreendida a partir de nossa totalidade, e essa totalidade se desenvolve principalmente no ambiente familiar e escolar”, diz. A autora destaca que, segundo Freud, experiências vividas na infância marcam a personalidade e a forma como as pessoas irão se relacionar com elas mesmas, com as demais e com o mundo para toda a vida. “Por isso é essencial que os pais e docentes compreendam como a sexualidade se desenvolve para poder contribuir de maneira significativa e positiva no desenvolvimento da sexualidade das crianças e dos adolescentes”, ressalta Cláudia.
Ainda de acordo com ela, o livro é uma tentativa de esclarecer a educação sexual, abordando didaticamente conceitos que são fundamentais ao entendimento da sexualidade humana. “Baseei o livro em estudiosos conceituados do campo da sexualidade e educação sexual, nos quais busquei subsídios teóricos e orientações pedagógicas práticas que pudessem ser desenvolvidas na práxis, para proporcionar reflexões sobre a vivência da sexualidade na escola”, conta.
No livro, Cláudia mostra a importância da educação sexual na família e no ambiente escolar, apontando questões que precisam ser superadas e potencializadas para que as pessoas possam pensar a sexualidade numa perspectiva emancipatória. “Mostro também a importância e as fases do desenvolvimento psicossexual da criança a partir de Freud. Faço ainda uma crítica aos fatores que influenciam negativamente a vivência da sexualidade”, enfatiza.
Ela acrescenta que a capa do livro Desnudando a educação sexual (um fio de linha se desenrolando) retrata a intenção do seu conteúdo. “É uma síntese do livro, que é desnudar, desenrolar, esclarecer a sexualidade, usando a linha como metáfora, o fio de uma roupa sendo desfeita, e dentro, as palavras tentando desfazer os (pré)conceitos que carregamos em cada um de nós, passando a enxergar a sexualidade em sua essência humanizadora, prazerosa e afetiva”, finaliza Cláudia Bonfim.
Sobre a autora:
Cláudia Bonfim é licenciada em Biologia, especialista em Metodologia e Didática do Ensino, ambos pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Faficop/Uenp). Mestre em Educação pela Uenp, doutorou-se em Educação na área de história, filosofia e educação na Unicamp, onde é membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Paideia. Professora universitária na Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco (FDB), em Cornélio Procópio, é ainda coordenadora/tutora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Sexualidade (Gepes), financiado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do Ministério da Educação (MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ocupa a vice-presidência nacional da Associação Brasileira para a Educação Sexual (Abrades) e atua principalmente com os temas: educação sexual, educação e diversidade, ética e educação, história da educação e filosofia da educação. Conta com diversos artigos publicados e apresentações de trabalhos em congressos, além de ser autora do livro Educação sexual e formação de professores: Da educação sexual que temos à educação que queremos.
Serviço:
Lançamento do livro Desnudando a educação sexual (Papirus Editora)
Autora: Cláudia Bonfim
Data: 5 de dezembro, quarta-feira, 19 horas
Onde: Salão Nobre da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Cidade Universitária "Zeferino Vaz", Distrito de Barão Geraldo – CEP 13083-970 - Campinas - SP
Pabx da Unicamp: (19) 3521-2121
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza e a Fundação Joaquim Nabuco (PE) realizam em conjunto uma palestra do Ciclo de Conferências "Crenças no Mundo Globalizado", a ser ministrada pela antropóloga e etnóloga francesa Marion Aubrée. A palestra acontecerá no CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), amanhã (quarta-feira, 21), às 19 horas. O público-alvo são artistas, críticos, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e demais interessados.
O Ciclo de Conferências pretende apresentar ao público o pensamento e a obra de filósofos, historiadores, antropólogos, críticos e artistas que contribuíram e contribuem, através de suas reflexões, para as práticas artísticas e culturais da contemporaneidade. Pensadores que, embora de campos diversos, reverberam e adensam as discussões no campo cultural.
Na palestra de Marion Aubrée, será abordada a dimensão do lugar das religiões nos cinco continentes e a singularidade brasileira no desfile das crenças, além de sua performatividade midiática no mundo contemporâneo.
Trajetória
Marion Aubrée é doutora em Etnologia, Antropologia e Ciência das Religiões pela Universidade de Paris VII e atualmente uma das referências internacionais nos estudos sobre religiões e crenças, sobretudo no Brasil contemporâneo. É pesquisadora do Centro de Pesquisas sobre o Brasil Contemporâneo da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (CRB./EHESS) em Paris, e pesquisadora associada do Centro de Estudos Interdisciplinares dos Fatos Religiosos (CEIFR/CNRS/EHESS).
Foi coordenadora do curso de Antropologia e Sociologia da Universidade de Lyon II (1987/1995) e professora responsável pelas relações internacionais do Bureau de l´Association Française des Antropologues. Também esteve à frente do acordo CAPES/COFECUB (nº 123/91) entre a Universidade de Lyon e as Universidades Federais de Pernambuco e do Ceará (1991/1994). Publicou vários artigos em revistas especializadas e os livros "A Mesa, o Livro e os Espíritos - nascimento, evolução e atualidade do movimento social espírita , entre a França e o Brasil" (JC Lattes, 1990), traduzido para o português em 2009, e "Iemanjá, a sereia das estrelas" (Larousse, 2009), ainda sem tradução.
Novas mídias na arte contemporânea são tema de palestra no CCC
A transformação que a cultura experimenta com as inovadoras tecnologias da informação e da comunicação será discutida neste sábado (26), na palestra “Arte contemporânea: novas mídias e novos conceitos”, que Guilherme Kujawski comanda, a partir das 17h, no Centro de Criatividade de Curitiba. O ingresso é gratuito, mas as vagas são limitadas. Informações pelos telefones 3313-7191, 3313-7192 e 3313-7193.
O encontro integra o projeto “In.flexão”, que engloba uma exposição dos artistas de multimídia Fábio Alves e Tiê Passos, em cartaz também no Centro de Criatividade de Curitiba. A mostra, sob a curadoria de Jonas Prates, faz a confluência poética entre informação, mídia e estética, permitindo que o público aprecie projeções em uma escultura flutuante, que interagem com os visitantes por meio de sons, luzes e imagens.
Jornalista, autor de ficção científica e produtor cultural, Guilherme Kujawski abordará a estética das novas mídias e a relação da arte com seus novos meios de criação e difusão. Mestrando do curso MediaArtHistories, em Donau-Universität Krems, na Áustria, o palestrante tem artigos e ensaios publicados em diversos veículos, desde 1993. Entre 2000 e 2002, foi editor de tecnologia da revista CartaCapital e, em 1994, publicou o romance “Piritas Siderais” (Editora Francisco Alves). Atualmente, concebe e organiza eventos na área de arte tecnológica para o Instituto Itaú Cultural, onde também edita CIBERCULTURA, revista sobre arte, ciência e tecnologia.
Segundo Guilherme, temas como ciberespaço, hipermídia, realidade virtual e ciberarte estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, mudando o modo como entendemos o mundo. Ele destaca que uma das questões mais intrigantes dentro da arte contemporânea, especificamente no campo das artes visuais, é o que é exatamente a arte e sua intersecção com as novas mídias.
Serviço:
Projeto “In.flexão”
Palestra “Arte contemporânea: novas mídias e novos conceitos”, a cargo de Guilherme Kujawski
Data e horário: dia 26 de fevereiro de 2011 (sábado), às 17h
Local: Centro de Criatividade de Curitiba (Rua Mateus Leme, 4.700 – São Lourenço)
Entrada franca (vagas limitadas)
Informações pelos telefones: 3313-7191 / 3313-7192 / 3313-7193
No dia 6 de maio, quinta-feira, o arquiteto e diretor do Museu Histórico Abílio Barreto, Leônidas José de Oliveira, participa do ciclo de palestras "O Caminho de Santiago 2010 - Cultura e Espiritualidade". Ele irá falar sobre os aspectos arquitetônicos do Caminho de Santiago, as catedrais, os castelos, as pontes, bem como da arquitetura celta, românica, barroca e gótica.
O encontro tem entrada franca e será realizado às 19h30 na sede do Instituto Cervantes de Belo Horizonte (Praça Milton Campos, 16- 2º andar). Informações: (31)3789-1600.
Caminho de Santiago
O Caminho de Santiago entrou para a história no século IX, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo Tiago, ou, Santiago, onde hoje é a cidade de Santiago de Compostela. Nas últimas décadas voltou a ganhar prestígio, sendo redescoberto como uma alternativa de turismo e convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Percorrendo diversas cidades medievais e campos pitorescos, é um destino para qualquer tipo de pessoa, não precisando ser religiosa mas que esteja disposta a caminhar muito. Em 1987 foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu. Em 1993, Patrimônio da Humanidade na Espanha, e, em 1998, na França.