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Ficha técnica: Educar para o consumo: Como lidar com os desejos de crianças e adolescentes Cássia D’Aquino e Maria Tereza Maldonado 112 pp. R$ 36,90 |
Em Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares), Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro desnudam a realidade atual e contraditória e dizem para onde a bússola da humanidade aponta
No próximo dia 30 de novembro, o psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate e o filósofo Renato Janine Ribeiro serão os convidados do Café Filosófico na CPFL Cultura. A entrada é gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h. O evento começa às 19h. Os temas escolhidos para o debate são abordados no seu novo livro Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares). Reality shows, redes sociais, revistas nas quais ilustres desconhecidos ganham fama simplesmente pela fama em si e não por seus feitos ou conquistas. A ânsia pela visibilidade cresce de maneira impressionante na sociedade brasileira e serve como termômetro para identificar um fenômeno atual, amplamente analisado pelos autores.
“Acho que nunca houve tanta vontade de ser visto e tanta gente podendo ser vista no mundo. No passado, poucas pessoas eram vistas, admiradas. Era preciso se destacar, ter poder, riqueza ou algum outro traço distintivo. Hoje, parece que isso se tornou um direito universal. As redes sociais não só permitem que isso aconteça, como estimulam esse desejo. E isso ocorre em todas as classes sociais: em um bairro de periferia, uma das primeiras coisas que proliferam quando as pessoas melhoram de vida é o salão de beleza”, observa Janine, que na obra recém-lançada faz, ao lado de Gikovate, um verdadeiro raio-x da sociedade atual.
O psicoterapeuta completa a observação do filósofo: “A maioria das pessoas hoje age guiada pela vaidade e não pela autoestima. Quando se fala em autoestima, estamos falando de virtude, valor e dignidade. Portanto, tem a ver também com moral, com agir em concordância com os próprios critérios de valor. Já a vaidade depende da maneira como os outros nos veem, ela sempre exige interlocutor: a vaidade é resultante do aplauso e a autoestima é resultante da avaliação que cada um faz de si, de sua atuação. Mas a diferença praticamente desapareceu hoje. As pessoas só estão preocupadas com o aplauso, com a opinião alheia”, pontua.
Para os autores, uma das origens da vaidade exacerbada está, ironicamente, na liberdade, que tornou as pessoas mais individualistas. “(...) um individualismo com os pés de barro, sem consistência. Isso porque não é fundado numa estrutura propiciada inicialmente pela família e, depois, desenvolvido pelo indivíduo para realmente se tornar competente em se virar sozinho, ser dono de sua vida, de suas opiniões etc. Então, o adolescente se rebela contra a família, mas rapidamente se integra em um grupo e passa a ser fiel seguidor das normas daquele grupo. Portanto, na realidade, ele não é individualista. Pode ser punk, com o cabelo mais esquisito do mundo, mas faz parte da turma dos que são iguaizinhos a ele. Ou seja, ele desgruda daqui para grudar ali. Trata-se de um individualismo fajuto, pois não há autonomia de pensar”, pontua Gikovate.
A redescoberta do amor?
Se por um lado o excesso de vaidade é apontado como uma característica preocupante da sociedade atual, por outro, os autores de Nossa sorte, nosso norte observam a evolução nas relações amorosas e na instituição do casamento.
“Há um interesse crescente por publicações sobre o amor, as pessoas estão querendo entender um pouco melhor o sentimento. E estão separando sexo de amor, que é uma versão muito mais elevada do fenômeno sexual. Muitas vezes as pessoas confundem, sentem atração sexual e acham que é uma boa parceria sentimental, o que não é obrigatório. Isso está ficando mais claro”, acredita Gikovate.
Além disso, a longevidade da população acaba tornando o casamento uma relação, por assim dizer, menos hipócrita. “Se o casamento persiste nos dias de hoje é pela relação de amizade. Um casamento que se desfaz atualmente porque acabou o sexo seria, há 50 anos,um casamento ‘feliz’ – mesmo que ambos fizessem sexo fora, permaneceriam casados”, diz Janine.“Até porque o casamento hoje tem um peso menor em termos de impacto na família. Antes, as pessoas morriam mais cedo, tinham que pensar nos filhos, no clã. Hoje isso é diferente, o que torna a escolha sentimental muito mais séria. E mesmo os solteiros também vivem hoje com mais qualidade, sem os preconceitos de antigamente e amparados pela tecnologia”, acredita Gikovate.
Sobre os autores:
Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola. É conferencista, atuando tanto em eventos dirigidos ao público geral quanto naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.
Renato Janine Ribeiro é filósofo, escritor e professor na Universidade de São Paulo. Tem 17 livros e cerca de 150 artigos publicados, em especial nas áreas de ética, filosofia política e avaliação da pós-graduação (dirigiu a avaliação dos mais de 3.500 mestrados e doutorados que há no Brasil). Também concebeu e apresentou a série de 12 programas sobre ética da TV Futura, posteriormente exibida na Rede Globo.
Serviço:
Data: 30 de novembro de 2012
Horário: 19h
Classificação etária: 14 anos
Entrada gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h.
A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa,1632 – Chácara Primavera.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo.
O Aluno, o professor, a escola :
Uma conversa sobre educação
de Rubem Alves / Celso Antunes
Coleção: Papirus debates
Nº Páginas: 80
contem 01 DVD
Indicado para Profissionais ligados à Educação e demais interessados nessa temática. Um livro que é magnifico pelo seu conteúdo e ousado na sua forma já que vem com uma descontraida (e séria) conversa de dois mestres em educação. Veja, ouça, debata, releia. Construa e transforme a escola que temos e reafirme os avanços da escola que queremos.
A educação vista pelos olhos de professores experientes e apaixonados. Eis o que se encontra neste pequeno livro.
Acompanhada de um DVD com a seleção dos momentos mais significativos do encontro entre os dois autores, esta leitura pode servir de subsídio para a discussão de temas fundamentais na prática escolar.
Como transmitir nossos valores para os mais jovens, a educação da sensibilidade, o que podemos fazer em relação ao bullying, os horizontes da formação dos educadores são alguns dos assuntos analisados pelos autores. Além disso, eles nos contam de modo cativante algumas vivências, mostrando-nos possibilidades no uso de nossa criatividade em prol da melhor aprendizagem, num ambiente saudável e estimulante.
Aqui, as palavras foram usadas na medida certa para lhe oferecer a essência do conhecimento desses grandes nomes da educação no Brasil.
Conteúdo do livro
Formar o professor para "trans"formar a escola
Professor de espantos
O ensino de valores na escola
Como o professor cria a fome de aprender?
A educação da sensibilidade
A ousadia de pensar
O papel da literatura
O aprendizado da autonomia
O bullying na escola
Um porta estreita
Glossário
Conteúdo do DVD
Como transformar a escola
O professor de espantos
Caminhos...
A linha de montagem
Uma breve experiência
Filho único
A perda
A literatura
Ensino de valores
Sensibilidade
A universidade
Lançamento
Politica - Para Nao Ser Idiota
de RENATO JANINE RIBEIRO
eMARIO SERGIO CORTELLA
112 pág.
Um livro indispensável ao exercício diário da cidadania. Um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre outros pontos.
Devemos conclamar as pessoas a se interessarem pela política do cotidiano ou estaríamos diante de algo novo, um momento de saturação do que já conhecemos e maturação de novas formas de organização social e política? Este livro apresenta um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós. Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos. Enfim, um livro indispensável ao exercício diário da cidadania.
Lançamento
Motivação: Do querer ao fazer
de Eugenio Mussak / Luiz Marins
Coleção: Papirus debates
Nº Páginas: 144
Benjamin Disraeli, escritor e político que chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Inglaterra, teria dito "A vida é muito curta para ser pequena".
Efetivamente. Não há nenhum sonho maior do que provar nossa capacidade de superação. Mas o que é necessário para que sejamos bem-sucedidos? Motivação. E o que vem a ser motivação? Como manter essa chama acesa? Quais seriam os ingredientes indispensáveis para a autêntica motivação - aquela que provém do uso da razão? E ainda: qual o papel da vontade? São questões como essas que vemos debatidas nesta acalorada e envolvente troca de ideias entre Luiz Marins e Eugenio Mussak.
Conteúdo
A fonte da motivação
Quem é o roteirista de sua história?
Inteligência e vontade
Motivação para quê?
Qual é sua escala de valores?
Educar para fazer brilhar sempre mais
Adapte-se: O tempo não para
As melhores horas do dia e os melhores anos de sua vida
O que é mais importante para você no trabalho?
A chave é a pergunta
Do sonho à ação, da ação ao resultado
Como descobrir o que o motiva?
Desafio, aprendizagem e inovação
Raízes e asas: viver o presente com os olhos no futuro
O desejo, a necessidade e a motivação
Quero mesmo ser mãe?
de Maristela Tesseroli/Renata Freitas/Valéria Forner
Nº Páginas: 128
Mais dia, menos dia, nós, mulheres adultas, independentes e poderosas deste século XXI, percebemos atônitas que nosso relógio biológico virou um incômodo despertador. Um ruído estranho e perturbador que começa a tocar à simples visão de uma gestante exibindo sua barriga no corredor de um shopping center ou diante do comentário inocente da sogra de que a filha da comadre – "que se casou bem depois de você" – acaba de ganhar um bebê.
Por mais imunes que sejamos a esse tipo de pressão familiar, por maior realização profissional que experimentemos, a ordem estabelecida em nossa sociedade ainda mantém a expectativa de que as mulheres tenham filhos e constituam família. E conforme o relógio biológico avança, independentemente de nossa vontade, chega o momento em que nos damos conta de que, talvez, seja mesmo hora de tomar uma decisão.
Este livro traz uma reflexão sobre o assunto embasada em entrevistas com especialistas da área, como pediatras, obstetras, psicólogos e sociólogos. Se é preciso pensar bastante sobre o que, de fato, você quer – com todas as implicações de sua decisão –, nada como estar bem informada e conhecer a experiência de quem também passou por esse momento tão importante.
Conteúdo
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
1. UMA GERAÇÃO CHEIA DE DÚVIDAS
· Toda mulher nasceu para ser mãe?
· Esse tal instinto materno
· Maternidade, ainda o principal objetivo
2. O MEU DESEJO E O DESEJO DELE
· A importância da decisão conjunta
· O papel do companheiro
3. O MEU DESEJO
· A importância das figuras masculina e feminina e masculina
· Pai, o equilíbrio entre mãe e filho
· A verdade sempre
4. O RELÓGIO BIOLÓGICO TRANSFORMA-SE EM INCÔMODO DESPERTADOR
· A idade aumenta., Aas dúvidas crescem
· No susto
· Na fase ideal, com todo o planejamento
· Obstetricamente idosas, psicologicamente prontas
5. SER MÃE IMPLICA...
· Aceitar mudanças
· Reorganizar a vida conjugal
· Resgatar a cumplicidade do casal
· Manter a calma durante a amamentação
6. A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO DA MÃE
· Para fazer uma criança feliz
· No mundo da criança
· Mudança no estilo de vida
· Prazeres da maternidade
7. A REALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PAIS
· A segunda jornada
· A paternidade pressupõe partilhar de uma segunda jornada?
· As prioridades do trabalho e da maternidade
· O equilíbrio possível
8. DE QUE AS CRIANÇAS REALMENTE PRECISAM?
· Qualidade x quantidade de tempo
· É possível mensurar a qualidade do cuidado?
· Para uma infância saudável
9. O INVESTIMENTO FINANCEIRO
· O que não pode ser deixado de lado
· O impacto de um filho no orçamento doméstico
· Planeje-se
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA