Sábado, 1 de Agosto de 2015

Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein - "A era da curadoria: O que importa é saber...  

 

 

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Sábado, 24 de Maio de 2014

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL, em Campinas, no próximo dia 29 de maio

 

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL Cultura, em Campinas, no próximo dia 29 de maio  
Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares, é o tema do debate e a discussão promete mostrar que ser corrupto é uma escolha e que o brasileiro mudou sua visão sobre o tema
No próximo dia 29 de maio, Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho estarão em Campinas para participar do Café Filosófico na CPFL Cultura. Os autores de Ética e Vergonha na Cara! (Papirus 7 Mares) irão receber o público com palestra a partir das 19 horas. A entrada é gratuita, por ordem de chegada a partir das 18 horas.
Sobre o livro:
As notícias sobre corrupção, especialmente na política, dominam com certa frequência o noticiário brasileiro. Muita gente chega a achar que a corrupção é algo “natural” e crescente no país, e tem a mesma percepção sobre a impunidade, certa de viver na pátria onde “tudo acaba em pizza”. Essa visão resignada, porém, reflete um equívoco. É o que argumentam os filósofos Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho em Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares. Eles mostram, num diálogo abrangente, que a ideia de que a corrupção faz parte do ser humano não é mais partilhada pela nossa sociedade.
“Um dos aspectos que favorecem a corrupção do dia a dia é uma cultura em que ela seja entendida como natural, isto é, como parte da vida e, portanto, ‘o que se pode fazer?’. Isso vem sendo rompido no Brasil pouco a pouco. A corrupção deixou de ser entendida como natural, passou num determinado momento a ser percebida como normal, isto é, fazendo parte da norma da vida coletiva, e hoje é entendida como comum; portanto é um critério de frequência. Quando é natural, não há o que fazer... Quando é normal, faz-se necessário mudar a norma, o que não é tão fácil porque depende de outras coisas. Mas quando é comum, é preciso diminuir a frequência”, diz Cortella.
Os autores ressaltam que a corrupção é uma escolha. Não se pode aceitar, por exemplo, justificativas que apelam para o relativismo moral ou para a ética de conveniência, entre elas a de que “o sistema é assim” e é preciso se adequar a ele, ou seja, a corrupção seria inevitável em alguns meios. “É muito comum ouvirmos coisas do tipo: ‘O problema é o sistema’. Aliás, o ‘problema do sistema’ é um argumento que serve hoje como desculpa para tudo. O indivíduo vai pagar uma conta no restaurante e lhe dizem: ‘Estamos com um problema de sistema’ ou vai ao aeroporto e tem que fazer o check-in manualmente porque ‘deu erro de sistema’. Assim, o problema seria o sistema político que levaria a práticas costumeiramente chamadas de corruptas. Eu gostaria de lembrar, no entanto, um detalhe: o que há no mundo da vida são pessoas. E seja qual for o sistema, sempre haverá a possibilidade de dizer: este jogo eu não jogo”, pontua Barros Filho.
E complementa: “Não me venham querer fazer acreditar que as condições de vida possam ser tais que eu me veja impedido, em última instância, até mesmo de recusar-me a participar do jogo quando não houver nenhuma possibilidade de que ele seja conduzido como eu quero. Dizer, portanto, que o sistema constrange à corrupção sem que haja nenhuma possibilidade de questionamento me parece extremamente confortável para todos aqueles que buscam, muitas vezes, tirar de si a responsabilidade pelas escolhas diárias”.
No livro, os filósofos discutem ética e corrupção de maneira ampla, afinal, ambas permeiam todos os setores da sociedade e não se restringem a cargos públicos e eletivos. Pelo contrário, estão presentes desde o berço, na família, na escola, no dia a dia, no trabalho.  “Ética implica uma preocupação com o outro que vai além do nosso mero bem-estar e prazer, ou é uma vitória sobre o próprio princípio de prazer em nome de uma convivência melhor. Quando entendermos isso teremos entendido o que importa. Em outras palavras, não somos bichos, que são regidos pela própria natureza e pelo instinto, eu diria que 100% condicionados pelo princípio de prazer. Nós podemos não ser assim, podemos considerar o outro... E considerar o outro é levar em conta sua alegria e sua tristeza como consequência da nossa conduta. Aí poderemos deixar de agir de uma maneira que nos é preferentemente prazerosa em nome do não entristecimento do outro”, explica Barros Filho.
Os autores de Ética e Vergonha na Cara! salientam ainda que a corrupção, contrariando o senso comum, não é maior no Brasil de hoje do que no de antigamente. “Nós não temos no Brasil mais corrupção do que tivemos; temos mais denúncia e recusa. Nós não temos mais sujeira; temos a descoberta do pó e da sujeira acumulada com o levantamento do tapete. Nós temos democracia, portanto imprensa livre, plataformas digitais que indicam os rastros deixados pela corrupção pública estatal e pública privada, e podemos constatar que temos uma recusa maior a ela. É como a violência. Não vivemos numa era mais violenta. Ao contrário, vivemos numa era muito menos violenta do que a história humana teve anteriormente. O que temos hoje são mais notícias sobre a violência e maior rejeição a ela como algo do nosso dia a dia”, diz Cortella.
Para ele, é preciso lembrar que a novidade não é a corrupção, mas a recusa a ela e a apuração dos fatos. “Jamais se discutiria, há 30 anos, reforma partidária e distritalismo, a necessidade ou não de mecanismos de controle, a lei da ficha limpa. Tudo isso faria parte do óbvio. Agora, essa ética que ultrapassa, que transcende, nos leva a ter que pensar nisso. E só começamos a pensar quando algo nos causa incômodo. Antes muita coisa não nos incomodava; agora sim. Nossa sociedade avançou, ainda que às vezes as pessoas pareçam ter certa preguiça. Hoje temos mais razões para sermos decentes, seja por escolha, seja por constrangimento”, afirma.
“O mérito é amplamente decisivo na escolha das autoridades. Os cargos de confiança são, em grande medida, definidos por questões de mérito e, portanto, temos hoje, do ponto de vista da corrupção, uma sociedade muito melhor do que jamais tivemos. O fato de podermos falar disso e de termos, na porta de casa, as notícias que nos trazem os casos de corrupção é uma prova incontestável desse avanço”, complementa Barros Filho.
Os autores discutem, também, a questão da impunidade. “A corrupção não pode ficar de braços dados com a impunidade. E a questão da impunidade está na família, na escola, no conjunto social, na empresa. Nesse sentido, a recusa à impunidade é um passo decisivo. Alguém poderá dizer: ‘Mas tudo sempre acaba em pizza!’. Pelo contrário, em 2012, no estado de São Paulo, 43 prefeitos foram cassados. Em 2013 houve a cassação de mandatos de mais de 260 pessoas que assumiram o Executivo. Quando se propaga, de uma parte da imprensa, que tudo acaba em pizza, isso é uma maneira de incentivar essa percepção. É preciso divulgar punições e atitudes como a de Nelson Piquet, que, pontuado acima de 20 por causa de imprudências na direção, foi fazer o curso de requalificação de motorista em Brasília em vez de lançar mão do tricampeonato mundial de Fórmula 1 para obter alguma vantagem. Quem supõe que ele não sabe dirigir? É que o curso não é para quem não sabe dirigir, mas para quem não sabe obedecer a lei. E é isso que ele foi fazer lá”, enfatiza Cortella.
“Eu queria lembrar que a filosofia começa quando um indivíduo exige a própria punição. Sócrates, condenado à morte pelas falaciosas acusações de corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade, teve todas as chances de se livrar da pena que lhe havia sido imputada, mas foi julgado pelas leis da cidade. E não admitiria jamais para si uma saída que não fosse o cumprimento dessas leis. Seria indigno demais, portanto ele se pronunciou: ‘Eu daqui não fujo de jeito nenhum, por mais que não concorde com a condenação. Isso é um mero detalhe, a cidade me condenou. Devo me submeter à punição que me cabe’. A filosofia surge assim”, pondera Barros Filho.
Para os autores, toda essa questão passa por duas vertentes: a formação – que inclui os valores e os exemplos transmitidos pela família e pela escola (pois de nada adianta pregar uma postura e agir de outra maneira, quando a situação traz vantagens) – e a coerção.
“Quando uma pessoa me diz: ‘Eu não acredito que isso vá funcionar no Brasil’, posso lembrar-lhe um fato. Em 1994 surgiu no país a primeira legislação que regulamentava a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança, como uma forma de impedir a corrupção do corpo mortal, isto é, num acidente o indivíduo não ser vitimado. Pois bem, em primeiro lugar, nos primeiros anos, as pessoas só usavam o cinto por causa do constrangimento da multa pecuniária. Aliás, houve gente na época que até comprou camisa do Vasco da Gama ou da Ponte Preta para simular uma faixa, de modo que o agente de trânsito não pudesse perceber a ausência do cinto. Hoje, quase ninguém se lembra da multa quando vai colocar o cinto. Durante todo esse tempo, as pessoas foram se conscientizando. Até as próprias crianças, por influência da escola, foram ensinadas a chamar a atenção dos pais quanto ao uso do cinto. E ainda, a indústria criou carros que não dão partida no motor se o motorista não estiver com o cinto. Temos, então, um conjunto de medidas de proteção à corrupção do corpo mortal. Outro fato que merece ser lembrado: há 30 anos, num espaço público, eu, que fui fumante, poderia acender um cigarro sem nenhuma dificuldade. Há 20 anos haveria uma placa: ‘Pede-se não fumar’, como um apelo à minha consciência. Há 10 anos haveria uma placa dizendo: ‘Proibido fumar’. Aí não era um apelo à minha consciência, era uma ordem. Hoje, quase não há placas nos lugares e as consciências estão formadas. Seria a minha consciência, se eu ainda fosse fumante, que me levaria a não acender um cigarro”, acrescenta Cortella.

 

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Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2014

"Expertise em aprender: Conheça o segredo dos melhores profissionais"

 

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Quinta-feira, 3 de Outubro de 2013

Dia da Criança vem aí e os pequenos querem iPhones, iPads e muito mais: “Mãe, se meu amigo tem, por que você não quer comprar um pra mim?”

 







Porque, como mostram Cássia D´Aquino e Maria Tereza Maldonado em Educar para o consumo (Papirus 7 Mares), atender a todos os desejos do filho pode transformá-lo em um consumista eternamente insatisfeito
O 12 de outubro está chegando e inúmeras crianças já estão com uma lista de pedidos pronta para apresentar aos pais, da qual constam inclusive itens caros e de alta tecnologia, como iPhones, iPads, videogames de última geração e muito, muito mais. Cada vez mais cedo os filhos pedem para os pais comprarem coisas. Qualquer coisa. E boa parte dos pais atende a todos os desejos de crianças e adolescentes, tornando-os extremamente consumistas e podendo, dessa maneira, prejudicar o futuro deles. Essa realidade é demonstrada – e combatida – pelas autoras Cássia D´Aquino e Maria Tereza Maldonado em Educar para o consumo: Como lidar com os desejos de crianças e adolescentes, da Papirus 7 Mares.
“Os pais não estão discernindo entre os desejos e as necessidades de seus filhos e, com isso, estão gerando crianças e adolescentes extremamente consumistas. Isso leva a uma confusão entre ter e ser – a criança cresce achando que ter algo é mais importante do que ser, ela se define pelo que usa e perde a oportunidade de desenvolver a riqueza interna”, diz a psicoterapeuta Maria Tereza.
Além disso, acrescenta que o consumismo exacerbado leva a criança a não saber diferenciar o que deseja do que realmente precisa e a não conseguir estabelecer prioridades na vida. “E Isso cria uma sucessão de desejos que leva a um consumo desenfreado, mas não resulta em satisfação: nunca esse buraco é preenchido, pois a satisfação vem pelo desenvolvimento como pessoa e não pelo que se possui”, diz.
Cássia D´Aquino, especialista em educação financeira, destaca que o fenômeno consumista entre as crianças brasileiras começa cada vez mais cedo. “Até pouco tempo atrás, a idade média em que uma criança pedia para que o pai comprasse algo era dois anos e oito meses. Hoje já é dois anos e três meses e isso vai cair ainda mais, rapidamente. Os modelos de família que temos hoje priorizam o consumo. Nos finais de semana os pais levam as crianças ao shopping para comprar, em vez de passear, brincar, passar o tempo com os filhos”, pontua.
O livro, resultado de uma conversa promovida pela editora entre as autoras, traz inúmeros relatos sobre o problema. Há, inclusive, crianças que se definem como “vítimas das vitrinas” e pais que compram smartphones para meninos e meninas que nem chegaram a um metro e trinta. As autoras mostram a influência perniciosa da publicidade, mas ressaltam que, por mais que ela exista, o comportamento consumista deriva da família e de genitores que não sabem dizer “não” e constantemente cedem a uma das frases mais ouvidas em casa: “meu amigo tem, então eu também quero”.
Maria Tereza e Cássia mostram as razões dessa ampla concessão, entre elas o medo (ingênuo) dos pais de não serem amados e gerarem grandes frustrações nos filhos se não cederem à comodidade de evitar uma discussão durante o tempo cada vez mais escasso que passam com as crianças
“A ideia de trauma, por exemplo, de que não se pode frustrar a criança, é a contramão de tudo o que há na psicanálise, que fala exatamente de ordenar, de disciplinar o desejo. Quando uma mãe fala sobre esse medo, pergunto se ela se lembra de algo que pediu aos próprios pais e eles negaram. Ela diz que sim e eu pergunto: você superou? Continuou a amar seus pais mesmo assim? É claro que sim! Sempre haverá gente que tem o que a gente não tem. É do ser humano invejar, mas cabe aos pais perceberem o que o filho pede porque apenas mimetiza o ambiente e aquilo de ele que realmente precisa. Não vejo razão para crianças de cinco ou seis anos terem um smartphone e isso acontece muito”, diz Cássia.
Maria Tereza destaca que muitas vezes os pais acatam os desejos consumistas dos filhos simplesmente por comodidade. “Acham que é mais fácil dar logo o que é pedido do que colocar limites. Mas é um pensamento limitado. É mais prático a curto prazo dar o brinquedo do que dizer não para a criança que está abrindo um berreiro no meio da loja, mas esta é uma visão de curto alcance. A médio e a longo prazo se cria um ser que cresce achando que o mundo lhe deve, que, por ser filho, o mundo deve lhe dar o que deseja. Ele não consegue regular o desejo nem discernir o que realmente quer”, alerta.
Nas 112 páginas do livro, o leitor se depara com um material riquíssimo e um alerta contundente. Mas encontra também um alento: existe uma saída para o dilema das crianças consumistas e ela está na readequação de valores da família.
“A família tem de se dar conta que é possível e importante decidir que tipo de futuro quer para os filhos. É preciso ser responsável pelo futuro dessa criaturinha na medida das nossas possibilidades, pensar em como os filhos serão dali a 25 anos se forem criados daquela forma. O capitalismo é cruel em quase todo o mundo, a publicidade é avassaladora, mas por que há famílias que conseguem fazer de uma maneira e outras não? Porque não seguem o modelo consumista: nenhuma influência externa é páreo ao exemplo que os pais dão aos filhos”, conclui Cássia.
“Consuma sem consumir o mundo que você vive. É preciso ter consciência de que o consumismo exacerbado não é o melhor modelo para a vida. Só com essa consciência e determinação surgirão pequenas e grandes ações para mudar esse cenário”, finaliza Maria Tereza.




Ficha técnica:
Educar para o consumo: Como lidar com os desejos de crianças e adolescentes
Cássia D’Aquino e Maria Tereza Maldonado
112 pp.
R$ 36,90


Sobre as autoras:
Maria Tereza Maldonado – Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, foi professora da PUC-Rio e da Universidade Santa Úrsula. Atua em projetos sociais de algumas ONGs, e, como consultora e psicoterapeuta trabalha com pessoas de todas as idades. É autora de vários livros e artigos especialmente na área de educação, e faz palestras em todo o Brasil.
Cássia D'Aquino – Educadora com especialização em crianças, pós-graduada em Ciências Políticas, é autora de artigos e livros sobre educação financeira. Criadora e coordenadora do Programa de Educação Financeira em várias escolas do Brasil, é membro da International Association for Citizenship, Social and Economics Education (IACSEE). Atua como palestrante em congressos no Brasil e exterior. É a representante brasileira do Global Financial Education Program, iniciativa voltada para o desenvolvimento da educação financeira da população de baixa renda em todo o mundo. É ainda assessora de diversas instituições públicas e privadas para criação e desenvolvimento de programas de largo alcance. Entre outras, podem ser destacadas suas participações em projetos do Banco Central do Brasil, Banco Nacional de Angola, BM&F Bovespa, Febraban, Serasa Experian e United States Agency for International Development (Usaid).
publicado por o editor às 23:03
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Terça-feira, 30 de Julho de 2013

Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena

 

Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena

       

de  Mario Sergio Cortella / Terezinha Azerêdo Rios

 

Coleção:     Papirus debates

Encadernação:     Brochura
Nº Páginas:     112

Público Alvo:     Geral


O LIVRO

Muito se tem escrito, falado e divulgado sobre o aumento da expectativa de vida. A todo momento ouvimos recomendações de como manter a qualidade de vida: prática de exercícios, alimentação saudável e assim por diante.
Para além de todas essas questões, há, contudo, uma experiência pessoal, única. A seu modo, cada um de nós pode fazer do próprio envelhecimento um processo de crescimento contínuo: não biológico, mas de aprendizado e convívio, de autoconhecimento e compreensão.
Assim, enfrentando a vida com coragem, partilhando as experiências, sendo vital no dia a dia, talvez, além de longa, nossa vida possa ser larga, ampla.

O CONTEÚDO

A vida como desafio
Viver mais e viver bem
Tempo amigo, tempo inimigo
Olhando para trás e adiante
A ditadura do relógio e o valor do tempo
A ampliação do horizonte de vida
A vida só vale porque é finita
Quais são seus planos para o futuro?
Aposentadoria não é desocupação!
Vida boa = Presença do desejo

SAIBA MAIS


Lançamento


publicado por o editor às 18:23
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

Novo livro do psiquiatra Flávio Gikovate e do filósofo Renato Janine Ribeiro é tema do Café Filosófico da CPFL Cultura no próximo dia 30 de novembro

 



Em Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares), Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro desnudam a realidade atual e contraditória e dizem para onde a bússola da humanidade aponta

No próximo dia 30 de novembro, o psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate e o filósofo Renato Janine Ribeiro serão os convidados do Café Filosófico na CPFL Cultura. A entrada é gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h. O evento começa às 19h. Os temas escolhidos para o debate são abordados no seu novo livro Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? (Papirus 7 Mares). Reality shows, redes sociais, revistas nas quais ilustres desconhecidos ganham fama simplesmente pela fama em si e não por seus feitos ou conquistas. A ânsia pela visibilidade cresce de maneira impressionante na sociedade brasileira e serve como termômetro para identificar um fenômeno atual, amplamente analisado pelos autores.

“Acho que nunca houve tanta vontade de ser visto e tanta gente podendo ser vista no mundo. No passado, poucas pessoas eram vistas, admiradas. Era preciso se destacar, ter poder, riqueza ou algum outro traço distintivo. Hoje, parece que isso se tornou um direito universal. As redes sociais não só permitem que isso aconteça, como estimulam esse desejo. E isso ocorre em todas as classes sociais: em um bairro de periferia, uma das primeiras coisas que proliferam quando as pessoas melhoram de vida é o salão de beleza”, observa Janine, que na obra recém-lançada faz, ao lado de Gikovate, um verdadeiro raio-x da sociedade atual.

O psicoterapeuta completa a observação do filósofo: “A maioria das pessoas hoje age guiada pela vaidade e não pela autoestima. Quando se fala em autoestima, estamos falando de virtude, valor e dignidade. Portanto, tem a ver também com moral, com agir em concordância com os próprios critérios de valor. Já a vaidade depende da maneira como os outros nos veem, ela sempre exige interlocutor: a vaidade é resultante do aplauso e a autoestima é resultante da avaliação que cada um faz de si, de sua atuação. Mas a diferença praticamente desapareceu hoje. As pessoas só estão preocupadas com o aplauso, com a opinião alheia”, pontua.

Para os autores, uma das origens da vaidade exacerbada está, ironicamente, na liberdade, que tornou as pessoas mais individualistas. “(...) um individualismo com os pés de barro, sem consistência. Isso porque não é fundado numa estrutura propiciada inicialmente pela família e, depois, desenvolvido pelo indivíduo para realmente se tornar competente em se virar sozinho, ser dono de sua vida, de suas opiniões etc. Então, o adolescente se rebela contra a família, mas rapidamente se integra em um grupo e passa a ser fiel seguidor das normas daquele grupo. Portanto, na realidade, ele não é individualista. Pode ser punk, com o cabelo mais esquisito do mundo, mas faz parte da turma dos que são iguaizinhos a ele. Ou seja, ele desgruda daqui para grudar ali. Trata-se de um individualismo fajuto, pois não há autonomia de pensar”, pontua Gikovate.

A redescoberta do amor?

Se por um lado o excesso de vaidade é apontado como uma característica preocupante da sociedade atual, por outro, os autores de Nossa sorte, nosso norte observam a evolução nas relações amorosas e na instituição do casamento.

“Há um interesse crescente por publicações sobre o amor, as pessoas estão querendo entender um pouco melhor o sentimento. E estão separando sexo de amor, que é uma versão muito mais elevada do fenômeno sexual. Muitas vezes as pessoas confundem, sentem atração sexual e acham que é uma boa parceria sentimental, o que não é obrigatório. Isso está ficando mais claro”, acredita Gikovate.

Além disso, a longevidade da população acaba tornando o casamento uma relação, por assim dizer, menos hipócrita. “Se o casamento persiste nos dias de hoje é pela relação de amizade. Um casamento que se desfaz atualmente porque acabou o sexo seria, há 50 anos,um casamento ‘feliz’ – mesmo que ambos fizessem sexo fora, permaneceriam casados”, diz Janine.“Até porque o casamento hoje tem um peso menor em termos de impacto na família. Antes, as pessoas morriam mais cedo, tinham que pensar nos filhos, no clã. Hoje isso é diferente, o que torna a escolha sentimental muito mais séria. E mesmo os solteiros também vivem hoje com mais qualidade, sem os preconceitos de antigamente e amparados pela tecnologia”, acredita Gikovate.

Sobre os autores:

Flávio Gikovate  é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Formado pela USP em 1966, desde 1967 trabalha como psicoterapeuta, dedicando-se principalmente às técnicas breves de psicoterapia. Em 1970 foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres. Nos últimos trinta anos, escreveu 25 livros sobre problemas relacionados com a vida social, afetiva e sexual e seus reflexos na sociedade, alguns dos quais também publicados em língua espanhola. É conferencista, atuando tanto em eventos dirigidos ao público geral quanto naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologia ou de diferentes especialidades médicas.

Renato Janine Ribeiro é filósofo, escritor e professor na Universidade de São Paulo. Tem 17 livros e cerca de 150 artigos publicados, em especial nas áreas de ética, filosofia política e avaliação da pós-graduação (dirigiu a avaliação dos mais de 3.500 mestrados e doutorados que há no Brasil). Também concebeu e apresentou a série de 12 programas sobre ética da TV Futura, posteriormente exibida na Rede Globo.

Serviço:
Data: 30 de novembro de 2012
Horário: 19h
Classificação etária: 14 anos
Entrada gratuita e por ordem de chegada a partir das 18h.
A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa,1632 – Chácara Primavera.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000.
Transmissão ao vivo a partir das 18h em www.cpflcultura.com.br/aovivo.

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Quarta-feira, 6 de Abril de 2011

Resenha - Lançamento - O Aluno, o professor, a escola

 

 



O Aluno, o professor, a escola :
Uma conversa sobre educação

de Rubem Alves / Celso Antunes

Coleção: Papirus debates

Nº Páginas: 80
contem 01 DVD


Indicado para Profissionais ligados à Educação e demais interessados nessa temática. Um livro que é magnifico pelo seu conteúdo e ousado na sua forma já que vem com uma descontraida (e séria) conversa de dois mestres em educação. Veja, ouça, debata, releia. Construa e transforme a escola que temos e reafirme os avanços da escola que queremos.

A educação vista pelos olhos de professores experientes e apaixonados. Eis o que se encontra neste pequeno livro.

Acompanhada de um DVD com a seleção dos momentos mais significativos do encontro entre os dois autores, esta leitura pode servir de subsídio para a discussão de temas fundamentais na prática escolar.

Como transmitir nossos valores para os mais jovens, a educação da sensibilidade, o que podemos fazer em relação ao bullying, os horizontes da formação dos educadores são alguns dos assuntos analisados pelos autores. Além disso, eles nos contam de modo cativante algumas vivências, mostrando-nos possibilidades no uso de nossa criatividade em prol da melhor aprendizagem, num ambiente saudável e estimulante.

Aqui, as palavras foram usadas na medida certa para lhe oferecer a essência do conhecimento desses grandes nomes da educação no Brasil.


Conteúdo do livro

Formar o professor para "trans"formar a escola
Professor de espantos
O ensino de valores na escola
Como o professor cria a fome de aprender?
A educação da sensibilidade
A ousadia de pensar
O papel da literatura
O aprendizado da autonomia
O bullying na escola
Um porta estreita
Glossário

Conteúdo do DVD
Como transformar a escola
O professor de espantos
Caminhos...
A linha de montagem
Uma breve experiência
Filho único
A perda
A literatura
Ensino de valores
Sensibilidade
A universidade

Lançamento


publicado por o editor às 14:54
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Sábado, 25 de Setembro de 2010

Politica - Para Não Ser Idiota



Politica - Para Nao Ser Idiota

de RENATO JANINE RIBEIRO
eMARIO SERGIO CORTELLA


112 pág.

Um livro indispensável ao exercício diário da cidadania. Um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre outros pontos.

Devemos conclamar as pessoas a se interessarem pela política do cotidiano ou estaríamos diante de algo novo, um momento de saturação do que já conhecemos e maturação de novas formas de organização social e política? Este livro apresenta um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós. Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos. Enfim, um livro indispensável ao exercício diário da cidadania.

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publicado por o editor às 13:32
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Domingo, 13 de Junho de 2010

Motivação: Do querer ao fazer de Eugenio Mussak / Luiz Marins



Motivação: Do querer ao fazer

de Eugenio Mussak / Luiz Marins


Coleção: Papirus debates

Nº Páginas: 144





Benjamin Disraeli, escritor e político que chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Inglaterra, teria dito "A vida é muito curta para ser pequena".

Efetivamente. Não há nenhum sonho maior do que provar nossa capacidade de superação. Mas o que é necessário para que sejamos bem-sucedidos? Motivação. E o que vem a ser motivação? Como manter essa chama acesa? Quais seriam os ingredientes indispensáveis para a autêntica motivação - aquela que provém do uso da razão? E ainda: qual o papel da vontade? São questões como essas que vemos debatidas nesta acalorada e envolvente troca de ideias entre Luiz Marins e Eugenio Mussak.


Conteúdo

A fonte da motivação
Quem é o roteirista de sua história?
Inteligência e vontade
Motivação para quê?
Qual é sua escala de valores?
Educar para fazer brilhar sempre mais
Adapte-se: O tempo não para
As melhores horas do dia e os melhores anos de sua vida
O que é mais importante para você no trabalho?
A chave é a pergunta
Do sonho à ação, da ação ao resultado
Como descobrir o que o motiva?
Desafio, aprendizagem e inovação
Raízes e asas: viver o presente com os olhos no futuro
O desejo, a necessidade e a motivação


 

publicado por o editor às 13:05
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Quinta-feira, 27 de Maio de 2010

Quero mesmo ser mãe?



Quero mesmo ser mãe?

de Maristela Tesseroli/Renata Freitas/Valéria Forner



Nº Páginas: 128



Mais dia, menos dia, nós, mulheres adultas, independentes e poderosas deste século XXI, percebemos atônitas que nosso relógio biológico virou um incômodo despertador. Um ruído estranho e perturbador que começa a tocar à simples visão de uma gestante exibindo sua barriga no corredor de um shopping center ou diante do comentário inocente da sogra de que a filha da comadre – "que se casou bem depois de você" – acaba de ganhar um bebê.

Por mais imunes que sejamos a esse tipo de pressão familiar, por maior realização profissional que experimentemos, a ordem estabelecida em nossa sociedade ainda mantém a expectativa de que as mulheres tenham filhos e constituam família. E conforme o relógio biológico avança, independentemente de nossa vontade, chega o momento em que nos damos conta de que, talvez, seja mesmo hora de tomar uma decisão.

Este livro traz uma reflexão sobre o assunto embasada em entrevistas com especialistas da área, como pediatras, obstetras, psicólogos e sociólogos. Se é preciso pensar bastante sobre o que, de fato, você quer – com todas as implicações de sua decisão –, nada como estar bem informada e conhecer a experiência de quem também passou por esse momento tão importante.

Conteúdo

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

1. UMA GERAÇÃO CHEIA DE DÚVIDAS
· Toda mulher nasceu para ser mãe?
· Esse tal instinto materno
· Maternidade, ainda o principal objetivo

2. O MEU DESEJO E O DESEJO DELE
· A importância da decisão conjunta
· O papel do companheiro

3. O MEU DESEJO
· A importância das figuras masculina e feminina e masculina
· Pai, o equilíbrio entre mãe e filho
· A verdade sempre

4. O RELÓGIO BIOLÓGICO TRANSFORMA-SE EM INCÔMODO DESPERTADOR
· A idade aumenta., Aas dúvidas crescem
· No susto
· Na fase ideal, com todo o planejamento
· Obstetricamente idosas, psicologicamente prontas

5. SER MÃE IMPLICA...
· Aceitar mudanças
· Reorganizar a vida conjugal
· Resgatar a cumplicidade do casal
· Manter a calma durante a amamentação

6. A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO DA MÃE
· Para fazer uma criança feliz
· No mundo da criança
· Mudança no estilo de vida
· Prazeres da maternidade

7. A REALIZAÇÃO PROFISSIONAL DOS PAIS
· A segunda jornada
· A paternidade pressupõe partilhar de uma segunda jornada?
· As prioridades do trabalho e da maternidade
· O equilíbrio possível

8. DE QUE AS CRIANÇAS REALMENTE PRECISAM?
· Qualidade x quantidade de tempo
· É possível mensurar a qualidade do cuidado?
· Para uma infância saudável

9. O INVESTIMENTO FINANCEIRO
· O que não pode ser deixado de lado
· O impacto de um filho no orçamento doméstico
· Planeje-se

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