Quinta-feira, 4 de Julho de 2013

Encantos da Amazônia de Luciana Garcia, Maria Eugência

 

 

Encantos da Amazônia


de Luciana Garcia, Maria Eugência   


Selo: Pruminho
Páginas: 40

Tamanho: 20x26 cm
Ano: 2013








O livro é delicioso mas só por este resgate de lenda já valeria cada centavo, leia um trecho -

" (...) Tá chegando alguém aí - comentou o tucano.
(...) E não é alguém qualquer - comentou o tucano - É o pajé...
- ...Tamaquaré - um indio (...)Era uma figura que transmitia certo medo (...) - Então você está aí, Traidr !
- Não sou traidor - respondeu o tucano.
-Ah não? Além de traidor é mentiroso !
Os primos observavam a discussão sem saber o que fazer, quando o índio agarrou o bico do tucano e começou a puxá-lo, dizendo :
- Isto  é para você aprender a não fazer mais fofocas ! A partir de agora, não poderá mais falar nem voar longe também, para deixar de espalhar notícias que  não são de sua conta! - E o indio tanto puxou, tanto puxou que o bico do tucano foi crescendo e se entortando, como permaneceu até nossos dias

Pano rápido!






O LIVRO
A Amazônia é um lugar encantador, repleto de aves coloridas, macacos engraçadinhos, rios espelhados e muito, muito verde para todo lado. Mas seus verdadeiros encantos se originam do clima mágico, dos mistérios de suas lendas, dos sons inexplicáveis, dos fantásticos relatos indígenas. Viaje nesta história repleta de magia e conheça, ao lado de uma divertida turminha, os Encantos da Amazônia.




UM LANÇAMENTO




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Quarta-feira, 27 de Março de 2013

Contos de terror na Col. Graphic Chillers

 


Clássico criado por Gaston Leroux é a nova adaptação da coleção Graphic Chillers

Chega às livrarias o novo volume da série de terror em quadrinhos Graphic Chillers, organizada pela Editora Prumo. O Fantasma da Ópera, de Gastón Leroux, foi adaptado por Joeming Dunn e ilustrado por Rod Espinosa. Voltada para o público adolescente, a coleção tem o objetivo de proporcionar um primeiro contato dos jovens com literaturas clássicas.

Um dos contos de horror e amor mais famosos do século XX, O Fantasma da Ópera narra o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora lírica Christine Daae, o frágil e apaixonado aristocrata Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro.

A história foi lançada em 1911 e recebeu críticas negativas. Só foi reconhecida como obra importante quando virou filme, tendo como astro o ator Lon Chaney. Em 1986, com a adaptação para um musical na Broadway, feita por Sir Andrew Lloyd Webber, a história do Fantasma da Ópera passou a ser mundialmente reconhecida.

Com desenhos detalhistas em estilo europeu, a obra mostra os detalhes da Paris do século 19 com belas ilustrações do Teatro e dos porões da cidade.

A série Graphic Chillers possui outros cinco títulos já lançados:

O Lobisomen - Col. Graphic Chillers
Autor: Stoker, Bram; Zornow, Jeff


e ainda  Drácula, Frankenstein, A múmia, O médico e o monstro . Os próximos lançamentos serão O homem invisível e A lenda do cavaleiro sem cabeça.

Rod Espinosa é criador, escritor e ilustrador de histórias em quadrinhos, nascido nas Filipinas. Tem trabalhado com publicidade, software e cinema. Atualmente ele mora em San Antonio, Texas, e produz HQs como Dinowars, Neotopia, Metadocs, Battle Girlz, Alice in Wonderland, e Prince of Heroes. Sua história em quadrinhos, Courageous Princess, foi indicada para o Prêmio Eisner, o mais importante do gênero. O desenhista é especializado em retratar figuras históricas da política norte-americana, bem como produzir recriações de clássicos da literatura mundial.

Gaston Leroux, o autor original, nasceu em Paris, na França, em 1868. Ao mesmo tempo em que trabalhava em um escritório de advocacia, escrevia seus primeiros ensaios e contos. Quando passou a exercer a profissão de jornalista, e viajou o mundo enviando notícias para a França, passou a produzir seus romances. O primeiro sucesso foi O mistério do quarto amarelo, mas foi O fantasma da ópera que se tornou sua obra mais conhecida, após virar filme em 1925. Leroux produziu uma extensa lista de obras, entre novelas, contos e peças teatrais.

Graphic Chillers é uma coleção de oito clássicos da literatura de horror adaptados para os quadrinhos. Os três primeiros títulos da série são Drácula, de Bram Stoker, Frankenstein, de Mary Shelley, e O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson. Será lançados ainda A Múmia de Bram Stoker.


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Terça-feira, 15 de Janeiro de 2013

Coragem para Sonhar: Nossa Vida Como One Direction de Antônia Bona

 

Coragem para Sonhar: 

Nossa Vida Como One Direction

de Antônia Bona

Páginas288
BROCHURA


Escrito pelos cinco integrantes da banda One Direction, o maior fenômeno pop dos últimos tempos, este livro revela a história de como eles chegaram onde estão hoje: no topo das paradas musicais e no topo da lista de livros mais vendidos do jornal The New York Times. Nada mal para uma banda que acabou de completar dois anos de vida.

Coragem para Sonhar, a biografia 100% oficial do One Direction, traz ainda centenas de fotos e histórias pra lá de divertidas de Harry, Liam, Louis, Niall e Zayn.




 ELES FALAM SOBRE O LIVRO

É difícil acreditar no quanto a nossa vida mudou em tão pouco tempo. Éramos cinco rapazes que mal se conheciam e conseguimos chegar a final do X Factor, fazer nossa primeira turnê e gravar nosso primeiro disco – cantanto nossas próprias músicas!

Nós escrevemos este livro para que vocês saibam quem nós somos de verdade, de onde viemos e para onde queremos ir agora.

Esta história de nossa vida como One Direction e estamos muito orgulhosos em poder compartilhar isso com vocês!

One Direction


 Assista a entrevista do grupo













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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2012

Pauliceia de mil dentes de Maria José Silveira

 

Pauliceia de mil dentes


de Maria José Silveira



Selo: leia

Formato: 14 x 21 cm
Nº de páginas: 334

Quem conhece Maria José sabe de seu arrojo e ousadia e que isso tem muito de São Paulo. O caos, o submundo as questões de gênero a sintese de todos os cantos, tribos e sabe-se lá mais o que. Vale ler de um só sopro e como Ítalo Moriconi escreve - “Maria José constrói uma visão caleidoscópica da cidade. São Paulo caleidoscópica, estroboscópica, rizomática, nervosamente arlequinal.”


O LIVRO
Uma invasão a um famoso escritório de advocacia por um jovem de família tradicional, que faz a ex-namorada que o rejeitou e a faxineira da firma como suas reféns, estrutura o enredo do romance. E é em torno desse incidente que as vidas dos personagens se cruzam: um estilista bem-sucedido, autor de uma concepção inovadora  na indústria da moda é casado com uma das advogadas do escritório de advocacia. Ela tem como cliente uma cantora transexual que, feita sua mudança de sexo, deseja mudar sua carteira de identidade. O motorista de uma van escolar, irmão da cantora transexual, é namorado da dona de um salão da Mooca cuja filha é a jovem refém no escritório, e namorada do motoboy da mesma empresa, rebelde e apaixonado.

Os capítulos são intercalados por cenas com personagens secundários que se conectam aos principais e mostram diferentes tipos de vida e dramas observados nas pulsões e movimentos da cidade: a mãe do motoboy é guardadora de carros e vendedora de uma banca de lanches na região da Paulista. Moram na periferia e são vizinhos da faxineira do escritório, que tem duas irmãs – uma vendedora de perfumes e outra desempregada. Uma dessas irmãs funda a Igreja da Permissão Divina, com um pastor que já foi ladrão e preso. O pai do jovem invasor é industrial, sua mãe socialite, e sua tia uma arquiteta frustrada que se esforça para tomar uma direção na vida. O jovem é também amigo de um diretor de teatro, filho do amante de sua avó, viúva e multimilionária.

Pauliceia de Mil Dentes é um romance sobre uma cidade: a São Paulo de hoje.



TRECHO DO LIVRO

Pastor Jonerval, personagem do meu novo romance, “Pauliceia de mil dentes.” Jonerval teve uma vida difícil e a cena abaixo é da época em que ele esteve na cadeia, antes de se tornar pastor:

“Na cela da prisão, em certas madrugadas quando o mundo como que parava, os roncos paravam, as pisadas paravam, os ruídos dos insetos paravam; nessas horas raras, nesses momentos absolutos de silêncio, ele deslizava do beliche e deitava a cabeça na parte mais úmida do chão de cimento e escutava o barulho da água encarcerada lá embaixo, água sofrendo o mesmo destino daqueles homens também encarcerados por seus crimes, mas água inocente, água de algum córrego cujo lamento ele escutava dali, e pedia perdão. Mesmo que Deus, em sua inexpugnável fortaleza de saber, tenha permitido isso, mesmo assim, ele pedia perdão. Não a Deus, mas aos rios. E hoje diz na sua igreja, nos dias que a mocinha Rubi não está por perto, ela não gosta de ouvir essas coisas, ele diz, Perguntem aos rios para onde vão as cidades que os enterram. Os rios respondem, eles não se recusam a responder. Todo ano eles respondem, com novas e novas e mais enchentes que levam o que estiver pela frente. Mas os homens se recusam a entender a linguagem das águas. E é por essa desmedida ignorância do homem que Deus lhes permite preparar o cataclismo aniquilador, o fim do mundo, a hora fustigadora e nossa, Amém.”



A AUTORAMaria José Silveira nasceu em Jaraguá (GO), mora em São Paulo, mas já passou por Nova Iorque, Paris e Lima. É formada em Comunicação (Universidade de Brasília), em Antropologia (Universidad Nacional Mayor de San Marcos – Lima, Peru) e mestre em Ciências Políticas (pela Universidade de São Paulo). Em 1980 fundou a Editora Marco Zero, da qual foi diretora até 1998. Maria José ainda trabalhou como editora na Cosac&Naify.

Mas o que vem rendendo muitas alegrias à Maria José é sua carreira de escritora, pois desde que estreou em 2002, já obteve vários prêmios. Começou  inventando histórias com os personagens da Emília, Narizinho e Pedrinho para a “Revista do Sítio do Picapau Amarelo”. Mas foi com seu romance de estreia, A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, que recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes como escritora revelação, ganhando o mercado e o reconhecimento de seus pares.

Como ela mesma diz, há vários anos, respira e vive entre e com os livros.

Maria José além de escrever, é tradutora e mantém a coluna “Vida de quem escreve” no site literário Cronópios (www.cronopios.com.br). Tem contos publicados em cadernos e revistas literárias, como o site Cronópios, o Jornal Popular e o caderno “Pensar” do Correio Braziliense.

Confira sua obra:

* Romances

- A Mãe da Mãe de sua Mãe e suas Filhas (Editora Globo, 2002). Recebeu o prêmio APCA 2002 Revelação. Seus direitos para minissérie foram adquiridos pela TV Globo. Em quarta reimpressão.
- Eleanor Marx, Filha de Karl. (Editora Francis, 2oo2). Traduzido para o espanhol e publicado no Chile por LOM Ediciones, em 2005 e na Espanha por Txalaparta, 2006.
- O Fantasma de Luis Buñuel (Editora Francis, 2004). Recebeu Menção Honrosa do Prêmio Nestlé de Literatura de 2005. Foi indicado como leitura para os vestibulandos de 2006 e 2007 da Universidade Federal de Goiás. Em terceira reimpressão.
- Guerra no Coração do Cerrado (Editora Record, 2006).

* InfantoJuvenis

- Meninos e meninas do Brasil, coleção Infantil (Formato Editorial). Composta de 5 títulos, todos com o Selo de Recomendado da FNLIJ:
– Tendy e Jã-Jã em Dois Mundos e uma Nova Terra (época do Descobrimento) (2003). 2ª impressão;
– Iamê e Manuel Diogo nos Campos de Piratininga (época dos Bandeirantes) (2004). 2ª impressão;
– Ana Preciosa e Manuelim na Terra do Ouro (época do Ciclo do Ouro) (2004). 2ª impressão;
– Brasília e João Dimas com o Caldeirão da Santa (época da Independência) (2004). 2ª impressão;
– Floriana e Zé Aníbal no Rio do Bota-Abaixo (começo do século XX) (2005). 2ª impressão.

- Uma Cidade de Carne e Osso (FTD, 2004). Selo de Recomendado da FNLIJ, 2ª. Impressão.
- Ossos, com Luiz Bras, Coleção 3 Versões (Callis, 2004). Selo de Recomendado da FNLIJ
- Cabeça de Garota, coleção Sinal Aberto (Ática, 2005). 2ª impressão.
- Malcriadas – coleção Muriqui (Editora SM, 2006). Comprado pelo PNBE, 2ª. Impressão.
- Um Fantasma Ronda o Acampamento (Editora Expressão Popular/Iterra/FNDE/SP, 2006). 40.000 exemplares vendidos
- O Vôo da Arara Azul (Callis, 2007). Premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo/2007
- A Jovem Pagu (Ed. Nova Alexandria, 2007)
- Uma aventura misteriosa contada a dois ouvintes atentos (Ed. Girafinha, 2008)
- Amizade Improvável, com Índigo e Ivana Arruda Leite, Coleção Quero Ler  (Editora Ática, 2008)
- Meu presente para o mundo (LGE Editora, 2009)

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Terça-feira, 23 de Outubro de 2012

Escritora Maria José Silveira lança Pauliceia de mil dentes, pela Editora Prumo

 

 


foto -  Zé Gabriel


Escritora aplaudida, autora de diversos romances, entre eles A Mãe da Mãe de sua Mãe e suas filhas, pelo qual recebeu o Prêmio Revelação APCA, em 2002, Maria José Silveira fala de seu sexto romance – Pauliceia de mil dentes (Editora Prumo) – e, especialmente, sobre seu amor pela cidade de São Paulo. Realista, ela não ignora, porém, os inúmeros problemas enfrentados na megalópole, arrisca palpites e desafia seus governantes. Mas não sem propriedade, já que a escritora, que completa dez anos de carreira, também é mestre em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo.


Mergulhando nesta entrevista, será fácil descobrir por que Maria José Silveira parece ser capaz de analisar tão profundamente os labirintos cinzas de Sampa chegando ao ponto de considerar a própria cidade tão vítima das mazelas como cada um de seus moradores. Mas, assim como quem vive um grande amor, ela exalta os dois extremos, o ruim e o bom, e se desmancha em elogios à Sampa, lembrando das famosas canções que traduzem a personalidade de suas ruas: “Ouso dizer que a esquina da Ipiranga com a Av. João já não emociona ninguém. Como o Trem das Onze, do Adoniran, que nem existe mais. Atualmente, penso que a melhor “tradução” de uma parte da alma da megalópole são os raps – os Racionais MCs, Rappin Hood, Criolo, essa turma”.


      Qual a sua relação com a cidade de São Paulo?

MJ - De amor, eu diria: paixão complicada, cheia de conflitos, uma coisa assim. É que esta cidade toda errada ainda é capaz de concentrar uma exuberância fantástica de tipos humanos, riqueza de ideias, vidas, contradições, e através de tudo isso, criar uma energia que é possível sentir no ar que se respira aqui. Desde que você consiga, claro, deixar o monóxido de carbono de fora.

Caldeirão de culturas diferentes: mistura de povos distintos vindos de outras partes do Brasil, imigrantes e suas novas gerações, os turistas....São Paulo tem uma identidade própria?

MJ - Justamente essa: ser uma mistura de tudo isso, com seus pontos de contradições, conflitos, e também de enriquecimento. É nisso que ela é a somatória de nossos males e possibilidades: aqui você encontra o que há de riqueza e beleza e o que há de desigualdades e misérias no país.

Metamorfose, a paisagem da capital paulista se reconfigura dia a dia em virtude da expansão econômica do país: obras do metrô, novos centros comerciais surgem, a cidade de verticaliza como nunca. O antigo (muitas vezes, raro, original e belo...) dá lugar ao novo em nome do dinheiro. A cidade é ingrata com seus moradores?

MJ - A cidade, não. Seus governantes e administradores. Ela é tão vítima como cada um de seus moradores.

Encontrar uma maneira própria de se relacionar com a cidade é um jeito de escapar da loucura, da solidão? É isso que de algum modo fazem os personagens de Pauliceia de mil dentes para sobreviverem ao caos?

MJ - Sem dúvida. A megalópole esmaga. Seus defeitos são inúmeros e declarados: a competitividade, a insegurança, a falta de espaços de lazer comunitário, de contatos genuínos. É urgente encontrar saídas: e o paradoxal é que elas existem, e são muitas. Há uma gama enorme de possibilidades que só encontramos aqui. E o desolador é constatar como é difícil encontrá-las; como nossos governantes não facilitam isso; como o cotidiano aqui pode engolir qualquer um de nós. São duas cidades em uma só: a que acolhe e a que mastiga e cospe.

Aqui a vida pulsa. É esse o elemento atraente da cidade de São Paulo?

MJ - A vida pulsa, as coisas acontecem, a energia se concentra, a vida cultural é intensa, as possibilidades são enormes. Esta cidade sabe ser bela; sabe amar e ser amada. Por outro lado, há tudo o que sabemos: violência, desigualdades, trânsito, inúmeras dificuldades por toda parte. As duas caras da megalópole: o que tem de bom e o que tem de perverso. Esperemos que essa pulsão de vida ganhe a parada e seja capaz de se espalhar pela cidade inteira. É nisso que, otimista como sou, ainda acredito.

Qual seu lugar preferido na cidade?

MJ - A minha janela que se abre para o vão do Masp e a Paulista.

E o lugar que mais detesta?

MJ - Qualquer um onde esteja acontecendo um engarrafamento.

Que presente daria a São Paulo hoje?

MJ - Mais espaços públicos bem cuidados: é deles que vem o ar que a cidade respira. Os espaços públicos incluem tudo e é neles que os grandes problemas se manifestam: trânsito infernal, calçadas intransitáveis, praças contadas, árvores abandonadas, escolas e saúde pública cheios de problemas, carência de lugares de lazer onde as pessoas possam se encontrar e exercer sua cidadania. É preciso devolver os espaços públicos à dimensão da cidade que cresceu em volta e que, sem eles, se torna o monstro que pode devorar-nos a todos.

Trocaria Sampa por qual cidade?

MJ - Por enquanto, nenhuma. Já morei em Goiânia, Brasília, Nova York, Paris, Lima, Rio, e gostei de todas elas, mas São Paulo é meu lugar de escolha, meu chão no meu país. Como tudo muda, no entanto, e esta cidade tão ameaçada está sempre à beira de algum abismo, não digo que não saio daqui. Digo apenas que ainda acho possível que a parte sã desta “jabuticabeira urbana” (é curioso como as jabuticabeiras ainda sobrevivem por aqui) recupere seu espaço e se amplie.

Qual música retrata mais a Pauliceia de hoje?

MJ - Neste momento, não temos uma música como “Sampa”, do Caetano, acolhida por tanto tempo como seu retrato. Ouso dizer que a esquina da Ipiranga com a Av. João já não emociona ninguém. Como o “Trem das Onze”, do Adoniran, que nem existe mais. Atualmente, penso que a melhor “tradução” de uma parte da alma da megalópole são os raps – os Racionais MCs, Rappin Hood, Criolo, essa turma. Digo uma parte, porque, evidentemente, a outra parte dessa alma está bem longe disso. Assim, uma música capaz de identificar a cidade como um todo, sinceramente não conheço. Aquelas cenas urbanas harmoniosas e reconhecíveis por todos na época de Caetano já foram deglutidas: agora é só fragmentação. E suponho que fragmentação não rende boas harmonias.


Entrevista
(Por Tatiana Dias)




Pauliceia de mil dentes

de Maria José Silveira

Editora Prumo

Selo: leia

Formato: 14 x 21 cm
Nº de páginas: 334



Sobre a Prumo

Fundada por Paulo Rocco, responsável pela editora Rocco, a Prumo tem sede em São Paulo com equipe própria e independente. A linha editorial é bem diversificada, inclui títulos nas áreas de ficção, não-ficção e infantojuvenil. O objetivo é oferecer ao leitor um catálogo amplo, com o melhor da literatura nacional e estrangeira, além de títulos de referência e livros atraentes para o público jovem e infantil.


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Terça-feira, 21 de Agosto de 2012

A Vida Acima de Tudo de Allan Stratton

A Vida Acima de Tudo

de Allan Stratton

Ano: 2012

Especificações: Brochura | 256 páginas

A jovem e espirituosa Chanda sonha com uma carreira e um mundo melhor. Em muitos aspectos, ela se parece com qualquer adolescente de 16 anos, mas a sua história se passa na África do Sul, devastada pela epidemia de aids.
Em um território no qual a moral conservadora de seu povo, assim como o pavor e a superstição que rodeiam a doença, impede que as pessoas lidem com seus problemas e busquem tratamento, Chanda é obrigada a guardar os segredos de sua família para protegê-la da intolerância e do preconceito de quem deveria lhes estender a mão. Exposta de maneira impecável pela voz clara e comedida de sua narradora, a história dos milhões de infectados pelo vírus da aids no continente africano ganha um rosto humano neste livro indispensável.
Quando o HIV não é apenas uma ameaça distante, mas um veneno invisível e assustador que assola sua família, alimenta seus pesadelos, dilacera seu coração e ofusca seu futuro, como alguém pode se tornar um adulto amoroso e corajoso? Pois este é mais um dos segredos de Chanda.
A vida, acima de tudo tem o ritmo da África em suas palavras e a urgência da adolescência em cada parágrafo.
A incansável luta de sua heroína para defender as pessoas a quem ama e seus ideais é um retrato emocionante de lealdade e perda, esperança e coragem, que irá tocar leitores de todas as idades.

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Sábado, 24 de Março de 2012

O Cavaleiro da Terra de Ninguém Vida e tempos de Cristóvão Pereira de Abreu

 



O Cavaleiro da Terra de Ninguém

Vida e tempos de Cristóvão Pereira de Abreu

de Sinval Medina


Formato: 14x21
Nº de páginas: 432


Segundo Euripedes Falcão Vieira , doutor em Geografia e Bacharel em Ciências Econômicas eProfessor emérito do Rio Grande do Sul -
"Na teoria geral da população uma fixação inicial gera processos demográficos, dinamizando o núcleo primevo em direção a um adensamento populacional, formação de vila, de cidade e de zona urbana. O que aconteceu em Rio Grande foi uma pré-definição geográfica de lugar, uma determinação de criar povoamento e a instalação de um comando militar de posse territorial. São dois momento, duas datas. A primeira em 27/09/1736 com Cristovão Pereira de Abreu à frente, e a outra, em 19/02/1737, com o Brigadeiro Silva Paes entrando na barra do Rio Grande e assumindo o comando dos fortes já existentes e tomando posse do território do Rio Grande do Sul. Não há dúvida, porém, face a documentação dos próprios protagonistas do fato geográfico e histórico que a primazia do núcleo inicial da futura cidade do Rio Grande data de 27/09/1736 e a figura de seu fundador não oficializado foi Cristovão Pereira de Abreu.

Penso que a polêmica não visa mudar a data nem o “fundador simbólico”, mas não devemos subalternizar o núcleo inicial e a figura que o organizou. Interpretar que Rio Grande não tinha um núcleo de povoamento anterior ao Brigadeiro José da Silva Paes é desconhecer a realidade geográfica onde os fatos se desenrolaram, ou em outra perspectiva, a pesquisa foi incompleta.

Cristovão Pereira de Abreu participou, também, em 1737, sob o comando de Silva Paes, da construção do forte São Miguel, hoje território Uruguaio; em 1754, aos setenta e quatro anos, para garantir os limites estabelecidos no Tratado de Madri, confrontou com os nativos missioneiros comandados por Sepé Tiaraju. Em 1755, o grande pioneiro, desbravador e lutador pela posse da territorialidade rio-grandense morreu em Rio Grande, no núcleo de povoamento que iniciara e seria, mais de dois séculos após, a cidade portuária do Rio Grande. Cristovão Pereira de Abreu nasceu em 1680, ano da criação da Colônia do Sacramento. Por mais de 30 anos percorreu as terras do litoral sul, onde acabou ficando para a eternidade. Deixou cartas e relatórios que estão preservados na Biblioteca Rio-Grandense em Rio Grande."

Agora com o livro de Sinval Medina parece ter odevido reconhecimento da história!

O LIVRO
Explorador, sertanista, combatente: Cristóvão Pereira de Abreu é o cavaleiro da Terra de Ninguém - o território que hoje é o Rio Grande do Sul e que, no período colonial, mal fazia parte do Brasil. Conhecido como Rei dos Tropeiros, foi ele quem, nas primeiras décadas do século XVIII, abriu o caminho entre São Paulo e aquela região, permitindo a integração social, política e econômica do Sul com o restante do país.

Resultado de minuciosa pesquisa, este livro é uma biografia romanceada, na qual Sinval Medina reconstrói a trajetória do fidalgo português que cruzou o oceano para tornar-se um dos personagens mais importantes de nossa história.

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Domingo, 18 de Abril de 2010

O aprendiz de alquimista de Dave Duncan


O aprendiz de alquimista
Aventura e suspense envolvendo Nostradamus
de Dave Duncan



Selo: leia


Nº de páginas: 368


Para o lendário clarividente, astrólogo e médico Nostradamus, o futuro é um místico vórtice de miríades de acontecimentos e intermináveis possibilidades, sempre em eterno movimento.
Mas para o jovem espadachim Alfeo Zeno, seu aprendiz e protetor, já é bastante difícil cuidar do presente. Ele passa os dias debruçado sobre cartas de astrologia e cálculos e as noites, sobre magia arcana ou transcrevendo as nebulosas profecias de Nostradamus. Até que um dia o Conselho dos Dez quer levar o Mestre preso.

Um amigo do príncipe, funcionário de alto nível, morreu em circunstâncias misteriosas depois que Nostradamus lhe fez o horóscopo, e circulam rumores de que o sábio envenenou a vítima para promover a própria reputação. Alfeo fica atônito quando o Mestre se recusa a fugir. Ao contrário, Nostradamus insiste em permanecer na cidade de Veneza, e atribui ao aprendiz a tarefa de limpar o nome dele.

Das alturas do poder, paixão e desejo, até os reinos mais escuros, Alfeo precisa desenrolar uma teia de magia e assassinato antes que seu Mestre seja enforcado em praça pública.




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Quarta-feira, 3 de Março de 2010

A mulher do rio de Jonis Agee


A mulher do rio
A luta pela sobrevivência às margens do rio Missouri
de Jonis Agee

Selo: Prumo leia

Nº de páginas: 584








O LIVRO
Um diário revelador é a fonte da história do legado de diferentes gerações da família Ducharme, que guarda misteriosos segredos. Os escritos de Annie Lark são lidos mais de um século depois e, pelo que tudo indica, as coisas estão exatamente iguais.

Hedie é guiada pelas declarações de Annie para revelar a ela um segredo que os Ducharme carregam há séculos, além de descobrir outras mulheres que se envolveram com Jacques (bisavô de seu marido): Omah, a menina ex-escrava que se junta a ele nas navegações e Laura, sua segunda mulher, extremamente interesseira.

O Sul dos Estados Unidos é ricamente evocado nesse romance que retrata o século XIX em um momento em que a vida social se embaralhava com os flashes de facas e armas.

A mulher do rio retrata vividamente uma linhagem de amor e de desgosto, paixões e mentiras, e cada mulher do rio descobre que a devoção cega ao marido não pode manter a verdade ancorada na baía, nem pode impedir que o passado assombre o presente.






A AUTORA

Jonis Agee nasceu em Omaha, Nebraska e cresceu em Nebraska e Missouri, lugares onde muitos de seus contos e romances estão definidos. Ela é professora de Inglês na Universidade de Nebraska - Lincoln, onde ensina escrita criativa e do século XX ficção.

Autora de treze livros, incluindo cinco romances - Sweet Eyes, Strange Angels, do Sul da Ressurreição, The Weight of Dreams, e seu mais recente, A Mulher do Rio - e cinco coletâneas de contos - Pretend We've Never Met, Bend This Heart, A .38 Special e um coração partido, Taking the Wall, e Atos de Amor em Indigo Road. Ela também já publicou dois livros de poesia: Casas e Mercúrio.

Em seu mais recente romance, A Mulher do Rio (Random House, 2007), cinco gerações de mulheres adoram a experiência e desgosto, paixão e falsidade contra o pano de fundo do século XIX sul. O livro foi seleccionado pelo Clube do Livro do Mês, e como uma seleção principal pela Quality Paperback Book Club.

Choice Awards Jonis Agee incluem prefácio Magazine Editor's Award for Taking the Wall e a medalha de ouro na ficção por Atos de Amor em Indigo Road; um Fundo Nacional para a concessão Artes na ficção; um Loft-McKnight Award; um Loft-McKnight Prêmio de Distinção e dois Nebraska Book Awards (por The Weight of Dreams e Atos de Amor em Indigo Road. Três de seus livros - Strange Angels, Bend This Heart e Sweet Eyes - foram indicados cmo livros do ano pelo The New York Times.

Jonis possui vinte pares de botas de cowboy, alguns deles obras de arte, ama a estrada aberta, e considera que o trabalho duro e ecstasy, são os ingredientes básicos da vida e da escrita.

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Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

Eu amo café


Eu amo café
Mais de 100 bebidas com café deliciosas e fáceis de fazer
de Susan Zimmer


Selo: Prumo na mesa (gastronomia)

Nº de páginas: 280

 

Fumegante ou espumante, com leite ou puro, ele está presente em todas as culturas; o Brasil, maior exportador mundial, consome um estilo bem popular, o "pingado". Outras variações e estilos também fazem sucesso por aqui. Originário da Etiópia e hoje exportado por mais de 45 países, esse delicioso grão vem despertando curiosidade: você já tomou café com champanhe? Ou com pimenta? Aqui você vai aprender tudo sobre café - desde a seleção dos grãos até o consumo. São receitas caprichosas e técnicas criativas para o seu café - quente, frio, gelado, licoroso, o verdadeiro espresso italiano, drinques exóticos, sobremesas cremosas, licores, cappuccinos, shakes, frapês, coquetéis, cafeinados ou até - pasme - descafeinados! Uma variedade de sabores para todos os paladares. A obra traz ainda a história do café no Brasil e no mundo, as principais regiões produtoras e a variedade de espécies de plantas e de grãos.

A AUTORA
Susan Zimmer é uma autora de livros de gastronomia que especializa-se em café. São mais de 20 anos que o café é parte do banquete de sua vida. Herdou sua visão culinária do café em cozinhas européias. Graças a sua avó passou parte de sua infância provando seus primeiros cafés em especial o frappé e o “Eiskaffee” (nome alemão do café gelado) !

Desde 1986, Zimmer vem trabalhando em promoção de venda de cafés premiados e maquinas voltadas para a produção e consumo do produto em especial de cappuccinos. Buscou criar e personalizar os menus do café para restaurantes. Desde 2000, Zimmer tem dedicado sua paixão pelo café como um estilo de vida fazendo carreira como consultora.

É convidada freqüente em programas de televisão e já trabalhou com alguns dos mais celebres chefes cozinheiros. É presença constante no FOX Live, ABC, Sonoran Living TV, e diversos programas de radio e jornais dos EUA.




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publicado por o editor às 10:10
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