Terça-feira, 19 de Novembro de 2013

Dossiê Niklas Luhmann Roberto Dutra; João Paulo Bachur (Organizadores)

 



Dossiê Niklas Luhmann

Roberto Dutra; João Paulo Bachur (Organizadores)


Coleção: Debates contemporâneos
2013. 299 p. 

Dimensão: 21 X 15 X 1,7
Peso: 400 gramas


Dossiê Niklas Luhmann reúne textos sobre e de autoria do sociólogo Niklas Luhmann, que elaborou uma ambiciosa e detalhada teoria dos sistemas sociais e da sociedade. Os ensaios dedicam-se ao confronto desses textos com o problema da desigualdade e de sua reprodução e acumulação em diversos sistemas sociais. Apresentam-se contribuições brasileiras e germânicas que, partindo do corajoso esforço tardio de Luhmann de comparar sua teoria da sociedade com a “questão social”, tentam aproveitar o trabalho teórico do sociólogo alemão para compreender as contradições da sociedade contemporânea. 







LANÇAMENTO DA

publicado por o editor às 18:55
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Sábado, 2 de Fevereiro de 2013

A Construção Social da Subcidadania – Para uma sociologia política da modernidade periférica de Jessé Souza

 

A Construção Social da Subcidadania – Para uma sociologia política da modernidade periférica
de Jessé Souza



2003 – 1ª edição. 2006 – 1ª reimpr.
2012 – 2ª Ed.
207 p



Dimensão: 22,30 x 15,50
Peso: 325 gramas
Coleção: Humanitas

Pretende ser uma alternativa teórica às questões centrais da reflexão sobre a singularidade de sociedades periféricas como a brasileira, abordando os temas da subcidadania, da naturalização da desigualdade e da singularidade do processo de modernização entre nós. O objetivo é elaborar uma concepção teórica alternativa, tanto em relação às abordagens personalistas, patrimonialistas e “hibridistas” destes fenômenos, quanto em relação às percepções conjunturais e pragmáticas que perdem o vínculo com qualquer realidade mais ampla e totalizadora.








Contraponto Cultura prof. Dierle Nunes comenta Jes




LEIA TAMBÉM

 



A ralé brasileira - quem é e como vive
de Jessé Souza


André Grillo et al. (colaboradores)

Coleção: Humanitas

2011. 483 p







Já faz um certo tempo que a universidade não é chamada as falas para colocarem sobre as suas toalhas de linho a questão da pobreza, ignorãncia, indolência e que raios de ralé é essa a tal brasileira, tão cordial...

Para Jessé Souza, o problema da ralé é “a questão mais importante no Brasil moderno” e está associado a outros problemas como a segurança pública, o trabalho informal, o racismo e o preconceito regional. Apesar da importância social que tem, “a desigualdade não é nem percebida enquanto tal. Nós a naturalizamos”, na avaliação do sociólogo. Ele, no entanto, acredita que esse pensamento não é algo racional, mas tem uma função mais eficiente justamente por ser “pré-reflexivo”.

Segundo o autor em recentes declarações - A redução das classes sociais ao seu substrato apenas econômico, seja à renda ou ao lugar na produção, erro comum tanto ao liberalismo dominante quanto ao marxismo enrijecido dominado, implica “falar” de classes sociais sem que nada se compreenda de sua importância. Percebem-se apenas os aspectos “materiais” como dinheiro ou transmissão de propriedade, e se “esquece” da transmissão de “valores imateriais”, como as formas específicas de agir e reagir no mundo, os quais, esses sim, constituem os indivíduos como indivíduos de classe.

São os valores e as disposições para o comportamento individual incutidos desde a mais tenra infância na socialização familiar típica de cada classe que criam os privilégios positivos de um lado e negativos de outro. Como regra, as virtudes são todas do “espírito”, como a inteligência, o cálculo, a razão distanciada, ou até o “expressivismo blasé”; já os vícios, por outro lado, são todos ligados ao “corpo”, como a sexualidade sem controle, os afetos, a emotividade, a força muscular, etc. As classes superiores “in-corporam” — literalmente tornam “corpo”, automático, como quem anda ou respira — as virtudes espirituais como a capacidade de concentração, por exemplo, decisiva no sucesso escolar. As classes inferiores “in-corporam” as virtudes ambíguas do corpo, assim como todos os outros dominados como as mulheres — por oposição ao homem — e o negro — por oposição ao branco.

Em todas as dimensões da competição social por recursos escassos de todo tipo, no entanto, são as virtudes do espírito aquelas que recebem bons salários, prestígio e reconhecimento social. As classes do “corpo” tendem a ser literalmente “animalizadas”, podendo ser usadas e instrumentalizadas e até mortas por policiais sem que ninguém se comova com isso. O fato é que existem sociedades — que aprenderam a enfrentar seus desafios de frente — que reduziram o percentual de classes excluídas e animalizadas a um mínimo. Penso aqui nas principais democracias europeias. Nós escolhemos nos indignar moralmente com falsos conflitos e negar patologicamente qualquer responsabilidade social pela miséria econômica, existencial e política de parte considerável de nossa população.

O LIVRO
Fala-se em todos os jornais que a desigualdade brasileira está desaparecendo e que o nosso único problema é a corrupção da política. As duas teses não poderiam ser mais falsas e ao mesmo tempo não poderiam estar mais relacionadas. Elas formam o núcleo mesmo da “violência simbólica” – aquele tipo de violência que não “aparece” como violência – que torna possível a naturalização e a reprodução infinita de uma desigualdade social profunda como a brasileira.

LANÇAMENTOS DA
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Quarta-feira, 27 de Julho de 2011

Lançamento - A ralé brasileira - quem é e como vive de Jessé Souza

 



A ralé brasileira - quem é e como vive
de Jessé Souza

André Grillo et al. (colaboradores)

Coleção: Humanitas

2011. 483 p







Já faz um certo tempo que a universidade não é chamada as falas para colocarem sobre as suas toalhas de linho a questão da pobreza, ignorãncia, indolência e que raios de ralé é essa a tal brasileira, tão cordial...

Para Jessé Souza, o problema da ralé é “a questão mais importante no Brasil moderno” e está associado a outros problemas como a segurança pública, o trabalho informal, o racismo e o preconceito regional. Apesar da importância social que tem, “a desigualdade não é nem percebida enquanto tal. Nós a naturalizamos”, na avaliação do sociólogo. Ele, no entanto, acredita que esse pensamento não é algo racional, mas tem uma função mais eficiente justamente por ser “pré-reflexivo”.

Segundo o autor em recentes declarações - A redução das classes sociais ao seu substrato apenas econômico, seja à renda ou ao lugar na produção, erro comum tanto ao liberalismo dominante quanto ao marxismo enrijecido dominado, implica “falar” de classes sociais sem que nada se compreenda de sua importância. Percebem-se apenas os aspectos “materiais” como dinheiro ou transmissão de propriedade, e se “esquece” da transmissão de “valores imateriais”, como as formas específicas de agir e reagir no mundo, os quais, esses sim, constituem os indivíduos como indivíduos de classe.

São os valores e as disposições para o comportamento individual incutidos desde a mais tenra infância na socialização familiar típica de cada classe que criam os privilégios positivos de um lado e negativos de outro. Como regra, as virtudes são todas do “espírito”, como a inteligência, o cálculo, a razão distanciada, ou até o “expressivismo blasé”; já os vícios, por outro lado, são todos ligados ao “corpo”, como a sexualidade sem controle, os afetos, a emotividade, a força muscular, etc. As classes superiores “in-corporam” — literalmente tornam “corpo”, automático, como quem anda ou respira — as virtudes espirituais como a capacidade de concentração, por exemplo, decisiva no sucesso escolar. As classes inferiores “in-corporam” as virtudes ambíguas do corpo, assim como todos os outros dominados como as mulheres — por oposição ao homem — e o negro — por oposição ao branco.

Em todas as dimensões da competição social por recursos escassos de todo tipo, no entanto, são as virtudes do espírito aquelas que recebem bons salários, prestígio e reconhecimento social. As classes do “corpo” tendem a ser literalmente “animalizadas”, podendo ser usadas e instrumentalizadas e até mortas por policiais sem que ninguém se comova com isso. O fato é que existem sociedades — que aprenderam a enfrentar seus desafios de frente — que reduziram o percentual de classes excluídas e animalizadas a um mínimo. Penso aqui nas principais democracias europeias. Nós escolhemos nos indignar moralmente com falsos conflitos e negar patologicamente qualquer responsabilidade social pela miséria econômica, existencial e política de parte considerável de nossa população.

O LIVRO
Fala-se em todos os jornais que a desigualdade brasileira está desaparecendo e que o nosso único problema é a corrupção da política. As duas teses não poderiam ser mais falsas e ao mesmo tempo não poderiam estar mais relacionadas. Elas formam o núcleo mesmo da “violência simbólica” – aquele tipo de violência que não “aparece” como violência – que torna possível a naturalização e a reprodução infinita de uma desigualdade social profunda como a brasileira.

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Sábado, 11 de Julho de 2009

Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos



Imagem-conhecimento: Antropologia, cinema e outros diálogos
de Andréa Barbosa/Edgar da Cunha/Rose Hikiji (Orgs.)

Nº Páginas: 320

 

O livro resulta do encontro de pesquisadores brasileiros e estrangeiros interessados nas aproximações entre as ciências sociais e o universo das imagens, dos sons e das artes visuais. Com experiências de pesquisa diversas, os autores propõem e analisam estéticas, métodos e formas de construir o conhecimento. O conjunto dessas contribuições compõe as três partes desta coletânea.

Na primeira delas, "Imagem e conhecimento", é discutido como o trabalho com expressões da esfera do sensível, no campo das ciências sociais, provoca a introdução de novas questões epistemológicas para as disciplinas. O filme produzido no encontro etnográfico é o tema do bloco "Imagem e pesquisa", considerado em diferentes ângulos pelos autores – todos antropólogos, produtores e diretores. Já na última parte, "Imagens em análise", estão em questão narrativas audiovisuais que, por se destinarem à ampla circulação, possibilitam outra forma de acesso à realidade.

Livro destinado sobretudo aos interessados em antropologia, sociologia e cinema e suas reflexões sobre as conexões entre memória e vida, estética e conhecimento.

Sumário

PRÓLOGO
A ESTÉTICA DO TRABALHO DE CAMPO CONTEMPORÂNEO EM ARTE E ANTROPOLOGIA: EXPERIÊNCIAS DE COLABORAÇÃO E INTERVENÇÃO
George E. Marcus

PARTE 1 - IMAGEM E CONHECIMENTO

1. IMAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS: TRAJETÓRIA DE UMA RELAÇÃO DIFÍCIL
Sylvia Caiuby Novaes

2. SIGNIFICADO E SER
David MacDougall

3. SIGNIFICADOS E SENTIDOS EM TEXTOS E IMAGENS
Andréa Barbosa

4. ATRIBUIÇÃO DE AUTORIA EM OBRAS-DE-ARTE: A QUESTÃO DA EVIDÊNCIA NA HISTÓRIA DA ARTE
Jean-Louis Fabiani

PARTE 2 - IMAGEM E PESQUISA

5. DA NEGAÇÃO: AUTORIA E REALIZAÇÃO DO FILME ETNOGRÁFICO
Paul Henley

6. COMO INCORPORAR A AMBIGUIDADE? REPRESENTAÇÃO E TRADUÇÃO CULTURAL NA PRÁTICA DA REALIZAÇÃO DO FILME ETNOGRÁFICO
Catarina Alves da Costa

7. VÍDEO, MÚSICA E ANTROPOLOGIA COMPARTILHADA: UMA EXPERIÊNCIA INTERSUBJETIVA
Rose Satiko Gitirana Hikiji

8. A CONSTRUÇÃO DE SI MESMO: UMA EXPERIÊNCIA ETNO-AUDIOVISUAL COM OS POVOS TUPI-MONDÉ
Priscilla Barrak Ermel

9. COMUNICAÇÃO, TRADUÇÃO E ALTERIDADE: IMAGENS E PESQUISA ENTRE OS BORORO DO MT
Edgar Teodoro da Cunha

10. ABELHAS, ARANHAS E PÁSSAROS: ALGUMAS IMAGENS DO MOVIMENTO
Francirosy Campos Barbosa Ferreira

PARTE 3 - IMAGENS EM ANÁLISE

11. IMAGENS PERIGOSAS: A POSSESSÃO E A GÊNESE DO CINEMA DE JEAN ROUCH
Renato Sztutman

12. QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS DA RELAÇÃO ENTRE CINEMA DOCUMENTAL E CIÊNCIAS SOCIAIS
Paulo Menezes

13. MODOS DE VER A CLASSE TRABALHADORA
Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz

14. WEB E ANTROPOLOGIA: REDES DE DIÁLOGOS, DE TROCAS SOCIAIS E DE NOVAS FORMAS DE APROPRIAÇÃO DO OUTRO. O CASO DOS DOGON E DOS WAYANA
Denise Barros e Paula Morgado

POSFÁCIO
A LAMA E O PÓ
Miriam Moreira Leite



UM LANÇAMENTO







 

publicado por o editor às 15:36
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Sábado, 20 de Dezembro de 2008

Leituras críticas sobre Leonardo Boff


Leituras críticas sobre Leonardo Boff
Juarez Guimarães (org.)


Coleção: Intelectuais do Brasil
Co-edição: Editora Fundação Perseu Abramo
208 páginas
 

Leituras críticas sobre Leonardo Boff reúne o maior esforço coletivo de reflexão sobre a obra deste pensador, no marco de seus 70 anos. Apreciado por leitores do mundo todo, é associado a um dos mais importantes movimentos da história milenar do cristianismo, a Teologia da Libertação, e encarna um princípio de esperança. Os textos aqui reunidos exploram diferentes facetas de seu vasto, profundo e complexo pensamento.


UM LANÇAMENTO


publicado por o editor às 11:22
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