Caminhada pelo Contestado, em Timbó Grande, no dia 17 de janeiro de 2014.

Os turistas que vierem a Minas para assistir os jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte, programados para os próximos dias 17, 22 e 26, poderão estender a visita para conhecer um dos cenários mais belos de Minas: a Serra do Cipó. Além dos atrativos naturais, de 20 a 30 de junho, a região recebe o I Cipó Classic Festival: Festival Internacional de Música e Gastronomia da Serra do Cipó.

O evento reunirá concertos, workshops  palestras, oficinas de música, cursos e oficinas de gastronomia. O Festival também contará com uma feira gastronômica, em que turistas e moradores da região poderão degustar o que há de melhor na cozinha regional e internacional.

Inserida na Estrada Real, a Serra do Cipó está localizada a apenas 100 quilômetros de Belo Horizonte e a menos de 1 hora do aeroporto de Confins. O Circuito Turístico Serra do Cipó é composto por sete cidades, sendo Santana do Riacho a escolhida para sediar o Festival, por sua estrutura e apoio ao projeto.

Evento será realizado na próxima quarta-feira, 17 de abril, na capital Montevidéu

Exposição da artista plástica Rosangela Rennó cruza as fronteiras da diversidade cultural





A CAIXA Cultural inaugura, no dia 25 de outubro, a exposição “Rosangela Rennó – Notas de Viagem de um Turista Transcendental”, com uma palestra às 18h30. A mostra, com curadoria de Maria Angélica Melendi, reúne uma série de objetos produzidos em viagens, especialmente vídeos, formando um conjunto ainda inédito no Brasil. A entrada é franca e a mostra fica em cartaz até o dia 08 de janeiro de 2012.



Algumas das obras que compõem a mostra são: Bouk[ring/loop] (2009), com imagens capturadas na Ilha da Reunião (França ultramarina), em 2006; Venetian tour scrapbook (2009-2010), um livro da artista, Memory ring (2009-2010), objeto de parede com imagens obtidas em Nicosia, capital de Chipre, e uma ‘trilogia yoguine’ de vídeos, recém concluída, que faz parte da série Turista transcendental, realizada a partir de imagens captadas na Bolívia, México e Estados Unidos. Febre do cerrado (2008-2009), um políptico realizado a partir de apropriações de fotos e depoimentos oferecidos por 4 fotógrafos em viagens pelo sertão, também será exibido.



Deslocar-se alguns metros, entre um vídeo e um objeto, pode representar o deslocamento de milhares de quilômetros, a transposição de um ou mais bloqueios lingüísticos e o cruzamento de fronteiras imaginárias. Segundo Rosângela Rennó, “o turista transcendental é aquele que, ao viajar para um lugar traz, junto, a memória de outro lugar. Ao documentar uma paisagem exótica, ele agrega, de forma alegórica, dados pertinentes a outros povos e lugares, como se construísse uma ponte delicada, ligando várias culturas, levando-nos a pensar em experiências muito além do mundo material”, comenta a artista.



As viagens são um grande tema na História da Arte, desde a época dos viajantes europeus do século 16, que além de documentar as novidades, também manifestaram seu deslumbramento com o “novo”. A arte está essencialmente vinculada à percepção do mundo, e a artista usa esse deslocamento geográfico e essas descobertas como novas experiências e estímulos, em um mundo complexo e diversificado.



Nos anos 1960 e 1970, diversos artistas desenvolveram obras de caráter conceitual, que relacionavam a arte e a geografia, o território e o deslocamento. E, desde então, os artistas vêm explorando a “viagem” de diversas maneiras e por diversos elementos formais e objetos. Hoje, mais do que nunca, os artistas têm adotado este conceito. De forma geral, a ideia é ativar no espectador os mesmo sentidos que o despertaram ao criar a obra.



Sobre a artista:

Rosângela Rennó nasceu em Belo Horizonte, em 1962, mas vive e trabalha no Rio de Janeiro. É formada em arquitetura pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, e em artes plásticas pela Escola Guignard. Fez doutorado em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Desde o final da década de 1980, trabalha com fotografias, instalações, objetos, vídeos e textos.



Entre os vários prêmios recebidos, constam o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, categoria especial (2008), 13o Festival Videobrasil (2001), Prêmio Cultural Sérgio Motta (2000) e Prêmio Santista Juventude, categoria Fotografia (1997). Tem vários livros publicados, entre eles, Rosângela Rennó: [O Arquivo Universal e Outros Arquivos], 2003, editado pela Cosac & Naify.



Serviço:



Exposição: “Rosângela Rennó – Notas de viagem de um turista transcendental

Local: CAIXA Cultural - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)

Palestra: 25 de outubro às 18h30. Gratuita, os ingressos devem ser retirados na bilheteria a partir das 17h30.

Abertura: 25 de outubro às 19h30

Visitação: de 26 de outubro de 2011 a 08 de janeiro de 2012

Horários: de terça a sábado das 10h às 21h e domingos das 10h às 19h

Ingressos: Entrada Franca.

Informações:             (41) 2118-5114      

Classificação etária: Livre para todos os públicos

www.caixa.gov.br/caixacultural

Passeio a Ouro Preto
Lúcia Machado de Almeida

Coleção: Obra Avulsa
171 p.


A reedição de Passeio a Ouro Preto apresenta o texto integral em português, com prefácio de Angelo Oswaldo de Araújo Santos e notas de Celina Albano. Inclui em novo projeto gráfico de Márcia Larica, desenhos de Guignard que não constam da edição original. O livro integra a trilogia de Lúcia Machado de Almeida sobre as cidades históricas mineiras, ao lado de Passeio a Sabará e Diamantina, este último em fase de preparação. Essas publicações homenageiam o centenário de nascimento da autora, comemorado em 2010.

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